domingo, abril 23, 2023

Fundo do baú - Mulher Maravilha

 


A Mulher Maravilha é uma das personagens mais clássicas da DC Comics. Mas, ao contrário de outros colegas, como Batman e Super-homem, ela não teve seriados na era de ouro ou mesmo na era de prata. Na verdade, parecia que nunca teria uma versão televisiva ou cinematográfica.

Na década de 60 executivos fizeram um piloto protagonizado por Ellie Wood que foi um fracasso total. Também, pudera. Era um seriado pastelão, com a atriz fazendo caras e bocas, olhando-se longamente no espelho antes de entrar em ação ou brigando com a mãe, que não a deixava sair de casa.

Em 1974 tentaram outro piloto protagonizado por Cathy Lee Crosby que foi outro fracasso. Tanto visualmente quanto em termos de história essa versão fugia muito do que os fãs de quadrinhos conheciam.

A versão protagonizada por Cathy Lee Crosby era muito diferente dos quadrinhos


Mas em 1975 os executivos finalmente acertaram a mão e lançaram a versão protagonizada por Lynda Carter. Essa nova versão era bem mais fiel aos quadrinhos. No episódio piloto, o capitão Steve Trevor cai na ilha paraíso e assim as mulheres que lá viviam descobrem que o mundo está ameaçado pelos nazistas (os novos representantes do patriarcado que havia feito com que as amazonas fugissem para a ilha).

A rainha decide que irá enviar uma campeã para combater esse mau. E quem acaba sendo escolhida é sua própria filha, Diana. Chegando aos EUA a heroína, após deixar Trevor num hospital, entra quase que imediatamente em ação lutando contra sabotadores e espiões. Ou seja: tudo muito parecido com as histórias clássicas da personagem, escritas por Charles Moulton.

A atriz Lynda Carter conquistou os fãs com seu carisma. 


A série foi exibida com sucesso pela ABC e depois passou para a CBS, que atualizou as aventuras para os dias atuais.

Uma das curiosidades dessa versão era o rodopio da protagonista, o que fazia com que Diana Prince se transforme na Mulher Maravilha. Inicialmente era apenas um rodopio, mas por sugestão de Lynda Carter foram acrescentados efeitos luminosos e estrondos. O efeito causava verdadeira sensação entre os fãs e é até hoje lembrado, assim como Lynda Carter, considerada durante muito tempo como a única Mulher Maravilha – até o surgimento dos filmes protagonizados por Gal Gadot, igualmente carismática. 

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