Eu fico agoniado de ficar parado em uma fila sem fazer nada. Por isso, sempre levo comigo um livro uma revista. É que o eu chamo de livro de fila, ou de sala de espera. É uma boa dica para quem diz que não tem tempo para ler: se a pessoa usar o tempo que gasta em filas ou esperando no consultório, consegue, só usando esses tempos, ler tranqüilamente um livro por mês.
O livro de fila tem de ser leve não só no peso, mas também na mensagem. Levar um livro técnico para ler em uma fila é dor de cabeça na certa. Histórias divertidas ou contos são os ideais.
Um típico livro de fila foi O Rapto do Garoto de Ouro, de Marcos Rey (Coleção Vaga-lume), que terminei de ler apenas em filas ou enquanto esperava em algum consultório. É impressionante como Marcos Rey consegue ultrapassar os limites da literatura infanto-juvenil, produzindo uma obra que agrada a qualquer idade. A história, assim como as outras protagonizadas pelos jovens Léo, Ângela e Gino, é uma narrativa policial das melhores. O garoto de ouro, um astro do rock, é raptado e os detetives amadores precisam descobrir onde ele está antes que ele seja morto.
Marcos Rey trabalha com uma narrativa simples e ao mesmo tempo elaborada. As frase são curtas, parágrafos pequenos, e, ao mesmo tempo há uma inventividade na construção das frases que os fatos vão se passando e o leitor os lê como se estivesse visualizando-os.
Também de Marcos Rey, e com os mesmos personagens, existem os livros O Mistério do Cinco estrelas, Um rosto no computador e Um cadáver ouve rádio. Leia e indique para seus filhos.
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