A Legião Alien era uma das séries preferidas pelos leitores da saudosa revista Epic Marvel. A ideia de uma legião de soldados das mais variadas raças realizando missões impossíveis no espaço dividia espaço com ótima caracterizações de personagens, roteiro bem amarrado e desenhos e diagramação inovadores. Todas essas qualidades podem ser observadas na história Um dia para morrer, publicada no número 15 da coleção Graphic Novel, da Abril.
A história começa com um instrutor contando a
recrutas sobre a glórias da Legião e seu mais famoso representante, o Capitão
Vektor, que, encurralado por milhares de inimigos, enfrentou-os bravamente com
apenas quatro homens. Dele restou apenas o braço mecânico, mantido como
relíquia no museu da Legião.
Em seguida, a narrativa pula para o Capitão
Sarigar, que recebe a missão de assassinar o líder dos tecnóides (um grupo de
pessoas que abdica de seus corpos de carne para se tornarem androides), intalar
o caos na capital tecnóide e colocar no lugar um governo favorável à Galarquia.
E o grupo que executará essa missão não poderia
ser mais disfuncional: um só pensa em lucros, o outro está amargurado por ter
sido abandonado pela noiva, o outro entra numa crise de consciência por ter de
organizar um assassinato a sangue frio. Cada um deles muito bem representado
tanto visualmente, com seus corpos alienígenas, quando psicologicamente.
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