O gênero policial, embora seja visto normalmente como uma história em que um detetive investiga um assassinato, é muito mais amplo, podendo incluir,por exemplo, o planejamento e a execução de um crime. Férias Forçadas, publicado no número 106 da revista Aventuras de uma criminóloga se encaixa nesse último modelo.
Na história, três homens estão tentando roubar
um cofre em um hiper-mercado quando o alarme dispara. Então descobrimos que
eles são bandidos presos, que saíram para cometer o roubo, mas não sabemos o
que tem dentro do cofre ou porque o policial deixou que saíssem, o que gera interesse
no leitor.
Berardi (que nessa história conta com a
colaboração de Alberto Ghê), é um mestre do roteiro, o que contribui muito para
a caracterização dos personagens. Isso é unido a cenas de ação realmente
empolgantes e verossímeis. Além disso, o suspense sobre o que realmente tem no
cofre é muito bem trabalhado.
O foco nos assaltantes é tão grande que Júlia é
quase uma personagem secundária na história.
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