A feiticeira Morgana Le Fay é uma das razões do sucesso de camelot 3000. A mistura de vilania e erotismo conquistou os leitores, criando um belo (no sentido literal) contraponto ao Rei Arthur.
A história dessa
personagem é contada no número cinco da série em uma conversa dela com o chefe
de segurança da ONU. A personagem reconta sua origem, na Idade Média, como meia-irmã
de Arthur e a rivalidade entre eles surgida desde o nascimento, uma vez que o
pai de Arthur matou o pai de Morgana. Como forma de vingar, ela se dedicou às
artes satânicas. “Arthur, no entanto, era sempre capaz soprepujar qualquer
cilada física ou mágica, já que tinha a proteção de Merlin”, explica ela. Morgana reconta sua história...
Em busca de outra fonte
de poder, ela lança sua essência vital para o espaço, onde encontra o décimo
planeta e acaba escravizando os habitantes locais (os insetos que os leitores
já tinham conhecido nas cenas de invasão) e se apropriando de um poço de poder,
que no entanto, desenvolveu-lhe uma doença que provoca pústulas nas costas.
O interessante aí é que
na sequência de flash back é usada pela primeira vez a margem negra, que seria
a principal característica da série na fase arte-finalizada por Terry Austin.
... e explica como escravizou os habitantes do décimo planeta...
Em uma narrativa
paralela, em Camelot, Lancelot e Guinevere se envolvem cada vez mais no romance
proibido que foi a causa da ruína da primeira Camelot. Já Tristão, recebe a visita de Morgana, que
promete transformá-lo em um homem caso ele traia a távola redonda.
... onde adquiriu uma doença que deixa sua pele cheia de pústulas.
Embora essa edição não
tenha grandes cenas de impacto e de ação, ela se torna uma leitura interessante
por mostrar a origem da vilã e jogar ganchos e pistas falsas para tramas
futuras. Percebe-se nitidamente que o roteirista Mike W. Barr está tecendo sua
trama com a dedicação de um tecelão habilidoso.
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