sábado, outubro 08, 2011

O desenho desanimado do Hulk



Embora a animação fosse sofrível, essas foram algumas das melhores adaptações já feitas de quadrinhos. Numa época em que era costume mudar tudo ao mudar de mídia, essas animações usavam até os desenhos originais. 

quarta-feira, outubro 05, 2011

Dissertação da História relaciona obra do roteirista de quadrinhos Alan Moore ao contexto da Guerra Fria


segunda-feira, 3 de outubro de 2011, às 7h13
Muitas vezes relegadas à categoria de mero entretenimento, as histórias em quadrinhos também abordam questões “sérias”, atuando como potenciais instrumentos de questionamento e mobilização política. Na primeira dissertação do programa de pós-graduação em História da UFMG dedicada exclusivamente à temática, o pesquisador Márcio dos Santos Rodrigues relacionou a obra do roteirista de quadrinhos inglês Alan Moore, produzida na década de 1980, ao contexto da Guerra Fria.
O objetivo foi evidenciar que grande parte das representações que aparecem em suas histórias são socialmente construídas a partir de elementos do mundo real condensados em narrativa orientada para fins políticos. Watchmen e V de vingança – duas séries do autor já adaptadas para o cinema – foram objetos de análise, para identificação de como elas se apropriaram de repertórios culturais de seu tempo, reproduzindo os dilemas e paradoxos da Guerra Fria.
O terror do fim do mundo vivenciado na época aparece no universo ficcional criado pelo “mago de Northampton”, como Moore é conhecido, por meio de artifícios como o posicionamento político de personagens, ideias divulgadas nas capas das edições ou inserções publicitárias ao longo das histórias. “O medo do perigo atômico era o tempo todo retratado na obra dele”, observa Rodrigues, que defendeu sua dissertação em setembro.
“Em determinado capítulo de Watchmen, havia a publicidade de uma bala chamada ‘Mmeltowns’. O nome é derivado da palavra que em inglês significa ‘fusão nuclear’”, revela. Mais do que inserir elementos da conturbada conjuntura geopolítica da época em seus mundos ficcionais, Moore convocava os leitores à reflexão. Em outra passagem deWatchmen, por exemplo, uma mulher é esfaqueada e violentada na porta de seu apartamento, enquanto os vizinhos assistem a tudo sem tomar qualquer providência. Já em V de vingança há uma transmissão televisiva em que o locutor denuncia: “Foram vocês que colocaram no poder uma sucessão de malversadores, larápios e lunáticos tomando um sem-número de decisões catastróficas”. Para Rodrigues, o autor chama atenção do leitor para o fato de que qualquer decisão política é legitimada pela população. “Ele aponta para o público, e é nesse sentido que seus quadrinhos desempenham a função de um objeto político”, analisa o recém-mestre.
 
Artífice da ‘invasão britânica’
Alan Moore nasceu em 1953, na pequena cidade industrial de Northampton, localizada em East Midlands, na Inglaterra. Nas últimas trêsdécadas, firmou-se como um dos principais autores no mundo das histórias em quadrinhos, sendo lembrado por ter introduzido no gênero elementos do cenário político dos anos 80. Foi um dos expoentes da chamada “invasão britânica” nos quadrinhos, iniciada na mesma década. Na ocasião, ao lado de outros roteiristas britânicos como Grant Morrison, Peter Milligan e Neil Gaiman, trabalhou em prol da valorização do gênero como manifestação cultural. Suas posições político-ideológicas puseram-no em choque com o mercado editorial de quadrinhos, com o qual mantinha relações cordiais no início de sua carreira. Prestes a completar 58 anos, o autor publica fora do circuito das grandes editoras. Algumas de suas obras já foram adaptadas para o cinema, embora ele se declare contrário à prática, exigindo que seu nome não figure nos créditos.
Personagens plurais
Anarquista, Moore viveu em um mundo bipolar dividido entre Estados Unidos e União Soviética sem defender nenhuma das duas potências. Aliás, seu trabalho buscava justamente diluir o maniqueísmo da Guerra Fria, desconstruindo a lógica de um conflito que não se pretendia efetivo, mas baseava-se no medo. “Em V de vingança, ele propôs uma mudança por meio do anarquismo”, acrescenta Rodrigues. Com vários substratos narrativos, as histórias de Moore apresentavam personagens de viés conservador ao lado de outros mais liberais, em uma grande variedade de posicionamentos. Embora não se possa falar em uma orientação hegemônica presente em sua obra, a contestação aparece em praticamente todas as suas produções ao longo da década de 80. O engajamento provém da concepção de Moore acerca desse tipo de narrativa, pois, para ele, “todo quadrinho é político”.
Embora frequentemente associados à literatura, os quadrinhos constituem uma forma de expressão com códigos próprios. Para Rodrigues, equiparar quadrinhos a literatura foi uma tentativa de pesquisadores de dar um verniz de nobreza às obras por meio de um rótulo que não era delas, já que as expressões literárias são socialmente mais aceitas. Alcunhas como “comics” (“cômicos”, em português), que é como esse tipo de gênero narrativo é chamado nos Estados Unidos, ou “funnies” (“engraçadinhos”), na Inglaterra, contribuíram para orientar a percepção de grande parte do público acerca dos quadrinhos. Para muitos, é ainda um gênero destinado exclusivamente ao divertimento.
Dissertação: Representações políticas da Guerra Fria: as Histórias em Quadrinhos de Alan Moore na década de 1980
Autor: Márcio dos Santos Rodrigues
Defesa: 13 de setembro, no Programa de Pós-gradução 
em História da Fafich
Orientador: Rodrigo Patto  Motta
(Boletim UFMG - Siga @UFMG_Boletim e curta no FB)

terça-feira, outubro 04, 2011

Dia de São Francisco

Uma convidada especial

Uma das veteranas do jornalismo amapaense e responsável pelo blog mais lido no Amapá, Alcinea Cavalcante esteve na segunda-feira, dia 3, conversando com os alunos do curso de Jornalismo da UNIFAP. Ela contou um pouco de sua experiência e muitas histórias de bastidores. Os alunos adoraram.

domingo, outubro 02, 2011

As áreas de ressaca e a irresponsabilidade ambiental do jornalismo amapaense

Uma coisa que tem me incomodado bastante é a mania dos jornalistas amapaenses de cobrarem melhorias (água, iluminação, conserto de pontes) em áreas de ressaca. Com a moda do tal jornalismo comunitário, todo dia se vê alguém na rua sendo entrevistado, cobrando essas melhorias. Em alguns casos, os jornalistas até voltam ao local para saber se as melhorias foram efetuadas.
É um exemplo claro da falta de compromisso ambiental do jornalismo.
Existe uma lei estadual que proibe a ocupação das áreas de ressaca. A razão para isso é simples: essas áreas são importantíssimas para a cidade: resfriam o clima, evitam enchentes, etc. Apesar de haver lei que proiba construções nessas áreas, o que vemos é mais e mais famílias construindo casas nessas regiões e, com isso, destruindo a vegetação locao (sem falar no lixo que é jogado na água). Segundo o Ministério Público, 90% das áreas de ressaca de Macapá já foram ocupadas. De acordo com o Promotor Haroldo Franco, Governo e Prefeitura têm feito cada veze melhorias nessas áreas, o que estimula mais e mais pessoas a se mudarem para as áreas de ressaca.O resultado está aí: um aumento geral do calor na cidade e logo teremos as enchentes.
Governo e prefeitura deveriam estar tirando as pessoas dessas áreas através de programas de habitação, e não promovendo melhorias, o que é contra a lei. Mas, mesmo assim, os jornalistas, dia a dia cobram essas melhorias e muitas vezes se colocam contra quem quer fazer cumprir a lei.
Dica: todo vez que veicular uma entrevista com um morador de área de ressaca cobrando melhorias, lembre que isso é ilegal e que o correto seria a retirada dessas famílias da área através de programas habitacionais.Afinal, jornalista também tem que ter responsabilidade ambiental.

PS: Para não dizerem que só critico, leia aqui um bom exemplo de matéria sobre as áreas de ressaca.

A informação

Claude Shannon

              Parte essencial da cibernética, o estudo da informação foi consagrado pela Teoria da Informação (T.I).
              A T.I. foi criada pelo matemático norte-americano Claude Shannon para resolver problemas técnicos de transmissão de informação.
              Os engenheiros da época acreditavam que era apenas uma questão de tecnologia conseguir transmitir uma maior quantidade de mensagens telegráficas com maior rapidez. Shannon demonstrou que cada canal tem uma velocidade e uma quantidade limite de informações transmitidas. A partir de um certo ponto, a mensagem começa a ser dominada por ruídos que prejudicam a recepção.
              Shannon também tornou possível a construção de computadores digitais ao substituir o sistema decimal pelo sistema binário. Ele foi, provavelmente, o primeiro pesquisador a tentar uma definição científica do conceito de informação: “Informação é uma redução da incerteza, oferecida quando se obtém resposta a uma pergunta”. (apud Epstein, teoria da informação, 35)
              Vamos imaginar uma situação. Dois candidatos A e B estão disputando uma eleição.
              O eleitor não sabe quem é o vencedor e liga o rádio para obter essa informação.Se o locutor dissesse: “O Vencedor foi A ou B”, a mensagem seria totalmente redundante, pois o ouvinte já sabe que o vencedor foi um dos dois concorrentes.
              A mensagem “A venceu” seria informação, pois diminui a incerteza do receptor.
              Entretanto, só há informação quando ocorre variedade de possibilidades. Quanto maior a quantidade de respostas possíveis, maior a quantidade de informação.
              Se a eleição tiver um único concorrente, digamos A, a mensagem “A venceu não teria qualquer informação”.
              Por outro lado, se houvessem três candidatos com chance real de se eleger, a mensagem “A venceu” seria mais informativa.
              Quanto maior a quantidade de possibilidades, maior a dúvida e, portanto, maior a quantidade de informação da mensagem “A venceu”.
              Imaginemos que a mensagem seja “A, B e C empataram”. Essa notícia teria muito mais informação do que “A venceu”, pois é muito improvável que três candidatos tenham exatamente o mesmo número de votos.
              Quanto mais improvável um acontecimento, mais informação ele tem.
              A mensagem “Há um elefante nas florestas da Índia” tem pouquíssima informação, pois há uma grande probabilidade de haver elefantes nas selvas indianas.
              Entretanto, a mensagem “Há um elefante solta na Avenida Paulista” tem alta carga de informação, pois a chance de isso acontecer é mínima.
              A idéia de informação está sempre ligada a algo diferente, improvável, fora do normal.

quarta-feira, setembro 28, 2011

Roteiro meu em Didi & Lili - geração mangá

O gibi Didi e Lili - geração mangá número 8, que está nas bancas, traz uma história minha intitulada "Confusão em dobro". Na história, desenhada pelo Arthur Garcia, Lili se apaixona por gêmeos e não sabe qual deles convidar para o baile. Procurei fazer uma típica comédia de erros com um tema teen. A revista é uma versão para adolescentes (preferencialmente meninas) no estilo dos quadrinhos japoneses e pode ser encontrada facilmente nas bancas (inclusive em Macapá) ao preço de R$ 4,90.

Mister No

Uma das criações mais interessantes de Sérgio Bonelli está Mister No. Baseada em uma viagem que o roteirista fez à Amazônia brasileira, a série tem como protagonista um aviador aventureiro com jeito de anti-herói. Soldado veterano da II Guerra Mundial, ele decide viver em Manaus, ganhando a vida como piloto de avião. Beberrão e mulherengo, ele não se encaixa no perfil do herói certinho que estamos acostumados a ver nos quadrinhos. Mas suas histórias se encaixam no melhor dos clássicos de quadrinhos de aventura. Para conhecer melhor o personagem, clique aqui e clique aqui para ler a análise que Gazy Andraus fez de uma história do personagem que se passa durante a construção da Transa Amazônica.

terça-feira, setembro 27, 2011

Primeira reimpressão de Spectra

O livro Espectra, no qual eu participo com o texto Lembranças de Sangue, e organizado pela escritora Georgette Silen, já é um dos mais vendidos da editora Literata. Tanto que já está sendo preparada a primeira reimpressão da obra.

A morte de Sérgio Bonelli, no Universo HQ

O Universo HQ publicou uma ótima matéria sobre o roteirista Sérgio Bonelli, morto recentemente. Bonelli foi o editor de alguns personagens muito queridos no Brasil, como Tex, Ken Parker e Dylan Dog e criou outros igualmente importantes, como Zagor e Mister No (baseado em uma viagem que o roteirista fez à Amazônia Brasileira). O UHQ também traz um depoimento de Sidney Gusman sobre o tempo que conviveu com Bonelli.

Homenagem de Maurício de Sousa a Sérgio Bonelli

segunda-feira, setembro 26, 2011

Os dragões mais famosos da cultura pop


O blog da série Crônicas de fogo e gelo publicou uma relação dos dragões mais famosos da cultura pop. Para ler, clique aqui.

sábado, setembro 24, 2011

Perry Rhodan - 50 anos de aventuras espaciais

A maior série de ficção científica do mundo está completando 50 anos este mês. Trata-se de Perry Rhodan, uma space opera alemã que vem sendo publicada ininterruptamente desde 1961. No mundo todo já foram publicados mais de um bilhão de livros nas mais diversas línguas e há fã-clube espalhados por vários países, inclusive em alguns em que o personagem não é mais publicado. É um fenômeno poucas vezes observado na história da literatura de gênero. 

Perry Rhodan surgiu como uma reação à dominação norte-americana no campo da FC. No final da década de 1950, esse mercado era totalmente dominado por material vindo dos EUA e os alemães só conseguiam publicar sob pseudônimo. Foi quando dois autores, Karl-Herbert Scheer e Walter Ernsting (também conhecido pelo pseudônimo de Clark Darlton) apresentaram o projeto de um herói audaz à editora alemã Moewig, que topou publicar depois de algumas alterações. Para fazer a capa foi chamado Johnny Bruck, um dos mais famosos ilustradores alemães de ficção-científica. À equipe criativa juntaram-se mais dois escritores, Klaus Mahn (Kurt Mahr) e Winfried Scholz (que assinava W.W. Shols). Scher escreveu a sinopse dos 10 primeiros volumes e começaram a produzir. 

Para dar ideia de que a série era importada, o personagem principal era o astronauta americano Perry Rhodan. Em viagem à Lua, encontra uma nave de uma civilização super-desenvolvida, mas decadente, os arcônidas, e seus dois ocupantes. Voltando à Terra, ele usa a tecnologia alienígena para impedir uma guerra nuclear e funda a Terceira Potência, unindo a humanidade em torno de um ideal: a conquista do espaço.

Os autores acharam que a série ia fazer, no máximo, um sucesso relativo, e planejaram apenas 30 números. Mas Perry Rhodan vendeu tanto que os primeiros números foram rapidamente republicados e a série foi exportada outros países, inclusive no Brasil. Logo a quantidade de livros publicados era tão grande que ficou difícil explicar como uma pessoa normal vivia tantas aventuras. A solução foi tornar o protagonista praticamente imortal graças a um ativador celular (atualmente Perry Rhodan tem mais de 3 mil anos) e encher a trama de personagens secundários, muitos dos quais vivem aventuras solo. 

Para conseguir contar uma trama tão complexa e cheia de detalhes e personagens secundários, que abarca centenas de anos na história da humanidade, os autores desde o primeiro número fazem um planejamento detalhado. Um dos autores é nomeado líder e escreve um resumo de cada volume semanal por todo um ciclo (que pode durar 50 ou 100 livros). Esse resumo deverá ser seguido à risca pelo autor do volume. Assim, se uma nave parte com uma determinada tripulação em um volume, ela deverá ter a mesma tripulação no volume seguinte. Os livros também são revisados para encontrar incoerências. 

Muitos dos principais conceitos da FC e dos quadrinhos foram antecipados pela série. Os mutantes, por exemplo, já exibiam seus poderes em Perry Rhodan anos antes do surgimento dos X-men. Outra antecipação são os pós-bis, uma raça de robôs que pretendem destruir toda forma de vida orgânica, conceito muito semelhante aos borgs, vilões que surgiriam na série Jornada nas estrelas - nova geração, décadas depois. 

Apesar da enorme quantidade de livros publicados e de alguns escorregões, na média, os autores nunca deixaram cair a qualidade da série e houve momentos em que os livros chegavam a uma qualidade insuspeita para esse tipo de publicação. 


Exemplo disso é o número 50, O Pseudo, escrito por Clark Darlton. O livro é uma adaptação da peça O Inspetor Geral, do dramaturgo russo Nicolai Gógol. Gógol escreveu sua peça como uma crítica ao autoritarismo e à corrupção do Estado Czarista. Darlton atualizou a discussão, transpondo-a para um cenário futurista. 

Pelo menos um dos escritores é considerado um mestre da FC do porte de Isaac Assimov e Ray Bradbury: Willian Voltz. Dono de um estilo poético que lembra Bradbury, Voltz colocou humanismo e filosofia na série. O estilo Voltz ficou muito bem claro desde os primeiros livros desse autor na série. No volume 99, a história era pueril e maniqueísta: um dos arcônidas encontrados por Perry Rhodan na lua, Crest, vai para um planeta longínquo para passar os seus últimos dias, mas recebe a visita inconveniente de seres extraterrestres que querem se apoderar de sua nave, o ápice da tecnologia terrestre até então. Voltz transformou essa sinopse numa parábola sobre a amizade e a lealdade, recheada de poesia. 

Na fase em que liderou os escritores, a humanidade passou a questionar seu papel no universo, percebendo que a evolução espiritual era tão importante quanto a material. As histórias passaram a ser mais filosóficas e contemplativas, fugindo do militarismo da fase anterior. 

Os personagens, mesmo os vilões, começaram a questionar sua própria existência, fugindo do maniqueísmo. Nessa nova fase, mesmo os mais ferozes inimigos tinham motivos que justificavam sua suposta maldade. 

No Brasil a série foi publicada pela editora Tecnoprint S.A. a partir de 1975 e durou até o número 536. No início as histórias eram publicadas em formato livro de bolso pequeno, com borda branca. Posteriormente, o formato aumentou, com livros compridos e estreitos e a borda ficou preta. No início da década de oitenta, amparada por propagandas de TV, a série ganhou popularidade e as edições passaram a ser semanais. 

No início da década de 1990, a era Collor provocou uma crise sem precedentes no mercado editorial e o personagem não resistiu, deixando de ser publicado no número 536. 

Apesar de não ser mais publicada, a série continuou aglutinando fãs que se reuniam em torno de fanzines e tentavam articular a volta do personagem. Como o surgimento da internet, essa articulação foi para as redes sociais. Surgiu o Perry Rhodan Fã Clube do Brasil (PRFCB) e o fã-clube começou a negociar com grande editoras, ao mesmo tempo que organizava uma lista de possíveis assinantes. Embora essa lista aumentasse cada vez mais, nenhuma editora parecia se interessar. 

A solução surgiu de um fã, Rodrigo de Lelis, dono de uma pequena empresa de informática, a SSPG, voltada para a documentação eletrônica e editoração de publicações, que passou a publicar a série em volumes que incluíam duas histórias e vendidas através de assinaturas. 

Infelizmente a nova editora parou a publicação, mas continua vendendo os exemplares avulsos através do site do personagem.

Com as comemorações dos 50 anos da série e a notícia de que a série passará por um reboot na Alemanha, com os primeiros números sendo rescritos, os fãs brasileiros estão empolgados com a possibilidade da volta da publicação. Seria uma pena que essa série fosse esquecida justamente quando completa meio século de existência.

sexta-feira, setembro 23, 2011

Promoção A filha de Íris

O blog Laboratório Espacial, do amigo JJ Marreiro, está sorteando um exemplar do livro A filha de Íris, de Alex Lei. Para concorrer, basta deixar um comentário no blog.