O título do episódio “Por qualquer outro nome”, da série clássica de Jornada nas Estrelas se refere a uma frase de Shakespeare: uma rosa teria o mesmo perfume por qualquer outro nome que a chamassemos.
Embora essa relação não fique explícita no episódio, é possível imaginar porque essa frase era tão importante a ponto de se tornar o título.
Na história, a Enterprise recebe um pedido de socorro de uma nave num planeta desconhecido nos limites do espaço ocupado pela Federação.
Lá o grupo de descida é imobilizado e desarmado. O líder dos atacantes explica a Kirk que o pequeno grupo faz parte de uma tropa de invasão que perdeu a nave ao atravessar uma barreira que cerca a galáxia. Conquistadores, os kelvan precisam invadir uma nova galáxia em razão da galáxia ocupada pro eles estar repleta de radiação.
Enquanto fala, os outros intregrantes do grupo invadem e tomam o controle da Enterprise.
Assim que atravessam a barreira, os kelvans transformam a maioria da tripulação em estruturas calcárias. Parece que tudo está perdido e que a Enterprise servirá agora aos invasores até que Spock descobre um segredo sobre eles: para conseguir uma maior produtividade e eficiência, os kelvan abdicaram das sensações e sentimentos que poderiam distrai-los. Cabe agora a Kirk e os poucos oficiais que restauram explorar isso.
É aí que entra a citação do título, que remete diretamente ao mundo das sensações. Uma flor irá ter o mesmo perfume (sensação-sentimento), independente do nome que usarmos para designá-la (razão). É mais um dos muitos episódios de Jornada que exploram a essência da humanidade.
Embora tenha uma construção lenta e tenha uma resolução abrupta, é um bom episódio, que se encaixa muito bem naquilo que Jornadas tem de melhor: refletir sobre o que nos torna humanos.
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