segunda-feira, agosto 20, 2007
“Auschwitz, cidade tranqüila”, Primo Levi
Pode surpreender o fato de que no campo de concentração um dos estados de ânimo mais freqüentes fosse a curiosidade. Porém, estávamos, além de assustados, humilhados e desesperados, curiosos: famintos de pão e também de compreensão. O mundo à nossa volta parecia de cabeça para baixo, portanto alguém devia tê-lo emborcado, e por isso esta pessoa mesmo estar de cabeça para baixo: um, mil, um milhão de seres anti-humanos, criados para torcer aquilo que estava direito, para sujar o limpo. Era uma simplificação ilícita, mas naquele tempo e naquele lugar não éramos capazes de qualquer idéia complexa. Leia mais no blog do Daniel Lopes.
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1 comentário:
aqui estou eu, atrasado e lerdo como sempre, para agradecer pelo link. antes tarde.
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