Bizarro é um dos personagens mais interessantes da mitologia do homem de aço e um dos que mais simbolizam a era de prata. Originalmente ele era o equivalente ao super-homem num planeta em que tudo era o oposto da terra.
Claro que um personagem
tão emblemático não poderia ficar de fora da reformulação de John Byrne, mas o
quadrinista canadense deu ao personagem uma formulação completamente diferente.
Na versão de byrne,
Bizarro é resultado de uma tentativa de Lex Luthor de criar uma versão própria
do super-homem.
A história começa com uma referência à armadura de Luthor da era de prata.
O confronto entre os dois
foi publicado em Man of stell 5, com desenhos e texto de John Byrne.
A história já começa com
uma referência anedótica à mitologia da era de prata. O Super agarra uma
armadura, como as usadas por Lex Luthor na era de prata e diz: Você está
ficando descuidado, Luthor! Mas quem está dentro da armadura não é Luthor, mas
um lacaio (que irá morrer em breve: “Esse traje foi desenvolvido para a Nasa,
mas depois descobrimos que qualquer um dentro dele mais de uma hora vira um
vegetal”). Nessa nova versão, Luthor é um empresário ganancioso e frio, que não
suja as mãos e, portanto, não iria sair por aí vestindo uma armadura.
Na versão de Byrne, Bizarro é uma criação de Luthor.
A história pula para
várias sequências: um ambulância tem seu pneu furado e não conseguirá chegar a
tempo no hospital, mas é transportada pelo que parece o Super-homem, a irmã de
lois lane tenta suicidio, mas é salva pelo que parece o homem de aço.
Todas essas boas ações
eram, na verdade, de Bizarro.
O quaro em branco mostra a solidão da irmã de Lois Lane.
Tudo isso é mostrado numa
narrativa simples, mas eficiente, assim como o traço de Byrne. Exemplo disso é
a sequência que mostra o drama da irmã de Lois Lane, que ficou cega numa história
anterior.
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