No começo da série de heróis canadenses, John Byrne parecia mais interessado em desenvolver os personagens individualmente do que em criar tramas para o grupo. Nos números 7 e 8, o foco da atenção eram os irmãos Estela polar e Aurora.
Na história, eles vão visitar Raymonde Belmonde, um homem que ajudou Jean-Paul no passado. Mas o homem, que atualmente é dono de um restaurante, está sendo ameaçado por um gângster que tem o poder de matar apenas com o toque da mão.
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A relação entre os personagens é pouco desenvolvida. |
A história tem ótimos momentos de ação e a narrativa límpida, fluída, de Byrne. É algo que você lê com muita facilidade.
Mas tem também os problemas típicos de John Byrne. A relação entre Belmonde e Jean Paul não é esclarecida, de modo que o cozinheiro parece apenas um motivador para o herói, um personagem sem vida própria.
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O vilão mata com um toque da mão. |
John Byrne, além de ótimo desenhista, sempre tinha boas ideias, mas sempre parecia que estava faltando alguma coisa.
Aí é que você percebe a falta que faz um Claremont na dupla.
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