Essa é minha rua, de outro ponto de vista. O asfalto chegou até a beira dela, mas não continuou porque a época de eleição (em 2006) tinha acabado. Morremos na praia... ou melhor, na lama. E a minha rua virou atração turística do Capitão Feio, do Morto do Pântano e do Homem-Coisa. E, dizem, vem mais gente por aí.
quinta-feira, março 31, 2011
Festival de curtíssima metragem
Já está no ar a nova versão do Festival do Curtíssima Metragem - Claro Curtas - com novas categorias de participação, incluindo cineclubes:
Essa lama é minha rua
Essa lama é minha rua
Só falta o Mururé
Piso no leito da rua
Caio na lama feito jacaré
Essa lama é minha rua
Só falta o Mururé
Piso no leito da rua
Caio na lama feito jacaré
Pois é, pois é
Eu não nasci
Pra jacaré
Quem passou na
Lama grande
Sempre se escancha
Em boraqueira
Lama abaixo, Lama acima
Nossa rua lama é
Só de pensar na "mardita"
Me "alembrei" de Macapá
Lama abaixo, Lama acima
Nossa rua lama é
Só de pensar na "mardita"
Me "alembrei" de Macapá
Pois é, pois é...
Me "arresponde" ô Prefeito
Por que não asfalta minha rua
É incompetência tua
Ou mão de vaca, seu mané?
Me "arresponde" ô Prefeito
Por que não asfalta minha rua
É incompetência tua
Ou mão de vaca, seu mané?
Pois é, pois é...
Follow Friday
Follow Friday, ou FF, são recomendações feitas por usuários do Twitter para pessoas que merecem ser seguidas. Inicialmente, essas recomendações eram feitas na sexta, daí o nome. E existe um site que faz as estatísticas dessas recomendações, o Follow Friday, ranking of most recommended tweeps. E acabei de ser informado pelo site que fiquei na posição 492 do ranking brasileiro na última sexta-feira. Foram 112 recomendações em um único dia. Para conferir, clique aqui.
quarta-feira, março 30, 2011
Olha quem mais veio visitar a minha rua.
Agora foi o Capitão Feio, criação de Maurício de Sousa, que veio conferir a rua em que moro. Ele se sentiu feliz como um porco na lama.
Obrigado mais uma vez ao Tiago Viana.
Será que ele é?
Quando vi as declarações do deputado Jair Bolsonaro no programa CQC imediatamente eu me lembrei de um episódio ocorrido quando eu fazia teatro (sim, eu fiz teatro para tentar lidar com a extrema timidez). Vários dos atores eram gays e tínhamos dois colegas extremamente homofóbicos. Conviviam ali com o pessoal, mas faziam questão de mostrar que odiavam gays. Um dia, o grupo foi se apresentar em uma cidade do interior do Pará e eu não pude ir porque estava em período de provas na Universidade. Mas, quando voltaram, tinham uma bomba: os dois homofóbicos tinham sido pegos no flagra, atracados um no outro. O discurso homofóbico era apenas uma forma de encobrir algo com o qual eles mesmo não conseguiam lidar: o fato de serem gays.
Desde então, sempre que vejo alguém com esse tipo de discurso extremado, chego à mesma conclusão: essa pessoa está querendo esconder algo. No caso do deputado, o que será que ele quer esconder?
Desde então, sempre que vejo alguém com esse tipo de discurso extremado, chego à mesma conclusão: essa pessoa está querendo esconder algo. No caso do deputado, o que será que ele quer esconder?
Macapá - cidade turística
Quem disse que Macapá não é uma cidade turística? Depois que publiquei as fotos de minha rua, muitos se interessaram em conhecer a cidade dos buracos e da lama. Hoje mesmo recebi a visita do Morto do Pântano, genial criação do desenhista Eugênio Colonnese. Ele adorou o que viu e prometeu contar para os amigos...
Obrigado ao Tiago Viana, pela ajuda.
Obrigado ao Tiago Viana, pela ajuda.
terça-feira, março 29, 2011
Olha quem veio visitar a minha rua
O Homem-coisa! Ele adorou o pântano que as autoridades transformaram a rua onde moro.
Agradecimentos ao Tiago Viana, que ajudou na montagem.
Agradecimentos ao Tiago Viana, que ajudou na montagem.
Políticos
Uma tira do genial Quino, em homenagem aos políticos, que prometeram asfaltar a minha rua e acabar com os buracos em Macapá.
domingo, março 27, 2011
Educação para a vida
Elizabeth Nunes Magno
Dia desses precisei explicar para minha filha de 10 anos o porquê do meu gosto em chupar laranjas pequenas, as menores. Enquanto as pessoas no supermercado escolhem sempre as grandes, eu sempre escolho as pequeninas as que ninguém quer, pois para mim elas têm um sabor diferente, são mais deliciosas. Eu sempre chupo laranja depois do jantar, como chego tarde em casa, minha filha às vezes me acompanha nesse ritual.
O fato é que quando eu era criança meu pai sempre sentava do meu lado, descascava as laranjas com todo o cuidado para não ferir o gomo e em seguida dava uma para mim e uma para cada um dos meus irmãos, todos mais jovens que eu. Era um momento de contar histórias, de risadas e de partilha. Nós adorávamos, as laranjas eram tão doces e saborosas que chupavamos muitas. Papai pacientemente
descascava-as para nós, às vezes ele precisava se ausentar e sempre as deixava descascadas e cortadas, tamanho era o cuidado para que não nos cortássemos, afinal erámos todos crianças.
Meu pai é agricultor, na época, há uns 35 anos, ele cultivava laranjas. Ele vendia em grande quantidade. Como as pequenas não tinham saída ele reservava-as para nós.
Fiquei emocionada quando relatei o fato à minha filha.
Assistindo a uma aula sobre Metodologia do Ensino Superior, o professor indagou a turma sobre qual a diferença entre ser professor e ser educador. Retornei à minha infância ao lembrar das laranjas...
Bem, ser educador é ser inesquecível, é fazer a diferença, é fazer com que o conteúdo transmitido ao aluno tenha significado, é não só transmitir e repassar conhecimentos, mas levar em consideração o cotidiano e a bagagem cultural do aluno.
Ser educador é marcar positivamente o aluno para sempre, é educar com amor, com valores, respeito é ensinar com postura ética. Ser educador é ir além do conteúdo e do conhecimento técnico, é ensinar bem, planejar suas aulas, utilizar diferentes estratégias na apresentação dos conteúdos, aliando também diferentes e coerentes avaliações. O verdadeiro educador permite o diálogo, a troca, a aproximação com o educando.
Ser educador é ensinar aliando a teoria à prática, trabalhar o conteúdo de forma contextualizada, facilitando o entendimento dos alunos. É aquele que ensina a autonomia, o desenvolver das potencialidades, inerentes às individualidades de cada aprendiz.
O verdadeiro educador é aquele que conduz o aprendiz nos caminhos do conhecimento, levando-o a aprender a conhecer, isto é a adquirir os instrumentos de compreensão, do seu meio, da sua realidade e de seu mundo, no qual o aprendiz possa aprender a fazer para poder agir sobre o meio em que vive, que ele possa aprender a viver junto com os outros, a fim de participar, interagir com os seus, em todas as atividades humanas, e nessa condição aprender a ser, com o objetivo de se formar o
homem em sua totalidade.
O verdadeiro educador atualiza-se permanentemente, conhece e utiliza de forma eficaz as novas tecnologias, proporcionando ao educando uma melhor compreensão do seu papel enquanto cidadão crítico.
Mas afinal qual a relação das laranjas do início do texto com o ser educador? Bem, meu pai no seu fazer inconsciente, com carinho e dedicação deixou impresso em mim algo que poderia ter passado despercebido, o amor pelo que faz, o exemplo de ser humano.
O verdadeiro educador deve ser um referencial de vida para os seus educandos, assim como o meu pai foi e é para mim.
Elizabeth Magno é Professora e Coordenadora Pedagógica
Dia desses precisei explicar para minha filha de 10 anos o porquê do meu gosto em chupar laranjas pequenas, as menores. Enquanto as pessoas no supermercado escolhem sempre as grandes, eu sempre escolho as pequeninas as que ninguém quer, pois para mim elas têm um sabor diferente, são mais deliciosas. Eu sempre chupo laranja depois do jantar, como chego tarde em casa, minha filha às vezes me acompanha nesse ritual.
O fato é que quando eu era criança meu pai sempre sentava do meu lado, descascava as laranjas com todo o cuidado para não ferir o gomo e em seguida dava uma para mim e uma para cada um dos meus irmãos, todos mais jovens que eu. Era um momento de contar histórias, de risadas e de partilha. Nós adorávamos, as laranjas eram tão doces e saborosas que chupavamos muitas. Papai pacientemente
descascava-as para nós, às vezes ele precisava se ausentar e sempre as deixava descascadas e cortadas, tamanho era o cuidado para que não nos cortássemos, afinal erámos todos crianças.
Meu pai é agricultor, na época, há uns 35 anos, ele cultivava laranjas. Ele vendia em grande quantidade. Como as pequenas não tinham saída ele reservava-as para nós.
Fiquei emocionada quando relatei o fato à minha filha.
Assistindo a uma aula sobre Metodologia do Ensino Superior, o professor indagou a turma sobre qual a diferença entre ser professor e ser educador. Retornei à minha infância ao lembrar das laranjas...
Bem, ser educador é ser inesquecível, é fazer a diferença, é fazer com que o conteúdo transmitido ao aluno tenha significado, é não só transmitir e repassar conhecimentos, mas levar em consideração o cotidiano e a bagagem cultural do aluno.
Ser educador é marcar positivamente o aluno para sempre, é educar com amor, com valores, respeito é ensinar com postura ética. Ser educador é ir além do conteúdo e do conhecimento técnico, é ensinar bem, planejar suas aulas, utilizar diferentes estratégias na apresentação dos conteúdos, aliando também diferentes e coerentes avaliações. O verdadeiro educador permite o diálogo, a troca, a aproximação com o educando.
Ser educador é ensinar aliando a teoria à prática, trabalhar o conteúdo de forma contextualizada, facilitando o entendimento dos alunos. É aquele que ensina a autonomia, o desenvolver das potencialidades, inerentes às individualidades de cada aprendiz.
O verdadeiro educador é aquele que conduz o aprendiz nos caminhos do conhecimento, levando-o a aprender a conhecer, isto é a adquirir os instrumentos de compreensão, do seu meio, da sua realidade e de seu mundo, no qual o aprendiz possa aprender a fazer para poder agir sobre o meio em que vive, que ele possa aprender a viver junto com os outros, a fim de participar, interagir com os seus, em todas as atividades humanas, e nessa condição aprender a ser, com o objetivo de se formar o
homem em sua totalidade.
O verdadeiro educador atualiza-se permanentemente, conhece e utiliza de forma eficaz as novas tecnologias, proporcionando ao educando uma melhor compreensão do seu papel enquanto cidadão crítico.
Mas afinal qual a relação das laranjas do início do texto com o ser educador? Bem, meu pai no seu fazer inconsciente, com carinho e dedicação deixou impresso em mim algo que poderia ter passado despercebido, o amor pelo que faz, o exemplo de ser humano.
O verdadeiro educador deve ser um referencial de vida para os seus educandos, assim como o meu pai foi e é para mim.
Elizabeth Magno é Professora e Coordenadora Pedagógica
sábado, março 26, 2011
Seminovos - Ao mestre com carinho
O clipe é tão bom que você mal presta atenção na música. Pontos para o Maurício Ricardo.
Advogado de senadores perde inscrição na OAB
Segundo o blog Repiquete no meio do mundo, da Alcilene Cavalcante, o advogado Aurélio de Azevedo Aquino, que representou Sarney e Gilvan em várias ações contra blogueiros nas eleições de 2006 e 2010, perdeu a inscrição da OAB. A razão é de incompatibilidade: ele faz parte da polícia do Senado e, como se sabe, policial não pode advogar. E agora, o que acontece com os processos em que blogueiros foram condenados?
Livro reúne crônicas amapaenses
A simplicidade e bom humor do amapaense deram origem ao Livro “Caldo fino: Crônicas sobre o cotidiano no Amapá”, com 24 autores, todos acadêmicos de diferentes áreas de estudo. Juntos relatam fatos corriqueiros do estado.
A seleção foi realizada pela especialista em Metodologia do Ensino Superior, Catarina Moutinho e a jornalista e Secretária de Comunicação do Estado, Jacinta Carvalho. De 40 crônicas, apenas 24 foram selecionadas para comporem a publicação. Macapá e seus habitantes, cinestesia, os donos da rua e o sonho de Maria são alguns dos escolhidos.
O Cronista e Acadêmico de Jornalismo, Anderson Calandrini, fala da satisfação em ter seu trabalho publicado. “Nossa! é um momento muito importante na minha vida, minha mãe é bibliotecária e agora vai poder indicar o livro que tem crônicas minhas, isso é de ‘encher a bola’ de qualquer um”, comenta empolgado Anderson.
A idéia do livro surgiu de um projeto que já existia no Rio Grande do Sul e foi adaptado no Amapá pelas professoras de comunicação Cláudia Arantes e Roberta Scheibe. O lançamento está marcado para o dia 28, às 18h, no hall de entrada da Faculdade Seama.
Joicilene Santos - Jornalista(MTb 208/AP)
Supervisora da Agência Inove Comunicação
sexta-feira, março 25, 2011
As bizarrices dos piratas
Quem mora em Macapá já deve ter visto muitas bizarrices nas lojas de importados, como Homem-Aranha com pistolas. O site Knocking off coleciona exatamente essas coisas estranhas, como um kit juntando heróis diversos em uma só equipe. A dica é do Universo HQ. Abaixo, alguns exemplos.
Batichica: uma versão traveca do Batman? |
Nem o Coringa teria pensado em algo tão doentio. |
Batman, Homem-aranha, Naruto e Homem de ferro agora fazem parte da Liga da Justiça! |
Quem vai assoprar aqui? |
Entrevista Quadrinhos antigos
O responsável pelo blog Quadrinhos antigos, que prefere permanecer anônimo, deu uma entrevista para o Estadão que vale a pena conferir (clique aqui). Para quem não sabe, esse blog disponibiliza apenas quadrinhos com mais de 10 anos e que não estejam sendo relançados pelas editoras. Ou seja: é um belo trabalho de resgate de material sobre o qual as editoras não têm interesse e que estaria perdido e esquecido se não fosse a iniciativa. E, por outro lado, é um blog que não concorre com as editoras estabelecidas no mercado, já que não publica material novo (vale lembrar o caso da Kripta, que, a partir do anúncio de que a Mithos ia relançar a publicação, ela foi tirada do ar).
quarta-feira, março 23, 2011
Herói Z
Por Marcelo Naranjo
A Mulher-Estupenda está de volta em aventuras inéditas, enfrentando robôs gigantes, cientistas malucos e invasões alienígenas, em tramas que remetem à Era de Ouro dos super-heróis.
Ao seu lado estarão novos personagens, como o Fantasma Escarlate, cujos quadrinhos online são publicados no site Armagem Herética e que ganha agora versão impressa. E ainda o Paladino Veloz, um misto de velocista e herói espacial.
Completando o time, a publicação apresenta também o Dragão do Mar, um personagem de características anfíbias ligado à defesa do oceano.
A Herói Z (24 páginas, R$ 4,00, com frete incluso) integra um plano de cinco edições chamado Coleção Âmbar.
A revista traz o selo do Laboratório Espacial e pode ser adquirida por e-mail. Se preferir comprar diretamente pelo correio, escreva para: Caixa Postal 52708 - CEP 60150-970 - Fortaleza/CE. Os responsáveis pelo lançamento são Fernando Lima e JJ Marreiro.
Fonte: Universo HQ
O fim dos tempos está mesmo chegando, pois o primeiro selo acaba de ser rompido. Ele me foi oferecido pelo blogueiro César T. Silva, do Mensagens do Hiperespaço, a quem agradeço pelo delicado elogio, e a regra do jogo me obriga a responder um pequeno questionário. Vamos lá, então:
Nome: Ivan Carlo (Gian Danton)
Uma música: Qualquer uma do Roberto ou do Raul
Humor: Humor? Que humor?
Uma cor: Azul.
Estação: Inverno amazônico, com muita chuva.
Como prefiro viajar: Preferencialmente com todas as parte do corpo.
Um lugar: Nosso lar
Um filme: Os 12 macacos
Um livro: O nome da rosa
Um prazer: Ler.
Um seriado: Fuga no século 23
Time do coração: Cruzeiro
Frase mais usada: Não fui eu, foi o Fry!
Porque tem um blog: Para escrever sobre cinema, quadrinhos e literatura
Sobre o que escreve: Sobre a vida, o universo e tudo mais.
Escreva a primeira coisa que vier a cabeça: Cadê a minha toalha?
O que achou do selo: Muito bom. Nós viemos aqui para jogar e vamos ouvir tudo que o professor falar.
A segunda regra do jogo é pede para reencaminhar o selo para outros blogues bacanas. Então estou mandando para este povo aqui:
O assalto na Prodam
Ontem Macapá teve um dos primeiros, senão o primeiro, assalto com refém. Três bandidos estavam assaltando a loja de informática Prodam quando foram surpreendidos pela polícia e fizeram os reféns. Foram horas de tensão e negociação. A blogueira Alcinea Cavalcante acompanhou tudo e colocou os detalhes no seu blog.
terça-feira, março 22, 2011
Lançamento de Spectra - contos sobre fantasmas
Essa dica é para quem mora em Sampa: o lançamento da antologia Spectra. Embora tenha um conto nessa antologia, não vou poder ir, mas prometo autografar os exemplares de quem comprar assim que puder... rs rsrs
segunda-feira, março 21, 2011
A memória vegetal
Antes de qualquer coisa, A memória vegetal, de Umberto Eco, é uma declaração de amor aos livros. O amor pelo objeto feito de papel percorre todas as quase 300 páginas do volume em textos que vão de definições a listas de livros raros, passando por contos fantásticos.
Eco começa a obra definindo o título: no começo, existia uma memória orgânica. Essa memória era composta pelos velhos, que tinham o conhecimento da tribo e repassavam para as novas gerações: "Talvez, antes, eles não tivessem utilidade e fossem descartados, quando já não serviam para encontrar comida. Mas com a linguagem, os velhos se tornaram a memória da espécie: sentavam-se na caverna, ao redor do fogo e contavam o que havia acontecido antes de os jovens nascerem. Antes de começar a cultivar essa memória social, o homem nascia sem experiência, não tinha tempo de fazê-lo e morria. Depois, um jovem de vinte anos era como se tivesse vivido cinco mil". Leia mais
Eco começa a obra definindo o título: no começo, existia uma memória orgânica. Essa memória era composta pelos velhos, que tinham o conhecimento da tribo e repassavam para as novas gerações: "Talvez, antes, eles não tivessem utilidade e fossem descartados, quando já não serviam para encontrar comida. Mas com a linguagem, os velhos se tornaram a memória da espécie: sentavam-se na caverna, ao redor do fogo e contavam o que havia acontecido antes de os jovens nascerem. Antes de começar a cultivar essa memória social, o homem nascia sem experiência, não tinha tempo de fazê-lo e morria. Depois, um jovem de vinte anos era como se tivesse vivido cinco mil". Leia mais
domingo, março 20, 2011
Congosada - um elogio merecido
Quando algo é bem-feito, merece elogios. O bloco Congosada assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público e cumpriu integralmente: Procuraram o local da praça mais distante das casas, colocam o som a uma altura suportável, providenciaram banheiros químicos e limparam tudo quando a festa acabou. E, provavelmente por causa do policiamento e dos seguranças, não vimos os malacos nas ruas em volta, fazendo baderna.
Ou seja: tudo muito diferente do carnamelody do GDP que deixou o local com um cheiro insuportável de mijo e com muita sujeira.
Parabéns aos organizadores da Congosada.
Ou seja: tudo muito diferente do carnamelody do GDP que deixou o local com um cheiro insuportável de mijo e com muita sujeira.
Parabéns aos organizadores da Congosada.
Finalmente a banda larga
O Amapá finalmente vai ter banda larga (para quem não é daqui, o máximo que temos é 500 kbps, a quase 500 reais de mensalidade - a minha é de 200 kbps, a 150 reais). O governo do Estado está costurando um acordo com a Oi para trazer um cabo de fibra ótica da Guiana. Como a Guiana tem mais capacidade de tráfico de informação do que o Brasil todo, é capaz de sairmos da era da internet à lenha direto para uma net de ótima qualidade. Isso a 35 reais. A perspectiva é o processo demorar até seis meses, então, até o final do ano, os amapaenses poderão entrar no universo digital com qualidade e preço baixo.
Vale lembrar que isso já poderia ter acontecido antes se houvesse vontade política. O antigo governador, que passou oito anos no poder, nunca se empenhou no assunto. Camilo, com três meses de mandato, já conseguiu essa conquista que vai ter impacto até sobre a economia do estado (com a possibilidade de criação de lojas virtuais, por exemplo). Ao que sei, outro político que se empenhou nas negociações foi o senador Randolfe Rodrigues. Parabéns aos dois e aos demais envolvidos nessa conquista.
Ah, e se conseguirem ver, deixo um vídeo que fala exatamente sobre os problemas que internet lenta provocam.
Vale lembrar que isso já poderia ter acontecido antes se houvesse vontade política. O antigo governador, que passou oito anos no poder, nunca se empenhou no assunto. Camilo, com três meses de mandato, já conseguiu essa conquista que vai ter impacto até sobre a economia do estado (com a possibilidade de criação de lojas virtuais, por exemplo). Ao que sei, outro político que se empenhou nas negociações foi o senador Randolfe Rodrigues. Parabéns aos dois e aos demais envolvidos nessa conquista.
Ah, e se conseguirem ver, deixo um vídeo que fala exatamente sobre os problemas que internet lenta provocam.
sábado, março 19, 2011
PLC 116 será debatido em audiência conjunta na quarta
Decisão foi tomada ontem à noite pelos presidentes da CCJ, senador Eunício Oliveira, e da CCT, senador Eduardo Braga.
O PLC 116/10, que unifica as regras da TV paga, abre o mercado de cabo para as teles e estabelece sistema de cota de conteúdo nacional, será debatido na próxima quarta-feira (23), em audiência conjunta das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Ciência e Tecnologia (CCT). A decisão foi tomada ontem à noite, em reunião entre os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Eduardo Braga (PMDB-AM), Walter Pinheiro (PT-BA) e Jucá Oliveira (PMDB-RR).
O debate foi marcado depois de o presidente da CCJ, Eunício Oliveira, ter afirmado que não tinha mais prazo para aprovação do projeto, alegando que não tinha recebido orientação do governo para tratar do assunto com pressa. Oliveira, que é o relator da matéria na comissão, disse que ainda queria ouvir os players antes de emitir seu parecer.
“Depois da audiência pública, o governo deve se decidir sobre a questão”, avalia o senador Walter Pinheiro, que torce pela aprovação do projeto ainda neste primeiro trimestre.
O PLC 116/10, que unifica as regras da TV paga, abre o mercado de cabo para as teles e estabelece sistema de cota de conteúdo nacional, será debatido na próxima quarta-feira (23), em audiência conjunta das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Ciência e Tecnologia (CCT). A decisão foi tomada ontem à noite, em reunião entre os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Eduardo Braga (PMDB-AM), Walter Pinheiro (PT-BA) e Jucá Oliveira (PMDB-RR).
O debate foi marcado depois de o presidente da CCJ, Eunício Oliveira, ter afirmado que não tinha mais prazo para aprovação do projeto, alegando que não tinha recebido orientação do governo para tratar do assunto com pressa. Oliveira, que é o relator da matéria na comissão, disse que ainda queria ouvir os players antes de emitir seu parecer.
“Depois da audiência pública, o governo deve se decidir sobre a questão”, avalia o senador Walter Pinheiro, que torce pela aprovação do projeto ainda neste primeiro trimestre.
sexta-feira, março 18, 2011
As melhores distopias
As distopias são utopias ao contrário. Se as utopias surgiram no sonho do racionalismo humanista e iluminista, as distopias vão surgir como denúncia do processo de massificação característico do século XX, com sociedades autoritárias usando a mídia e a psicologia de massas para garantir a manutenção do regime. As distopias são essencialmente uma crítica da massificação e manipulação do povo, principalmente através dos Meios de Comunicação de Massa.
1984, de George Orwell
O inglês Orwell escreveu o livro depois de sua experiência na Guerra Civil espanhola em que viu as notícias serem manipuladas pelos stalinistas (são famosas, por exemplo, as fotos em que eram retirados líderes comunistas que caiam em desgraça). O contato com os fascistas, contra os quais Orwell lutou na Espanha, também influenciou a produção da obra. Em 1984 as pessoas são vigiadas 24 horas por dias por telas que enviam e transmitem informações. As notícias são constantemente reescritas para se adequar aos novos rumos do regime (o lema do governo é: quem governa o passado, governa o presente, quem governa o presente, governa o futuro). É nesse livro que surge o Big Brother, o ditador onipresente que, ironicamente, serviu de inspiração para o reality show. O livro foi adaptado várias vezes para cinema e TV. A mais famosa é a versão de Michael Radford feita exatamente no ano de 1984.
Admirável mundo novo
Escrito pelo filósofo Adous Huxley, o livro mostra uma sociedade em que as pessoas são condicionadas a viverem felizes num sistema de castas que decide o destino de cada um. Para isso é usada a psicologia comportamental e subliminares. A grande lição do livro é que não existe felicidade verdadeira sem liberdade de pensamento. O livro é muito conhecido no Brasil por conta da música Admirável gado novo, de Zé Ramalho.
Fahrenheit 451
Ray Bradbury fez uma análise acurada da população atual ao escrever um livro em que o totalitarismo surge não através da emergência de um ditador, mas do próprio povo, que opta por viver uma vida massificada. O livro gira em torno dos bombeiros, que, uma vez que as casas na obra são à prova de fogo, ganham para queimar livros, já que a leitura é proibida. Segundo Bradbury, tal estado de coisas começou com os protestos das minorias, que se sentiam ofendidas por esta ou aquela obra, até o ponto em que todos os livros foram proibidos, pois todos os grandes livros nos incomodam e nos fazem pensar. Na obra, as pessoas passam todo o tempo livre ou dirigindo em alta velocidade ou assistindo programas de TV totalmente insossos, que não ofendem ou incomodam ninguém, mas colocam seus expetadores num estado de topor massificante. Deu origem a um ótimo filme dirigido por François Truffaut.
Leia mais .
Logan´s run (Fuga nas estrelas ou Fuga no século 23)
Filme, quadrinhos, seriado de TV, livro... essa foi um das mais famosas distopias da década de 1970. Após uma guerra nuclear, os protagonistas vivem numa cidade fechada chamada Domo governada por um computador. Para equilibrar a população, ninguém pode viver mais de 30 anos. Os que chegam a essa idade são supostamente renovados em um evento público chamado carrossel. Na verdade, são transformadas em comida para os mais jovens. Para cada novo bebê, uma pessoa precisa morrer. Numa felicidade hedonista que remete à Admirável mundo novo, os habitantes do domo não se casam: têm apenas relações sexuais fortuitas. Alguns fogem e tentam chegar a um local chamado Santuário, onde as pessoas podem viver livres e envelhecer. Para caçá-las existem os Sandman, soldados totalmente devotados ao regime. A história é focada em Logan, um Sandman que foge junto com uma jovem e sua busca pelo Santuário. Embora não teha uma análise política tão avançada quanto outros exemplos de distopias, o seriado teve o mérito de levar o tema para o público juvenil. Leia mais
V de Vingança
Escrito por Alan Moorre e ilustrado por David Lloyd, essa HQ mostra uma sociedade autoritária em que as pessoas são vigiadas por câmeras (como em 1984) e controladas pela mídia. A história é focada em V, um herói anarquista que vai minando aos poucos as bases do regime numa tentativa de convencer a população de que cada deve pensar por si mesmo, e não entregar sua vida nas mãos de govenantes. A série ganhou uma adaptação cinematográfica pelas mãos dos mesmos diretores de Matrix que eliminou da história boa parte de seu conteúdo político.
O concorrente
Nessa distopia de Stephen King, os EUA, totalmente dominados pela poluição, a maioria da população vive miserável e doente, mas é mantida sob controle através reality shows. O personagem principal entra em um deles para conseguir dinheiro para a operação da filha. Ele é literalmente caçado e quanto mais tempo sobreviver, maior será o prêmio ganho pela família. Uma interessante análise do poder da mídia e de como o sentido do mórbido atrai a grande massa (todos os reality shows são crueis - em um deles cardíacos deve fazer exercícios até a morte). Virou filme com Arnold Schwarzenegger com o nome de O Sobrevivente. Leia mais aqui.
1984, de George Orwell
O inglês Orwell escreveu o livro depois de sua experiência na Guerra Civil espanhola em que viu as notícias serem manipuladas pelos stalinistas (são famosas, por exemplo, as fotos em que eram retirados líderes comunistas que caiam em desgraça). O contato com os fascistas, contra os quais Orwell lutou na Espanha, também influenciou a produção da obra. Em 1984 as pessoas são vigiadas 24 horas por dias por telas que enviam e transmitem informações. As notícias são constantemente reescritas para se adequar aos novos rumos do regime (o lema do governo é: quem governa o passado, governa o presente, quem governa o presente, governa o futuro). É nesse livro que surge o Big Brother, o ditador onipresente que, ironicamente, serviu de inspiração para o reality show. O livro foi adaptado várias vezes para cinema e TV. A mais famosa é a versão de Michael Radford feita exatamente no ano de 1984.
Admirável mundo novo
Escrito pelo filósofo Adous Huxley, o livro mostra uma sociedade em que as pessoas são condicionadas a viverem felizes num sistema de castas que decide o destino de cada um. Para isso é usada a psicologia comportamental e subliminares. A grande lição do livro é que não existe felicidade verdadeira sem liberdade de pensamento. O livro é muito conhecido no Brasil por conta da música Admirável gado novo, de Zé Ramalho.
Fahrenheit 451
Ray Bradbury fez uma análise acurada da população atual ao escrever um livro em que o totalitarismo surge não através da emergência de um ditador, mas do próprio povo, que opta por viver uma vida massificada. O livro gira em torno dos bombeiros, que, uma vez que as casas na obra são à prova de fogo, ganham para queimar livros, já que a leitura é proibida. Segundo Bradbury, tal estado de coisas começou com os protestos das minorias, que se sentiam ofendidas por esta ou aquela obra, até o ponto em que todos os livros foram proibidos, pois todos os grandes livros nos incomodam e nos fazem pensar. Na obra, as pessoas passam todo o tempo livre ou dirigindo em alta velocidade ou assistindo programas de TV totalmente insossos, que não ofendem ou incomodam ninguém, mas colocam seus expetadores num estado de topor massificante. Deu origem a um ótimo filme dirigido por François Truffaut.
Leia mais .
Logan´s run (Fuga nas estrelas ou Fuga no século 23)
Filme, quadrinhos, seriado de TV, livro... essa foi um das mais famosas distopias da década de 1970. Após uma guerra nuclear, os protagonistas vivem numa cidade fechada chamada Domo governada por um computador. Para equilibrar a população, ninguém pode viver mais de 30 anos. Os que chegam a essa idade são supostamente renovados em um evento público chamado carrossel. Na verdade, são transformadas em comida para os mais jovens. Para cada novo bebê, uma pessoa precisa morrer. Numa felicidade hedonista que remete à Admirável mundo novo, os habitantes do domo não se casam: têm apenas relações sexuais fortuitas. Alguns fogem e tentam chegar a um local chamado Santuário, onde as pessoas podem viver livres e envelhecer. Para caçá-las existem os Sandman, soldados totalmente devotados ao regime. A história é focada em Logan, um Sandman que foge junto com uma jovem e sua busca pelo Santuário. Embora não teha uma análise política tão avançada quanto outros exemplos de distopias, o seriado teve o mérito de levar o tema para o público juvenil. Leia mais
V de Vingança
Escrito por Alan Moorre e ilustrado por David Lloyd, essa HQ mostra uma sociedade autoritária em que as pessoas são vigiadas por câmeras (como em 1984) e controladas pela mídia. A história é focada em V, um herói anarquista que vai minando aos poucos as bases do regime numa tentativa de convencer a população de que cada deve pensar por si mesmo, e não entregar sua vida nas mãos de govenantes. A série ganhou uma adaptação cinematográfica pelas mãos dos mesmos diretores de Matrix que eliminou da história boa parte de seu conteúdo político.
O concorrente
Nessa distopia de Stephen King, os EUA, totalmente dominados pela poluição, a maioria da população vive miserável e doente, mas é mantida sob controle através reality shows. O personagem principal entra em um deles para conseguir dinheiro para a operação da filha. Ele é literalmente caçado e quanto mais tempo sobreviver, maior será o prêmio ganho pela família. Uma interessante análise do poder da mídia e de como o sentido do mórbido atrai a grande massa (todos os reality shows são crueis - em um deles cardíacos deve fazer exercícios até a morte). Virou filme com Arnold Schwarzenegger com o nome de O Sobrevivente. Leia mais aqui.
quinta-feira, março 17, 2011
Festiva Internacional de cinema e vídeo ambiental
Estão abertas as inscrições para o XIII FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, que acontece entre os dias 14 e 19 de junho na Cidade de Goiás – Goiás ( www.fica.art.br)
Longas, médias, curtas metragens e séries de televisão com temática ambiental, produzidos a partir de janeiro de 2009, nas bitolas 16mm e 35mm e em vídeo de todos os formatos, podem se inscrever até o dia 31 de março.
Este ano, além das premiações habituais, que totalizam R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), o FICA irá conceder o premio de melhor filme eleito pelo júri popular no valor de R$10.000,00 (dez mil reais). Outra novidade do evento é a consolidação da mostra não competitiva FICA ANIMADO como um panorama de animações voltadas para o meio-ambiente com atividades direcionadas para o público infanto-juvenil.
Para mais informações, acesse o regulamento no site.
Longas, médias, curtas metragens e séries de televisão com temática ambiental, produzidos a partir de janeiro de 2009, nas bitolas 16mm e 35mm e em vídeo de todos os formatos, podem se inscrever até o dia 31 de março.
Este ano, além das premiações habituais, que totalizam R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), o FICA irá conceder o premio de melhor filme eleito pelo júri popular no valor de R$10.000,00 (dez mil reais). Outra novidade do evento é a consolidação da mostra não competitiva FICA ANIMADO como um panorama de animações voltadas para o meio-ambiente com atividades direcionadas para o público infanto-juvenil.
Para mais informações, acesse o regulamento no site.
Mundo feliz lançado pela Marca de Fantasia
A série Mundo Feliz, de autoria do fanzineiro Edgar Guimarãse foi publicada em capítulos no fanzine QI e ansiosamente esperada pelos leitores. Agora ela finalmente será lançada como álbum pela editora Marca de Fantasia. Confira o volante abaixo e, se quer uma dica, compre. É um trabalho fenomenal.
quarta-feira, março 16, 2011
O guia do mochileiro das galáxias
O filme, baseado na série de livros de Douglas Adams e é inteligentemente conduzido por Garth Jennings, narra a história de Arthur Dent, um britânico que adora chá, tem a casa destruída para a construção de um desvio e logo depois foge para uma espaçonave com Ford Prefect (que na verdade é um alienígena) pouco antes da Terra ser destruída para a construção de uma via intergaláctica, lá eles encontram Trillian, o amor de Arthur, Zaphod, o extravagante presidente da galáxia, e o hilário Marvin, que é um robô maníaco depressivo. E durante toda a jornada, Arthur conta com O Guia do Mochileiro das Galáxias, uma espécie de enciclopédia universal.
Jutos, eles partem em direção ao planeta Magrathea para tentar descobrir a resposta para a questão fundamental da vida, do universo e tudo mais (um supercomputador que aparece no filme afirma que a resposta é 42). Leia mais
Jutos, eles partem em direção ao planeta Magrathea para tentar descobrir a resposta para a questão fundamental da vida, do universo e tudo mais (um supercomputador que aparece no filme afirma que a resposta é 42). Leia mais
Produtor de "As mães de Chico" em Macapá
Estará em Macapá nesta terça-feira 15/3/2011, a partir das 14h45, o produtor executivo do filme “As Mães de Chico Xavier”, dos diretores Glauber Filho e Helder Gomes. Eduardo Girão vem divulgar o lançamento nacional do longa, que estreia no dia 1˚ de abril em todo o Brasil, e será exibido no Cine Macapá Shopping. O produtor receberá a imprensa para uma entrevista coletiva, às 16h30 desta terça-feira, na Federação Espírita do Amapá, sito à Rua Odilardo Silva, entre as avenidas Procópio Rola e Raimundo Álvares da Costa.
O filme conta a história das mães que receberam mensagens de seus filhos mortos através das cartas psicografadas por Chico Xavier.
O filme conta a história das mães que receberam mensagens de seus filhos mortos através das cartas psicografadas por Chico Xavier.
terça-feira, março 15, 2011
Festival de vídeos curtíssimos
Obras audiovisuais finalizadas em qualquer formato ou data podem se inscrever no Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, desde que tenham no máximo 3 minutos de duração e não tenham sido inscritas em edições anteriores do festival. Em 2011 será realizada a 4ª edição do festival, que acontecerá em Brasília, no Museu Nacional da República, entre os dias 6 e 8 de maio.
A inscrição é gratuita e deverá ser realizada através do site do festival.
Após o preenchimento do formulário de inscrição o material inscrito deverá ser enviado via correio para a produção do evento (no endereço Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul Bl. A – CEP 70.351-580 (Aos cuidados do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos) e postado até o dia 1° de abril. Os selecionados serão divulgados até 15 de abril e as premiações para os vencedores ainda serão publicadas no site do evento.
Sociólogo lança o livro sobre a origem do sistema penitenciário amapaense
O Amapá será o segundo Estado da região Norte a publicar a origem histórica de seu sistema penitenciário, depois do Amazonas.
Desde suas origens (década de 1940) que a identidade do Sistema Prisional local não foi revelada ou escrita. Com a publicação do livro ‘A origem do Sistema Penitenciário do Amapá: aspectos históricos e sociológicos, o sistema penitenciário do Amapá terá sua própria identidade.
O lançamento da obra ocorre dia 18 de março/11 (sexta-feira), às 19h, no Centro de Convenção João Batista de Azevedo Picanço, na avenida Fab, com noite de autógrafo, participação de autoridades convidadas do Judiciário, demais poderes e aberto ao público. A divulgação do evento de lançamento do livro conta com o apoio cultural da Eletrobras Eletronorte Amapá.
A ideia de escrever o livro é mostrar para a sociedade o que realmente é o Sistema Prisional do Estado do Amapá e como vem sendo tratado desde sua origem. O livro auxiliará os leitores e críticos a entenderem que, ao longo da história, o Sistema Penitenciário tem servido de esconderijo e depósito de pessoas presas sem, contudo, justificar sua prática pelo principio da Lei de Execução Penal de 1984.
A origem do sistema penitenciário do Amapá: aspectos históricos e sociológicos foi escrito após oito anos de pesquisas científicas sobre o Sistema Prisional local. Portanto, é um livro científico que chegará às mãos dos leitores como referência e primeira identidade sobre nosso Sistema Prisional. Será pioneiro e, brevemente, seqüencial, na área da prisão em nosso Estado e, servirá, dentre outras coisas, para tomadas de decisões, a quem interessar, sobre os rumos da prisão. Esta é a primeira obra de uma trilogia resultante da pesquisa inédita sobre o Sistema Penitenciário do Amapá.
Da autoria
O autor é Emerson Barbosa de Barbosa, amapaense, sociólogo, acadêmico de direito, professor de sociologia, especialista em segurança pública pelo Ministério da Justiça, agente penitenciário e pesquisador do sistema penal amapaense há mais de oito anos. A apresentação do livro foi escrita pelo Dr. João Guilherme Lages Mendes, Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá e Professor da UNIFAP. O Prefácio ficou a cargo do historiador Marcelus Buraslan.
Público alvo
Alunos de graduação e pós-graduação, advogado, defensor, promotor, procurador, juiz, desembargador, repórter, jornalista, policial, professor, crítico,e todos os cidadãos que demonstrem interesse pelo tema.
(Texto: Ocar Filho)
Congozada
Hoje conversei com o presidente do bloco Congozada. Foi uma conversa bastante proveitosas e pacífica. Ele se dispôs a assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) garantido hotel para as pessoas que se sentem incomodadas com o som alto do evento. Amanhã iremos ao Ministério Público para verificar a formalização desse acordo.
Mais: ele fez questão de deixar claro que, embora tenha sido procurado pelo grupo GDP (Galera da Pop), não tem relação com o grupo e discorda do evento que ocorreu na arena do Congós em fevereiro, no qual ocorreram duas mortes (não havia segurança, policiamento e os banheiros químicos eram poucos). Ele me disse que pretende se candidatar a presidente do bairro e, se ganhar, pretende conseguir a interdição da arena para outros eventos da GDP.
Mais: ele fez questão de deixar claro que, embora tenha sido procurado pelo grupo GDP (Galera da Pop), não tem relação com o grupo e discorda do evento que ocorreu na arena do Congós em fevereiro, no qual ocorreram duas mortes (não havia segurança, policiamento e os banheiros químicos eram poucos). Ele me disse que pretende se candidatar a presidente do bairro e, se ganhar, pretende conseguir a interdição da arena para outros eventos da GDP.
domingo, março 13, 2011
Série galeão vai virar livro
Desde 2008 eu venho publicando na internet a série Galeão, sobre um navio perdido no Atlântico após uma tempestade. A história mistura fantasia com psicopatas (alguém está matando os sobreviventes). Muita gente tem elogiado a história, mas outros dizem que preferiam ler no papel. Pois Galeão foi aceito para publicação pela editora Multifoco. O livro deve sair no segundo semestre deste ano. Vou mantê-los atualizados sobre o processo, mas, para quem já quiser ir conhecendo a história, basta clicar aqui.
O novo case Susan Boyle
Muita gente deve se lembrar do caso Susan Boyle, em que uma candidata em um programa de calouros foi humilhada pelos jurados e acabou dando um show. No programa Se ela dança, eu danço, do SBT, ocorreu um caso semelhante, com os jurados desprezando um rapaz (dessa vez não pela aparência, mas pela forma como está vestido) e no final acaba emocionando e rompendo os preconceitos. Como vocês, John Lennon da Silva dançando a morte do cisne.
Fotos do lançamento de A lenda do Fausto
O blog literatura no Amapá publicou uma série de fotos do lançamento do livro A lenda de Fausto, de Samila Lages. Para ver, clique aqui.
Globo produz série animada do Sítio do Picapau Amarelo
A Folha de S.Paulo revelou que a Globo Filmes e a produtora Mixer estão produzindo uma série animada baseada na obra de Monteiro Lobato. A primeira temporada terá 26 episódios de cerca de 11 minutos de duração cada um, com sinopses aprovadas pelos herdeiros do autor. A estreia será no ano que vem. As produtoras terão isenção de R$ 3 milhões por conta da Lei do Audiovisual. O custo total da temporada será de R$ 4 milhões. Além das diversas modalidades de merchandises, as parceiras têm os olhos no mercado internacional. Leia mais no Planeta Gibi.
A nova logo do governo do Amapá
O publicitário Walter Júnior, cuja agência foi responsável pela nova logo do governo do Amapá, deixou um comentário explicando como foi o processo de produção da mesma. Reproduzo aqui para mostrar como funciona a elaboração de uma nova marca e o seu processo de elaboração, que, nesse passou por uma pesquisa qualitativa:
"A marca do Governo surgiu a partir de informações de uma pesquisa qualitativa que mediu o momento que o Amapá atravessa. A primeira intenção da marca foi eliminar a ditadura das cores, tipo azul é do Barcellos e do Waldez, o amarelo do PSB, o verde dos Borges... Os mosaicos mostram as diversas cores em união em torno da reconstrução do Amapá. Essa idéia ficou mais evidente com o lançamento da marca no vídeo do Portal da Transparência.
Uma tipologia moderna foi utilizada para marcar o NOVO e a gestão de um governador jovem, idealista e preparado para virar esse jogo.
A marca com o seu colorido tem também a função de resgatar a auto estima dos amapaenses, em baixa nesses tempos cinza chumbo."
"A marca do Governo surgiu a partir de informações de uma pesquisa qualitativa que mediu o momento que o Amapá atravessa. A primeira intenção da marca foi eliminar a ditadura das cores, tipo azul é do Barcellos e do Waldez, o amarelo do PSB, o verde dos Borges... Os mosaicos mostram as diversas cores em união em torno da reconstrução do Amapá. Essa idéia ficou mais evidente com o lançamento da marca no vídeo do Portal da Transparência.
Uma tipologia moderna foi utilizada para marcar o NOVO e a gestão de um governador jovem, idealista e preparado para virar esse jogo.
A marca com o seu colorido tem também a função de resgatar a auto estima dos amapaenses, em baixa nesses tempos cinza chumbo."
Reação: um herói à moda antiga
O novo lançamento da editora Júpiter 2 é Reação, um super-herói criado pelo editor e roteirista José Salles, com desenhos de William Cabral (que teve sua estréia no mercado nacional com o lançamento da 3ª edição do gibi do Blenq, em fevereiro de 2011).
O super-herói é "reacionário", segundo o autor, pois vai na contramão dos quadrinhos produzidos atualmente e resgata valores que não são vistos mais nas HQs, como o altruísmo gratuito e moral elevada.
Uma das influências são os quadrinhos do Capitão Marvel produzidos nos anos 1940, quando, contando apenas com a intenção de divertir o leitor, as histórias simples do personagem se tornaram as mais vendidas nas bancas dos Estados Unidos, desbancando os sisudos e "verossímeis" Batman e Superman, influenciando a se tornarem também mais simpáticos e alegres.
A intenção é a de influenciar os atuais quadrinhos do Brasil, mais preocupados em inflar o ego dos autores do que agradar o leitor.
A primeira edição conta a origem do herói e deve ser pedida pelo email:
smeditora@yahoo.com.br
sábado, março 12, 2011
Capa do livro Spectra
Apresento a capa do Spectra, aberta, já com as orelhas. Ficou legal, não? O livro deve sair em abril. Clique para ampliar.
A teoria do caos
Caos é uma palavra subjetiva. Um quarto de uma adolescente pode ser caótico para a empregada doméstica que tenta arrumá-lo, mas certamente não é para o jovem. Se perguntarmos por qualquer item ele certamente saberá onde se encontra. Uma estante organizada por autor é caótica para quem está acostumado a organizar seus livros por assunto.Embora muitos autores considerem que toda ciência é uma tentativa de colocar ordem na natureza, a primeira corrente científica a se preocupar com o caos foi a cibernética. Autores cibernéticos, como Norbert Weiner, chamaram caos de entropia e estudaram suas características.
Filha da cibernética e da teoria da informação, a teoria do caos surgiu na década de 60 com as elaborações do matemático Benoit Mandelbrot a respeito do tempo metereológico, mas ganhou destaque no início dos anos 80 com um grupo de alunos da Universidade de Santa Helena (EUA) que se auto-denominaram coletivo de Sistemas Dinâmicos. Os trabalhos de Mandelbrolt e dos jovens estudantes começava nos limites da ciência clássica, que era extremamente influenciada pela invenção do relógio. O relógio simbolizou, para muitos autores, a ordem do universo. Seus movimentos são totalmente previsíveis. Para saber como funciona um relógio, basta desmonta-lo e compreender como suas peças se encaixam. Da mesma forma, para compreender a natureza, bastava desmontá-la, descobrir como funcionam suas partes e tudo se revelaria com espantoso determinismo.
Essa visão de mundo ganhou uma metáfora no Demônio de Laplace. O cientista francês propôs que, se uma consciência soubesse todos os dados de todas as partículas do universo e fosse capaz de fazer os cálculos necessários, teria condições de prever o seu funcionamento com perfeição. O Demônio Laplaciano teria diante de si o passado, o presente e o futuro.
No campo das ciências humanas, essa forma de pensamento foi a base da sociologia. Se alguém entendesse como funciona a sociedade, com as pessoas se relacionam entre si para formar uma comunidade, seria perfeitamente possível prever o andamento dessa sociedade. Para demonstrar a crença na determinação, característica da ciência clássica, podemos imaginar o transito de uma cidade. Imaginemos que o departamento de transito saiba todas as informações sobre o transito: o mapa da cidade, o tempo de todos os semáforos, a média de velocidade de cada carro, a origem e o destino de todos os carro, o tempo de partida...
Diante de todos esses dados e, com um computador potente o bastante, seria possível prever todas as situações possíveis e manter o transito perfeitamente ordenado, sem engarrafamentos.
A situação pode funcionar na teoria, mas na prática isso não ocorre. Um único motorista que se distrai olhando para uma garota na calçada pode provocar uma acidente, que provocará outro acidente, que provocará outro acidente... e no final teremos um engarrafamento monstruoso. A maioria dos sistemas não pode ser determinado em decorrência da chamada dependência sensível das condições iniciais, ou efeito borboleta. A expressão efeito borboleta é usada para denominar um fenômeno no qual uma borboleta, batendo suas asas na muralha da China, pode provocar uma tempestade em Nova York. Parece brincadeira, mas não é. Fenômenos em que um pequeno fator provoca grandes transformações são mais comuns do que se pensa.
No campo da economia, por exemplo, teóricos do caos têm estudado a importância de boatos nas bolsas de valores. Os jornais têm anunciado casos de pessoas que, em decorrência de um pequeno atraso na hora de sair de casa, perderam o ônibus, o que levou a um atraso no metrô e, no final não conseguiram pegar o avião, e o avião caiu. Um segundo de atraso foi a diferença entre a vida e a morte para essas pessoas.
Em termos filosóficos, a Teoria do Caos nos dá uma
interessante perspectiva a respeito do destino. O destino existe? Essa questão tem inquietado pensadores desde a origem da humanidade. A ciência clássica, com seu determinismo, dava abertura para a aceitação do destino. O demônio de Laplace podia prever o futuro, mas não podia intervir nele, pois todos os acontecimentos já estavam previstos. “A inteligência suposta por Laplace seria onisciente, mas impotente para provocar qualquer modificação no curso dos eventos. Restaria a ela um olhar entediado sobre o porvir, pois nada poderia acontecer que não tivesse já previsto”, diz Isaac Epstein, no livro Teoria da Informação.
A Teoria do Caos, por outro lado, propõe que o sistema é determinista, mas não sabemos o que ele fará a seguir. Ou seja, há uma determinação, até o ponto em que um efeito borboleta incida sobre o sistema. Em termos filosóficos, podemos dizer que o destino existe, mas nós o modificamos toda vez que fazemos determinadas escolhas que vão influenciar o futuro. Visualmente, isso pode ser imaginado como uma estrada
com diversas bifurcações. A cada bifurcação, a escolha daquele que caminha, muda o caminho e, portanto, o seu destino.
Para compreender os fenômenos dinâmicos (não deterministas), os teóricos do caos foram buscar na teoria da informação a base científica. Eles chegaram à conclusão de que não existe caos, mas padrões de diferente níveis de complexidade. Um padrão mais complexo é mais caótico, um padrão mais simples é ordenado.
Um exemplo. Imagine a seqüência abaixo:
1,2,3,4
É um padrão simples. É fácil perceber que o número seguinte será o 5.
Um padrão um pouco mais complexo pode ser visualizado na seqüência seguinte:
2,4,6,8
Embora seja um pouco mais imprevisível, não há grande dificuldade em perceber que o padrão é pular os números ímpares. Assim, o próximo número seria o 10.Um padrão bem mais complexo poderia ser visualizado na seqüência abaixo:
2,4,8,10, 14
Qual seria o número seguinte? Uma análise detalhada da seqüência demonstraria que a regra é pular dois números e, em seguida, pular quatro. Assim, o número seguinte seria 16. Um padrão totalmente complexo, ou caótico, seria demonstrado pela seqüência abaixo:
1, 7,10, 49,579,3400, 2, 5013
Eu a construí digitando números aleatórios no teclado. Embora a seqüência seja aleatória, ela provavelmente
tem um padrão determinado pelo meu inconsciente, ou pela limitações de meus dedos. É possível que sejam necessários 500 ou mais números, mas em um determinado momento o padrão vai se repetir.
Para a Teoria da Informação, a primeira seqüência (1,2,3,4) é totalmente redundante, tanto que é muito fácil
prever o número seguinte. Já a última seqüência seria a mais informativa, pois traz mais variedade.
Os teóricos do caos concluíram, portanto, que a ordem é redundante, enquanto o caos é informativo. Fenômenos como a vida humana e o trânsito de uma cidade são essencialmente caóticos. Isso influenciou Edgar Morin a construir a teoria do pensamento complexo. Em uma frase autobiográfica, ele demonstra como o caos (ou complexidade) envolve nossas vidas: “Quando penso na minha vida, vejo que sou fruto de um encontro muito improvável entre meus progenitores. Vejo que sou produto de um espermatozóide salvo entre cento e oitenta milhões que, não sei por sorte ou infortúnio, se introduziu no óvulo de minha mãe. Soube que fui vítima de manobras abortivas, que deram resultado com meu predecessor, mas ninguém saberá dizer porque escapei à arrastadeira (...) E cada vida é tecida dessa forma, sempre com um fio de acaso misturado com o fio da necessidade. Sendo assim, não são fórmulas matemáticas que vão dizer-nos o que é uma vida humana, não são aspectos exteriores sociológicos que a vão encerrar no seu determinismo”.
Uma parte importante da Teoria do Caos é a chamada geometria fractal. Enquanto a geometria clássica, euclidiana, se preocupava com as formas perfeitas (círculos, quadrados, retas, cones), que são altamente redundantes, a Geometria Fractal vai se preocupar com as imperfeições das formas que encontramos na natureza. Enquanto a geometria clássica, ao estudar uma montanha, a transformava em um cone, para a nova
geometria, o que interessa são justamente as irregularidades da montanha. Um raio não é definido como uma reta, mas em suas sinuosidades.
A geometria fractal, criada pelo matemático Benoit Mandelbrot, ficou famosa pelos gráficos criados para representar fenômenos caóticos: os fractais. Esses gráficos, na maioria muito belos, têm uma característica curiosa: quando ampliamos uma parte do desenho, ele se revela muito parecido com a imagem maior, mas com mais detalhes, mais informação. Uma outra característica dos fractais é que a mudança de um único número muda todo o desenho. É a Dependência Sensível das Condições iniciais, também chamada de Efeito Borboleta.
A Teoria do Caos tem influenciado os mais diversos campos do conhecimento. Na área da comunicação, essa teoria tem sido usada para descrever filmes, programas televisivos e até histórias em quadrinhos que apresentam características caóticas.
Um exemplo recente é o filme Cidade de Deus. Nele podemos encontrar todas as características da comunicação caótica: fatos fragmentados, muita informação em pouco tempo, padrões estéticos complexos, dependência sensível das condições iniciais, padrões mais complexos à medida em que nos aprofundamos nos fenômenos e na vida dos personagens... A Dependência sensível das condições iniciais pode ser percebida, no filme Cidade de Deus, por exemplo, no momento em que o personagem Busca-pé tenta praticar um assalto. O fato do assalto dar errado vai evitar que ele entre no mundo do crime e, portanto, molda o seu destino. Como esse, há vários outros Efeitos Borboletas no filme. Como num fractal, à medida em que nos aprofundamos nos
personagens, percebemos uma maior complexidade. Para quem observa apenas superficialmente, o Trio Ternura é apenas um grupo de bandidos. À medida em que os conhecemos melhor, percebemos toda a complexidade que envolve cada um dos personagens, inclusive em termos de contradições.
A teoria do caos também tem sido usada para explicar porque as novas gerações têm uma capacidade maior de captação de informação. À medida em que o mundo e as comunicações se tornam complexos, caóticos, nossa mente se expande para acompanhar esse desenvolvimento. Por outro lado, o aumento da capacidade de captar informação faz com que surjam cada vez mais obras caóticas, tais como Cidade de Deus, Matrix e, nos quadrinhos, Watchmen.
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