Em 1972 o filme O poderoso chefão, de Francis Ford Coppola se tornou um grande sucesso de público e de crítica. O filme mostrava de forma crua o mundo violento da máfia.
Surpreendentemente, os produtores do estúdio DePatie-Freleng Enterprises acharam que seria uma boa ideia fazer uma sátira do filme como desenho animado infantil. O resultado foi O poderoso cachorrão (Doogfather, no original).
A atração mostrava um grupo de cachorros mafiosos comandados por um chefe que era uma sátira do Marlon Brando do filme, inclusive na forma de falar, com a voz rouca e lenta.
As histórias, repletas de violência estilizada, mostrava até mesmo personagens fumando charutos. As tramas giravam ao redor de situações comuns na máfia, como roubos, vingança e briga por territórios.
Em um episódio, por exemplo, o Cachorrão fica sabendo que um gato está se metendo no território de um dos seus tenentes e manda seu capanga, um cachorro enorme chamado Louie se livrar do intruso. Acontece que no mesmo dia um gato selvagem fugiu do zoológico, o que gera um jogo de erros: o cachorro acha que está se livrando de um simples gato, quando na verdade está enfrentando uma fera terrível.
Em outro episódio, um desafeto sai da cadeia e promete matar o Cachorrão. Este se refugia num hospital, mas o bandido se disfarça de enfermeira para acabar com ele. O nome da enfermeira: Clara Ofórnio.
O desenho teve apenas 17 episódios, mas marcou presença por ser uma das animações mais diferentes da década de 1970.
No Brasil O poderoso cachorrão foi exibido pela TV Tupi.
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