terça-feira, dezembro 28, 2010

A incendiária


Acabei de ler A incendiária, livro de Stephen King escrito em 1980. 
A trama gira em torno de uma experiência governamental com alucinógenos, que provocam poderes paranormais. Duas das cobaias na experiência acabam se casando e gerando uma menina com o poder de provocar incêndios. A menina e os pais passam a ser monitorados por uma agência governamental chamada A oficina, mas tudo foge ao controle quando a menina vai passar alguns dias na casa de uma amiga e a Oficina acha que os pais estão tentando escondê-la. Após assassinarem a mãe, sequestram a menina, que acaba sendo resgatada pelo pai. Começa então uma perseguição que é o eixo da trama. 
Quem está acostumado com os livros mais recentes de King, com uma escrita mais solta, irá estranhar: A incendiária é um livro com narrativa mais técnica, um típico triller de suspense escrito de acordo com a cartilha. Mesmo assim King consegue dar um toque pessoal ao fazer uma narrativa cheia de flash backs e cinematográfica. 
O livro virou filme em 1984, dirigido por Mark L. Lester, com Drew Barrymore no papel principal, e é surpreendente que não tenha se tornado um sucesso, já que o texto é quase um roteiro cinematográfico. Em tempo: no Brasil o filme foi lançado como Chamas da Vingnaça.
Em todo caso, embora A incendiária não seja muito parecido com Carrie (e, na comparação, sai perdendo), é um bom livro, que empolga lá pela metade, mas empolga. Para os fãs de quadrinhos e FC, parece um bom episódio de X-men ou de Perry Rhodan na fase em que os mutantes eram mais relevantes.
Abaixo, um trailer do filme.  

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