Passei o último final de semana em Curitiba, participando da Gibicon, e fiquei impressionado com a diferença da campanha eleitoral lá e aqui em Macapá. Para começar, não se via multidões de pessoas nos cruzamentos, brandindo bandeiras e muitas vezes dificultando a visão da pista. Era aqui e ali, uma pessoa só. Em todo o tempo em que estive lá só vi um carro de som, do Ratinho, o candidato que perdeu de lavada. Aliás, vi pouca propaganda do Fruet, que ganhou a eleição com 60% dos votos. Vi barraquinhas dele na rua XV de novembro, em que cabos eleitorais explicavam os projetos dele para a cidade.
Da parte dos eleitores, duas coisas me surpreenderam: 1) uma rejeição grande ao Ratinho, inclusive por ele estar usando poluição sonora e visual e 2) as pessoas discutiam as propostas dos candidatos. Pelo que entendi, o Fruet tinha uma proposta para melhoria do transporte público que os eleitores consideram mais interessante. Aqui, quantas pessoas estavam de fato discutindo as propostas dos candidatos?
Enquanto isso, Curitiba é a melhor capital do Brasil e um das melhores para se morar na América Latina. E Macapá é "uma das 50 melhores capitais do Brasil", como disse aquele jornal.
É para se refletir.
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