quarta-feira, agosto 31, 2011
terça-feira, agosto 30, 2011
Chamada de trabalhos - revista Zanzalá
Zanzalá – Estudos de Ficção Científica convida pesquisadores a submeterem artigos para o segundo número da revista (n.2 2011). O tema geral deste número é “Novas cartografias para a ficção científica mundial”. A proposta é reunir artigos, short papers e resenhas que contribuam sob variadas formas para a ampliação de fronteiras nos estudos de ficção científica, lançando luz sobre paisagens menos conhecidas ou obscuras do gênero em suas mais diversas modalidades e interfaces: literatura, audiovisual, games, teatro, música, arte contemporânea, artes gráficas, design, etc.. Desta forma, trabalhos que proponham “mapas”, historiografias e teorizações, novos ou alternativos, bem como revisões historiográficas e teóricas relacionadas ao universo da ficção científica, serão muito bem-vindos. Submissões devem ser encaminhadas até 31 de outubro para alfredo.suppia@ufjf.edu. br, de acordo com as normas para autores disponíveis em http://www.ufjf.br/lefcav/ 2011/06/07/submit-articles/ .
segunda-feira, agosto 29, 2011
Colóquio Amapaense de Fotografia chega a sua 3ª edição
A fotografia está presente em todas as fases de nosso cotidiano desempenhando uma infinidade funções: precisamos de fotografias para tirar documentos, para registrar eventos importantes de nossas vidas,
para provar algo na justiça, para compor páginas de jornais e revistas, para ilustrar peças publicitárias e por aí vão semultiplicando as diversas possibilidades de uso social da imagem fotográfica.
A fotografia é tão importante que ganhou o dia 19 de agosto para ser a data na qual o mundo inteiro comemora a sua existência. Em nosso estado chegamos, nesse ano de 2011, a terceira edição do Colóquio Amapaense de Fotografia que, desde 2009, vem fomentando e estimulando a prática fotográfica localmente. Essa terceira edição acontecerá entre os dias 06 e 10 de setembro e está sendo conduzida por três realizadores: Museu da Imagem e do Som do Amapá (SECULT/MIS-AP), SESC-AP e o Núcleo de Fotografia Contemporânea da UNIFAP (NUFOC).
A programação desse ano foi ampliada e ganhou um reforço especial com a presença de Miguel Chicaoka, idealizador do projeto Foto Ativa, referência nacional no ensino e na prática fotográfica. Miguel estará
em Macapá na abertura do evento que acontecerá dia 06.09, no Teatro das Bacabeiras, às 18h30min, para conduzir a palestra Fototaxia, em busca do elo perdido e, no dia seguinte, a oficina de fotografia intitulada Caixa Mágica I.
O evento também prestigiará os fotógrafos pioneiros do estado que serão homenageados na cerimônia de abertura. Clique aqui para ver toda a programação.
para provar algo na justiça, para compor páginas de jornais e revistas, para ilustrar peças publicitárias e por aí vão semultiplicando as diversas possibilidades de uso social da imagem fotográfica.
A fotografia é tão importante que ganhou o dia 19 de agosto para ser a data na qual o mundo inteiro comemora a sua existência. Em nosso estado chegamos, nesse ano de 2011, a terceira edição do Colóquio Amapaense de Fotografia que, desde 2009, vem fomentando e estimulando a prática fotográfica localmente. Essa terceira edição acontecerá entre os dias 06 e 10 de setembro e está sendo conduzida por três realizadores: Museu da Imagem e do Som do Amapá (SECULT/MIS-AP), SESC-AP e o Núcleo de Fotografia Contemporânea da UNIFAP (NUFOC).
A programação desse ano foi ampliada e ganhou um reforço especial com a presença de Miguel Chicaoka, idealizador do projeto Foto Ativa, referência nacional no ensino e na prática fotográfica. Miguel estará
em Macapá na abertura do evento que acontecerá dia 06.09, no Teatro das Bacabeiras, às 18h30min, para conduzir a palestra Fototaxia, em busca do elo perdido e, no dia seguinte, a oficina de fotografia intitulada Caixa Mágica I.
O evento também prestigiará os fotógrafos pioneiros do estado que serão homenageados na cerimônia de abertura. Clique aqui para ver toda a programação.
A inveja (ou as razões de um troll)
Quem me conhece pessoalmente sabe que desde 2009 sou vítima de um troll e seu séquito, que têm me difamado nas mais diversas redes sociais. Cheguei a processar esse troll e ganhei a ação cível. Ele perdeu mais três processos (de outras pessoas, famosas no meio literário ou quadrinístico), inclusive um criminal.
Sempre tive a impressão de que o motivo de toda essa perseguição era a inveja.
Dia desses, pesquisando no Google, acabei tendo uma prova disso. Um dos maiores amigos do troll tinha publicado em seu blog um artigo que era a transcrição literal de quase dois capítulos de minha dissertação de mestrado A divulgação científica nos quadrinhos: análise do caso Watchmen.
O texto recebeu muitos elogios. Um leitor, por exemplo, escreveu:
"Interessante como o senhor utilizou sua própria "inteligência relacional" para criar uma síntese das idéias "moorianas" que permeiam Watchmen... O que nao é nada fácil. Em suma, muito bom. Caso o senhor tenha outras análises de obras desse nível gostaria muito de lê-las, nao necessáriamente só sobre HQ; creio que suas análises podem ser empregadas da mesma forma para cinema, ou mesmo música; três expressoes artísticas fortemente influenciadas/fortalecidas pelas revolucoes técnicas do século XX".
Ou perguntou: "Foi você mesmo que escreveu isso cara? Parabéns, ótimo trabalho".
Deixei um comentário explicando que o texto é meu. Mas o seguidor do troll preferiu simplesmente tirar o texto do ar (um cache dessa página pode ser vista aqui).
Existe a inveja boa e a inveja ruim.
O escritor Neil Gaiman disse certa vez que tudo que escreveu foi por inveja: ele lia algo muito bom e dizia: vou tentar escrever algo tão bom.
Na inveja ruim, a pessoa lê algo, gosta muito e pensa: "Tomara que esse cara morra".
O troll usa apenas a inveja ruim: ele admira determinadass pessoas, mas considera que admitir isso seria admitir sua própria incapacidade. Assim, ele persegue, calunia, difama, mas revela sua admiração ao fazer plágio exatamente da pessoa que ele está perseguindo.
Sempre tive a impressão de que o motivo de toda essa perseguição era a inveja.
Dia desses, pesquisando no Google, acabei tendo uma prova disso. Um dos maiores amigos do troll tinha publicado em seu blog um artigo que era a transcrição literal de quase dois capítulos de minha dissertação de mestrado A divulgação científica nos quadrinhos: análise do caso Watchmen.
O texto recebeu muitos elogios. Um leitor, por exemplo, escreveu:
"Interessante como o senhor utilizou sua própria "inteligência relacional" para criar uma síntese das idéias "moorianas" que permeiam Watchmen... O que nao é nada fácil. Em suma, muito bom. Caso o senhor tenha outras análises de obras desse nível gostaria muito de lê-las, nao necessáriamente só sobre HQ; creio que suas análises podem ser empregadas da mesma forma para cinema, ou mesmo música; três expressoes artísticas fortemente influenciadas/fortalecidas pelas revolucoes técnicas do século XX".
Ou perguntou: "Foi você mesmo que escreveu isso cara? Parabéns, ótimo trabalho".
Deixei um comentário explicando que o texto é meu. Mas o seguidor do troll preferiu simplesmente tirar o texto do ar (um cache dessa página pode ser vista aqui).
Existe a inveja boa e a inveja ruim.
O escritor Neil Gaiman disse certa vez que tudo que escreveu foi por inveja: ele lia algo muito bom e dizia: vou tentar escrever algo tão bom.
Na inveja ruim, a pessoa lê algo, gosta muito e pensa: "Tomara que esse cara morra".
O troll usa apenas a inveja ruim: ele admira determinadass pessoas, mas considera que admitir isso seria admitir sua própria incapacidade. Assim, ele persegue, calunia, difama, mas revela sua admiração ao fazer plágio exatamente da pessoa que ele está perseguindo.
sábado, agosto 27, 2011
Randolfe é finalista do prêmio Congresso em foco
O senador amapaense Randolfe é um dos finalistas do prêmio Congresso em foco. A eleição dos melhores deputados se dará por votação via internet. E Randolfe já está em quarto lugar na categoria senador. Para votar, clique aqui.
quinta-feira, agosto 25, 2011
Apostila sobre a escola de Frankfurt
Clique aqui para baixar a apostila sobre a escola de Frankfurt, da disciplina Teorias da Comunicação.
Apostila sobre o funcionalismo
Clique aqui para baixar a apostila sobre Funcionalismo da disciplina Teorias da Comunicação.
Gal editora lança Combate inglório
A mais importante e polêmica série em quadrinhos sobre a Guerra!
Um clássico dos Quadrinhos, muito à frente de seu tempo, finalmente no Brasil!
Lançada no auge da Guerra do Vietnã, a revista Blazing Combat tornou-se o centro de uma grande polêmica. Com roteiros do genial Archie Goodwin (Star Wars, Vampirella, Hulk), a publicação foi acusada de antiamericana e subversiva.
O motivo? Apesar de suas elogiadas histórias exaltarem o heroísmo dos soldados em combate, Blazing Combat era uma revista sobre Guerra que ia na contramão dos anos 1960 ao mostrar o quão absurdos eram os conflitos armados através dos tempos. Porém, não resistindo à pressão e aos ataques de inimigos poderosos - como militares e distribuidores de revistas conservadores -, seu editor foi obrigado a cancelá-la após quatro números.
Agora, a edição especial Combate Inglório apresenta essas aclamadas histórias que misturam coragem, drama e esperança, desenhadas por alguns dos astros mais famosos dos quadrinhos em todos os tempos, como Alex Toth (Flash, Space Ghost), Gene Colan (Tumba de Drácula, Homem de Ferro), Wally Wood(Demolidor), Russ Heath (Sargento Rock), John Severin (Conan, Kid Colt) e Al Williamson (Flash Gordon, Star Wars).
Extras: Entrevistas com Archie Goodwin e o editor James Warren sobre o cancelamento da revista . Galeria com as capas originais do lendário Frank Frazetta. Biografias dos criadores
Combate Inglório é o décimo álbum em quadrinhos lançado pela Gal Editora, uma pequena empresa que vem se estabelecendo no mercado com títulos elogiados como Mundo Fantasma, Filósofos em Ação e Fracasso de Público.
Combate Inglório álbum terá uma tiragem especial única de 1500 exemplares para o mercado nacional, com distribuição através de livrarias e lojas de quadrinhos!
quarta-feira, agosto 24, 2011
As melhores novelas brasileiras de FC
Impulsionada pelo interesse despertado pelas antologias Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica (Devir, 2008) e Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica: Fronteiras (Devir, 2010), a Devir Livraria prossegue com o seu programa exclusivo de resgate de narrativas importantes do passado da ficção científica brasileira, que merecem a posição de referência junto aos leitores atuais.
Em 2008, Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica, foi um dos livros do gênero mais tratados pela imprensa cultural, e um sucesso de vendas. Essa foi a primeira antologia retrospectiva de obras importantes do passado do gênero, no Brasil. Os 11 contos de Machado de Assis, Gastão Cruls, Domingos Carvalho da Silva, André Carneiro, Rubens Teixeira Scavone, Jorge Luiz Calife e outros chamaram a atenção da crítica e do público. “Uma referência e um marco do padrão de qualidade que pode e deve ser exigido do aspirante a autor de ficção científica”, escreveu um crítico.
As Melhores Novelas Brasileiras de Ficção Científica traz quatro novelas e noveletas: “Zanzalá” (1936), de Afonso Schmidt; “A Escuridão” (1963), de André Carneiro; “O 31.º Peregrino”, de Rubens Teixeira Scavone; e “A Nós o Vosso Reino” (1998), de Finisia Fideli. São textos diversificados em tom, tema e estilo; juntos, eles compõem um instantâneo do relativo alcance e leque de abordagens que a ficção científica alcançou no Brasil. Ao mesmo tempo, sugerem como a FC brasileira tende a subverter ou expandir, de maneira incomum em relação aos exemplos anglo-americanos.
SERVIÇO
Título: As Melhores Novelas Brasileiras de Ficção Científica
Autor: Roberto de Sousa Causo (organização)
Editora: Devir Livraria Ltda.
Número de páginas: 224
Arte da capa: Vagner Vargas
ISBN: 978-85-7532-476-9
Preço: R$ 29,50
Em 2008, Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica, foi um dos livros do gênero mais tratados pela imprensa cultural, e um sucesso de vendas. Essa foi a primeira antologia retrospectiva de obras importantes do passado do gênero, no Brasil. Os 11 contos de Machado de Assis, Gastão Cruls, Domingos Carvalho da Silva, André Carneiro, Rubens Teixeira Scavone, Jorge Luiz Calife e outros chamaram a atenção da crítica e do público. “Uma referência e um marco do padrão de qualidade que pode e deve ser exigido do aspirante a autor de ficção científica”, escreveu um crítico.
As Melhores Novelas Brasileiras de Ficção Científica traz quatro novelas e noveletas: “Zanzalá” (1936), de Afonso Schmidt; “A Escuridão” (1963), de André Carneiro; “O 31.º Peregrino”, de Rubens Teixeira Scavone; e “A Nós o Vosso Reino” (1998), de Finisia Fideli. São textos diversificados em tom, tema e estilo; juntos, eles compõem um instantâneo do relativo alcance e leque de abordagens que a ficção científica alcançou no Brasil. Ao mesmo tempo, sugerem como a FC brasileira tende a subverter ou expandir, de maneira incomum em relação aos exemplos anglo-americanos.
SERVIÇO
Título: As Melhores Novelas Brasileiras de Ficção Científica
Autor: Roberto de Sousa Causo (organização)
Editora: Devir Livraria Ltda.
Número de páginas: 224
Arte da capa: Vagner Vargas
ISBN: 978-85-7532-476-9
Preço: R$ 29,50
Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2010
O Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica já está à venda. Leia a descrição:
Neste livro, o leitor encontrará noticias de fatos relevantes, listas dos livros publicados, seguidos de uma análise criteriosa do mercado editorial e críticas de algumas obras mais sgnificantes desse período. Um mapa completo de tudo que se viu de melhor, e um verdadeiro guia das tendencias dos próximos anos.
O Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica é um projeto iniciado em 2005 pelos jornalistas Marcello Simão Branco e Cesar Silva, que, por meio de uma intensa pesquisa, apresentam um panorama amplo do cenário da literatura fantástica brasileira. O Anuário também apresenta os resultados dos maiores prêmios literários do gênero, registros de personalidades de grande importância para a literatura, comparativos e tabelas com análises da evolução das publicações e editoras, relações de obras publicadas e críticas de diversos títulos, alé de resgatar histórico da ficção fantástica brasileira, com comentários de obras clássicas e seus autores.
O Anuário que auxiliar tanto os leitores o que há de novo no gênero, como aos escritores que desejam destrinchar as tendencias do mercado e até mesmo as editores que estão em busca de um conhecimento mais amplo do que estão em busca de um conhecimento mais amplo do que está surgindo na atualidade.
Neste livro, o leitor encontrará noticias de fatos relevantes, listas dos livros publicados, seguidos de uma análise criteriosa do mercado editorial e críticas de algumas obras mais sgnificantes desse período. Um mapa completo de tudo que se viu de melhor, e um verdadeiro guia das tendencias dos próximos anos.
O Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica é um projeto iniciado em 2005 pelos jornalistas Marcello Simão Branco e Cesar Silva, que, por meio de uma intensa pesquisa, apresentam um panorama amplo do cenário da literatura fantástica brasileira. O Anuário também apresenta os resultados dos maiores prêmios literários do gênero, registros de personalidades de grande importância para a literatura, comparativos e tabelas com análises da evolução das publicações e editoras, relações de obras publicadas e críticas de diversos títulos, alé de resgatar histórico da ficção fantástica brasileira, com comentários de obras clássicas e seus autores.
O Anuário que auxiliar tanto os leitores o que há de novo no gênero, como aos escritores que desejam destrinchar as tendencias do mercado e até mesmo as editores que estão em busca de um conhecimento mais amplo do que estão em busca de um conhecimento mais amplo do que está surgindo na atualidade.
terça-feira, agosto 23, 2011
Entropia e a tendência ao caos
A entropia é um dos mais instigantes e também um dos mais controversos conceitos da cibernética. Nilson Lage define entropia como o oposto de redundância e equivalente ao conceito de informação: "O conceito de redundância relaciona-se com alta previsibilidade; o de entropia com baixa previsibilidade". Nobert Wiener, o criador da cibernética, vai no sentido oposto: "é possível interpretar a informação conduzida por uma mensagem como sendo, essencialmente, o negativo de sua entropia". A entropia é vista aqui não como informação, mas como redundância. Décio Pignatari concorda com as idéias de Wiener. Para ele, a entropia negativa é igual à informação: "Na desdiferenciação de formas e funções , teríamos a tendência caótica ou entrópica, cujo ponto extremo seria a uniformização geral, o caos, onde não haveria possibilidade de informação, nem troca possível de informação". Epstein, por sua vez, lembra que a fórmula para medir a entropia, proposta por Clausius em 1864 é idêntica à proposta por Shannon em 1948 para medir a informação de uma mensagem. Por outro lado, a entropia pode ser tratada como uma espécie de ruído (eu mesmo já o fiz em minha dissertação de mestrado).
Afinal, o que é entropia? A palavra entropia foi usada pela primeira vez em 1850, pelo físico alemão Rudolf Julius Clausius (1822-1888). A origem da palavra são os radicais gregos em (dentro) e tropee (mudança, troca, alternativa). O termo foi amplamente trabalhado na física para designar a Segunda Lei da Termodinâmica.
Afinal, o que é entropia? A palavra entropia foi usada pela primeira vez em 1850, pelo físico alemão Rudolf Julius Clausius (1822-1888). A origem da palavra são os radicais gregos em (dentro) e tropee (mudança, troca, alternativa). O termo foi amplamente trabalhado na física para designar a Segunda Lei da Termodinâmica.
Há várias maneiras de enunciar essa lei, mas talvez a mais completa seja:
"Todo sistema natural, quando deixado livre, evolui para um estado de máxima desordem, correspondente a uma entropia máxima".
A entropia representa a perda de energia do universo, que ocorre a todo instante, razão pela qual os cientistas dizem que o universo caminha para a morte térmica. Ela é irreversível. Por isso, essa energia perdida jamais será recuperada.
Esse sentido único da entropia fez com que os físicos a chamassem de "a flecha do tempo".
Para exemplificar, imagine duas canecas de alumínio, uma a 80, outra a 20 graus centígrados. Se encostarmos uma na outra, o que ocorrerá? A caneca quente esfriará e a fria esquentará. Chegará um ponto em que as duas estarão à temperatura uniforme de 50 graus. Essa experiência fez com que Clausius enunciasse a lei da entropia da seguinte maneira: "É impossível haver transferência espontânea de calor de um objeto frio para outro mais quente".
Outra característica da entropia é a mistura indiferenciada. Para visualizar essa propriedade, basta imaginar dois recipientes ligados por uma comporta, um com tinta branca, outro com tinta vermelha. Ao abrirmos a comporta, as duas tintas irão se misturando aos poucos, até chegar o ponto em que não conseguiremos distinguir onde está o branco e onde está o vermelho. Ou seja, a tinta entra em estado desordenado, pois a ordem pressupõe uma compartimentação de coisas. Uma estante em que livros e CDs estejam misturados é mais caótica do que uma estante em que os livros estejam em uma prateleira e os CDs em outra.
Um detalhe interessante da mistura das tintas é que as mesmas jamais voltarão à posição inicial, mesmo que esperemos por toda a eternidade.
É a flecha do tempo, o sentido único da entropia.
A entropia tem, também, o sentido de degradação. Assim, a velhice que vai aos poucos tomando conta de nosso corpo é um exemplo da mesma vivenciado por todos nós, diariamente. Esse processo vai se acumulando até redundar na fase final: a morte. Não é por outra razão que os físicos se referem à entropia como a morte térmica do universo.
A palavra entropia foi também usada em administração para designar empresas que se deixam dominar pelo caos, pela degradação. Lojas em decadência são um exemplo perfeito de como a entropia pode destruir um empreendimento: a sujeira toma conta do lugar; a fachada se tornando aos poucos ilegível; as paredes desbotam; o dono não tem dinheiro o bastante para fazer as reformas necessárias; e os empregados, desestimulados, não se empenham para vender mais, diminuindo a renda da firma e acelerando sua falência.
Uma vez iniciado o processo de entropia em uma empresa, somente uma injeção maciça de dinheiro pode salvá-la. Na verdade, é mais prático e barato criar uma empresa nova do que tentar reerguer uma dominada pela entropia.
Na comunicação, a entropia está relacionada ao grau de desorganização da mensagem. Quanto mais desorganizada, mais entrópica. Nos meios acadêmicos, costuma-se brincar que o melhor exemplo de entropia seria um macaco utilizando uma máquina de escrever. O resultado dessa traquinagem: uma mensagem totalmente desprovida de código e entrópica. Portanto, incompreensível.
O código é utilizado com o objetivo de evitar que o caos tome conta da mensagem.
A entropia, no entanto, pode ter uma utilização positiva na comunicação, pois uma mensagem extremamente ordenada é também uma mensagem previsível e, portanto, redundante. A característica de imprevisibilidade da entropia pode dar à comunicação um toque mais original. É o que ocorreu, por exemplo, com o surgimento da MTV. Diante da estrutura ordenada e previsível das emissoras convencionais, a linguagem entrópica da MTV foi um sopro de criatividade.
Exemplos de linguagem entrópica também podem ser encontradas no cinema. O filme "Clube da Luta", por exemplo, não só usa uma linguagem caótica, como fala explicitamente do aumento da entropia no mundo atual. A cena em que o personagem principal se auto-flagela é um ótimo exemplo disso.
Vale ressaltar que, uma vez assimilada, essa linguagem entrópica vai se tornando um novo tipo de ordem.
Como diz Umberto Eco, "cada ruptura da organização banal pressupõe um novo tipo de organização, que é desordem em relação à organização anterior, mas é ordem em relação a parâmetros adotados no interior do novo discurso".
Terceira edição do livro de metodologia
A terceira ediçaõ do meu livro de metodologia já está à venda nas livrarias Amapaense e Transa Amazônica. Essa nova edição traz as inovações da NBR 14724 de 2011 que, entre outras inovações, permite o uso do verso da folha (razão pela qual a norma está sendo chamada de ABNT ecológica). Ah, e se for comprar, aproveita e dá uma olhada em outros livros meus à venda nessas mesmas livrarias.
segunda-feira, agosto 22, 2011
Marvel + aventura
Finalmente saiu um bom número de Marvel + Aventura. A revista, a preço módico, deveria ter a função de mostrar clássicos da editora em histórias fechadas com a finalidade de angariar novos leitores. No número 1 publicaram uma já batida história do Wolverine. No número 2 uma história do Homem-aranha que fazia parte de uma saga maior e de qualidade duvidosa. Aproveitando o filme do bandeiroso, a atração do número que está nas bancas tem como protagonista o Capitão América. São ótimas HQs, da fase Stan Lee - Jack Kirby. Pena que a segunda aventura, que conta a origem do Caveira Vermelha, está incompleta. Destaque para a belíssima capa de Jack Kirby.
Pateta faz história
Um dos grandes lançamentos do mês é a série Pateta faz história. É um material de ótima qualidade, produzido na maior parte por quadrinistas argentinos. Um aspecto positivo é que a Abril melhorou a encadernação, que era bem ruim na série Clássicos da Literatura. Taí um material que vale a pena acompanhar.
MSP Novos 50
Já foi divulgada a capa do álbum MSP Novos 50, homenagem aos 50 anos de carreira de Maurício de Sousa. Esse álbum completa uma trilogia que começou com o MSP 50 e teve também o MSP+50 (do qual eu e o JJ Marreiro participamos com uma história do Astronauta) e é interessante porque cada artista interpreta os personagens do Maurício com o seu próprio traço e estilo de roteiro. Confira a capa e algumas imagens (clique aqui para ver mais).
Arte de Felipe Massafera. |
Arte de Watson Portela. |
Arte de Ed Benes. |
Arte de Luciano Irthum. |
domingo, agosto 21, 2011
O amor de Abelardo e Heloísa
A história do amor entre o filósofo Abelardo e sua aluna Heloísa é uma das mais bonitas e masi trágicas da história. Acabou virando símbolo do amor romântico. Para ler sobre ela, clique aqui.
sábado, agosto 20, 2011
Curso on-line de mangá
As inscrições para o Curso Mangá On-line da UNIFOR-Universidade de Fortaleza vão até 31 de agosto. O Conteúdo mediado pelo cartunista JJ Marreiro abordará desenho, arte-final, narrativa e história do mangá, intercalando momentos teóricos e práticos por meio de diversos recursos das tecnologias digitais. O aluno pode fazer o curso sem sair de casa (em qualquer lugar do país) e acompanhar as aulas nos horários que escolher.
A implementação do curso à cargo do Núcleo de Educação a Distância da Unifor, envolveu uma equipe de cerca de 30 profissionais entre pedagogos, designers, ilustradores e programadores.O quadrinho japonês situa-se hoje no contexto da velocidade da informação do mundo moderno influenciando moda, comportamento, design e comunicação. Ao trazer aspectos da cultura japonesa para o ocidente, o estudo do Mangá propõe ampliar a compreensão sobre a arte sequencial em diversos aspectos e possibilidades.
INFORMAÇÕES:
(085) 3477-3479
e-mail: nead@unifor.br
www.unifor.br/nead
link direto: http://migre.me/5wrnU
Matrículas até 31 de agosto
Duração do curso 2 meses.
quarta-feira, agosto 17, 2011
A convergência das mídias
Vivemos em um mundo em que a separação entre as coisas vai, aos poucos, se diluindo. Casa, trabalho, diversão e informação são instâncias que se misturam na era da informação. Da mesma forma, a separação entre os meios perde cada vez mais valor, num fenômeno que os estudiosos chamam de convergência de mídias. Para entender esse fenômeno, é necessário associá-lo à sociedade em redes que surge em oposição à era das massas.
No período dominado pelos MCM, o esquema era um para muitos. Um único produtor confeccionava a mensagem e a transmitia para uma grande legião de receptores. A estes, só restava consumir ou não. A única outra forma possível de feedback eram as respostas a pesquisas de opinião.
A internet mudou completamente esse esquema. Agora todos querem ser produtores, todos querem participar e interagir, daí o sucesso de redes sociais, como o Facebook e o Twitter. Até mesmo os políticos, normalmente pouco afeitos a abrirem um canal de retroação com seus eleitores, foram obrigados adotar a lógica interativa. É bastante conhecido o uso do Twitter como elemento importante na campanha de Obama à presidência dos EUA. No Brasil vários políticos estão adotando o Twitter como forma de divulgar suas ações e conversar com os eleitores. Entretanto, aqueles que entraram na rede, mas se recusaram a interagir, revelando um desconhecimento do funcionamento das novas mídias, foram bloqueados pela maioria das pessoas.
Essa postura interativa das novas gerações leva a uma cultura de convergência. Os jovens antenados assistem à notícia na TV, procuram mais informações em blogs e comentam o assunto no Twitter. Muitos nem usam mais a TV, preferindo aparelhos celulares, ou o Youtube.
Para que essa cultura de convergência são necessários dois fatores: a digitalização crescente de conteúdos e a disponibilização dos mesmos na rede mundial de computadores. A digitalização nem sempre é feita pelos produtores, muitos dos quais se recusam a aceitar a nova realidade do cibermundo, mas pelos próprios consumidores.
Castells, no livro A sociedade em rede, diz que a origem universitária da internet faz com que ela adote como lema: todos contribuem com todos. Nessa nova realidade, o status é dado pela capacidade colaborativa. Quem mais transmite e difunde informações ganha seguidores e respeito. Exemplo disso são os blogs de scans, cujos autores escaneiam suas coleções, disponibilizando histórias em quadrinhos, muitas das quais raras, ou que nunca seriam lançadas no Brasil.
Essa cultura de compartilhamento faz com que programas de TV estejam disponíveis no Youtube ou em outros sites pouco depois de sua exibição. Alguns programas tentam lutar contra essa tendência, outros se aproveitam disso para aumentar sua audiência, como o CQC e Lost.
O caso do Proteste Já Barueri é exemplo disso. No ano de 2010, o CQC doou uma televisão de plasma à prefeitura de Barueri para ser usada em uma escola pública. O aparelho foi desviado para a casa de uma funcionária. A matéria foi proibida pela justiça e o anúncio da proibição fez aumentar os comentários no Twitter, em tempo real, sobre o caso. A tag #cqc logo se transformou numa das mais populares e permaneceu assim durante toda a semana seguinte, num movimento virtual pela liberação da reportagem. O perfil dos responsáveis pela denúncia, Rafinha Bastos e Danilo Gentili, logo se tornou o mais popular do Brasil. Hoje Rafinha é a personalidade mais influente do mundo no Twitter.
A exibição o programa na semana seguinte se beneficiou desse viral. Curiosamente, muitos dos que comentaram o assunto não haviam assistindo na televisão, mas no Youtube.
O assuntou ganhou novo fôlego na rede com a divulgação de um vídeo amador no qual a filha do secretário de educação de Barueri aparecia ameaçando expulsar um colega de turma da faculdade. Como uma bola de neve, que se auto-alimenta, o vídeo aumentou a procura pela reportagem do CQC na internet e estimulou a audiência do programa. Por sua vez, os integrantes do programa também contribuíram para aumentar a visibilidade do vídeo.
Outros exemplos de estratégias de convergência são o filme Matrix e o seriado Lost. Matrix usou os filmes, jogos, histórias em quadrinhos e até contos para contar a história.
Lost foi chamado pela revista Superinteressante como a série que marcou o fim da TV como a conhecemos hoje. Seriado da era da convergência, Lost teve parte de sua história contada em episódios para celular e as mais diversas informações espalhadas pela internet. O enredo complexo justifica essa busca e levou até à criação de uma Lostpedia por parte dos fãs.
Nesse contexto, os fabricantes buscam a criação de um aparelho que resuma essa convergência. Em aparelhos celulares já é possível assistir à televisão, ouvir rádio, fazer ligações, mandar mensagens, entrar na internet, jogar e entrar na internet para interagir com outras pessoas através das redes sociais. O sucesso dos smartphones é sinal claro da tendência do mercado a procurar aparelhos convergentes.
O recente sucesso dos tablets também é demonstração da busca por uma unimídia, um aparelho que faça a convergência pela qual anseia a nova geração. Da mesma forma, o anúncio do Google TV, versão do mecanismo de busca para a televisão digital indica outra possibilidade nesse sentido.
Qualquer que seja o futuro das comunicações, ela será focada busca de uma mídia que reúna em si todas as outras. A convergência parece ser um fenômeno irreversível.
Texto originalmente publicado no Digestivo Cultural
No período dominado pelos MCM, o esquema era um para muitos. Um único produtor confeccionava a mensagem e a transmitia para uma grande legião de receptores. A estes, só restava consumir ou não. A única outra forma possível de feedback eram as respostas a pesquisas de opinião.
A internet mudou completamente esse esquema. Agora todos querem ser produtores, todos querem participar e interagir, daí o sucesso de redes sociais, como o Facebook e o Twitter. Até mesmo os políticos, normalmente pouco afeitos a abrirem um canal de retroação com seus eleitores, foram obrigados adotar a lógica interativa. É bastante conhecido o uso do Twitter como elemento importante na campanha de Obama à presidência dos EUA. No Brasil vários políticos estão adotando o Twitter como forma de divulgar suas ações e conversar com os eleitores. Entretanto, aqueles que entraram na rede, mas se recusaram a interagir, revelando um desconhecimento do funcionamento das novas mídias, foram bloqueados pela maioria das pessoas.
Essa postura interativa das novas gerações leva a uma cultura de convergência. Os jovens antenados assistem à notícia na TV, procuram mais informações em blogs e comentam o assunto no Twitter. Muitos nem usam mais a TV, preferindo aparelhos celulares, ou o Youtube.
Para que essa cultura de convergência são necessários dois fatores: a digitalização crescente de conteúdos e a disponibilização dos mesmos na rede mundial de computadores. A digitalização nem sempre é feita pelos produtores, muitos dos quais se recusam a aceitar a nova realidade do cibermundo, mas pelos próprios consumidores.
Castells, no livro A sociedade em rede, diz que a origem universitária da internet faz com que ela adote como lema: todos contribuem com todos. Nessa nova realidade, o status é dado pela capacidade colaborativa. Quem mais transmite e difunde informações ganha seguidores e respeito. Exemplo disso são os blogs de scans, cujos autores escaneiam suas coleções, disponibilizando histórias em quadrinhos, muitas das quais raras, ou que nunca seriam lançadas no Brasil.
Essa cultura de compartilhamento faz com que programas de TV estejam disponíveis no Youtube ou em outros sites pouco depois de sua exibição. Alguns programas tentam lutar contra essa tendência, outros se aproveitam disso para aumentar sua audiência, como o CQC e Lost.
O caso do Proteste Já Barueri é exemplo disso. No ano de 2010, o CQC doou uma televisão de plasma à prefeitura de Barueri para ser usada em uma escola pública. O aparelho foi desviado para a casa de uma funcionária. A matéria foi proibida pela justiça e o anúncio da proibição fez aumentar os comentários no Twitter, em tempo real, sobre o caso. A tag #cqc logo se transformou numa das mais populares e permaneceu assim durante toda a semana seguinte, num movimento virtual pela liberação da reportagem. O perfil dos responsáveis pela denúncia, Rafinha Bastos e Danilo Gentili, logo se tornou o mais popular do Brasil. Hoje Rafinha é a personalidade mais influente do mundo no Twitter.
A exibição o programa na semana seguinte se beneficiou desse viral. Curiosamente, muitos dos que comentaram o assunto não haviam assistindo na televisão, mas no Youtube.
O assuntou ganhou novo fôlego na rede com a divulgação de um vídeo amador no qual a filha do secretário de educação de Barueri aparecia ameaçando expulsar um colega de turma da faculdade. Como uma bola de neve, que se auto-alimenta, o vídeo aumentou a procura pela reportagem do CQC na internet e estimulou a audiência do programa. Por sua vez, os integrantes do programa também contribuíram para aumentar a visibilidade do vídeo.
Outros exemplos de estratégias de convergência são o filme Matrix e o seriado Lost. Matrix usou os filmes, jogos, histórias em quadrinhos e até contos para contar a história.
Lost foi chamado pela revista Superinteressante como a série que marcou o fim da TV como a conhecemos hoje. Seriado da era da convergência, Lost teve parte de sua história contada em episódios para celular e as mais diversas informações espalhadas pela internet. O enredo complexo justifica essa busca e levou até à criação de uma Lostpedia por parte dos fãs.
Nesse contexto, os fabricantes buscam a criação de um aparelho que resuma essa convergência. Em aparelhos celulares já é possível assistir à televisão, ouvir rádio, fazer ligações, mandar mensagens, entrar na internet, jogar e entrar na internet para interagir com outras pessoas através das redes sociais. O sucesso dos smartphones é sinal claro da tendência do mercado a procurar aparelhos convergentes.
O recente sucesso dos tablets também é demonstração da busca por uma unimídia, um aparelho que faça a convergência pela qual anseia a nova geração. Da mesma forma, o anúncio do Google TV, versão do mecanismo de busca para a televisão digital indica outra possibilidade nesse sentido.
Qualquer que seja o futuro das comunicações, ela será focada busca de uma mídia que reúna em si todas as outras. A convergência parece ser um fenômeno irreversível.
Texto originalmente publicado no Digestivo Cultural
terça-feira, agosto 16, 2011
Arte em listas telefônicas
As listas telefônicas usam uma quantidade enorme de papel, que depois é jogado no lixo. Para reaproveitar essas listas, um artista resolveu fazer esculturas. Confira abaixo o resultado. (Fonte: Blog Livros e afins)
segunda-feira, agosto 15, 2011
Revista acadêmica sobre FC
O Laboratório de estudos em ficção científica audiovisual tem uma revista acadêmica dedicada ao assunto. Ótimo para quem é pesquisador da área. Para conhecer, clique aqui.
domingo, agosto 14, 2011
Randolfe é um dos 30 políticos brasileiros mais influentes no Twitter
O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) é um dos 30 políticos brasileiros mais influentes no Twitter. O site “Los 30 tuiteros” estreou no mês de julho, o ranking dos políticos brasileiros mais influentes nessa ferramenta, e Randolfe ocupa a 25ª posição. A partir de agora, todos os meses os interessados em política 2.0 poderão acompanhar a evolução da popularidade de cada membro do cenário político brasileiro na rede social.
Além da influência de cada político no Twitter, os dados da pesquisa feita pelo site também classificam cada perfil de acordo com características como a sociabilidade, a popularidade, o tempo gasto na rede, o número de seguidores, entre outras.
No ranking dos mais sociáveis, ou seja, dos perfis que mais despertam interesse dos usuários na rede, Randofle aparece em 9º e convertendo esses dados, com o número de fans na rede, o senador amapaense é o 3º na lista dos que mais interagem e são mais populares.
Na tabela que avalia os políticos que correspondem seus usuários, ou seja, aqueles que sempre passam a seguir os perfis que se comunicam com eles, Ra ndolfe estão na 19º posição. (Fonte: Blog Repiquete no meio do mundo)
Nota de Esclarecimento: atuação da Polícia Federal no Brasil
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar.
A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.
Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.
A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.
Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.
De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.
A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.
É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.
No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.
Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.
Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.
A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.
Brasília, 12 de agosto de 2011
Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência
A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.
Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.
A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.
Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.
De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.
A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.
É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.
No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.
Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.
Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.
A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.
Brasília, 12 de agosto de 2011
Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência
quinta-feira, agosto 11, 2011
Homem invisível se camufla entre produtos de supermercado
O artista chinês Liu Bolin, conhecido por ficar invisível em várias paisagens, divulgou uma foto de seu novo trabalho.
Desta vez, ele se camuflou no corredor de bebidas de um supermercado. Ele já fez o truque em lugares inusitados: construções, lugares ícones da China, como a Grande Muralha, e até no Ground Zero, local onde ficavam as Torres Gêmeas, em Nova York.
Com sua nova obra, "Plasticizer", Bolin quer chamar atenção para o uso de plástico em alimentos. Fonte: Folha de São Paulo
Turismo no Amapá
Quem disse que o Ministério do Turismo não está ajudando a trazer gente para o Amapá? Muita gente veio recentemente conhecer o IAPEN, como se pode ver na foto abaixo. Os turistas estão com o rosto virado porque estão olhando o guia turístico que explica as maravilhas da cidade para eles. (Fotos surrupiadas do blog da Alcilene, onde você pode ler mais informações sobre o assunto)
quarta-feira, agosto 10, 2011
Música do dia
Vanguart
Mallu Magalhães
Composição: Mallu MagalhãesAh, se eu fizesse tudo que eu sonho.
Se eu não fosse assim tão tristonho
Não seria assim tão normal
Se eu não fosse assim tão tristonho
Não seria assim tão normal
Ah, se eu fizesse o que eu sempre quis,
Fosse um pouco mais feliz
Levantasse o meu astral
Fosse um pouco mais feliz
Levantasse o meu astral
7 dias vão e eu nem fui ver
7 dias tão fáceis de se envolver
7 dias tão fáceis de se envolver
Ah, se eu tivesse fotografado
Se eu tivesse me integrado
Ao mundo sobrenatural
Se eu tivesse me integrado
Ao mundo sobrenatural
Ah, eu seguiria o realejo
Desenharia o que eu vejo
No meu cereal
Desenharia o que eu vejo
No meu cereal
30 dias do mês que ficou pra trás
E eu sou só mais um desses meros tão mortais
E eu sou só mais um desses meros tão mortais
Mas ah, se eu fizesse alguma diferença
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Ah ah ah ou ah, eu cantaria pra fazer sorriso
Eu perderia o meu juízo
Só por ser especial
Eu perderia o meu juízo
Só por ser especial
30 dias vão não, eu não fui ver
São 7 dias tão fáceis de se envolver
São 7 dias tão fáceis de se envolver
30 dias do mês que ficou pra trás
Mas eu sou só mais um desses meros tão mortais
Mas eu sou só mais um desses meros tão mortais
Mas ah, se eu fizesse alguma diferença
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Se eu curasse alguma doença
Com uma força genial
Ah ah ah ou ah, eu cantaria pra fazer sorriso
Eu perderia o meu juízo
Só por ser especial
Eu perderia o meu juízo
Só por ser especial
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