No quarto volume de sua revista, o Cavaleiro da Lua enfrentou um grupo de mercernários: um especialista em explosivos, um especialista em lâminas, um atirador de elite, um campeão de karatê e Touro, um homem enorme e igualmente forte.
Esse grupo
havia sido contratado pelo Comitê – e aqui Doug Moench aproveitou para costurar
a primeira aventura do personagem com essa nova versão. O personagem tinha
surgido como vilão da série do Werewolf, contratado pelo Comitê para aprisonar
o Lobisomem, mas se revoltava contra seus empregadores. Na nova versão, o herói
e Francês se infiltraram e apenas fingiram trabalhar para o grupo, quando na
verdade seu objetivo era desbaratá-lo.
Nessa nova
HQ, o Comitê, reestruturado, resolve se vingar e contrata os mercenários.
Cinco mercenários são contratados para matar o Cavaleiro.
Algo que chama atenção na história é facilidade com que o Cavaleiro da Lua vence cada um dos mercenários – e o fato de que eles preferem atacá-lo individualmente e não em grupo, o que seria mais lógico. Mas o texto e o desenvolvimento da história de Doug Moench é tão eficiente que esse aspecto deve ter passado batido da maioria dos leitores, em especial porque Moech fazia uma parceria realmente memorável com Bill Sienkiewcz.
A sintonia entre desenhista e roteirista era visível.
A sintonia da dupla é perceptível desde as
primeiras páginas, com o número 5 do título formado pelos mercenários ou o
texto introduzido na capa no formato de lua do personagen, na segunda página.
Além disso, os personagens vão sendo melhor desenvolvidos, incluindo Marlene, a
namorada do herói, que aqui atua como espião ao paquerar um dos espiões.
Um aspecto
negativo é a arte-final de Klaus Janson. Jason funcionava muito bem na parceria
com Frank Miller, mas não se pode dizer o mesmo na parceria com Bill
Sienkiewcz.
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