Estima-se que cerca de 2.500 testemunhas de Jeová tenham
perecido em campos de concentração.
A razão disso era política. Os testemunhas de Jeová
pregavam a neutraldiade política e militar. Assim, eles não apoiavam o nazismo
e se negaram a pegar em armas quando se iniciou a guerra. Segundo alguns
autores, eles teriam denunciado também a perseguição aos judeus.
Em 12 de dezembro de 1936, em uma hora as Testemunhas de
Jeová distribíram secretamente, em toda a Alemanha, 200.000 exemplares da
Resolução de Lucerna, um protesto contra as atrocidades nazistas.
A resposta do regime não tardou.
A religião foi proibida e milhares de Testemunha foram
lançadas em campos de concentração.
Nos campos, eles eram indentificados por triângulos
roxos. Ao contrário de outros prisioneiros, como os ciganos, homossexuais e judeus,
as Testemunhas de Jeová podiam sair dos campos de concentração, desde que
renunciassem à sua fé assinando um documento. No entanto, pouco o fizeram.
O Museu do Holocausto, em Washington (DC), existe uma
seção reservada às Testemunhas de Jeová, com centenas de relatos de
sobreviventes contando as crueldades sofridas.
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