O integralismo foi o equivalente brasileiro das doutrinas
fascistas de Mussolini e Hitler.
O movimento inspirava-se na Doutrina Social da Igreja
Católica, que se opunha ao socialismo e acreditava que a sociedade só pode
funcionar em ordem e paz através de uma hierarquia social rígida e da harmonia
social.
Entre os valores defendidos pelo integralismo estão o
nacionalismo e a cooperação entre diferentes classes sociais para atingir a
harmonia. O passado histórico, a tradição, a cultura, os costumes e a religião
são elementos essenciais na doutrina integralista.
No Brasil o maior representante do integralismo foi
Plínio Salgado, criador da Aliança Integralista Brasileira.
O lema dos integralistas era “Deus, pátria e família”.
Seus militantes usavam camisas verdes e cumprimentavam-se aos gritos de “Anauê”,
palavra tupi que significa algo como “salve”.
Os integralistas receberam a simpatia de vários setores
conservadores, incluindo militares, empresários e religiosos. Em 1938 Plínio
Salgado pretendia lançar-se candidato à presidência, mas a eleição foi
cancelada com a instalação do Estado Novo, de Getúlio Vargas. O ditador acabou
com os partidos, incluindo o Integralista, o que fez com que os seus militantes
tentassem um golpe para a tomada do poder, que acabou fracassando.
Os integralistas foram, então, perseguidos, seus líderes
presos e exiliados.
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