Alguns
autores acreditam que a palavra vampiro venha do húngaro. Outros acreditam que
seja mais antiga, e venha da palavra turca urbe (feiticeiro). Em todo caso, a
lenda dos vampiros surgiu, no Ocidente, por volta do século XVII.
As
pessoas acreditavam que os vampiros eram as almas dos suicidas e dos bandidos
condenados à morte. Segundo a tradição, seus corpos não se decompunham até
completarem o período de vida pré-estabelecido. Assim, eles despertavam no meio
da noite e saiam em busca de vítimas para sugar-lhes o sangue. Depois de
saciados, eles voltavam para o túmulo e ficavam em animação suspensa, até que a
fome os levasse a matar novamente.
A
imagem dos vampiros nessa época era associada a pessoas com lábios leporinos,
cabelos nas palmas das mãos, olhos azuis e cabelos vermelhos.
Voltaire escreveu sobre
vampiros no seu Dicionário Filosófico. Segundo ele, "Estes
vampiros eram corpos que saem das suas campas de noite para sugar o sangue dos
vivos, nos seus pescoços ou estômagos, regressando depois aos seus cemitérios.".
No Oriente, o mito é ainda mais antigo. Eles já aparecem na peça ¨As rãs¨,
do grego Aristófanes. Essa vampira teatral era a filha de Hecate que seduzia
homens para se alimentar de seu sangue e permanecer sempre bela e jovem.
Acredita-se que o mito do vampiro tenha chegado à Europa pela rota da seda,
espalhando-se principalmente entre os eslavos. Nessa época, os vampiros eram
fantasma de pessoas mortas, principalmente bandidos, bruxas e suicidas. Na
mesma época, o cristianismo e o mito vampiresco foi se adaptando à nova crença.
É quando surge, por exemplo, a idéia de que o crucifixo seria uma arma contra
sugadores de sangue.
Segundo
a tradição, a única forma de matar definitivamente um vampiro era descobrir o
seu túmulo e enfiar uma estaca em seu coração.
Durante
séculos os vampiros eram nada mais que monstros. A imagem do vampiro sexy só
surgiria depois, com o romance Drácula, de Bran Stocker.
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