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Os últimos metros foram os piores.
Agora Edgar lutava não só contra o cansaço e as pernas que ameaçavam fraquejar,
mas contra a suspeita de que Jonas o trancara ali, no estacionamento, junto com
a horda de zumbis que logo estaria em seus calcanhares.
Jonas permanecia ali, impassível,
ao lado da porta, a mão firme sobre a barra de madeira colocada à moda de
tranca no batente da porta.
A porta de duas faces finalmente
apareceu diante dele. E então se abriu.
-
Entre, rápido! – gritou Jonas. Não podemos correr o risco de manter essa porta
aberta.
- Obrigado. – agradeceu Edgar, já
quase sem respiração.
Ele já estava do lado de dentro e
a tranca de madeira fora novamente colocada. Levou a mão ao peito, sentindo o
coração disparar e só então olhou à volta. Faltava alguém.
- Alan... onde está o Alan?
Jonas balançou a cabeça,
preocupado:
- Está em algum lugar por ai. Cada
minuto que passamos aqui, corremos o risco de chamar a atenção dos zumbis... se
ele demorar muito, seremos obrigados a deixá-lo no estacionamento.
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