domingo, outubro 30, 2011
Lançamento da coletânea Metamorfose
Eu participo dessa coletânea, mas não vou poder ir a Sampa para o lançamento. Mas para quem mora na cidade, é uma boa dica.
sábado, outubro 29, 2011
PsyVamp, a antologia
Esta é a capa da antologia PsyVamp, da editora Infinitum, publicada na forma de ebook. A capa ficou linda, não? O meu conto, Canção de Terror surgiu de um sonho de uma menina em um acidente. Quando acordei, já tinha o enredo na cabeça e a percepção de que muitas vezes os vampiros psíquicos são as pessoas mais insuspeitas. Para conhecer a coletânea, clique aqui.
Existem vampiros de energia?
Sim, de acordo com a tradição cultural de diversos países, existem vampiros que não sugam sangue, mas energia. São pessoas aparentemente normais, que não têm dentes caninos crescidos, não usam capas pretas e vermelhas, não vivem em ataúdes e nem têm medo de sol com as quais convivemos cotidianamente, mas que vivem de sugar a energia de outras pessoas. Esse vampiros modernos podem ser encontrados em ambientes profissionais, roubando idéias, conhecimento e tecnologia de outras pessoas, e apresentando-os como se fossem suas. Esses vampiros também teriam capacidade de sugar a força vital de suas vítimas, tornando-as fracas e sujeitas a doenças. (Retirado da revista sobre Crepúsculo que organizei e escrevi para a editora Escala)
Obra de Marcos Rey vai virar filme
O site Omelete anunciou que O mistério do cinco estrelas, livro mais famoso do popular escritor juvenil Marco Rey vai virar filme. Já era tempo. A história que encantou gerações e vendeu 5 milhões de exemplares dá um ótimo filme se for bem dirigida e o roteiro for fiel ao original. Vamos aguardar e torcer.
Selecionados para o curso de assistente de câmera
O blog do Museu da Imagem e do Som divulgou a relação dos selecionados para o curso de Assistente de câmera. Clique aqui para conferir a lista. Foi uma concorrência média de dois por vaga.
Parabéns aos todos os selecionados e em especial ao meu filho, Alexandre Magno.
Parabéns aos todos os selecionados e em especial ao meu filho, Alexandre Magno.
quinta-feira, outubro 27, 2011
Peça espírita - Cinderela em família
Acontecerá no dia 13 de novembro ás 17:00h no Teatro das Bacabeiras.
A peça Infantil “Cinderela em Família” é mais uma investida do Grupo Teatral “Mensageiros do Amor”,
A produção traz o encanto dessa história infantil com os ensinamentos Espíritas sobre família.
No evento acontecerá também a apresentação do grupo musical espírita “Canto de Luz”.
Os ingressos estão à venda na sede do Grupo Missionários da Luz e
Estarão á venda no Teatro no dia do evento a partir das 10:00h.
Valor: R$: 5,00
Espetáculo indicado para todas as idades.
Organização e Produção: Grupo Espírita Missionários da Luz.
Missionários da Luz:
Rua Ivaldo Veras, 80,
Jardim Marco Zero, Macapá.
Fone: 8111-3124/3224-7657.
A peça Infantil “Cinderela em Família” é mais uma investida do Grupo Teatral “Mensageiros do Amor”,
A produção traz o encanto dessa história infantil com os ensinamentos Espíritas sobre família.
No evento acontecerá também a apresentação do grupo musical espírita “Canto de Luz”.
Os ingressos estão à venda na sede do Grupo Missionários da Luz e
Estarão á venda no Teatro no dia do evento a partir das 10:00h.
Valor: R$: 5,00
Espetáculo indicado para todas as idades.
Organização e Produção: Grupo Espírita Missionários da Luz.
Missionários da Luz:
Rua Ivaldo Veras, 80,
Jardim Marco Zero, Macapá.
Fone: 8111-3124/3224-7657.
Papa expressa vergonha por história violenta do cristianismo
O papa Bento 16 reconheceu nesta quinta-feira "com grande vergonha" o uso da força pelo cristianismo em sua longa história, mas disse que a violência em nome de Deus não tinha mais lugar no mundo contemporâneo.
O papa se pronunciou durante um evento ecumênico pela paz, no qual recebeu cerca de 300 líderes religiosos do mundo todo -- entre cristãos, judeus, muçulmanos, hindus, zoroastristas, taoistas, xintoístas e budistas.
"Como cristão, gostaria de dizer neste momento: sim, é verdade, ao longo da história a força foi usada em nome da fé cristã", disse em discurso às delegações reunidas na basílica de Assis, cidade natal de São Francisco.
"Reconhecemos isso com grande vergonha. Mas está muito claro que isso foi um abuso da fé cristã, algo que evidentemente contradiz sua verdadeira natureza", afirmou. Leia mais
O papa se pronunciou durante um evento ecumênico pela paz, no qual recebeu cerca de 300 líderes religiosos do mundo todo -- entre cristãos, judeus, muçulmanos, hindus, zoroastristas, taoistas, xintoístas e budistas.
"Como cristão, gostaria de dizer neste momento: sim, é verdade, ao longo da história a força foi usada em nome da fé cristã", disse em discurso às delegações reunidas na basílica de Assis, cidade natal de São Francisco.
"Reconhecemos isso com grande vergonha. Mas está muito claro que isso foi um abuso da fé cristã, algo que evidentemente contradiz sua verdadeira natureza", afirmou. Leia mais
Mais um portal de sebos
Sabe aquele livro que você não encontra em lugar nenhum? A única saída é um sebo, mas sua cidade não tem sebos ou tem sebos ruins (como é o caso de Macapá). Uma solução é comprar num sebo on-line. Já existe um ótimo portal de sebos chamado Estante Virtual e agora surge um outro, o Livronauta. Já comprei várias vezes pelo Estante e sempre tive ótimos resultados, com bom atendimento e livros que chegaram rápido e em ótimo estado. Qualquer dia vou testar o Livronauta.
terça-feira, outubro 25, 2011
MPE ajuíza ação contra ex-governadores
O Ministério Público Estadual concedeu nesta segunda-feira (24) entrevista coletiva à imprensa, para divulgar a ação de improbidade ajuizada contra os ex-governadores Antônio Waldez Góes da Silva e Pedro Paulo Dias de Carvalho, referente aos valores de consignações, que não estavam sendo repassados às entidades financeiras, no período de novembro de 2009 a dezembro de 2010.
A Mesa, formada pelo subprocurador para Assuntos Institucionais e Administrativos Márcio Augusto Alves, e os promotores de Justiça Afonso Guimarães, André Luiz Araújo e Alexandre Flávio Monteiro, declarou que a Comissão Especial, conseguiu identificar que R$ 68 milhões deixaram de ser repassados para quatro instituições financeiras, no fim do ano de 2009 e 2010. “O Governo recolhia esses valores, para depois repassar aos bancos, funcionando como mero intermediário, já que essa verba era descontada nos contracheques dos servidores públicos”, frisou o promotor de Justiça Afonso Guimarães. Leia mais no blog da Alcinea.
PS: Vale lembrar que também os valores dos planos de saúde não eram repassados às operadoras, deixando milhares de pessoas sem plano de saúde, mesmo tendo o dinheiro descontado em seus salários. Eu mesmo cheguei a ir no médico e o atendimento foi recusado por causa desse desvio.
A Mesa, formada pelo subprocurador para Assuntos Institucionais e Administrativos Márcio Augusto Alves, e os promotores de Justiça Afonso Guimarães, André Luiz Araújo e Alexandre Flávio Monteiro, declarou que a Comissão Especial, conseguiu identificar que R$ 68 milhões deixaram de ser repassados para quatro instituições financeiras, no fim do ano de 2009 e 2010. “O Governo recolhia esses valores, para depois repassar aos bancos, funcionando como mero intermediário, já que essa verba era descontada nos contracheques dos servidores públicos”, frisou o promotor de Justiça Afonso Guimarães. Leia mais no blog da Alcinea.
PS: Vale lembrar que também os valores dos planos de saúde não eram repassados às operadoras, deixando milhares de pessoas sem plano de saúde, mesmo tendo o dinheiro descontado em seus salários. Eu mesmo cheguei a ir no médico e o atendimento foi recusado por causa desse desvio.
segunda-feira, outubro 24, 2011
A guerra dos tronos
A literatura de fantasia surge, no século XIX, como uma reação romântica ao racionalismo iluminista. No lugar da ciência e da tecnologia pregados por movimentos como o samsionismo, o romantismo colocava as velhas lendas, bruxos, duendes e gigantes da Idade Média. A opera O anel de Nibelungo, de Richard Wagner, é exemplo disso. Posteriormente, esse novo gênero vai dar origem a todo um novo gênero, com exemplos como O senhor dos anéis, Crônicas de Narnia e Harry Potter.
Entretanto, todas essas obras sempre tiveram um pé no romantismo dos primeiros tempos. A Guerra dos tronos, de George R.R. Martin mostra que o gênero cresceu e agora já namora com o realismo.
O livro fala sobre um mundo em que as estações podem durar décadas e que existem dragões, zumbis e lobos gigantes. Mas, contracenando com esses seres fantásticos, Martin coloca personagens tão reais que parecem existir de fato. Com óbvia inspiração na Idade Média, mas uma Idade Média real, o livro mostra prostitutas, complôs, bebedeiras, sexo e muita, muita violência.
Mas há dois personagens que, embora não sejam protagonistas desse primeiro livro, chamam atenção: Danny, um sobrevivente da família real destronada por Robert, que evolui de uma garota tímida e amedrontrada pelo irmão para uma mulher forte (refletindo, provavelmente, o poder que as mulheres ganharam na Europa a partir das Cruzadas) e Tyrion.
Tyrion é um dos melhores vilões da literatura. Fiel ao realismo, Martin escreveu um livro em que até o vilão é um personagem interessante, conflituoso, que, embora rejeitado pela família, faz tudo para mantê-la no poder. Anão, aleijado e feio, Tyrion compensa suas limitações físicas com um intelecto privilegiado e a estratégia de um jogador de xadrez. Mesmo em situações em que o leitor o imagina morto, ele consegue reverter a situação a seu favor. É tão interessante que, a certo ponto, a maioria dos leitores começa a torcer por ele. Não bastasse isso, ele se confraterniza com Jon, do clã Stark, por sentir que ambos são excluídos. Desde já é um vilão que ficará imortalizado na literatura e na cultura pop.
Essa guinada é visível também nos capítulos centrados em Sansa. Todos começam com um insuportável tom açucarado, mas logo a realidade se revela. Exemplo disso é o capítulo sobre o torneio, ao final do qual a herdeira do clã Stark descobre que um rapaz morto durante o torneio foi na verdade assassinado. Não confie nos seus olhos, parece dizer o autor: o belo e atencioso príncipe pode se revelar um vilão muito mais cruel do que o seu deformado segurança.
Outro mérito de Guerra dos tronos é a questão das descrições. Um dos pontos mais criticados em obras como O Senhor dos Aneis é o excesso de descrições de paisagens, algumas delas insuportáveis. George Martin também as utiliza em grande quantidade, mas prefere descrever ações (quase sempre num estilo cinematográfico): "Gritando, Bran caiu da janela de costas para o vazio. Nada havia a que pudesse se agarrar. O pátio correu ao seu encontro. Em algum lugar, ao longe, um lobo uivava. Corvos voavam em círculos sobre a torre quebrada, esperando milho".
Em outras ocasiões, as descrições são usadas para caracterizar os personagens: "Os olhos dele abriram-se de repente e olharam-na, e neles nada havia além da repugnância, nada além do mais vil desprezo. - Então vai - ele cuspiu. - E não me toque". Não por acaso, Guerra dos tronos deu origem a um seriado de sucesso pela HBO: o livro é um roteiro perfeito.
Em tempo, vale lembrar que a iniciativa de George Martin de trazer o realismo para a literatura de fantasia já havia sido usada por Robert Edward nas histórias de Conan, que praticamente definiram o gênero espada e magia, mas as limitações dos pulps onde este publicava suas histórias o impedia de avançar em todos os sentidos. Sem esses limites, Guerra dos tronos eleva esse gênero a um novo patamar.
Texto originalmente publicado no Digestivo Cultural
Em tempo: Eu fiz a resenha porque realmente gostei muito da história. Mas comprei do meu bolso. A editora Leya só dá exemplares de imprensa para grandes veículos de comunicação, como Veja, etc. Não há exemplares para sites e blogs de literatura. Nem mesmo publicando a resenha no Digestivo e neste blog consegui exemplar de divulgação. Em suma: Guerra dos tronos é um bom livro, mas a editora ainda está na idade da comunicação de massa...
Entretanto, todas essas obras sempre tiveram um pé no romantismo dos primeiros tempos. A Guerra dos tronos, de George R.R. Martin mostra que o gênero cresceu e agora já namora com o realismo.
O livro fala sobre um mundo em que as estações podem durar décadas e que existem dragões, zumbis e lobos gigantes. Mas, contracenando com esses seres fantásticos, Martin coloca personagens tão reais que parecem existir de fato. Com óbvia inspiração na Idade Média, mas uma Idade Média real, o livro mostra prostitutas, complôs, bebedeiras, sexo e muita, muita violência.
Os protagonistas são a família Stark, Lorde Eddard, sua esposa Catelyn, seus filhos Robb, Sansa, Arya, Brandon, Rickon e o bastardo Jon. Os capítulos, titulados com os nomes dos personagens, acompanham a maior parte da família em suas desventuras a partir do momento em que Eddard, senhor de um feudo no norte, é convidado pelo soberano e amigo Robert para se tornar a mão do rei, o que joga a todos no meio das intrigas da corte.
Mas há dois personagens que, embora não sejam protagonistas desse primeiro livro, chamam atenção: Danny, um sobrevivente da família real destronada por Robert, que evolui de uma garota tímida e amedrontrada pelo irmão para uma mulher forte (refletindo, provavelmente, o poder que as mulheres ganharam na Europa a partir das Cruzadas) e Tyrion.
Tyrion é um dos melhores vilões da literatura. Fiel ao realismo, Martin escreveu um livro em que até o vilão é um personagem interessante, conflituoso, que, embora rejeitado pela família, faz tudo para mantê-la no poder. Anão, aleijado e feio, Tyrion compensa suas limitações físicas com um intelecto privilegiado e a estratégia de um jogador de xadrez. Mesmo em situações em que o leitor o imagina morto, ele consegue reverter a situação a seu favor. É tão interessante que, a certo ponto, a maioria dos leitores começa a torcer por ele. Não bastasse isso, ele se confraterniza com Jon, do clã Stark, por sentir que ambos são excluídos. Desde já é um vilão que ficará imortalizado na literatura e na cultura pop.
Aliás, Tyrion representa bem algo que poderia ser uma máxima de Guerra dos Tronos: nada é o que parece. Fã de quadrinhos, George Martin parece inspirar-se neles para colocar reviravoltas em cima de reviravoltas na trama, muitas das quais parecem seguir na direção do romantismo, mas logo dão uma guinada rumo à realidade. A primeira transa do duende (como ele é chamado) representa bem esse ponto de vista. Um dia ele e o irmão andavam pela estrada quando viram uma jovem donzela sendo perseguida por malfeitores. O irmão tratou de perseguir os ladrões, enquanto ele socorria a jovem. Foram para a cama e ele se apaixonou tanto os dois se casaram, escondidos do pai. Ao saber, este obrigou o irmão a revelar a verdade: a garota era na verdade uma prostituta e tudo não passara de uma brincadeira para que o anão tivesse sua primeira noite de amor. Como lição, o pai deu a "esposa" aos guardas, cada um dos quais a pagou com uma moeda de prata: "ela tinha tantas peças de prata que as moedas escorregavam entre seus dedos e rolavam para o chão. Lorde Tywin obrigou-me a ser o último. E deu-me uma moeda de ouro para pagá-la, porque era um Lannister, e por isso valia mais".
Essa guinada é visível também nos capítulos centrados em Sansa. Todos começam com um insuportável tom açucarado, mas logo a realidade se revela. Exemplo disso é o capítulo sobre o torneio, ao final do qual a herdeira do clã Stark descobre que um rapaz morto durante o torneio foi na verdade assassinado. Não confie nos seus olhos, parece dizer o autor: o belo e atencioso príncipe pode se revelar um vilão muito mais cruel do que o seu deformado segurança.
Outro mérito de Guerra dos tronos é a questão das descrições. Um dos pontos mais criticados em obras como O Senhor dos Aneis é o excesso de descrições de paisagens, algumas delas insuportáveis. George Martin também as utiliza em grande quantidade, mas prefere descrever ações (quase sempre num estilo cinematográfico): "Gritando, Bran caiu da janela de costas para o vazio. Nada havia a que pudesse se agarrar. O pátio correu ao seu encontro. Em algum lugar, ao longe, um lobo uivava. Corvos voavam em círculos sobre a torre quebrada, esperando milho".
Em outras ocasiões, as descrições são usadas para caracterizar os personagens: "Os olhos dele abriram-se de repente e olharam-na, e neles nada havia além da repugnância, nada além do mais vil desprezo. - Então vai - ele cuspiu. - E não me toque". Não por acaso, Guerra dos tronos deu origem a um seriado de sucesso pela HBO: o livro é um roteiro perfeito.
Em tempo, vale lembrar que a iniciativa de George Martin de trazer o realismo para a literatura de fantasia já havia sido usada por Robert Edward nas histórias de Conan, que praticamente definiram o gênero espada e magia, mas as limitações dos pulps onde este publicava suas histórias o impedia de avançar em todos os sentidos. Sem esses limites, Guerra dos tronos eleva esse gênero a um novo patamar.
Texto originalmente publicado no Digestivo Cultural
Em tempo: Eu fiz a resenha porque realmente gostei muito da história. Mas comprei do meu bolso. A editora Leya só dá exemplares de imprensa para grandes veículos de comunicação, como Veja, etc. Não há exemplares para sites e blogs de literatura. Nem mesmo publicando a resenha no Digestivo e neste blog consegui exemplar de divulgação. Em suma: Guerra dos tronos é um bom livro, mas a editora ainda está na idade da comunicação de massa...
sexta-feira, outubro 21, 2011
Falta de planejamento
Curitiba se tornou o que é hoje porque, na década de 1970, teve um prefeito, Jaime Lerner, que pensou a cidade para dali a 30 anos. Em Macapá, ao contrário, os governantes parecem pensar só no imediato e nunca no longo prazo.
Exemplo disso é a Avenida Claudomiro de Moraes, no bairro do Congós. Há pouco tempo foi feita uma urbanização, que está sendo continuada pelo atual prefeito. Mas o espaço para pista é mínimo. Tanto que, se um ônibus estiver passando, todos os carros são obrigados a ficar atrás, pois não há como ultrapassar sem entrar pela ciclovia. Em alguns horários isso já provoca pequenos engarrafamentos. Com o aumento do número de carros, o trânsito logo ficará estrangulado nessa avenida.
Pior é que tinha espaço. Não havia necessidade de fazer a parte central tão grande.
O resultado vamos ver daqui a alguns anos: algum prefeito será obrigado a destruir tudo para ampliar a pista, como está acontecendo agora em Belém em muitas avenidas.
Planejamento e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Exemplo disso é a Avenida Claudomiro de Moraes, no bairro do Congós. Há pouco tempo foi feita uma urbanização, que está sendo continuada pelo atual prefeito. Mas o espaço para pista é mínimo. Tanto que, se um ônibus estiver passando, todos os carros são obrigados a ficar atrás, pois não há como ultrapassar sem entrar pela ciclovia. Em alguns horários isso já provoca pequenos engarrafamentos. Com o aumento do número de carros, o trânsito logo ficará estrangulado nessa avenida.
Pior é que tinha espaço. Não havia necessidade de fazer a parte central tão grande.
O resultado vamos ver daqui a alguns anos: algum prefeito será obrigado a destruir tudo para ampliar a pista, como está acontecendo agora em Belém em muitas avenidas.
Planejamento e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
segunda-feira, outubro 17, 2011
A Biblioteca Pública do Acre
Parece coisa de primeiro mundo. Clique aqui para ver mais fotos.
(Enquanto isso, a Biblioteca Ellcy Lacerda continua fechada...)
sábado, outubro 15, 2011
II Encontro amapaense de estudantes de Letras
De 26 a 28 de outubro acontece na Unifap o II Encontro amapaense de estudantes de Letras. A programação é muito interessante e tem como um dos pontos altos uma palestra com o professor Pedrinho Guareschi, dia 28. No dia 27, às 19 horas, eu, a professora Adelma Barros e o professor Ed Carlos estaremos discutindo o tema Mídia e educação no anfiteatro da Unifap. Para conferir a programação completa, clique aqui.
sexta-feira, outubro 14, 2011
As capas do livro Galeão
O amigo JJ Marreiro, que foi meu parceiro no álbum MSP+50, criou duas propostas de capa para meu livro Galeão, um romance de fantasia histórica que se passa num navio perdido no Atlântico (clique aqui para saber mais). Gostei das duas versões, assim, gostaria de saber a opinião dos leitores. Deixem comentários dizendo qual versão gostaram mais.
Versão 1 |
Versão 2 |
Tributo à Legião Urbana
Realização: Fã-clube Legítimos Legionários
Serão dois dias de evento (14 e 15/10)
1 - Dia 14/10 a partir das 16h - Na sala de Imagem e Som do MIS (Museu de Imagem e Som) no Teatro das Bacabeiras, haverá um WorkShop que falara sobre o movimento independente "liberdade ao Rock".
2 - Dia 14/10 - mesa redonda com sociólogos e professores universitários que falarão sobre o tema: "Música Urbana: O redescobrimento do Brasil através do Rock Nacional" .
3 - Dia 14/10 - apresentações de bandas locais na “Escadaria do Teatro"... Incluindo as bandas: Capital Morena, Eletrosfera, Geração Walkman (do movimento Liberdade ao Rock) e a banda Dezoito21.
Dia 15 de outubro: na Praça da Bandeira a partir das 19h: Grande show com a apresentações de bandas locais com as melhores canções da Banda Legião Urbana:dentre as atrações estarão as bandas: The End, Resistência Pública (de Santana), Citotec, Além do Rádio, Slide e o cantor amapaense Geison Castro.
Informações: 8116 5715, 8113 4634 e 9111 4355
Zumbi: mundo dos mortos
Terror, Suspense e Humor Negro em um mundo dominado pelos Mortos-Vivos!
Caos, horror e morte! Monstros apodrecidos à solta pelas ruas. A sociedade moderna à beira da destruição! Se os mortos saíssem de suas covas, a humanidade enfrentaria seu fim?
Produzida na Inglaterra pela editora Accent UK, a coletânea Zumbis: Mundo dos Mortos lança um olhar peculiar sobre os mortos-vivos, em histórias em quadrinhos inusitadas e inovadoras, cheias de momentos aterrorizantes, dramáticos, cômicos e trágicos em meio à luta pela sobrevivência.
Essas elogiadas histórias foram produzidas por alguns dos nomes mais aclamados da nova geração de quadrinistas ingleses, como Dave West e Marleen Lowe (O Que Aconteceu ao Homem mais Rápido do Mundo?), Leah Moore e John Reppion (Doctor Who, Sherlock Holmes), David Hitchcock (Madame Samurai),Kieron Gillen (Thor, X-Men), Andy Bloor (The Wolfmen) e Colin Mathieson(Zulu). Lançada em 2007 no Reino Unido, a coletânea logo se tornou sucesso de público e crítica, com tiragens que esgotaram-se rapidamente.
Para a edição brasileira, a Gal editora ganhou autorização para incluir histórias de quadrinistas nacionais, que exploraram o tema dos Mortos-Vivos com grande talento e humor:
"Zombie Talk": enquanto se preparam para a Zombie Walk, dois amigos conversam sobre filmes com Mortos-Vivos. Por Gustavo Daher, autor dos Toscomix.
"Meu Amigo Zumbi": o estranho e divertido relacionamento entre um garoto distraído e um Morto-Vivo que invade sua casa. Por Fábio Perez, ilustrador da RevistaRecreio.
"Pagando o Pato!": num mundo habitado por personagens de quadrinhos e desenhos animados, dois mercenários enfrentam uma perigosa missão numa cidade infestada por zumbis. Por Maurício Muniz, roteirista do projeto de animaçãoProcura-me, e Alvaro Omine, desenhista de Didi e Lili e Como ser Bom de Papo.
A edição também traz ilustrações de Danilo Beyruth (Bando de Dois), Affonso Solano (Matando Robôs Gigantes) e da dupla Antônio Santos e Cláudio Murena, do estúdio Camucada. A capa tem desenho de Alvaro Omine e Logotipo edesign de Andy Bloor, diretor de arte da editora Accent UK.
quinta-feira, outubro 13, 2011
Deus ex machina
Na Grécia antiga havia um recurso usado pelos maus roteiristas: quando não conseguiam resolver algo na trama, ou explicar o que estava acontecendo, um ator vestido de deus era baixado por um mecanismo e resolvia a situação. Por exemplo: os personagens estão numa situação em que não há saída possível, o deus desce e os salva. Ou: há um furo monstruoso na trama, o deus descia e tentava explicar.
Isso era chamado de Deus ex machina e é uma falha grave de roteiro.
Um exemplo clássico disso aconteceu em uma das edições da revista Calafrio. Havia um roteiro padrão na Calafrio, segundo o qual alguém muito mal era punido no final. Geralmente eram os mortos que voltavam do túmulo para se vingar. Mas nessa história, o vilão foi morto por um raio que atingiu seu carro. Só que, percebendo o furo, o roteirista colocou uma caveirinha no final, explicando: "Sim, eu sei que os pneus do carro criam um isolamento, protegendo as pessoas de raios, mas lembre-se: no mundo do terror, tudo é possível... hahahhahahahah".
Uma forma mais comum de deus ex machina é tirar a salvação dos heróis da manga. Tipo: eles estão sendo perseguidos e vão ser mortos pelos vilões. De repente aparece a polícia, do nada, e os salva.
Para evitar o deus ex machina, tudo na trama tem que ser amarrado. Em algum ponto lá atrás, alguém deveria ter chamado a polícia, mas, com o desenvolvimento da trama, o expectador esqueceu disso e só lembra na hora que vê a polícia chegando.
No filme Sinais, por exemplo, tínhamos uma menina com uma mania estranha: ela bebia água e deixava o resto em copos espalhados pela casa. No final, quando o ET invade a casa, há água por toda a casa, o que permite ao tio da menina usar isso para derrotá-lo (a água é como ácido para eles). Ou seja: o roteirista pensou nesse final e providenciou uma explicação. Se os copos de água aparecessem do nada, o expectador iria dizer: ah, isso é mentira, e o pacto de verossimilhança seria destruído junto com os copos de água.
O pacto de verossimilhança pressupõe uma troca com o expectador: você acredita na minha história, em troca eu sou honesto com você. Vou, por exemplo, avisá-lo de quem é o assassino numa história policial (claro que essa pista é jogada no meio de outros fatos, e a tendência é esquecer, mas, quando vê o final, o expectador pensa: ah, mas era óbvio, como eu não percebi isso antes?).
O filme Sexto sentido é um exemplo disso: no final, quando descobrimos o que realmente aconteceu com o psicólogo, pensamos: caramba, era óbvio, porque não pensei nisso?
O filme Testemunha de acusação brinca com essa situação: de repente aparece uma mulher, do nada, com provas que inocentam o acusado. Parece um deus ex machina, usado apenas para livrar a cara do personagem. Mas depois isso se revela parte de uma trama maior, que já estava sendo exposta ao expectador.
Isso era chamado de Deus ex machina e é uma falha grave de roteiro.
Um exemplo clássico disso aconteceu em uma das edições da revista Calafrio. Havia um roteiro padrão na Calafrio, segundo o qual alguém muito mal era punido no final. Geralmente eram os mortos que voltavam do túmulo para se vingar. Mas nessa história, o vilão foi morto por um raio que atingiu seu carro. Só que, percebendo o furo, o roteirista colocou uma caveirinha no final, explicando: "Sim, eu sei que os pneus do carro criam um isolamento, protegendo as pessoas de raios, mas lembre-se: no mundo do terror, tudo é possível... hahahhahahahah".
Uma forma mais comum de deus ex machina é tirar a salvação dos heróis da manga. Tipo: eles estão sendo perseguidos e vão ser mortos pelos vilões. De repente aparece a polícia, do nada, e os salva.
Para evitar o deus ex machina, tudo na trama tem que ser amarrado. Em algum ponto lá atrás, alguém deveria ter chamado a polícia, mas, com o desenvolvimento da trama, o expectador esqueceu disso e só lembra na hora que vê a polícia chegando.
No filme Sinais, por exemplo, tínhamos uma menina com uma mania estranha: ela bebia água e deixava o resto em copos espalhados pela casa. No final, quando o ET invade a casa, há água por toda a casa, o que permite ao tio da menina usar isso para derrotá-lo (a água é como ácido para eles). Ou seja: o roteirista pensou nesse final e providenciou uma explicação. Se os copos de água aparecessem do nada, o expectador iria dizer: ah, isso é mentira, e o pacto de verossimilhança seria destruído junto com os copos de água.
O pacto de verossimilhança pressupõe uma troca com o expectador: você acredita na minha história, em troca eu sou honesto com você. Vou, por exemplo, avisá-lo de quem é o assassino numa história policial (claro que essa pista é jogada no meio de outros fatos, e a tendência é esquecer, mas, quando vê o final, o expectador pensa: ah, mas era óbvio, como eu não percebi isso antes?).
O filme Sexto sentido é um exemplo disso: no final, quando descobrimos o que realmente aconteceu com o psicólogo, pensamos: caramba, era óbvio, porque não pensei nisso?
O filme Testemunha de acusação brinca com essa situação: de repente aparece uma mulher, do nada, com provas que inocentam o acusado. Parece um deus ex machina, usado apenas para livrar a cara do personagem. Mas depois isso se revela parte de uma trama maior, que já estava sendo exposta ao expectador.
quarta-feira, outubro 12, 2011
Professores do RN são proibidos de usufruir da merenda escolar
De Francisco Francerle para a redação do Diário de Natal
O Estado, que gasta cerca de R$ 11, diariamente, com alimentação para os presos de Justiça, é o mesmo que nega R$ 0,30 para um prato de comida ao professor. Enquanto a alimentação ao preso é garantida, o diretor de escola que permitir a alimentação ao professor é ameaçado de responder administrativamente e criminalmente pelo ato. Três meses após a publicação da recomendação conjunta nº 001/2011, da 78ª Promotoria de Justiça e do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN), proibindo a "terceiros" (leia-se, principalmente, professor) de compartilhar a merenda do aluno, a recomendação executada pelos gestores ainda não foi digerida pelos educadores. Enquanto isso, a Promotoria de Educação do Ministério Público já está investigando denúncias de gestores que estão descumprindo a recomendação. Leia mais
Comentário: Além de ganharem mal, os professores são tratados como bandidos. Ou até pior do que bandidos, pois esses têm refeição garantida. E depois ainda fazem anúncios na TV dizendo que a profissão deve ser valorizada...
Zoo - Jogos de Predadores
Nestablo Ramos Neto retoma o universo de Zoo em Jogos de Predadores, o segundo volume da série. Três meses depois dos eventos do álbum anterior, as coisas voltam a se complicar em Zoo.
Novos e velhos personagens se misturam numa trama de libertação e vingança, que explora também o passado, revelando origens e segredos do chimpanzé Sims e muitos outros. Mas será isso mesmo? Afinal, nada é o que parece no mundo de Zoo...
Com prefácio de Gonçalo Junior e colaborações de Eduardo Schloesser, Carlos Brandino eGlauco Guimarães, Zoo: Jogos de Predadores tem 160 páginas que contam com diversos extras e a participação especial de Zé Gatão, personagem criado por Eduardo Schloesser.
Criação de Nestablo Ramos Neto, Zoo é um universo onde os favorecidos agora são aqueles que um dia sofreram nas mãos humanas: os animais! Neste cenário, a humanidade é que é explorada, numa engenhosa crítica à forma cruel como o homem trata a vida animal. Em 2010, o primeiro álbum foi vencedor do Troféu Bigorna por "Melhor Publicação Aventura".
Edição com duas capas diferentes produzidas especialmente para colecionadores.
Confira um preview em http://hqmaniacs.uol.com.br/ editora/default.asp?acao= publicacao&id_publicacao=51.
Previsão de lançamento: outubro de 2011.
SERVIÇO
Zoo - Jogos de Predadores
De Nestablo Ramos Neto
Prefácio de Gonçalo Junior
Formato 16,5 x 24 cm
160 páginas em cores
R$ 39,90
HQM Editora
www.hqmeditora.com.br
Previsão de lançamento: outubro de 2011.
SERVIÇO
Zoo - Jogos de Predadores
De Nestablo Ramos Neto
Prefácio de Gonçalo Junior
Formato 16,5 x 24 cm
160 páginas em cores
R$ 39,90
HQM Editora
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Câmara analisa projeto de lei que pune violência contra o professor
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.
A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.
Indisciplina
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Blog Falando francamente
Comentário: Minha mãe me contou uma situação que mostra bem a que ponto chegou a total inversão de valores: ela trabalhava em uma creche e foi separar um menino que estava batendo em uma menina. O garoto, de cinco anos, virou para ela e disse: "Não toca em mim, senão eu te denuncio para o Conselho Tutelar". E, segundo ela, muitas professoras estão sendo denunciadas apenas por advertir um aluno que está fazendo algo errado. O resultado disso estamos vendo nas ruas: um aumento geral da violência juvenil e uma geração que acha que pode tudo, que não tem limites, que quer levar vantagem em tudo. Não se trata de voltar aos tempos em que o professor era uma figura assustadora, mas é importante que os alunos saibam que, assim como têm direitos, têm deveres.
Açucena - o poder da Amazônia
Assisti ontem ao filme Açucena, o poder da Amazônia, primeiro longa metragem amapaense, do jovem cineasta André Araújo. Filmado com equipamento amador (assim como os filmes de Alexandre Magno), ele conta a história de uma bióloga que descobre uma fórmula restauradora, mas acaba sendo vítima da inveja de uma colega. A partir desse momento, a película passa a ser protagonizada pela filha da cientista, que é criada por uma tribo indígena.
É um filme de aventura e ação.
O roteiro poderia ser melhorado, especialmente por causa de dois ou três Deus ex machina que comprometem a suspensão de descrença em momentos específicos. Mas no geral, o expectador embarca na história e torce pela protagonista.
A direção tem vários momentos inspirados que revelam uma insuspeita intimidade com a linguagem cinematográfica para alguém tão jovem. O momento em que a garota vê os campangas "matando" a mãe é um deles. A câmera em câmera lenta se aproxima de um buraco na tela da janela e "pula" para dentro casa num plano sequência engenhoso, até focar na tatuagem de um dos bandidos.
Outro momento interessante é a passagem do tempo: as indiazinhas mergulham na água e quando saem já são jovens. Um trabalho interessante de edição.
Em suma: os jovens, com equipamento amador, mas boa ideias e criatividade, estão dando um banho em gente daqui do Amapá que tem equipamentos de melhor qualidade e não produz.
Estamos curiosos para ver a próxima produção do André Araújo.
É um filme de aventura e ação.
O roteiro poderia ser melhorado, especialmente por causa de dois ou três Deus ex machina que comprometem a suspensão de descrença em momentos específicos. Mas no geral, o expectador embarca na história e torce pela protagonista.
A direção tem vários momentos inspirados que revelam uma insuspeita intimidade com a linguagem cinematográfica para alguém tão jovem. O momento em que a garota vê os campangas "matando" a mãe é um deles. A câmera em câmera lenta se aproxima de um buraco na tela da janela e "pula" para dentro casa num plano sequência engenhoso, até focar na tatuagem de um dos bandidos.
Outro momento interessante é a passagem do tempo: as indiazinhas mergulham na água e quando saem já são jovens. Um trabalho interessante de edição.
Em suma: os jovens, com equipamento amador, mas boa ideias e criatividade, estão dando um banho em gente daqui do Amapá que tem equipamentos de melhor qualidade e não produz.
Estamos curiosos para ver a próxima produção do André Araújo.
terça-feira, outubro 11, 2011
O samurai de Curitiba
Recebi um presentão: o DVD O Samurai de Curitiba, com um documentário sobre o saudoso quadrinista Cláudio Seto. Seto foi uma figura importante não só para os quadrinhos, mas também para a comunidade japonesa de Curitiba. Na época em que morava em Curitiba, ele era uma espécie de guru dos quadrinistas locais: simpático, ele tratava muito bem todos que iam em sua casa. Esse lado simpático, simples, brincalhão, é retratado com maestria no documentário de Rober Machado e José Padilha. Atenção para os extras, em que são contadas histórias como a do irmão gêmeo (uma das grandes polêmicas: há quem acredite que ele tinha mesmo um irmão gêmeo e há quem diga que era só mais uma brincadeira) e do censor da Grafipar, que era fã de quadrinhos. Clique aqui para conhecer a página do DVD na internet.
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