quarta-feira, setembro 30, 2009
O Brasil de Lula é inimigo do golpismo
Lula disse bem: "O Brasil não acata ultimato de governo golpista. E nem o reconheço como um governo interino (...) O Brasil não tem o que conversar com esses senhores que usurparam o poder".
Os golpistas hondurenhos depuseram um presidente remetendo-o, de pijama, para outro país, preservam-se à custa de choques de toque de recolher e invadiram emissoras. Eles encarnam praga golpista que infelicitou a América Latina por quase um século.
Foram mais de 300 as quarteladas, uma dúzia das quais no Brasil, que resultaram em 29 anos de ditaduras. Na essência, destinaram-se a colocar no poder interesses políticos e econômicos que não tinham votos nem disposição para respeitar o jogo democrático. Leia mais
terça-feira, setembro 29, 2009
Desastres do Photoshop
Crânio de Hitler é de mulher
Lançamento de Uhuru
segunda-feira, setembro 28, 2009
Memória das pornochanchadas
domingo, setembro 27, 2009
Lançamento da Alter ego
Livaria cheia.
O Rapha, editora da MAD, ao lado do Cariello.
sábado, setembro 26, 2009
Minha primeira história de Crepúsculo
Livro analisa as tiras de Calvin e Haroldo
sexta-feira, setembro 25, 2009
O gerador de lero lero
Já tivemos o famoso caso do físico Alan Sokal, que mandou um artigo para uma revista científica de sociologia, que foi publicado, com direito a elogios no editorial. Pouco depois, publicou um outro texto: "Físico faz experiência com revista social" no qual dizia que o artigo publicado pela revista de sociologia era apenas um amontoado de besteiras e só havia sido aceito porque: 1) ninguém tinha entendido nada, então acharam genial; 2) por causa do seu título de doutor em física; 3) ele falava o que eles queriam ouvir.
Infelizmente, poucos aprenderam com o caso Sokal e ainda se escreve muita bobagem que passa por ciência. Pior, muitas dessas bobagem são aceitas. Já existe até um gerador de Lero-lero que promete fazer uma dissertação de mestrado apenas juntando palavras sem sentido. Coloquei as palavras "método científico" e vejam o que saiu:
É claro que o entendimento das metas propostas apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos métodos utilizados na avaliação de resultados. O que temos que ter sempre em mente é que a expansão dos mercados mundiais prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das diversas correntes de pensamento.
Ou seja: um texto prolíxo, sem nenhum significado. Tudo, menos um texto científico.
Plágio?
quinta-feira, setembro 24, 2009
Apostilas de metodologia científica
A situação em Honduras
quarta-feira, setembro 23, 2009
Dica de link
O polêmico comercial das Havaianas
Livro traz o melhor da fantasia internacional
terça-feira, setembro 22, 2009
Empresas apostam em redes sociais para aumentar a interação com os clientes e melhorar a imagem entre os consumidores
Publicação: 21/09/2009 11:38 Atualização: 21/09/2009 11:58
Foi-se o tempo em que o atendimento 0800 era o único meio de o cliente entrar em contato com uma empresa para sanar dúvidas ou saber mais informações sobre serviços e produtos. Em tempos de web 2.0, é cada vez maior a lista de ferramentas que permitem interagir, colaborar e até seguir ações de diferentes companhias do mercado. Mídias sociais como YouTube, Orkut, Twitter e blogs têm se tornado essenciais no planejamento de campanhas e divulgações de marcas na internet e vêm estreitando as relações entre as empresas e clientes.
Fábia e Thiago alimentam um blog criado por um shopping da cidade: projeto custou R$ 120 milSe, no início, esse tipo de ação na internet era tido como um investimento de risco, hoje a realidade é diferente. Os profissionais responsáveis por divulgar as marcas de empresas para o mercado têm se engajado cada vez mais para entender e fazer parte dessas comunidades onlines. Um estudo da WhitePaperSource, que ouviu cerca de 700 profissionais da área, apontou que 88% deles afirmam usar redes sociais como Facebook e Twitter como mídia para promover seus produtos — e os resultados (1) são animadores. Do total de pessoas ouvidas, 81% acreditam que a empreitada no mundo virtual resultou numa maior exposição do seu negócio, além de constatarem uma melhora na posição da empresa em rankings de buscas. Além disso, metade dos profissionais de marketing disseram ter encontrado oportunidades qualificadas nas redes sociais, e um terço deles fecharam negócios com a ajuda dessas ferramentas. Leia mais
Veja aqui o blog o blog Amor, leva minha sacola, criado por um shoping e que conta com dois redatores (um homem e uma mulher)que narram suas aventuras no local.
O posicionamento das agências de propaganda
segunda-feira, setembro 21, 2009
História dos quadrinhos
Em 1984, a editora DC lançou uma versão em quadrinhos baseada nos jogos de vídeo-games da Atari. Não era a primeira adaptação de games da Atari, mas esse estava destinado a entrar para a história como um dos melhores trabalhos da era de bronze dos quadrinhos. A equipe criativa era composta por dois grandes nomes dos comics: o roteirista Gerry Conway e o desenhista José Luis Garcia Lopes.
Gerry Conway, nascido em 1952, começou a escrever quadrinhos ainda na juventude com histórias para revistas de histórias curtas da DC Comics, como a House of Secrets, mas seu grande sonho era trabalhar com um título de super-heróis. Graças a um amigo, ele conheceu Roy Thomas, editor da Marvel, lhe entregou um argumento e pediu que ele desenvolvesse. Roy gostou do resultado e, com 19 anos, Conway foi efetivado no cargo de roteirista oficial do Homem-aranha.
Apesar de inseguro no início (as primeiras histórias eram co-escritas com o desenhista do título, John Romita Senior), Conway logo se destacou e acabou escrevendo algumas das mais importantes histórias do aracnídeo na década de 1970, entre elas a controversa morte de Gwen Stacy. Conway foi também, junto com o desenhista Ross Andru, responsável pela criação do Justiceiro, que surgiria como personagem secundário na série do Aranha, mas se tornaria um dos mais populares da Marvel na década de 1980.
Em meados da década de 1970, ele foi contratado pela DC, onde faria o primeiro crossover entre as duas maiores editoras do mercado norte-americano: o encontro de Superman e homem-aranha.
José Luis Garcia Lopez nasceu na Galícia, mas mudou para a Argentina ainda jovem, onde leu muito quadrinho norte-americano, especialmente os trabalhos de Alex Raymond e Roy Crane.
Indo para os EUA, Garcia Lopes substituiu Joe Kubert na revista Tarzan, o que acrescentaria mais uma influência seu traço, já que na época era comum um desenhista que entrava num título imitar o anterior, para os leitores não sentirem o impacto da mudança.
Depois de trabalhar para a Charlton, ele se fixou na DC Comics, onde desenvolveria um dos traços mais dinâmicos e bonitos dos comics americanos. Seu visual do Super-homem atlético praticamente redefiniu a imagem do Homem-de-aço. Uma das imagens mais famosas, do personagem arrebentando correntes com a simples flexão dos músculos do peito, é de autoria de Garcia Lopes.
Garcia Lopes foi responsável pelo traço do segundo grande encontro da década de 1970: entre o Hulk e Batman, com roteiro de Len Wein.
Esquadrão Atari juntava, portanto, dois dos nomes mais importantes da era de bronze dos quadrinhos americanos. E ambos não decepcionaram. A primeira história mostrava personagens bastante originais: os mercenários Dart e Blackjack, o gigante bebê, que é seqüestrado de seus planeta natal, a telepata Morféa, vinda de uma civilização em que as crianças são criadas sem identidade (e sempre se refere a si mesmo como “este ser”), o ladrão Paco Rato, o rapaz Tormenta, que tem a capacidade de se teleportar e seu pai, Martin Champion, um homem obcecado com a idéia de que o universo está sendo ameaçado por uma força poderosíssima chamada Destruidor Negro. Esse time improvável irá se juntar, alguns contra a vontade, para salvar o universo.
Embora a primeira história fosse essencialmente uma apresentação de personagens, ela já apresentava algumas das mais interessantes características da série: a ação vertiginosa e o suspense muito bem trabalhado. A estrela dos primeiros números é Dart, que junto com seu namorado Blackjack vão cobrar uma dívida e são atacados por um exército, mas conseguem escapar. A sequência inicial mostrava os dois lutando contra os soldados do general Ki numa página dupla que é um dos momentos mais clássicos dos quadrinhos da era de bronze. Dart e Blackjack estão no quadro maior, que é invadido por uma mão vinda de fora do quadro, apontando uma arma para Dart. Na sequência lateral, a heroína nocauteia o dono da mão. Ali estão os elementos que fariam de Garcia Lopes um dos desenhistas mais requisitados para capas: a composição inovadora, o dinamismo e o perfeito domínio da anatomia.
Se Garcia Lopes tinha perfeito domínio da parte visual, Gerry Conway se revelou um mestre do roteiro, com uma ótima caracterização de personagens, narrativas paralelas, e uma trama muito bem costurada. Os dois, inclusive, voltariam a se encontrar anos mais tarde, na minissérie Cinder e Ash, e voltariam a revelar uma grande sinergia.
A dupla foi responsável pelo título até o número 12. O número 13 contou com roteiro de Conway e desenhos do estreante Eduardo Barreto, que emulava o estilo de Garcia Lopes. No número 14 a equipe se modificou completamente com a entrada de Mike Baron no texto. Ainda assim a revista continuou com um bom nível de qualidade até o número 20, quando a trama finalmente fechou.
No Brasil, Esquadrão Atari era uma das principais atrações de revistas como Herois em Ação e Superamigos. Infelizmente, questões de direitos autorais com a Atari fizeram que com essa série não fosse republicada, razão pela qual poucos leitores da nova geração desconhecem essa obra-prima da ficção-científica.
sábado, setembro 19, 2009
Outdoors criativos
sexta-feira, setembro 18, 2009
Música do dia
Sutilmente
Skank Composição: Samuel Rosa / Nando Reis
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti
PS: Esse clipe está concorrendo ao VBM MTV.
quinta-feira, setembro 17, 2009
Sherlock Holmes e a navalha de Ockan
Existe um princípio científico chamado Navalha de Ockan segundo o qual, entre duas respostas para a mesma pergunta, deve-se escolher a mais simples, com menos variáveis. É o princípio da simplicidade, de não complicar o que pode ser simples. A história abaixo, que me foi enviada por uma aluna, mostra bem isso:
Sherlock Holmes e Dr. Watson vão acampar…
Montam a barraca e, depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho, deitam-se para dormir.
Algumas horas depois, Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.
Watson responde:
- Vejo milhares e milhares de estrelas.
Holmes então pergunta:
- E o que isso significa?
Dr Watson pondera por um minuto, depois enumera:
Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas.
Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 03 horas e 15 minutos pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e insignificantes.
Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia amanhã.
- Correto?
Então o maior detetive de todos os tempos, sr. Holmes fica um minuto em silêncio, então responde:- Watson, seu idiota! Significa apenas que alguém roubou nossa barraca!!!
quarta-feira, setembro 16, 2009
As máquinas de guerra de Leonardo da Vinci
O grande Leonardo da Vinci, talvez o maior artista do Renascimento, era um personagem multifacetado: pintor, arquitecto, cientista, matemático, poeta, músico e, não menos importante, inventor. Da sua imaginação delirante saíram inventos incríveis e máquinas fabulosas, a maioria delas impossíveis de concretizar com a tecnologia da época. É o caso do helicóptero, que teve de esperar anos para poder ser construído. Mas o que à primeira vista parece chocante num tal génio é que grande parte das suas invenções eram terríveis máquinas de guerra. Como pôde a mente mais brilhante de todos os tempos desperdiçar o seu talento na criação de engenhos de destruição e morte? Leia mais
Censura na MAD
terça-feira, setembro 15, 2009
Qual o verdadeiro negócio de um jornal?
Em memorando interno distribuído aos jornalistas nesta segunda-feira, Arthur Sulzberger e Janet Robinson, diretor geral e presidente do New York Times, respectivamente, afirmam que o NYTimes é uma empresa de notícias e não de jornal. O negócio deles é informação e não jornal.
Um peso histórico tremendo carrega esse comunicado interno. Mostra que conceitualmente o jornal deixou de ser jornal, além do fim de uma fase de crise de identidade na empresa.
Nesse processo de transição mais acentuada dos átomos para os bits, muitas empresas acabaram perdendo o rumo, não conseguiram decidir mais em qual negócio estavam. A Kodak foi (ou ainda é) símbolo desse questionamento. Não se decidia se estava no negócio de imagens e memórias visuais ou de filmes para câmeras fotográficas. Leia mais
Festival de vídeos virais
segunda-feira, setembro 14, 2009
domingo, setembro 13, 2009
O início da cibernética: a mesa redonda
Eles se sentavam ao redor de uma mesa redonda, jantavam e um deles propunha um assunto para discussão.
Embora a maioria fosse procedente da Universidade de Havard, eram pesquisadores dos mais variados campos do conhecimento. Havia psicólogos, biólogos, matemáticos, físicos, filósofos, neurologista, engenheiros...
As reuniões haviam surgido a partir de uma percepção compartilhada por todos os integrantes do grupo: a especialização cada vez maior dos cientistas estava se tornando um problema. Psicólogos desconheciam completamente o trabalho de biólogos. Físicos não se interessavam minimamente pelas pesquisas dos matemáticos...
Em outras palavras, os cientistas de diferentes áreas se especializavam em campos cada vez menores e desconsideravam inteiramente o trabalho de outros pesquisadores que não faziam parte desses campos.
Esse estado de coisas poderia ser exemplificado pela anedota de Bernard Shaw: “O especialista é um homem que sabe cada vez mais num terreno cada vez menor, o que o fará chegar a saber tudo... sobre nada”.
Em pouco tempo agregou-se ao grupo um professor do Massachusetts Institute of Technology chamado Nobert Weiner.
Weiner era uma dessas inteligências enciclopédicas, que dominam vários campos de conhecimento. Aos 18 meses ele já aprendera a ler. Aos sete anos já estava familiarizado com a teoria da evolução, de Charles Darwin, que iria influenciar toda a sua obra. Aos 14 anos se licenciou em ciência. Aos 18 já havia terminado o doutorado.
Weiner estava plenamente de acordo com o promotor dos encontros, o Dr. Arturo Roseblueth, da Havard Medical School, em deplorar a especialização excessiva para a qual a ciência estava se direcionando.
“Cada um tem grande tendência a considerar o tema vizinho como pertencente, com exclusividade, ao seu colega da terceira porta à direita do corredor”, escreveu Weiner.
A maioria dos participantes da mesa redonda compreendia que estava se criando ali um novo paradigma, uma nova forma de ver o mundo e a natureza. A idéia era não separar para conhecer melhor, como previa o pensamento de Descartes, mas analisar as partes em suas relações entre si e com o todo.
Mas era necessário dar um nome a esse novo paradigma.
Embora boa parte das discussões envolvessem máquinas e mecanismos de calcular, Weiner não queria um nome que lembrasse muito a máquina, afinal a idéia era justamente criar um campo de estudo que pudesse explicar tanto fenômenos mecânicos quanto humanos, tanto computadores quanto homens. Por essa mesma razão, não era aconselhável usar um nome que fosse muito humano.
O objetivo era encontrar uma nomeclatura que representasse uma ciência que estudasse homens, animais e máquinas como um todo; uma ciência que estivesse mais interessada nas semelhanças que nas diferenças entre esses três reinos.
Um dos problemas básicos da cibernética era o do controle e foi dessa característica que surgiu o nome da nova ciência: cibernética.
A palavra cibernética havia sido utilizada antes pelo fisico inglês James Maxwell num artigo de 1886 sobre controle de máquinas.
Muito antes disso, Platão havia usado a palavra com o sentido de “a arte de governar os homens”.
Os gregos usavam o termo para se referir à arte de governar navios. Em outras palavras, era o ofício do piloto. Necessariamente não é o piloto que traça o percurso do navio, mas ele é o responsável por fazê-lo chegar ao seu destino. Para isso, o piloto corrige continuamente o navio, que é afetado por uma série de ruídos: ventos, correntes maríticas...
O melhor piloto é aquele capaz de perceber rapidamente as alterações na rota e de responder a elas, corrigindo o curso.
É, portanto, um problema de comunicação. A cibernética irá se interessar muito por problemas de comunicação, especialmente a comunicação entre máquina-máquina e máquina-homem.
Isaac Epstein lembra que o conceito de cibernética não é necessariamente positivo: “As sociedades não têm alvos claros e aceitos por consenso. O equilíbrio e a homeostase podem estar a serviço de sistemas autoritários e iníquos. Às vezes até do genocídio”. (Epstein, 1986, p. 9)
Muitas vezes, o objetivo traçado pode não estar a serviço da humanidade. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a IBM, que utilizou seus sofisticados equipamentos para identificar judeus que seriam exterminados pelos nazistas.
Epstein propõe que, em situações como essa, em que os objetivos não são aceitáveis, seja utilizada a cibernética como anti-cibernética. É o que fazem, por exemplo, os ciberpunks.
A primeira oportunidade de colocar a cibernética em prática surgiu com a II Guerra Mundial.
Havia uma preocupação generalizada por parte dos aliados de evitar que a Inglaterra fosse derrotada por um ataque aéreo fulminante. Para isso seria necessário desenvolver máquinas de ataque anti-aéreo.
O problema não era apenas de física ou de matemática. Se fosse, bastava calcular o local em que estaria o avião após efetuar o bombardeio.
Acontece que o piloto, sabendo que seria alvejado, desviava.
A questão, portanto, envolvia física, psicologia e biologia (a curvatura seria limitada pela resistência fisiológica do piloto). Era um problema cibernético em sua essência. E só um grupo de pesquisadores de várias áreas trabalhando em conjunto poderia solucioná-lo.
A resposta foi encontrada no feedback, ou retroalimentação.
A idéia de feedback é antiguíssima. A própria vida tem uma série de processos auto-reguladores. Hipócrates já havia formulado a hipótese de que existem mecanismos no corpo humano que tendem a ser opor às patologias.
O que a cibernética fez e diferente foi estudar a fundo a retroação e compreender seu funcionamento.
No campo da comunicação, o conceito de feedback como elemento essencial do processo de comunicação influenciou a maior parte dos autores posteriores à cibernética, entre eles o educador Paulo Freire.
O feedback torna menos unilateral o processo de comunicação, pois só podemos dizer que houve, de fato, comunicação, quando há uma resposta ao estímulo inicial.
Se chamo um cachorro e ele se aproxima, estabeleceu-se uma comunicação. Embora o feedeback não tenha ocorrido no mesmo canal e mesmo código, é inegável que o receptor respondeu à mensagem.
Se, por outro lado, o animal não se mexe, o processo de comunicação não se estabeleceu, talvez em decorrência de um ruído (o cachorro pode, por exemplo, ser surdo).
Essa nova maneira de ver os fenômenos encarando-os como problemas de comunicação e de controle (que deveriam ser estudados por várias disciplinas em conjunto) forneceu uma poderosa percepção que influenciaria muitos pensadores e voltaria com grande força com a teoria do caos e o pensamento complexo de Edgar Morin.
sábado, setembro 12, 2009
UP - uma obra-prima
Publicidade em Redes Sociais Online
Pergunta do dia
Música do dia
Você Já Me Esqueceu
(Fred Jorge)
Vem Você bem sabe que aqui é o seu lugar
E sem você consigo apenas compreender
Que sua ausência faz a noite se alongar
Vem
Há tanta coisa que eu preciso lhe dizer
Quando o desejo que me queima se acalmar
Preciso de você para viver
É noite amor
E o frio entrou no quarto que foi seu e meu
Pela janela aberta onde eu me debrucei
Na espera inútil e você não apareceu
Você já me esqueceu
E eu não vejo um jeito de fazer você lembrar
De tantas vezes que eu ouvi você dizer
Que eu era tudo pra você
Você já me esqueceu
E a madrugada fria agora vem dizer
Que eu já não passo de nada pra você
Você já me esqueceu
Vargas x Militares
sexta-feira, setembro 11, 2009
Site interativo da turma da Mônica
Palestra sobre marketing de guerrilha
quarta-feira, setembro 09, 2009
Besouro - nasce um herói
Esquadrão classe A no cinema
segunda-feira, setembro 07, 2009
Campanha polêmica
domingo, setembro 06, 2009
Música do dia
sábado, setembro 05, 2009
A biblioteca dos sonhos
Moral da história: Nem todo mundo que lê muito vira um bom roteirista, mas todo bom roteirista precisa ler muito.
Alcinéa Cavalcante na revista Época
sexta-feira, setembro 04, 2009
Fotos tiradas na hora certa.
quinta-feira, setembro 03, 2009
7 vidas
70 anos da II Guerra Mundial
Hitler pretendia invadir a Polônia para reconquistar o porto alemão de Dantzig e o corredor polonês. Ele dizia que tomaria o país em três semanas com seu exército mecanizado. Apesar de isso estar claro, os poloneses desdenhavam do perigo, achando que, se houvesse uma invasão, seria uma oportunidade de dar uma lição nos alemães. O embaixador da Polônia em Paris, ao ser informado de que a alemanha pretendia invadir seu país em três semanas, declarou: “Isso é absurdo! Nós é que invadiremos a Alemanha no momento em que começarem as hostilidades. Se eles nos atacarem, vamos entrar em Berlim!”.
A guerra começou no primeiro dia de setembro de 1939. O encouraçado alemão Schleswig-Holstein abriu fogo às 4:45 sobre o território de Wasterplate. A Luftiwaffe atacou tão rapidamente que a maioria dos aviões poloneses foi destruída no solo. Em dois dias já não existia mais nada da obsoleta força aérea polonesa. Em uma semana os alemães já estavam caindo sobre Varsóvia, fazendo com que o governo fugisse do país.
Os poloneses ofereceram resistência, mas suas obsoletas armas e, principalmente, seu método de guerra, não era páreo para a Blitzkrieg alemã, que cercava e aniquilava as tropas polonesas, como em Bzura, Vístula e Lvov.