Assisti ontem Banzé no Oeste, que comprei na Proshop numa promoção de estoque, a apenas 5 reais. Alguns amigos já tinha me falado desse filme, considerado o melhor do mestre do humor Mel Brooks. Além disso, essa é uma das obras indicadas no livro 1001 filmes para ver antes de morrer.
A trama é simples: ao saber que a ferrovia vai passar por uma cidade, o assistente do governador resolve usar bandidos para expulsar da cidade os seus moradores e tomar conta do local, vendendo o terreno a peso de ouro para a ferrovia. Mas os moradores da cidade mandam um telegrama ao governador, pedindo a ida de um xerife. Como forma de boicotá-los, ele manda um negro, que ia ser enforcado.
É, portanto, uma trama em que o humor se confunde com a crítica social, em especial o racismo.
O filme tem uma edição lenta, que prejudica o humor, especialmente no início, mas pega um ritmo bom do meio para a frente, com referências a desenhos animados e outros filmes. Particularmente boa a cena em que o político divulga que vai contratar os maiores fascínoras e, na fila, vemos nazistas e membros da Kun-Klus-Klan.
Banzé no oeste é o pai dos fílmes sátiras, como Apertem os cintos, o piloto sumiu e Pânico. Pena que nem todos os imitadores de Mel Brooks conseguem manter o seu nível de qualidade.
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