Uma das melhores metáforas da vida que já vi foi um desenho animado da Warner, o sapo dançarino.
Na história, um trabalhor da construção civil está demolindo um prédio, quando encontra, nas fundações do mesmo, uma caixa. Quando ele abre, uma surpresa: sai de dentro dele um sapo cantando e dançando!
“Vou ficar rico!”, pensa o homem.
E leva para um canal de TV. Mas quando está diante do diretor, o sapo não dança, fica apenas ali, coaxando como um sapo normal.
O homem acha que foi tudo uma alucinação, mas quando saem do estúdio, o sapo volta a cantar e dançar como um astro.
O homem então o leva a um agente de talentos, mas o sapo mais uma vez apenas fica sentado, coaxando.
Como última alternativa, o homem aluga um teatro e anuncia o sapo dançarino. O teatro lota, apenas para ver o sapo sentado coaxando.
Quando finalmente percebe que o sapo só canta e dança para ele, o homem está arruinado.
O desenho o mostra prendendo novamente o sapo na caixa e o colocando nas fundações do novo edifício.
Já pararam para pensar em quantas vezes nos deparamos com um sapo dançarino?
É o carro que apresenta algum defeito, mas funciona normalmente quando o levamos ao mecânico. É o eletrodoméstico que volta a funcionar normalmente quando o levamos à assistência técnica, é o bug do computador que desaparece quando chamamos o técnico em informática.
São os sapos dançarinos.
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