segunda-feira, agosto 19, 2024

Perry Rhodan - O sol chamejante

 

Os volumes finais do segundo ciclo, depois que a ameaça dos druufs já tinha sido debelada e Atlan ocupará o lugar do computador regente de Arcon, foram destinados a costurar as pontas soltas. O volume 94 tinha o objetivo de fazer isso com uma história publicada no volume 81, A nave dos antepassados. Nele, Gucky encontra uma velha nave arconida repleta de colonos que vaga pelo espaço há milhares de anos e parece estar sendo governada por um computador déspota. 

No volume em questão Atlan pede que Rhodan vá atrás dessa nave, pois precisa de arconidas não degenerados para ajudá-lo a administrar o império.

O sol chamejante começa com uma situação que não tem relação nenhuma com a trama. Uma dezena de naves druufs entra na nossa dimensão e Rhodan os persegue e elimina. Essa sequência, que ocupa as 30 primeiras páginas, não tem importância nenhuma no livro e parece ter sido escrita apenas para preencher o total de páginas necessárias para o padrão da série. 


A tarefa de resgatar os arconidas é dificultada por um erro dos que estão acordados. Eles tentam uma transição na direção do sistema solar mais próximo. Mas o salto acaba acordando os 10 mil que estão congelados. Ocorre que a nave não tem espaço, comida ou roupas para tanta gente e como resultado intalase o caos. Nesse ponto a narrativa de Clark Darlton foca na nave desgovernada, que, para piorar ainda mais a situação, está indo na direção de um sol. Como não há nenhum comando, eles chegam a atirar na nave terrana a que vai resgatá-los. Tudo leva a crer que acontecerá um desastre.

É um livro tenso, escrito por um dos melhores autores da série. Pena que o início não seja promissor, o que pode afastar alguns leitores.

Sem comentários: