Os 12 macacos é um dos melhores, senão o melhor filme de
viagem no tempo da história da história.
Dirigido por Terry Gilliam e lançado em 1996, o filme conta
a história de um futuro apocalíptico no qual a humanidade quase foi exterminada
por uma pandemia e cientistas mandam um condenado chamado James Cole (Bruce
Willis) para o passado a fim de, inicialmente coletar o vírus em estado puro e,
depois, quando Cole descobre que a pandemia foi provocada por um grupo de
ecoterroristas chamado os 12 macacos, tentar evitar que o vírus seja
dispersado.
Na primeira vez em que é enviado ao passado, Colen é
confundido com um doente mental e internado num hospício, onde conhece Jeffrey
Goines (Brad Pitt), o filho do dono de uma empresa de biotecnologia. Tudo leva
a crer que Goines, líder dos 12 macacos, será o responsável por dispersar o vírus,
iniciando a pandemia global. Impedi-lo passa a ser o objetivo do protagonista
ao mesmo tempo em que se envolve com a psiquiatra Kathryn Railly (interpretada
por Madeleine Stowe) numa relação que começa com um sequestro.
Essa trama já seria complexa por si só, mas a imprecisão da
máquina do tempo faz com que os “voluntários” sejam enviados para datas
aleatórias, como a I Guerra Mundial, antes de irem para o ano em que a pandemia
começou. Isso faz com que fatos que ainda não aconteceram tenham consequências
anteriores. Por exemplo, quando volta da primeira viagem, os cientistas
perguntam a Cole se ele fez determinado telefonema. Ele não reconhece por uma
razão simples: a ligação só seria feita na sua terceira viagem.
Para tornar a trama ainda mais complexa e interessante, Cole
tem sonhos recorrentes com uma lembrança de infância de quando viu um homem ser
morto num aeroporto – só descobrimos quem é o homem morto numa das últimas cenas
do filme, e essa descoberta é um dos muitos plot twists dessa trama cheia de
reviravoltas.
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