terça-feira, fevereiro 08, 2011

Mega lançamento de quadrinhos em Natal

No dia 15 de fevereiro haverá o maior lançamento de quadrinhos nacionais de Natal (e talvez do Brasil). São 20 publicações lançadas ao mesmo tempo. E em março serão lançadas mais 10 revistas. Estive recentemente em Natal e pude atestar a vitalidade e qualidade do movimento de quadrinhos naquela cidade. Ou seja: além de quantidade, qualidade. Para maiores informações sobre as revistas e os lançamentos, clique aqui.

A voz do fogo

Quem lia quadrinhos na década de 80 espantava-se com a capacidade narrativa do mestre inglês Alan Moore. E surgia sempre a dúvida: ele se sairia tão bem na literatura, sem o auxílio dos desenhos? A voz do fogo, seu livro recentemente lançado no Brasil pela Conrad Editora, prova que quem é bom, é bom em qualquer mídia.

A obra traça a trajetória de Northampton, a cidade natal de Moore, por meio de seus habitantes. A trama tem início quatro mil anos antes de cristo e prossegue até 1995. São vários contos interligados que nos dão um panorama geral da localidade e de sua evolução, mesclando magia, reencarnação e sacrifícios.

O primeiro conto, O porco do bruxo, é provavelmente o mais interessante e também o de leitura mais difícil. Gira em torno do drama de um garoto na Era Neolítica, abandonado pela tribo quando sua mãe morreu. Imagine, então, o desafio de redigir uma aventura em primeira pessoa cujo narrador ainda não domina a linguagem falada. Para tanto, Moore cria uma linguagem estranha, sem tempos verbais e com pouquíssimos pronomes. O resultado é fantástico, mas árduo.

Sinta só este exemplo: Agora olha eu para baixo, para a grama em fundo da colina, vê porcos. Porcos grandes, compridos, um atrás de outro, traçando a fêmea, pelo que parece. Ver faz um osso subir dentro de eu vontade. Eu e barriga de eu, junto, posso descer colina correndo até porcos, acertar pedra em um e fazer ele sem vida, para comer ele todo. Antes é eu juntando isso. Agora é fazendo isso.

O episódio que vem a seguir é igualmente interessante. Os campos de cremação é uma trama policial e de suspense ambientada no ano 2.500 antes de Cristo. Em viagem para conhecer seu pai, um bruxo de uma rica aldeia, uma jovem depara-se com uma esperta andarilha, que já havia feito de tudo, inclusive vender uma criança perdida da mãe como escrava. Ingenuamente, a menina conta-lhe detalhes da fortuna do seu genitor. A mau-caráter, então, mata a incauta e apresenta-se na aldeia, fazendo-se passar por ela. A grande questão é saber se a impostora será descoberta ou não. A todo instante, Alan Moore mantém-nos no fio da navalha, jogando com os nervos da personagem e os nossos.

Neste mesmo episódio, dá-se algo que define bem a atuação do autor. O velho bruxo tatua, no corpo, o mapa de Northampton e assim influencia a cidade, que, por sua vez, exerce influência sobre ele. O mesmo ocorre com Moore. Suas palavras são uma espécie de magia simbólica que molda e se deixa moldar pela cidade. Compreender como isso transcorre e descobrir as coincidências entre as diversas tramas é mais um dos atrativos do livro. Muitas vezes, a conclusão de uma narrativa dá-se apenas em outra. Além disso, há personagens fixas, como arquétipos, que surgem aqui e acolá, permeando os textos.

Entalhando as palavras, Moore garante que, se o conteúdo mágico e holístico do livro não for suficiente para atrair o leitor, a poderosa narrativa cuidará de prender sua atenção até o último parágrafo. São, portanto, mais de trezentas páginas, mas que muito facilmente serão lidas num fôlego só.

E lá vem mais uma Congozada...

Depois de ter sua proposta recusada pela Liesa, o governdo do Estado do Amapá resolveu investir nos carnavais de bloco. Um dos blocos que receberá dinheiro público (que sai do meu e do seu bolso) é o Congozada, um evento que ocorre numa área residencial. A desculpa é que isso atrai turistas e dinamiza a economia. É até possível que o Macapá Folia atraia turistas, com suas atrações nacionais, mas duvido que o Congozada, com abadás a 5 reais, artistas deconhecidos e nenhuma infra-estrutura, atraia algum turista. O que tenho visto é que o evento atrai muitos malacos, deixando o bairro muito perigoso. Gente de bem se tranca em casa. Sem falar que no dia seguinte o lixo é inconcebível.
Ou seja: dinheiro público sendo usado para um evento que tem como único objetivo é a poluição sonora e o lucro de alguns.

domingo, fevereiro 06, 2011

Resenhista é ameaçado de processo por crítica a livro

O autor do blog Lendo e Comentando recebeu, recentemente uma carta com uma ameaça de processo por parte de uma grande editora brasileira  por causa de uma resenha negativa (o autor do blog não divulgou o nome da editora ou qual foi a resenha que gerou a polêmica, mas acredita-se que tenha sido a Record, graças a uma resenha do livro Fallen, que pode ser lida aqui). No e-mail, o editor diz que o blogueiro tem obrigação de falar bem do livro, já que recebeu um exemplar.
É uma situação absurda, pois o compromisso do resenhista é com o público, que espera dele uma avaliação parcial, mas honesta. Se ele não gostou do livro, não seria honesto indicá-lo aos leitores (embora, claro, resenhistas diferentes possam ter opiniões diferentes sobre o mesmo livro).
E a ameaça de processo é vazia. Só haveria dano moral se o  resenhista ofendesse a autora do livro, ou o editor. Quem ler a resenha, percebe que ele não fez nenhuma coisa ou outra. Ao contrário, ele leu cuidadosamente o livro e indicou de fato alguns problemas (como o fato do título ficar em inglês no primeiro volume e ser traduzido no segundo).

Ps: Antes que algum engraçadinho diga que estou sendo incoerente, já que recentemente processei e ganhei uma ação de dandos morais, é bom deixar claro que a situação é completamente diferente. Para começar, a crítica vazia, baseada apenas no fato dos astronautas da série Exploradores do Desconhecido não usarem toquinha, me provocou risos. Só resolvi processar quando a pessoa em questão parou de criticar a obra (já que o seu único argumento, de que os astronautas não usavam toquinha, se esgotou)  e começou a fazer ofensas pessoais a mim (que ele não conhece), ao meu filho (com o qual ele nunca teve contato) e à Universidade em que trabalho (que, aliás, ele nunca visitou). Chegou até mesmo a me acusar de crimes (sem nenhum tipo de prova)
A crítica à obra é assegurada pelas leis (desde que não seja anônima). Já a simples ofensa ou calúnia, repetida diariamente durante dois anos,  não só pode gerar um processo, como deve gerar. É a chamada função pedagógica do Direito. Os inteligente logo aprendem que a vida em sociedade deve ser regulada pelo respeito ao outro.

sábado, fevereiro 05, 2011

A rede social

Mark Zuckerberg, criador do Facebook, pode ser descrito por apenas três adjetivos por quem assista ao filme e conheça a história, inteligente, oportunista e traiçoeiro, sendo o mesmo descrito no filme como alguém quase sem emoções, que só se importa com o site de relacionamentos que ele criara, o Facebook, originalmente chamado de Thefacebook. Leia mais

Clube de cinema - especial aniversário de Macapá

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Trabalhos apresentados no PARFOR

Nesta última semana estive ministrando um módulo de História da arte no PARFOR (Plano Nacional de Formação de Educação Básica) voltado principalmente para professores de Educação Artística da rede estadual de ensino. O trabalho final era um projeto prático sobre uma das escolas estudadas. Como a câmera do meu celular não é das melhores, nem todas as fotos ficaram boas, mas reproduzo abaixo alguns dos resultados.
Trabalho com atualização da estética maneirista.
 Esse grupo elaborou a proposta de transformar a Igreja de São José numa obra barroca.
 Obra baseada no fauvismo. Interessante ouvir das alunas relato sobre como muitos professores forçam os alunos a pintar uma flor vermelha com caule verde, enquanto o fauvismo quebra exatamente com esse suposto realismo das cores. Por que não permitir essa mesma liberdade para os alunos nas aulas de artes?
 Obra baseada no realismo.
 Obra baseada no romantismo, com um tema atual (violência contra mulher).
 Releitura de quadro impressionista de Eliseu Visconti, com a protagonista branca trocada por uma mulher negra.
Esse grupo fez um trabalho sobre a influência do rococó no vestuário.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Morre Maria Schneider



A atriz Maria Schneider, estrela do filme O último tango em Paris morreu hoje. Ela foi uma das atrizes mais bonitas da década de 1970 e chegou a ser homenageada pelos Trapalhões na música Seu Faceta, que postei recentemente no blog.

Barbie da vida real

A postagem sobre a versões Barbie de obras de arte fez sucesso. A Moara, que foi minha aluna no curso de Design do CEAP, deixou um recado me contando que fez uma série de fotos com o que seria a Barbie do mundo real. A fotos ficaram muito boas e inusitadas. Em uma delas, por exemplo, a boneca  é flagrada... no banheiro! Para ver as fotos, clique aqui.

Barbie é arte?

Já que estamos falando de releituras de obras clássicas, deixo com vocês uma série de quadros famosos em sua versão Barbie e na versão original. Obra da artista Jocelyne Grivaud.
 A banhista de Valpingar, de Ingres.

Sono, de Coubert.



Maja desnuda, de Goya.
 Moça com brinco de Pérola, de Vermeer.
 Marilyn, de Andy Warhol e Nefertiti (arte egípcia)
 O violino de Ingres, de Man Ray e capa do Yellow Submarine, obra que fez parte da revolução do design gráfico na década de 1960.
Monalisa, de Leonardo Da Vinci.

Olympia, de Manet.

Dia do quadrinho nacional em Belém

O dia do quadrinho nacional foi comemorado em Belém por uma programação do grupo Catarse na Biblioteca Pública Arthur Viana. O amigo Alan Yango foi um dos convidados e aproveitou para fazer o lançamento da sua revista Máximus. Clique aqui para conferir como foi o evento.

PS: Pergunta que não quer calar: quando vamos ter o dia do quadrinho nacional em Macapá?

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Darth Vader impressionista

O artista David Barton é especialista em fazer releituras de obras clássicas da arte com personagens pop. Abaixo,  um exemplo, com o original, de Monet. 

O astronauta de toquinha

História em quadrinhos de ficção não é documentário. Ou seja: uma HQ não precisa ser realista, ela apenas precisa convencer o leitor de sua realidade. Isso passa muito pela caracterização visual dos personagens. Por exemplo, os cientistas não costumam ser carecas, os malvados não costumam ser feios. Mas um bom desenhista constantemente recorre a esse tipo de generalização para que o leitor identifique, logo de cara, a função ou a personalidade dos personagens.Basta olhar para Ming e Flash Gordon e perceber quem é o vilão e quem é o herói.

Marcos Rey, um dos grandes roteiristas brasileiros de cinema e TV lembra a figura de Sherlock Holmes, cuja caracterização, com cachimbo, lente de aumento e sobretudo xadrez, o identifica imediatamente.


Claro que hoje as HQs hoje não trabalham tanto com clichês, mas mesmo assim, desenhistas e roteiristas utilizam objetos, roupas e até expressões ou gestos para caracterizar os personagens, já que os quadrinhos são uma mídia visual.
Nos primeiros capítulos da webcomics Exploradores do Desconhecido tínhamos um personagem que aparecia em poucos quadrinhos. Ele era um político avesso à tecnologia, que é contrário à Operação Salto Quântico e que acaba sendo convencido pelo Capitão a apoiar o projeto. No meu roteiro, coloquei que ele era alguém antiquado, temeroso de avanços tecnológicos. Na hora de ilustrar a sequência, o desenhsita Jean Okada decidiu colocá-lo de óculos. Toda a caracterização psicológica do personagem ficou explícita sem que precisassemos usar uma palavra. Bastava bater o olho e o leitor percebia que aquele político era contrário às inovações (até porque seu óculos era do tipo antigo).


Quando divulgava a série no Orkut, ainda no ano de 2008, encontrei um suposto crítico de quadrinhos que implicou com o político de óculos e com o fato dos Exploradores não usarem toquinha. De fato, nas missões na NASA os astronautas usam uma toquinha e, por conta disso, esse suposto crítico achava que também os Exploradores deveriam usar toquinha.


- Mas em Jornada nas Estrelas eles não usam toquinha. - argumentei.
- Jornada nas estrelas é uma m*... ! - respondeu ele. Em história de ficção científica, todo mundo tem que usar toquinha!
- Mas em Guerra nas Estrelas eles não usam toquinha. - retruquei.
- Jornada nas estrelas é uma m*... ! - respondeu ele. Em história de ficção científica, todo mundo tem que usar toquinha!
- Mas no filme Contato, baseado na obra do cientista Carl Sagan, eles não usam toquinha. - expliquei.
- Contato é uma m*... ! - respondeu ele. Em história de ficção científica, todo mundo tem que usar toquinha!
- Mas em Esquadrão Atari eles não usam toquinha. - lembrei.
- Esquadrão Atari é uma m*... ! - respondeu ele. Em história de ficção científica, todo mundo tem que usar toquinha!

Como o palavrão é o argumento dos que estão errados, ele saiu batendo o pezinho e prometendo que ia mostrar como se fazia:

- Vou escrever um livro em que os astronautas usam touquinha e que os políticos não usam óculos. Vai ser um sucesso porque todo mundo quer ler histórias com astronautas de toquinha!

Pois é... dizem até que ele escreveu tal livro com o astronauta de toquinha... quanto ao sucesso...
A grande lição é: história em quadrinho não é documentário. Embora os astronautas da NASA usem toquinhas durante as missões, a maioria das pessoas pensa neles sem a tal toquinha pela simples razão de que, normalmente, quando aparecem em público, estão sem toquinha.
Assim, para o leitor normal, um astronauta de toquinha é menos verossímil que um astronauta sem toquinha. E nos quadrinhos a verossilhança é mais importante do que o realismo.

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Vídeo e poesia no aniversário de Macapá

A programação do MIS-AP (Museu da Imagem e do Som), em comemoração aos 253 anos  de Macapá, tem a participação do TATAMIRÔ Grupo de Poesia e do PIUM Filmes.Dia 02/02/2011,a partir das 19h, no SESC-Centro os grupos  homenageiam a Capital do meio do mundo com vídeos e declamações preparados a partir do livro Xarda Misturada, livro de poemas publicado no Amapá, na década de 70. Ray Cunha, José Montoril e Joy Edson são os nomes dos jovens poetas que criaram uma poesia abundante em lirismo, cuja singularidade é um certo alcance da atmosfera do movimento de contracultura existente  naquela época.

E-book sobre Procurando Nemo

segunda-feira, janeiro 31, 2011

O tamanho do prédio que caiu em Belém

Via Repiquete no meio do mundo.
 Quando vi a notícia, pensei que fosse um prédio pequeno, mas era o maior prédio da área. Já pensou se tivesse caído depois de inaugurado, com os moradores? A tragédia seria ainda maior.

Os trapalhões em "Papai eu quero me casar"

Um dos momentos mais hilários do quarteto com uma interpretação fenomenal do Zacarias.

Selo Pulsar comemora 10 títulos


Com a publicação do romance Angela entre dois Mundos, de Jorge Luiz Calife, em dezembro de 2010, o selo Pulsar da Devir chega à marca de dez livros publicados. É um reforço substancial à publicação de ficção científica no Brasil, com títulos particularmente significativos, como os multipremiados romances de Orson Scott Card, O Jogo do Exterminador e Orador dos Mortos; o quarto livro de contos de André Carneiro, Confissões do Inexplicável, a mais volumosa coletânea de FC brasileira já editada; Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica, a primeira antologia retrospectiva da história do gênero no Brasil, e um sucesso de vendas; Tempo Fechado, do escritor cyberpunk Bruce Sterling, romance que antecipou as mudanças climáticas globais; Trilogia Padrões de Contato, de Jorge Luiz Calife, reunindo pela primeira vez três romances clássicos da FC brasileira em um único volume; Anjos, Mutantes e Dragões, o primeiro livro de contos do destacado autor brasileiro de FC e fantasia, Ivanir Calado; e o quarto romance de Calife, Angela entre dois Mundos.


Os Dez Títulos da Pulsar:


1. O Jogo do Exterminador (Ender’s Game), Orson Scott Card
2. Confissões do Inexplicável, André Carneiro
3. Orador dos Mortos (Speaker for the Dead), Orson Scott Card
4. Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica, Roberto de Sousa Causo, ed.
5. Tempo Fechado (Heavy Weather), Bruce Sterling
6. Trilogia Padrões de Contato, Jorge Luiz Calife
7. Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica: Fronteiras, Roberto de Sousa Causo, ed.
8. Xenocídio (Xenocide), Orson Scott Card
9. Anjos, Mutantes e Dragões, Ivanir Calado
10. Angela entre dois Mundos, Jorge Luiz Calife


Os títulos da Pulsar contam com traduções de especialistas em ficção científica como Carlos Angelo e Sylvio Monteiro Deutsch, e artes de capa de artistas talentosos como Vagner Vargas e Felipe Campos. Para o futuro imediato, a Pulsar promete manter o alto nível e a ousadia editorial que a tem caracterizado até aqui.


Alguns dos Próximos Lançamentos do selo Pulsar:

O Último Teorema (The Last Theorem), de Arthur C. Clarke & Frederik Pohl. Um complexo romance de primeiro contato com inteligências alienígenas e de política internacional, é o último livro escrito por Clarke, o grande mestre da ficção científica, morto em 2008.

Os Filhos da Mente (Children of the Mind), de Orson Scott Card. Romance que fecha o primeiro ciclo de aventuras de Ender Wiggin, iniciado com o multipremiado (Prêmios Hugo e Nebula) O Jogo do Exterminador (Ender’s Game), um best-seller com mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo.
The Windup Girl (ainda sem título em português), de Paolo Bacigalupi. O romance ganhador dos Prêmios Hugo, Nebula e Locus de 2009, é um dos mais premiados livros de estréia de um autor de ficção científica, comparável apenas a Neuromancer (1984), de William Gibson.

A Cidade e as Estrelas (The City and the Stars), de Arthur C. Clarke, marcará o retorno às livrarias brasileiras deste que é o principal romance da melhor fase do mestre inglês da ficção científica, um dos grandes nomes do gênero no século 20 e autor de 2001: Uma Odisséia no Espaço.

Assembléia Estelar: Histórias de Ficção Científica Política, organizada pelo jornalista e cientista político Marcello Simão Branco, é a primeira antologia internacional com esse tema montada no Brasil. Com histórias de André Carneiro, Ataíde Tartari, Bruce Sterling (EUA), Carlos Orsi, Daniel Fresnot, Fernando Bonassi, Flávio Medeiros, Henrique Flory, Luís Filipe Silva (Portugal), Miguel Carqueija, Orson Scott Card (EUA), Roberto de Sousa Causo, Roberval Barcellos e Ursula K. Le Guin (EUA).

As Melhores Novelas Brasileiras de Ficção Científica, antologia organizada por Roberto de Sousa Causo, com novelas e noveletas clássicas da ficção científica nacional: “Zanzalá” (1928), de Afonso Schmidt; “A Escuridão” (1963), de André Carneiro; “O 31.º Peregrino” (1993), de Rubens Teixeira Scavone; e “A nós o Vosso Reino” (1998), de Finisia Fideli.

Trilhas do Tempo, de Jorge Luiz Calife. O segundo livro de contos de Calife, autor da Trilogia Padrões de Contato, o grande clássico da ficção científica hard brasileira.