Personalidades psicopáticas costumam se caracterizar por uma grande necessidade de fantasias. Eles fantasiam tudo que vão fazer e têm prazer especial com o planejamento de seus crimes. A fantasia deve continuar depois do crime, razão pela qual muitos guardam lembranças de suas vítimas. Partes do corpo, objetos ou fotos ajudam o psicopata a rememorar os momentos do crime.
Jeffrey Dahmmer tirava fotos de seus assassinatos.
Na ficção, em um dos episódios de Arquivo X, o psicopata recolhia objetos das vítimas que pretendia matar. No livro Insônia, Stephen King fala de uma espécie de psicopata fantasma, que tinha uma casa cheia de recordações de suas vítimas.
É também muito comum em psicopatas históricos de momentos de solidão, em alguns casos por iniciativa própria, em outros uma solidão forçada, em que os psicopatas se divertiam fantasiando sobre seus futuros crimes.
Big Ed, por exemplo, era trancado no porão por sua mãe, que temia que ele molestasse as irmãs, e passava os dias fantasiando.
Essas fantasias geralmente são fantasias de controle. Como diz Hannibal no filme Silêncio dos Inocentes, o assassinato é só uma consequência, algo fortuito. O assassinato serve ao propósito da fantasia de controle, tanto que muitos só matam suas vítimas quando percebem que não podem mais brincar com elas seu jogo de controle. Outros matam porque não se sentem totalmente no controle enquanto o outro não estiver morto.
Psicopatas comunitários têm fantasias nas quais são grandes políticos, empresários, artistas, pessoas de sucesso, e trazem essa fantasia para a realidade, como Marcelo Nascimento da Rocha, que fingia ser policial.
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