A tripulação da Enterprise investiga o que aconteceu com a USS Defiant. Quando se teleportam para a nave, descobrem que algum tipo de loucura fez com que a tripulação se atacasse até não sobrar ninguém. Pior: a nave está sendo enviada para outra dimensão e o teletransporte só funciona para três pessoas. Kirk fica na nave e quando tentam transportá-lo, não conseguem, de modo que ele fica perdido entre as dimensões.
Spock precisa resgatar Kirk antes que a loucura tome conta da
tripulação e todos se matem. Para piorar uma situação, uma nave tholiana
aparece e ataca a enterprise. Quando a nave revida, os thlianos criam uma teia
de energia em volta da nave terrana que funciona com uma gaiola.
A teia dos tholianos, escrito Judy Burns e Chet Richards é um
episódio repleto de suspense, em que várias ameaças ocorrem ao mesmo tempo,
criando uma situação de extrema tensão – algo que seria depois reproduzido à
exaustão em outras séries da franquia.
O grande problema é que tudo no roteiro é forçado demais. Não
há uma explicação plausível nem para a loucura nem para o transporte da Deviant
para outra dimensão e fiquei me perguntando porque a enterprise era afetada
pela loucura, mas não é impelida para outra dimensão, já que ambos os problemas
parecem relacionados àquele lugar no espaço. Por outro lado, a frota tholiana
não parece afetada nem por um nem por outro.
Da mesma forma, a solução tanto para a loucura quanto para a
teia ocorre com uma explicação forçada.
Pela estrutura de três ameaças simultâneas, esse episódio
poderia facilmente ser um dos mais célebres da série clássica, mas os furos do
roteiro fazem com que isso não ocorra.
O que salva o episódio, além do elenco, claro, é a direção e
suas soluções criativas, como usar a lente grande angular para simular a
loucura dos tripulantes da Enterprise.
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