segunda-feira, fevereiro 03, 2025

Camelot 3000 – A história de Morgana Le Fay


A feiticeira Morgana Le Fay é uma das razões do sucesso de camelot 3000. A mistura de vilania e erotismo conquistou os leitores, criando um belo (no sentido literal) contraponto ao Rei Arthur.

A história dessa personagem é contada no número cinco da série em uma conversa dela com o chefe de segurança da ONU. A personagem reconta sua origem, na Idade Média, como meia-irmã de Arthur e a rivalidade entre eles surgida desde o nascimento, uma vez que o pai de Arthur matou o pai de Morgana. Como forma de vingar, ela se dedicou às artes satânicas. “Arthur, no entanto, era sempre capaz soprepujar qualquer cilada física ou mágica, já que tinha a proteção de Merlin”, explica ela.

Morgana reconta sua história... 

Em busca de outra fonte de poder, ela lança sua essência vital para o espaço, onde encontra o décimo planeta e acaba escravizando os habitantes locais (os insetos que os leitores já tinham conhecido nas cenas de invasão) e se apropriando de um poço de poder, que no entanto, desenvolveu-lhe uma doença que provoca pústulas nas costas.

O interessante aí é que na sequência de flash back é usada pela primeira vez a margem negra, que seria a principal característica da série na fase arte-finalizada por Terry Austin.

... e explica como escravizou os habitantes do décimo planeta...


Em uma narrativa paralela, em Camelot, Lancelot e Guinevere se envolvem cada vez mais no romance proibido que foi a causa da ruína da primeira Camelot.  Já Tristão, recebe a visita de Morgana, que promete transformá-lo em um homem caso ele traia a távola redonda.

... onde adquiriu uma doença que deixa sua pele cheia de pústulas.


Embora essa edição não tenha grandes cenas de impacto e de ação, ela se torna uma leitura interessante por mostrar a origem da vilã e jogar ganchos e pistas falsas para tramas futuras. Percebe-se nitidamente que o roteirista Mike W. Barr está tecendo sua trama com a dedicação de um tecelão habilidoso.

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