Hitler dava grande destaque à importância da propaganda. Para ele, a derrota da Alemanha na I Guerra Mundial estava diretamente ligada à boa propaganda dos inimigos.
Para ele, a propaganda deveria funcionar como a artilharia antes da artilharia numa guerra. A propaganda deveria quebrar a principal linha de defesa do inimigo antes do avanço do exército.
Para o líder nazista, a propaganda deveria ser sempre popular, dirigida às massas e nivelada por baixo: “As grandes massas têm uma capacidade de recepção muito limitada, uma inteligência modesta, uma memória fraca”.
Por isso, a propaganda deveria restringir-se a pouquíssimos pontos, repetidos incessantemente. Era necesário não dispersar o foco e atenção, de modo que, se fosse necesário despertar o ódio do povo a vários inimigos, tornava-se necessário agrupá-los em um só grupo, mostrando que todos faziam parte da mesma categoria.
O essencial era atingir o coração das pessoas, e não a razão. A massa, segundo Hitler, seria como as mulheres, incapaz de compreender argumentos racionais, mas facilmente tocada por uma “vaga e sentimental nostalgia por algo forte que as complete”.
Não havia nenhum limite moral ou ético para a propaganda nazista. Se fosse necessário mentir, o correto era mentir dizer uma grande mentira, de modo que nem passasse pela cabeça do povo ser possível uma tão profunda falsificação da verdade.
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