O número 10 da série do Esquadrão Atari inicia com uma cena inesquecível: em uma splash page grandiosa como só Garcia-lópez sabia fazer, vemos Blackjack despreocupado, encostado num equipamento, acendendo um cigarro enquanto Dart olha para ele, intrigada. “Oi neném! Sentiu minha falta?”, diz ele.
Blackjack tinho sido aparentemente morto no espaço na edição 3. O mercenário explica que foi resgatado pela nave do Destruidor e que, após vária sessões de tortura, conseguira escapar.
Uma das cenas mais marcantes do Esquadrão é o reencontro de Dart e Blackjack. |
Mas paira uma suspeita, principalmente da parte de Martin Champion: Blackjack não seria um agente infiltrado com o objetivo de destruir o esquadrão?
A história apresenta duas tramas paralelas: em algum lugar do espaço, os lacaios do detruidor coletam o núcleo de um asteroide. “Maravilhoso, não? Um núcleo sólido de antimatéria radioativa! Contido por campos de força, mas repleto de possibilidades”.
O vilão está construindo uma arma capaz de destruir todo um universo. |
Seu objetivo é construir uma bomba capaz de destruir todo um universo como forma de se vingar de Champion e de toda a humanidade.
Na última trama, tormenta pula de um local a outro na Nova Terra, tentando fugir da segurança e, ao mesmo tempo, procurando respostas sobre quem o que é o Destruidor e o porque da relação conflituosa com seu pai (o que será explicado na edição seguinte).
Essa edição sintetiza as razões pelas quais esquadrão atari se tornou um clássico amado pelos leitores: o desenho maravilhoso de Garcia-López, personagens carismáticos e tridimensionais (cujo melhor exemplo é Blackjack), conflitos entre pais e filhos e um grupo de heróis incompreendido pelas autoridades.
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