Quino, o criador de Mafalda, é também um ótimo quadrinista de temas adultos. Suas sátiras são inteligentes e instigantes. Abaixo, um dos melhores exemplos:
sexta-feira, julho 31, 2009
Blog da MAD
A revista MAD está de endereço novo num, num blog mais dinâmico e divertido. O lançamento é só na segunda-feira, mas os leitores do Idéias já podem conferir clicando aqui.
O que é beleza para a população de baixa renda?
Há poucos meses, participei da apresentação da pesquisa anual de um grande shopping center voltado à população das classes C e D. Tudo corria bem, até que um dado inusitado chamou a atenção da maioria dos que estavam alí e gerou muitos comentários – alguns, infelizmente, maldosos. O motivo de tanta polêmica foi o fato de que a maioria dos entrevistados declarou que o tal shopping era um local freqüentado por “gente bonita”. O espanto dos empresários, publicitários e profissionais de marketing que ali estavam tinha um motivo: na opinião deles, não se trata de um shopping que tem a beleza dos seus freqüentadores como ponto forte. Inclusive, a imagem do empreendimento entre as pessoas mais abastadas da cidade onde ele fica – que certamente não são parte do público alvo - é a de um shopping de “gente feia”. No mesmo dia, foi apresentada uma campanha do tal shopping, e nas peças, fotos de homens e mulheres que mais pareciam modelos europeus. Realmente, não era uma estética que refletia o que se via pelo mall. Leia mais no blog CHMKT.
quinta-feira, julho 30, 2009
Roma - 2. temporada
Assistimos à segunda temporada de Roma. Muito bom. Roma é um dos melhores seriados da atualidade. Nessa segunda temporada, como a série ia ser cancelada, os produtores resolveram apelar, colocando ainda mais sexo e violência (uma cena inteira de sexo é colocada apenas para introduzir um diálogo). Dispensável. Roma se sustenta pelo ótimo roteiro e nas excelentes interpretações. O ator Simon Woods, que interpreta Otávio (que, posteriormente iria se transformar no imperador Augusto), por exemplo, é um novo Leonard Nimoy, um ator que consegue passar sentimento com mínimos movimentos corporais e até faciais. A trama é muito bem construída, com tramas paralelas interessantíssimas, que viciam.
Em tempo: a série acaba por ser cara demais. Mesmo com soluções criativas, como não mostrar grandes batalhas, a reconstituição e o custo do euro selaram o destino da série. Mas fala-se em um filme. Tomara. E tomara que no cinema tenhamos apenas as boas interpretações e o bom roteiro. Sem apelação.
Em tempo: comprei tanto a primeira quanto a segunda temporada de Roma numa promoção do Submarino.
quarta-feira, julho 29, 2009
O gibi dos trapalhões
Hoje, 15 anos após a morte do Mussum, o Universo HQ publica um ótimo artigo sobre a revista dos Trapalhões publicada pela Bloch. Esse gibi foi um dos melhores da década de 1980, com histórias que beiravam os surrealismo. Eu lia todos que podia e tenho até hoje uma moeda dos Trapalhões que vinha de brinde em uma das publicações.
Revista Literatura nas bancas
No último número da revista Literatura, publiquei um artigo sobre a carreira literária do roteirista Neil Gaiman. Clicando na imagem, dá para ler a primeira página.
Ponto de fuga
O Ponto de Fuga foi o primeiro grupo de quadrinhos de Belém. Graças às exposições e fanzines realizados pelo grupo que toda uma geração despertou para a Nona Arte. Só para ter uma idéia, durante a primeira exposição, várias pessoas nos procuraram para perguntar se era verdade que os quadrinhos eram feitos por seres humanos (eles achavam que roteiro e desenho eram feitos por robôs). Hoje, Belém é conhecida como terra de bons quadrinistas. Muitos desenhistas trabalham para os EUA (o pioneiro e mestre dessa garotada é o compadre Joe Bennett), gente trabalhando para ao Europa (como o amigo Miguel Delalor), outro investindo em editais (como o pessoal de Belém Imaginária e Encantarias) e outros publicando suas revistas com a cara e a coragem, como o pessoal do Quadrinorte e o Alan Yango. É tanto gente produzindo bons quadrinhos que com certeza estou esquecendo alguém. E tudo começou assim: Abertura da primeira exposição do Ponto de Fuga. Eu e o roteirista Alan Noronha posamos em frente ao cartaz, feito pelo Joe Bennett.
terça-feira, julho 28, 2009
segunda-feira, julho 27, 2009
Blog do Ziraldo
Ziraldo, um dos melhores ilustradores brasileiros, agora criou seu blog. Vale a pena conferir. Em tempo: Ziraldo diz que a revista do Pererê deixou de circular por causa da pressão da ditadura militar, que não gostava do conteúdo nacionalista da publicação.
domingo, julho 26, 2009
Fim de semana no Lamarão
Passamos o final de semana no Lamarão, um belo balneário a 50 quilômetros de Macapá. Um local agradável, familiar, com uma água que às vezes parece tal limpa que o Lamarão, dono do lugar, diz ter colocado anil. Para chegar lá, é só pegar a estrada para Ferreira Gomes e entrar no ramal do Km 50. O local tem dois apartamentos onde é possível passar a noite. Qualquer dúvida, é só ligar para o Lamarão (096) 8133 9540 e 9118 5523.
sexta-feira, julho 24, 2009
Do forno!
Preconceito contra quadrinhos na escola?
A revista Bravo publicou uma matéria discutindo se existe preconceito contra quadrinhos (leia aqui) muito interessante. Mas mais interessantes foram os comentários. Uma pessoa, provavelemnte professora, escreveu que não existe preconceito contra a forma, mas que tem que ter contra conteúdo. Ou seja: quadrinho tem que ser coisa de criança. HQ que não fale de crianças brincando deve ser banida da escola porque isso faria mal às crianças e jovem. Sério! Por trás do palavreado bonito é isso que as professoras estão defendendo. Aí eu lembro que existem centenas de livros paradidáticos sendo adotados que falam de violência, sobre crimes, droga, prostituição... o autor mais vendido no Brasil é Marcos Rey e todas as suas histórias são policiais. Em todas elas há violência, morte, sequestro... felizmente são livros. Se fossem quadrinhos, estariam queimando na fogueira...
O menino do pijama listrado
Assisti O menino do pijama listrado, comovente filme de Mark Herman (roteiro de direção), baseado em livro de John Boyne. Nele, o filho do comandante de um campo de concentração, sem o concentimento da família, faz amizade com um garoto judeu. A cena inicial é uma aula de cinema: o garoto alemão e seus amigos correm pelas ruas de Berlin imitando aviões. Passam no meio de suásticas, pessoas calmamente tomando café. A cidade parece saídas da mente saudosista de alguém que se recorda de sua infância. Então, em um momento, a câmera pega os nazistas expulsando judeus de um gueto. Os dois polos da história: a ingenuidade da infância e os horrores do nazismo, que serão o eixo central da história, estão lá nessa cena. Na verdade, mesmo se seguisse uma sequência óbvia (na minha cabeça, o filme terminaria com o menino judeu morrendo e o alemão indo embora), o roteiro já seria bom pelos ótimos diálogos e pela excelente caracterização dos personagens. Mas o final nos revela uma surpresa, uma sacada e tanto do roteiro. Não deixe de assistir.
quinta-feira, julho 23, 2009
Jambos para dar e vender
quarta-feira, julho 22, 2009
Círculo de fogo
Assisti Círculo de Fogo, sobre Vasily Zaitsev, o franco-atirador russo que aterrorizou os nazistas na batalha de Stalingrado. O homem entrou na guerra apenas com munição (os russos não tinham rifles para todos os soldados), pegou a arma de um soldado morto e, escondido numa fonte, matou cinco oficiais alemães. A partir daí tornou-se uma lenda. Era tão bom que matava só oficiais, e mesmo assim levou 225 deles para o túmulo. O filme sobre ele é excelente. Depois de assisti, descobri que é dirigido pelo Jean-Jacques Annaud, autor de dois de meus filmes prediletos: O nome da Rosa e A guerra do fogo.
Viral teatral
Os 10 feitos mais idiotas
Um homem entrou num mercado na Louisiana, colocou uma nota de 20 dólares no balcão e pediu para trocar. Quando o balconista abriu a gaveta, o homem mostrou uma arma e mandou que lhe entregasse todo o dinheiro na gaveta. Depois fugiu, mas na pressa esqueceu a nota de 20 no balcão. O total que havia na gaveta e que o homem levou era 15 dólares…
Um homem tentou roubar gasolina de um trailer estacionado numa rua em Seattle e a polícia encontrou-o no lugar, dobrado, no chão, vomitando sem parar. No relatório da polícia está explicado que o homem, ao invés de colocar a mangueira no tanque e -r para puxar a gasolina, colocou a mangueira no tanque da privada química do trailer e chupou com muita força. O proprietário do trailer se recusou a fazer o B.O. declarando que nunca tinha dado tanta risada na vida. Leia mais
Um homem tentou roubar gasolina de um trailer estacionado numa rua em Seattle e a polícia encontrou-o no lugar, dobrado, no chão, vomitando sem parar. No relatório da polícia está explicado que o homem, ao invés de colocar a mangueira no tanque e -r para puxar a gasolina, colocou a mangueira no tanque da privada química do trailer e chupou com muita força. O proprietário do trailer se recusou a fazer o B.O. declarando que nunca tinha dado tanta risada na vida. Leia mais
Bibliotecas
Recentemente consegui pela Internet uma verdadeira tonelada de livros virtuais, alguns dos quais totalmente raros, outros que nunca foram lançados no Brasil e que boas almas resolveram traduzir e disponibilizar na rede. Entre eles, um livro Intitulado A Biblioteca, de Umberto Eco.
O livro começa com uma afirmação interessante: “Um dos mal-entendidos que dominam a noção de biblioteca é o fato de se pensar que se vai à biblioteca pedir um livro cujo título se conhece. Na verdade acontece muitas vezes ir-se à biblioteca porque se quer um livro cujo título se conhece, mas a principal função da biblioteca, pelo menos a função da biblioteca da minha casa ou da de qualquer amigo que possamos ir visitar, é de descobrir livros de cuja existência não se suspeitava e que, todavia, se revelam extremamente importantes para nós. A função ideal de uma biblioteca é de ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados, e esta função só pode ser permitida por meio do livre acesso aos corredores das estantes”.
Infelizmente, o modelo de biblioteca que prolifera é exatamente o oposto: nele, os livros devem ficar escondidos, enclausurados, muitas vezes inacessíveis, especialmente nas situações em que os bibliotecários consideram que o leitor é um inimigo dos livros. Nesses casos, antes que seja entregue a obra, o requisitante é bombardeado por mil perguntas, como se fosse um suspeito sendo interrogado pela polícia.
Ainda assim, deve-se entregar um livro de cada vez, pois é imaginável que o leitor que faz várias leituras cruzadas ao mesmo tempo, como se o curso dos pensamentos ou a criação de idéias fosse uma via de mão única.
Além disso, os horários das bibliotecas públicas devem ser pensados para impedir que a pessoa que trabalhe a freqüente.
É comum ouvir professores reclamando que seus alunos não freqüentam a biblioteca. Um dizia que perguntou quantos haviam visitado a biblioteca durante o semestre, e o resultado foi pífio.
No entanto, que incentivo os alunos têm de freqüentar a biblioteca? Na maioria das vezes, parece predominar o paradigma de que um aluno só deve ir à biblioteca se o professor mandar e já com um livro específico na cabeça, livro esse sugerido pelo professor.
O prazer de freqüentar os livros pela simples fruição, pela beleza de percorrer corredor e encontrar um mundo que não se imaginava, em dialogar com autores que nem se pensava existir, mas que são mágicos, nada disso é estimulado nos alunos. Desde a tenra idade, os estudantes vêem a biblioteca como um local intocável e venerável no qual eles só podem entrar se tiverem uma ordem expressa de um assunto a pesquisar.
A biblioteca deveria ser o local mais visitado da escola na hora do intervalo, ou mesmo depois das aulas, mas não é isso que acontece.
Rememorando minha trajetória intelectual, lembro o quanto as bibliotecas foram importantes para mim. Mas lembro também que como elas eram inatingíveis na escola, com funcionários sempre dispostos a perguntar quem era o professor que pedira a pesquisa e para qual disciplina era... e livros afastados, distantes de nós por um balcão, de modo que tínhamos que espichar o pescoço para tentar escolher um livro qualquer. Quando descobríamos um bom livro, ao alcance dos olhos, nós o devorávamos até as migalhas.
Posteriormente encontrei na Biblioteca Pública funcionários cientes de suas responsabilidades, que me incentivavam a não só escolher o que queria ler, como faziam sugestões e até me pediam resenhas, que eram disponibilizadas para outros leitores, de modo que já naquela época eu não só aprendia a ler e gostar de ler, como ainda aprendia a analisar criticamente o que estava lendo. Infelizmente iniciativas como essas são raras e há grande desconfiança por parte dos funcionários das bibliotecas com relação aos leitores, vistos ou como vagabundos ou como ladrões. Acrescenta-se a isso a visão de que a leitura é leitura apenas de letras, de palavras (na época em que eu freqüentava a biblioteca, um diretor mandou fechar o acervo de músicas, pois dizia que eram apenas perda de tempo) e temos a receita certa para a ojeriza aos livros e às bibliotecas e uma piora cada vez maior da educação como um todo.
O livro começa com uma afirmação interessante: “Um dos mal-entendidos que dominam a noção de biblioteca é o fato de se pensar que se vai à biblioteca pedir um livro cujo título se conhece. Na verdade acontece muitas vezes ir-se à biblioteca porque se quer um livro cujo título se conhece, mas a principal função da biblioteca, pelo menos a função da biblioteca da minha casa ou da de qualquer amigo que possamos ir visitar, é de descobrir livros de cuja existência não se suspeitava e que, todavia, se revelam extremamente importantes para nós. A função ideal de uma biblioteca é de ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados, e esta função só pode ser permitida por meio do livre acesso aos corredores das estantes”.
Infelizmente, o modelo de biblioteca que prolifera é exatamente o oposto: nele, os livros devem ficar escondidos, enclausurados, muitas vezes inacessíveis, especialmente nas situações em que os bibliotecários consideram que o leitor é um inimigo dos livros. Nesses casos, antes que seja entregue a obra, o requisitante é bombardeado por mil perguntas, como se fosse um suspeito sendo interrogado pela polícia.
Ainda assim, deve-se entregar um livro de cada vez, pois é imaginável que o leitor que faz várias leituras cruzadas ao mesmo tempo, como se o curso dos pensamentos ou a criação de idéias fosse uma via de mão única.
Além disso, os horários das bibliotecas públicas devem ser pensados para impedir que a pessoa que trabalhe a freqüente.
É comum ouvir professores reclamando que seus alunos não freqüentam a biblioteca. Um dizia que perguntou quantos haviam visitado a biblioteca durante o semestre, e o resultado foi pífio.
No entanto, que incentivo os alunos têm de freqüentar a biblioteca? Na maioria das vezes, parece predominar o paradigma de que um aluno só deve ir à biblioteca se o professor mandar e já com um livro específico na cabeça, livro esse sugerido pelo professor.
O prazer de freqüentar os livros pela simples fruição, pela beleza de percorrer corredor e encontrar um mundo que não se imaginava, em dialogar com autores que nem se pensava existir, mas que são mágicos, nada disso é estimulado nos alunos. Desde a tenra idade, os estudantes vêem a biblioteca como um local intocável e venerável no qual eles só podem entrar se tiverem uma ordem expressa de um assunto a pesquisar.
A biblioteca deveria ser o local mais visitado da escola na hora do intervalo, ou mesmo depois das aulas, mas não é isso que acontece.
Rememorando minha trajetória intelectual, lembro o quanto as bibliotecas foram importantes para mim. Mas lembro também que como elas eram inatingíveis na escola, com funcionários sempre dispostos a perguntar quem era o professor que pedira a pesquisa e para qual disciplina era... e livros afastados, distantes de nós por um balcão, de modo que tínhamos que espichar o pescoço para tentar escolher um livro qualquer. Quando descobríamos um bom livro, ao alcance dos olhos, nós o devorávamos até as migalhas.
Posteriormente encontrei na Biblioteca Pública funcionários cientes de suas responsabilidades, que me incentivavam a não só escolher o que queria ler, como faziam sugestões e até me pediam resenhas, que eram disponibilizadas para outros leitores, de modo que já naquela época eu não só aprendia a ler e gostar de ler, como ainda aprendia a analisar criticamente o que estava lendo. Infelizmente iniciativas como essas são raras e há grande desconfiança por parte dos funcionários das bibliotecas com relação aos leitores, vistos ou como vagabundos ou como ladrões. Acrescenta-se a isso a visão de que a leitura é leitura apenas de letras, de palavras (na época em que eu freqüentava a biblioteca, um diretor mandou fechar o acervo de músicas, pois dizia que eram apenas perda de tempo) e temos a receita certa para a ojeriza aos livros e às bibliotecas e uma piora cada vez maior da educação como um todo.
Dica de blog
O Alan Yango é um antigo amigo dos tempos do Ponto de Fuga, em Belém. Agora ele está com um universo super-heroiesco chamando Yangoverso, que pode ser conferido no blog do projeto.
terça-feira, julho 21, 2009
Watchmen contos do cargueiro negro
Em Belém, comprei o DVD Contos do Cargueiro Negro. Belo investimento. O desenho é muito bom e carrega toda a força da história, mesmo com as mudanças, ou talvez até por causa delas. Para quem não sabe, Contos do Cargueiro é um gibi que um garoto, personagem de Watchmen, está lendo. Metalinguagem pura.
Os roteiristas conseguiram fazer um belo trabalho, inclusive preenchendo alguns vácuos da narrativa.
Outro ponto que vale a pena no DVD é o documentário Sob o Capuz, com o primeiro Coruja.
Mesmo quem não gostou do filme, deve gostar do DVD.
Os roteiristas conseguiram fazer um belo trabalho, inclusive preenchendo alguns vácuos da narrativa.
Outro ponto que vale a pena no DVD é o documentário Sob o Capuz, com o primeiro Coruja.
Mesmo quem não gostou do filme, deve gostar do DVD.
Torrent da Manticore
A graphic novel Manticore foi um dos meus mais importantes trabalhos. Feita com o pessoal de Curitiba, em especial com o amigo Antonio Eder, mentor do projeto, essa HQ faturou vários prêmios e marcou os quadrinhos curitibanos da década de 1990. Para quem perdeu a edição impressa, já colocaram na versão torrent, que pode ser baixada aqui.
IPTU
Hoje é o último dia para pagamento do IPTU sem desconto e ninguém da minha rua recebeu o carnê de pagamento.. A prefeitura não vai adiar essa data?
Programação de cinema em Macapá
Um leitor deixou um recado perguntando porque não coloco mais a programação de cinema. Simples: porque deixaram de mandar. Também perdi o contato dos gerentes do cinema. Quem quiser divulgar sua programação, é só deixar recado no blog, com e-mail, que eu entro em contato.
segunda-feira, julho 20, 2009
Belle epoque
sábado, julho 18, 2009
Revista Literatura nas bancas
A edição de julho da revista Literatura já está nas bancas. Tem matéria minha sobre Neil Gaiman.
sexta-feira, julho 17, 2009
quarta-feira, julho 15, 2009
terça-feira, julho 14, 2009
Eu no 7 set
Hoje fui entrevistado pelo programa 7 set da TV Cultura do Pará. Falamos sobre quadrinhos, sobre a atividade de roteirista e sobre o meu blog. Vai ao ar daqui a três sábados.
Em Alagoas, Lula faz elogios a Collor e a Renan
De Clarissa Oliveira, da Agência Estado:
Em lados opostos na eleição de 1989, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Fernando Collor de Mello escolheram a terra do ex-presidente para mostrar que deixaram definitivamente as diferenças de lado.
Hoje, em visita à pequena cidade de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, Lula fez elogios de sobra ao, hoje, aliado. Ainda assim, criticou em sua fala o "compadrio" de políticos que o antecederam.
Logo na abertura do discurso, o presidente agradeceu a Collor e ao também senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pela ajuda que eles têm prestado ao governo no Congresso. Leia mais
Em lados opostos na eleição de 1989, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Fernando Collor de Mello escolheram a terra do ex-presidente para mostrar que deixaram definitivamente as diferenças de lado.
Hoje, em visita à pequena cidade de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, Lula fez elogios de sobra ao, hoje, aliado. Ainda assim, criticou em sua fala o "compadrio" de políticos que o antecederam.
Logo na abertura do discurso, o presidente agradeceu a Collor e ao também senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pela ajuda que eles têm prestado ao governo no Congresso. Leia mais
Repressão da FLIP
Sim, até o Festival Literário de Parati tem o seu lado podre: a repressão contra os autores independentes.
Farinha pouca
Mais um político amapaense recebeu o abaixo-assinado do audiovisual amapaense: Gilvan Borges.
220 anos da queda da bastilha
Que filhos estamos deixando para o mundo?
Recebi essa charge por e-mail com a seguinte frase: "Todos estão preocupados com o mundo que vamos deixar para nossos filhos, mas poucos estão preocupados com os filhos que vamos deixar para o mundo".
De fato, hoje parece que as coisas estão invertidas. A permissividade prejudica não só a educação formal, mas também a educação de forma geral e até o meio-ambiente. Nesses últimos dias vi verdadeiros absurdos. Uma criança comia um biscoito e bebia um iorgute em plena água da praia. Quando acabou, simplesmente jogou a embalagem na água. Chamei atenção da criança e pedi que ela jogasse no lixo. A menina deu de ombros, sob o olhar complacente dos pais.
Nas praias, adolescentes, sob a anuência dos pais, colocam carros na areia, abrem o porta-malas e ligam o som no volume máximo, sem se preocuparem com as pessoas que estão incomodadas. No navio, um vídeo falava sobre a importância de não jogar lixo nos rios. Um pai, atrás de mim, reclamava: "Até quando vão passar essa porcaria?", enquanto um dos filhos jogava um lata de refrigerante na água.
E assim vamos vendo pais que ensinam a seus filhos a máxima de que o importante é se dar bem. O importante não é aprender, é tirar notas altas, a qualquer custo. O importante não é ser educado, mas ser esperto, jogando lixo na água, colocando som alto na praia, entrando com o carro na areia, sob risco de atropelar uma criança...
Que filhos estamos deixando para o mundo?
De fato, hoje parece que as coisas estão invertidas. A permissividade prejudica não só a educação formal, mas também a educação de forma geral e até o meio-ambiente. Nesses últimos dias vi verdadeiros absurdos. Uma criança comia um biscoito e bebia um iorgute em plena água da praia. Quando acabou, simplesmente jogou a embalagem na água. Chamei atenção da criança e pedi que ela jogasse no lixo. A menina deu de ombros, sob o olhar complacente dos pais.
Nas praias, adolescentes, sob a anuência dos pais, colocam carros na areia, abrem o porta-malas e ligam o som no volume máximo, sem se preocuparem com as pessoas que estão incomodadas. No navio, um vídeo falava sobre a importância de não jogar lixo nos rios. Um pai, atrás de mim, reclamava: "Até quando vão passar essa porcaria?", enquanto um dos filhos jogava um lata de refrigerante na água.
E assim vamos vendo pais que ensinam a seus filhos a máxima de que o importante é se dar bem. O importante não é aprender, é tirar notas altas, a qualquer custo. O importante não é ser educado, mas ser esperto, jogando lixo na água, colocando som alto na praia, entrando com o carro na areia, sob risco de atropelar uma criança...
Que filhos estamos deixando para o mundo?
segunda-feira, julho 13, 2009
Terra de gigantes
Andei pensando sobre essa minha fascinação por miniaturas... e concluí que a origem talvez esteja num seriado antigo, chamado Terra de Gigantes, no qual um grupo de pessoas vai parar em um mundo no qual são pequeninos. O interessante da trama era não saber ao certo se aquele era um mundo de gigantes ou se os protagonistas é que haviam encolhido. Embora, evidentemente, o objetivo fosse só criar uma série de aventura, a premissão da série deixava aberta várias questões filosóficas, entre elas as relacionadas ao relativismo, segundo o qual as coisas podem mudar de acordo com o ponto de vista. Este artigo no site Central Retrô fala do seriado e explora mais um aspecto interessante: a questão ideológica, de crítica aos regimes totalitários, presente no seriado.
sábado, julho 11, 2009
segunda-feira, julho 06, 2009
Cola não cola
Existe uma espécie de guerra não declarada entre professores e alunos: os alunos estão sempre procurando maneiras mais eficientes de colar e os professores estão sempre bolando uma forma de acabar com a graça dos estudantes.
Quando eu era mais jovem, tinha um colega de cabelo black power que era particularmente útil nos dias de avaliação. Ele transformava o assunto em pequenos rolinhos de papel e enfiava na cabeleira. Na hora da prova, era só tirar o papel e fazer uma breve consulta. Como os rolinhos sempre voltavam para a cabeleira e ele nunca lavava a cabeça, o cabelo daquele rapaz era uma verdadeira enciclopédia de assuntos escolares.
Uma forma óbvia de colar é colocar as anotações debaixo da prova. Mas é também a mais perigosa. Uma vez percebi que uma aluna estava usando esse estratagema e me postei ao lado dela, esperando o descuido. O descuido não veio, mas também ela não fez mais nada. Ficou suando e olhando o tempo todo por cima dos ombros, coitada. Tive vontade de dizer: “Ei, pode usar essa cola!”, mas o instinto sádico falou mais alto.
Tem aquela de colocar a cola no meio das pernas, uma situação particularmente constrangedora. Dois professores estavam passando uma prova quando um perguntou ao outro: “Você viu a cola no meio das pernas daquela aluna?”. E o outro: “Mudou de nome?”.
Mas a minha lembrança predileta de colas aconteceu quando passei uma prova em uma turma famosa por usar colas. Elaborei quatro tipos de provas, mas fiz marcação cerrada, andando entre os alunos, para que eles não desconfiassem. No final, quando só havia uma aluna na sala, os outros acharam que todos já tinham terminado e entraram perguntando:
- Professor, tinha mais um tipo de prova?
Ao que eu respondi:
- Tinha quatro!.
A aluna que ainda fazia a prova levou as mãos à cabeça e gritou:
- Mais de um tipo? Ai meu Deus, estou ferrada!
Quando eu era mais jovem, tinha um colega de cabelo black power que era particularmente útil nos dias de avaliação. Ele transformava o assunto em pequenos rolinhos de papel e enfiava na cabeleira. Na hora da prova, era só tirar o papel e fazer uma breve consulta. Como os rolinhos sempre voltavam para a cabeleira e ele nunca lavava a cabeça, o cabelo daquele rapaz era uma verdadeira enciclopédia de assuntos escolares.
Uma forma óbvia de colar é colocar as anotações debaixo da prova. Mas é também a mais perigosa. Uma vez percebi que uma aluna estava usando esse estratagema e me postei ao lado dela, esperando o descuido. O descuido não veio, mas também ela não fez mais nada. Ficou suando e olhando o tempo todo por cima dos ombros, coitada. Tive vontade de dizer: “Ei, pode usar essa cola!”, mas o instinto sádico falou mais alto.
Tem aquela de colocar a cola no meio das pernas, uma situação particularmente constrangedora. Dois professores estavam passando uma prova quando um perguntou ao outro: “Você viu a cola no meio das pernas daquela aluna?”. E o outro: “Mudou de nome?”.
Mas a minha lembrança predileta de colas aconteceu quando passei uma prova em uma turma famosa por usar colas. Elaborei quatro tipos de provas, mas fiz marcação cerrada, andando entre os alunos, para que eles não desconfiassem. No final, quando só havia uma aluna na sala, os outros acharam que todos já tinham terminado e entraram perguntando:
- Professor, tinha mais um tipo de prova?
Ao que eu respondi:
- Tinha quatro!.
A aluna que ainda fazia a prova levou as mãos à cabeça e gritou:
- Mais de um tipo? Ai meu Deus, estou ferrada!
Anos incríveis
Um ótimo documentário sobre Anos Incríveis, um dos melhores seriados de todos os tempos, e certamente um dos meus prediletos.
sexta-feira, julho 03, 2009
Artigo sobre Perry Rhodan ganha destaque em site alemão
Meu artigo sobre a série Perry Rhodan (publicado aqui e na revista Literatura) foi destaque no principal blog brasileiro sobre o personagem (de autoria do co-editor da série) e no site oficial do personagem. Em outras palavras: hoje recebemos muitas visitas de alemães.
Advogado agride três jornalistas e diz que a classe não possui “sequer diploma”
Da Redação
O advogado Francisco Rogério Del Corsi, que faz a defesa de Camila Dolabella, acusada pela morte de Aline Silveira Soares em um ritual envolvendo um jogo de RPG, ocorrido há oito anos, agrediu três jornalistas do jornais Estado de Minas, O Tempo e de uma emissora de TV de Ouro Preto.
As agressões ocorreram em dois dias. Na chegada ao Fórum de Ouro Preto, na última quarta-feira (01/07), Del Corsi quase atropelou uma repórter. Na discussão o advogado chamou os jornalistas de “vagabundos” e “despreparados”. “Vocês sequer têm diploma”, disse Del Corsi, se referindo ao fim da exigência de curso superior de jornalismo para o exercício da profissão. Leia mais
O advogado Francisco Rogério Del Corsi, que faz a defesa de Camila Dolabella, acusada pela morte de Aline Silveira Soares em um ritual envolvendo um jogo de RPG, ocorrido há oito anos, agrediu três jornalistas do jornais Estado de Minas, O Tempo e de uma emissora de TV de Ouro Preto.
As agressões ocorreram em dois dias. Na chegada ao Fórum de Ouro Preto, na última quarta-feira (01/07), Del Corsi quase atropelou uma repórter. Na discussão o advogado chamou os jornalistas de “vagabundos” e “despreparados”. “Vocês sequer têm diploma”, disse Del Corsi, se referindo ao fim da exigência de curso superior de jornalismo para o exercício da profissão. Leia mais
Quebradeira no Centro de Macapá
Os ambulantes estão quebrando e saqueando lojas no centro comercial de Macapá. Dizem que "vão botar fogo" na Cândido Mendes. São vândalos. Dá para ver paelas cenas filmadas pela TV Record eles tentando invadir as lojas e atacando policiais. A Prefeitura está cumprindo uma ordem judicial corretíssima. As calçadas de Macapá estava intransitáveis. Dias desses quase fui degolado por um fio que um camelô estende de um lado a outro da calçada para expor seus produtos. Há locais em que não tem nem como atravessar, de tanto camelô.
Todo mundo já sabia há tempos dessa decisão judicial. Se os camelôs discordavam dela, deviam entrar na justiça e tentar reverter a situação, não dar esse show de vandalismo.
Todo mundo já sabia há tempos dessa decisão judicial. Se os camelôs discordavam dela, deviam entrar na justiça e tentar reverter a situação, não dar esse show de vandalismo.
quinta-feira, julho 02, 2009
Dica de blog
A dica agora é na área de cinema: O opção de cinema da Amazônia, capitaneado pelo Joni Bigoo. Tem, inclusive, mais informações sobre o abaixo-assinado da classe audiovisual amapaense. Parece que outros políticos já estão aderindo à causa...
Os melhores trailers
O site IFC publicou a relação dos melhores trailers de todos os tempos. Vale conferir. Aliás, vendo o trailer de Cidadão Kane que a gente percebe o quanto o filme foi influenciado pelo expressionismo alemão.
MAD 15 nas bancas
OEA dá 72 horas para Honduras reverter golpe
Caso governo interino não aceite ultimato, país será suspenso de organismo; na espera de resultado, Zelaya adia retorno
É a 1ª vez que a organização aplica a Carta Democrática, adotada em 2001, que obriga governos a promover e defender a democracia Leia mais
Comentário: Como as coisas mudaram... A OEA e os EUA, que na década de 1970 acolhiam com sorrisos ditaduras na América Latina, agora exigem a volta do presidente eleito ao cargo. Mudou a mentalidade. Afinal, os americanos perceberam que é muito perigoso para eles ter países governados por ditadores, que centralizam o poder e fazem o que querem. Apesar das crises, na democracia a estabilidade é maior. Quer dizer: ditadura nunca mais na América Latina? Esperamos que sim.
É a 1ª vez que a organização aplica a Carta Democrática, adotada em 2001, que obriga governos a promover e defender a democracia Leia mais
Comentário: Como as coisas mudaram... A OEA e os EUA, que na década de 1970 acolhiam com sorrisos ditaduras na América Latina, agora exigem a volta do presidente eleito ao cargo. Mudou a mentalidade. Afinal, os americanos perceberam que é muito perigoso para eles ter países governados por ditadores, que centralizam o poder e fazem o que querem. Apesar das crises, na democracia a estabilidade é maior. Quer dizer: ditadura nunca mais na América Latina? Esperamos que sim.
7 vidas, de André Diniz e Antonio Eder
Se há dois caras que eu admiro são o roteirista André Diniz e o desenhista Antonio Eder. Quem acompanha o blog sabe que Antonio é um eterno companheiro de quadrinhos, já tendo feito vários trabalhos comigo. Inclusive foi ele que criou o visual da tira Os problemas do Carlinhos.
André Diniz tem publicado diversos trabalhos desde o final dos anos 1990, a maioria de forma idependente, como o Fawcett, com traço do saudoso Flávio Colin.
André de vez em quando tem tocado em temas ligados ao espiritismo e o faz sem dogmatismo. Na verdade, ele foi um dos primeiros roteiristas brasileiros a usar os princípios do espiritismo aproveitando-os como motes narrativos. E olha que grande parte dos roteiristas de quadrinhos, filmes e novelas são espíritas. Diniz tinha uma série on-line chamada A Curva que tratava justamente do tema da obsessão.
Agora os dois, Antonio Eder e André Diniz estão lançando, pela Conrad, um trabalho que é um resumo da experiência de Diniz com a terapia de vidas passadas. Chama-se Sete Vidas. Dá para ler uma prévia aqui, no site da editora. Pela prévia, percebe-se a qualidade do material. A narrativa vai e volta, falando não só de reencarnação, mas também da violência no Rio de Janeiro, de inquietações do autor. Um álbum para constar na biblioteca de qualquer fã de quadrinhos...
quarta-feira, julho 01, 2009
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