A Mulher
Maravilha é uma das personagens mais clássicas da DC Comics. Mas, ao contrário
de outros colegas, como Batman e Super-homem, ela não teve seriados na era de
ouro ou mesmo na era de prata. Na verdade, parecia que nunca teria uma versão
televisiva ou cinematográfica.
Na década de
60 executivos fizeram um piloto protagonizado por Ellie Wood que foi um
fracasso total. Também, pudera. Era um seriado pastelão, com a atriz fazendo
caras e bocas, olhando-se longamente no espelho antes de entrar em ação ou
brigando com a mãe, que não a deixava sair de casa.
Em 1974
tentaram outro piloto protagonizado por Cathy Lee Crosby que foi outro
fracasso. Tanto visualmente quanto em termos de história essa versão fugia
muito do que os fãs de quadrinhos conheciam.
A versão protagonizada por Cathy Lee Crosby era muito diferente dos quadrinhos |
Mas em 1975
os executivos finalmente acertaram a mão e lançaram a versão protagonizada por
Lynda Carter. Essa nova versão era bem mais fiel aos quadrinhos. No episódio
piloto, o capitão Steve Trevor cai na ilha paraíso e assim as mulheres que lá
viviam descobrem que o mundo está ameaçado pelos nazistas (os novos
representantes do patriarcado que havia feito com que as amazonas fugissem para
a ilha).
A rainha
decide que irá enviar uma campeã para combater esse mau. E quem acaba sendo
escolhida é sua própria filha, Diana. Chegando aos EUA a heroína, após deixar
Trevor num hospital, entra quase que imediatamente em ação lutando contra
sabotadores e espiões. Ou seja: tudo muito parecido com as histórias clássicas
da personagem, escritas por Charles Moulton.
A atriz Lynda Carter conquistou os fãs com seu carisma. |
A série foi
exibida com sucesso pela ABC e depois passou para a CBS, que atualizou as
aventuras para os dias atuais.
Uma das curiosidades
dessa versão era o rodopio da protagonista, o que fazia com que Diana Prince se
transforme na Mulher Maravilha. Inicialmente era apenas um rodopio, mas por
sugestão de Lynda Carter foram acrescentados efeitos luminosos e estrondos. O
efeito causava verdadeira sensação entre os fãs e é até hoje lembrado, assim
como Lynda Carter, considerada durante muito tempo como a única Mulher
Maravilha – até o surgimento dos filmes protagonizados por Gal Gadot,
igualmente carismática.
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