No final dos anos 70 e início dos anos 80, a vida dos X-men era um verdadeiro carrossel de emoções. Depois de escapar da terra selvagem, os mutantes vagaram pelo mundo tentando voltar para casa e, impressionante, encontravam problemas onde iam.
Nos números 118 e 119 da revista eles foram parar no Japão. Lá eles se deparam com uma cidade destruída por um terremoto e descobrem que o responsável era um vilão, Magnus, que ameaçava destruir as ilhas nipônicas se as autoridades locais não lhe cedesse o poder sobre o local.
É uma aventura morna comparada com outras que viriam, mas serviu para consolidar a dupla Chris Claremont e John Byrne como grandes narradores de sua época e os X-men como um grupo de párias. Afinal, se os Vingadores estivessem perdidos em qualquer lugar do globo, rapidamente seriam resgatados e levados de volta a Nova York. Os X-men precisavam pedir ajuda para Solaris e para o governo do Japão.
Claremont aproveita a saga para desenvolver o personagem Colossus. |
É interessante também como Claremont aproveita para desenvolver aos poucos os personagens. Nessa saga, é Colossus que se sente desajustado e finalmente, se integra ao grupo. Futuramente Marv Wolfman faria o mesmo em Novos Titãs, ao usar cada edição para desenvolver um personagem e mostrar sua integração à equipe.
Embora essa saga seja morna, ela já traz um gancho do que seria uma das melhores histórias dos mutantes de todos os tempos: a saga de Protheus. Essa, inclusive era uma das novidades da série: Claremont ia jogando ganchos do que aconteceria muitos números depois, criando no leitor uma expectativa com relação ao desenvolvimento da história.
No Brasil essa história foi publicada em Almanaque do Hulk n° 9, da RGE, e no álbum X-men – Magneto triunfa, da Panini.
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