domingo, agosto 12, 2007
O boom dos quadrinhos
Muita gente ainda acha que histórias em quadrinhos são coisa de criança. Ou de nerd. É só passar na livraria mais próxima para ver que esse mercado não é mais o mesmo. Primeiro, porque o espaço físico dado para o gênero cresceu. Na Fnac, rede francesa com sete livrarias no Brasil, novas estantes vieram com o aumento de 30% nas vendas entre o primeiro semestre de 2006 e o primeiro semestre deste ano. Benjamin Dubost, diretor comercial da rede, tenta entender o aumento do público: “Quadrinhos não têm idade. Você pode ler Asterix com seu filho de seis anos, e ele vai ler de um jeito e você de outro.” Cresceu também o número de editoras especializadas. Além da Pixel, criada no ano passado pela gigante Ediouro e pela Futuro, algumas, como a Desiderata, estão estreando no negócio. E mesmo editoras tradicionais passaram a investir no segmento. A Companhia das Letras, por exemplo, tem lançado títulos como Maus, de Art Spiegelman, e Persépolis, de Marjane Satrapi. “Há quadrinhos que são alta literatura e merecem ser lidos e criticados como tal”, diz o editor André Conti, da Companhia das Letras. “Veja o que aconteceu com a literatura policial: hoje ninguém duvida de que Dashiell Hammett e Raymond Chandler sejam grandes escritores, mas na época eram desprezados pela crítica.” Leia mais
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1 comentário:
Art Spielgman - ainda leio esse cara...
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