No número 71 da série Perry Rhodan, o regente robótico de Árcon consegue descobrir uma maneira de identificar os saltos das naves terranas e, assim, descobrir a localização da Terra.
Para lubridiar os arcônidas, Rhodan elaborar um plano tão ousado quanto complexo, no qual uma nave terrana faz um salto para o local errado levando em seu computador a localização errada da Terra.
Escrito por Kurt Brand, o volume é focado principalmente nos tripulantes da suposta nave mercante, Tigris, a que errou o salto. Eles são presos, podem ser submetidos a uma lavagem cerebral que destruirá seus cérebros, e fogem completamente nus imaginando que Rhodan não irá em seu auxílio – na verdade, a Administrador vai socorrê-los usando para isso os mutantes.
Esse é um daqueles livros da PR que terminamos de ler e nos perguntamos: isso serviu para que? No final, toda a trama para enganar o computador regente se revela inútil e os terranos resolvem o problema inventando um abafador, que esconde as transições nas naves terranas.
Além disso, há muitas idas e voltas sem sentido, com situações desnecessárias e até absurdas (como os terranos fugindo pelados).
Não sei se Kurt Brand dava azar ou era ele que não sabia desenvolver as tramas, mas o fato que é que os livros escritos por ele nesse segundo ciclo eram uma decepção.
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