No número 218 finalmente os terranos entram em combate com os seres que seriam em grande parte os adversários dos mesmos no quinto ciclo. Trata-se dos respiradores de metano, os maahks, a serviço dos senhores da galáxia.
Na história, a fortaleza na forma de roda gigante está atacando
o planeta quinta como forma de conquistar o controle sobre o mecanismo de
teletransporte entre as galáxias.
A primeira descrição dos maahks aparece lá pela metade do
livro: “A figura grotesca era robusta, com mais de dois metros de altura.
Tinham ombros largos, pernas de tronco curtas e braços que chegavam até o
joelho”. Mas o que mais se destacava é que eles não pareciam ter cabeça. No
lugar havia uma protuberância no formato de meia-lua.
Além da aparência estranha, o que os caracteriza é a
coragem absoluta. Eles só param de lutar quando estão mortos, o que faz Rhodan
sugerir: “Eu gostaria de tê-los como aliados”.
Poderia ser um livro memorável, mas é escrito por H. G.
Ewers, um escritor mediano. Ewers inclusive força muito a verossimilhança da
narrativa. São muitas coincidências para se acreditar. Por exemplo, quando
Rhodan desce no planeta sitiado, acaba indo parar exatamente num lugar que é um
centro de controle alternativo que os terranos não conheciam e que está sendo
tomado pelos respiradores de metano. Essa feliz coincidência faz com que os
terranos consigam debelar os planos do inimigo. Forçado, não?
Depois da longa sequência do planeta Horror, que já estava
se tornando insuportável, o livro é um alívio por mudar o palco dos
acontecimentos. Mas poderia ser muito melhor.
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