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Os minutos passavam e o local foi
tomado por um silêncio assustador. Era melhor ouvir os zumbis, pensou Edgar,
saber onde eles estavam e o que estavam fazendo. Naquele silêncio, era como se
eles pudessem surgir a qualquer momento, de qualquer lugar.
Jonas tinha razão. Cada minuto que
passavam ali aumentava o perigo. A porta era de vidro reforçado, mas Edgar não
sabia quanto tempo aguentaria se fosse forçada por dezenas de pessoas
enlouquecidas.
(Apareça, Alan, apareça!, pediu, mentalmente, o
professor)
Então, como que respondendo às
suas preces, o rapaz surgiu, correndo, por um corredor.
Mas, atrás dele, vinha uma horda
de zumbis.
Alan tinha percebido os amigos
atrás da porta de vidro e gritava para eles enquanto corria.
Do outro lado, Jonas e Edgar
discutiam:
- Vamos abrir a porta!
- O risco é enorme. Os zumbis
estão muito próximos dele.
- Temos que dar uma chance a ele!
– gritou Edgar. Se você não abrir, eu abro.
- Está bem. Tomara que isso não
esteja nos condenando a todos.
Quando o rapaz chegou à porta, ela
estava aberta, esperando por ele. Mal entrou, ela foi trancada atrás dele. Mas
talvez fosse tarde demais.
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