Na fase de Joe Kubert à frente de Tarzan algumas histórias são singelas, mas se destacam principalmente pela narrativa visual e pela arte estupenda.
Exemplo disso é “Balu dos grandes macacos”, publicada no número 213 da revista.
A arte estupenda de Joe Kubert é o destaque da história. |
A história começa com o Homem-macaco voltando de uma caçada e encontrando um macaquinho (o Balu do título). Ele tenta se aproximar do bebê, mas é rechaçado pela mãe histérica e depois pelo pai. Na tentativa de não machucar o amigo, Tarzan o prende no alto de uma árvore e depois tem que evitar que ele seja molestado pelos outros macacos.
Kubert usa a narrativa paralela como elemento de suspense. |
A genialidade da história está no último quadro de cada página. Um quadro horizontal, mostrando dois olhos felinos observando os macacos. Kubert usa esses quadros para criar um clima de suspense, antecipando um perigo que vai eclodir lá na frente, quando o casal de panteras emerge da selva na tentativa de caçar o macaquinho.
No Brasil essa história foi publicada originalmente pela Ebal e depois pela Devir.
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