No episódio “E as meninas, do que são
feitas?” a Enterprise está à procura do arqueólogo Dr. Roger Korby que parece
ter desaparecido durante as escavações em um planeta extremamente gelado.
Existe uma integrante da equipe particularmente interessada no assunto: a
enfermeira Chapel, noiva de Korby. Quando finalmente conseguem comunicação com
o mesmo são surpreendidos pela exigência do cientista de que apenas Kirk e sua
noiva desçam ao planeta.
Indo contra as exigências, o capitão da
Enterprise leva consigo dois seguranças, que, como todos os vermelhinhos, são
mortos logo no início do episódio.
Durante o episódio, Kirk descobre que os
habitantes do planeta se refugiaram em canais subterrâneas quando a superfície
se tornou excessivamente gelada, e criaram para si androides que acabaram se revoltando
contra eles. Korby aproveitou essa tecnologia para criar androides, entre eles
uma jovem atraente (que, claro, troca beijos com Kirk).
O episódio é um dos muitos da série
clássica que tratam da questão da humanidade e do que nos torna humanos, mas
faz de forma confusa e sem brilho. O roteiro de Robert Bloch, autor do livro de
Psicose, parece não saber onde quer chegar. O plano de Korby, por exemplo, tem
um caminho tortuoso, que inclui a criação de uma réplica de Kirk aparentemente
apenas com o objetivo de impressioná-lo.
O episódio vale mais pela atuação
carismática de William Shatner, em especial na cena em que os dois Kirks
conversam entre si.
Em tempo, o nome do episódio, “E as meninas
do que são feitas?”, é uma referência a uma canção folclórica inglesa.
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