Conhecida pelo codinome "Ambroise", Denise
Madeleine Bloch foi uma das mais importantes agentes do SOE em solo francês.
Filha de pais judeus, ela iniciou suas atividades na
resistência aos nazistas em 1942, com a identidade de Danielle Willams.
Trabalhava como operadora de rádio e ajudava o agente Brian J. Stonehouse,
codinome "Celestin", até ele ser preso, em 24 de outubro de 1942.
Ela foi em seguida para Marselha, onde um agente
entregou-lhe documentos secretos. Muriel se ofereceu para levá-los para Lyon.
Mas Jean Maxime Aron, receoso de deixá-la ir sozinha, insistiu em acompanhá-la,
juntamente com outro membro da Resistência. A Gestapo os esperava na estação.
Aron foi preso, mas Denise conseguiu escapar da prisão e se escondeu numa casa
nos arredores de Lyon. Permaneceu inativa até janeiro de 1943, quando os
agentes Philippe de Vonnécourt e George Reginald Starr a contatam. Por algum
tempo trabalhou para a SOE na cidade de Agen, mas, em abril, após a prisão de 2
agentes, Denise foi enviada a Londres, levando mensagens e relatórios sobre a
situação da Resistência, na França.
Ela tinha importantes informações aos seus superiores.
Disse, por exemplo, que os agentes enviados à França não podiam ser muito
jovens, pois os alemães costumavam prender rapazes aleatoriamente e enviá-los
para trabalhar na Alemanha. Além disso, deveriam falar francês fluente, pois
todas as pessoas com sotaque estrangeiro eram deportas para campos de
concentração.
Madeleine não quis ficar na segurança na Inglaterra e
insistiu em ir para a França, onde acabou sendo presa pela Gestapo. Foi mandada
para a Alemanha onde seria torturada até a morte.
Denise tinha 29 anos, ao morrer. Sua memória é
reverenciada com uma placa com seu nome, no Cemitério Militar de Brookwood
Commonwealth, em Surrey.
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