A companhia Moleza, grupo de combatentes do Sargento Rock ficou conhecida nos quadrinhos por jamais ceder, mesmo diante dos obstáculos mais difíceis. A história “Chamando a companhia Moleza”, publicada em Our Army at War 87 exemplifica isso.
Na trama, Rock manda quatro curingas subirem uma montanha enquanto ele reúne soldados. “Se vocês não derem conta, o inimigo vai cair sobre a gente quando formos invadir a montanha pela manhã”.
Rock manda um grupo avançado assegurar a segurança de uma montanha. |
Quando o grupo maior invade a montanha, vão achando os soldados pelo caminho. O primeiro deles estava deitado no chão, uma quantidade enorme de cápsulas de munição à sua volta. “Ele guardou sua posição como pôde... e o inimigo passou com seu tanque. E nós sem uma bazuka... o que será que aconteceu?”, pensa o sargento.
Aí a história apresenta um recurso interessante (pouco usual à época), que se repete a cada vez que eles encontram algum dos curingas: flash backs contam o que aconteceu. E, em todos os casos, o soldado se manteve firme em sua posição.
Flash backs contam o que aconteceu com cada soldado. |
A história, apesar de ser muito bem escrita por Robert Kanigher e desenhada por Joe Kubert, tem um erro de verossimilhança: apesar de resistir fortemente ao tanque que avança e aos soldados nazistas, o solados não é morto. Simplesmente deixam ele na beira da estrada. O mesmo acontece com todos os outros que, embora exaustos, permanecem vivos. Em uma sequência, por exemplo, dois soldados sozinhos matam toda a infantaria inimiga e não levam um único tiro.
A impressão que dá é de Kanigher colocava o efeito acima do verossímil. Para demonstrar o quanto os soldados da moleza eram durões, ele criava situações que parecem pouco reais.
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