De vez em quando eu penso em coisas improváveis... como uma antologia poética do Hulk. O prefácio, claro, seria do doutor Bruce Banner, e seria mais ou menos assim:
“Confesso que estranhei o convite desse amável e desconhecido senhor de prefaciar seus contundentes poemas. Na verdade, embora sempre estejamos nos mesmos locais, nunca tivemos a oportunidade de nos encontrar. Até porque... aughh grooowh gaarrhhh... Onde estão homenzinhos? Hulk esmaga!”
Mesmo ameaçando bater em quem não comprasse seus livros, o gigante verde não venderia muito. Afinal, seus versos seriam sofríveis:
“Hulk esmaga!
Até creme de batata!”
O Thor escreveria romances policiais. Também não daria certo. Muito papo e pouca ação:
“Então sois vós o assassino ou éreis aqueles de quem não desconfiávamos? Quiçá o mordomo?”
O Coisa, por outro lado, daria um ótimo comentarista político:
“Quer saber? Está na hora do pau!”
O Super-homem viraria garoto propaganda das companhias aéreas: “Para o alto e avante!”. Mas no Brasil seria processado por propaganda enganosa.
Preciso parar de pensar nessas coisas, ou nunca serei contratado pela Marvel.
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