sexta-feira, setembro 29, 2006
quinta-feira, setembro 28, 2006
Paranóia
Raul Seixas
Quando esqueço a hora de dormir
E de repente chega o amanhecer
Sinto a culpa que eu não sei de que
Pergunto o que que eu fiz?
Meu coração não diz e eu...
Eu sinto medo!
Eu sinto medo!
Se eu vejo um papel qualquer no chão
Tremo, corro e apanho pra esconder
Medo de ter sido uma anotação que eu fiz
Que não se possa ler
E eu gosto de escrever, mas...
Mas eu sinto medo!
Eu sinto medo!
Tinha tanto medo de sair da cama à noite pro banheiro
Medo de saber que não estava ali sozinho porque sempre...
Sempre... sempre...Eu estava com Deus!
Eu estava com Deus!
Eu estava com Deus!
Eu tava sempre com Deus!
Minha mãe me disse há tempo atrás
Onde você for Deus vai atrás
Deus vê sempre tudo que cê faz
Mas eu não via Deus
Achava assombração, mas...
Mas eu tinha medo!Eu tinha medo!
Vacilava sempre a ficar nu lá no chuveiro, com vergonha
Com vergonha de saber que tinha alguém ali comigo
Vendo fazer tudo que se faz dentro dum banheiro
Vendo fazer tudo que se faz dentro dum banheiro
Para...nóia
Dedico esta canção:Para Nóia!
Com amor e com medo (com amor e com medo)
Com amor e com medo (com amor e com medo)
Com amor e com medo (com amor e com medo)
Com amor e com medo (com amor e com medo)...
Com amor e com medo...
Sin City
Quando esteve no Brasil, o quadrinista norte-americano Howard Chaykin disse que o país parecia uma grande Gothan City. Todo mundo na platéia riu e ele foi severo: Se eu fosse vocês, não riria. Se o Brasil é Gothan City, Macapá é Sin City. Vejam isso.
quarta-feira, setembro 27, 2006
É proibido proibir
Caetano Veloso
A mãe da virgem diz que não
E o anúncio da televisão
E estava escrito no portão
E o maestro ergueu o dedo
E além da porta há o porteiro, sim
Eu digo não
Eu digo não ao não
Eu digo
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
Me dê um beijo, meu amor
Eles estão nos esperando
Os automóveis ardem em chamas
Derrubar as prateleirasAs estantes, as estátuas
As vidraças, louças, livros, sim
Eu digo sim
Eu digo não ao não
Eu digo
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
Podem me processar, me prender e até me torturar, mas eu não vou usar bigode, nem vou deixar de gostar de bolo de cenoura:
BOLO DE CENOURA
3 cenouras grandes;
2 xícaras de açúcar;
2 xícaras de farinha de trigo;
1 xícara de óleo;
4 ovos;
1 colher(sopa) de fermento em pó.
COBERTURA DE CHOCOLATE
1 ½ xícara de leite;
1 xícara de achocolatado ou chocolate em pó;
½ xícara de açúcar;
1 colher(sopa) de margarina.
Santoro já tem data para estrear em Lost
Por Marcelo Hessel26/9/2006
A rede ABC anunciou ontem o nome do personagem de Rodrigo Santoro em Lost. E aproveitou para avisar que ele aparecerá já no segundo episódio da terceira temporada, que vai ao ar no dia 11 de outubro por lá. Leia mais
A rede ABC anunciou ontem o nome do personagem de Rodrigo Santoro em Lost. E aproveitou para avisar que ele aparecerá já no segundo episódio da terceira temporada, que vai ao ar no dia 11 de outubro por lá. Leia mais
Terminou ontem a terceira edição de O Aprendiz. Venceu Alselmo. Perdeu a Bia. Cada representava um estilo diferente. Bia representava a pessoa que pisa nos outros para subir na vida, a falta de ética. Emblemática a prova da pizzaria, em que ela, na porta, sorria vendo Ianne se ferrar no salão. Ela sabia que Yanne era a líder e seria responsabilizada pelo fracasso da prova. Bia é uma pessoa que joga contra o time se isso for positivo para ela. Seu jeito arrogante e autoritário lembra alguns políticos brasileiros. Com Anselmo, venceu a ética. Tomara que o povo brasileiro, em especial o amapaense, vote como Roberto Justus.
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..." Martin Niemöller, 1933
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..." Martin Niemöller, 1933
sábado, setembro 23, 2006
HQ censurada do Super-homem
Um amigo me mandou uma curiosidade: uma HQ do Super-homem que foi censurada na época da ditadura militar. Escrita por Jerry Siegel e desenhada por Curt Swan, "Cidadão Lex Luthor" foi publicada nos EUA em 1963 na revista Action Comics, numa época em que as relações de Jerry Siegel com a DC eram boas (antes, claro, dele pedir direitos autorais sobre o personagem que ele havia criado). Aqui deveria sair em 1965, mas foi censurada pela ditadura militar, que a considerou uma ameaça à "democracia" brasileira. Trata-se daquilo que a DC chamava de uma história imaginária, uma HQ que não interferia na cronologia do personagem e, talvez por isso, tenham sido as histórias que os autores soltavam mais a imaginação.
Em "Cidadão Lex Luthor", Lex Luthor, o grande vilão da série, resolve se candidatar a prefeito de Metrópolis. Clark Kent, então, escreve um artigo para o Planeta Diário lembrando todos os crimes que Luthor já havia cometido.
Pela lógica da história parece que todos lerão a matéria e a candidatura do vilão será impulgnada. Mas não é isso que acontece. Na verdade, os advogados de Luthor entram na justiça alegando que a matéria ofendeu a boa imagem de Lex Luthor. Clark Kent é preso, e nisso, descobre-se que ele é na verdade o Super-homem.
A cena final é apoteótica e mostra bem como eram as HQs da época. Super-homem é levado a um palanque, onde o prefeito pretende tirar dele a chave da cidade e dar para Lex Luthor. Vale lembrar que nos quadrinhos a chave da cidade é o maior símbolo de distinção, a maior premiação, então a cena tem o duplo objetivo de humilhar o Super-homem e mostrar a vitória de Luthor. Lois Lane e Jimmy Olsen choram, indignados, mas não podem fazer nada.
Mas, no meio da cerimônia, o herói percebe estranhos sinais de rádio. Usando sua super-velocidade, ele segue os sinais e descobre que Luthor colocara nas principais autoridades de Metrópolis um mecanismo que lhe permitia controlá-los à distância. Claro, o Super-homem destrói o mecanismo emissor e todos voltam a pensar normalmente. A história termina com o herói recebendo de volta a chave da cidade, por ter mais uma vez salvado Metrópolis... e Luthor aparece atrás das grades.
Uma história divertida, com reviravoltas interessantes e um senso crítico que despertou a fúria da Ditadura Militar brasileira.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Auto-biografia musical
Até os 14 anos mais ou menos eu costumava dizer que não gostava de música. As referências que eu tinha a respeito eram os bregas que se ouvia em casa... e Erasmo Carlos, nos dias muito eruditos.
Acho que tinha também um disco do Roberto Carlos, do início da fase decandente.
Então eu não gostava de música. Até que um dia estava na casa de um amigo e ele me chamou no corredor para ouvir uma música que tocava no rádio de sua irmã: era Eduardo e Mônica, do Legião Urbana. A canção me arrebatou como se eu estivesse passando por um êxtase estético.
Eu nunca havia ouvido algo que falasse de maneira tão singela e inteligente de do que sentíamos. Nós éramos como o Eduardo, tão indeciso sobre a vida e sobre todas as outras coisas. Nós costumávamos cantar Eduardo e Mônica na frente do colégio, antes da campainha tocar.
Com o tempo fui conhecendo outras músicas do Legião Urbana e aprendendo que as músicas podiam expressar o que sentíamos, fosse alegria ou tristeza.
Um dia minha namorada (e atual esposa) gravou para mim uma fita com um mix de músicas que achava legais. No final da fita havia três músicas de Raul Seixas. O restante, daquele lado, era Milton Nascimento. Devolvi a fita e pedi para gravar o lado todo com o Raulzito. Eu o descobrira algum tempo antes, numa oficina de bicicletas. O pneu furou e, sem ter o que fazer, fiquei lá, ouvindo o que tocava no som da oficina. Era justamente Ouro de Tolo. Fiquei impressionado ao perceber que, apesar de muito popular, a múica tinha uma letra genial, uma bela reflexão filosófica sobre o sentido da vida. A letra era a personificação do que deveria ser a atitude de um artista:
Eu devia estar contente pelo senhor ter me concedido
Muito tempo depois, quando li O Mundo de Sofia, lembrei de Rauzito ao ler a descrição do maravilhamento e inquietude diante do mundo que deveriam caracterizar o filosófo. Estava tudo ali, em Ouro de Tolo.
Raul Seixas me mostrou que músicas podiam falar de qualquer assunto, de filosofia à política e ainda assim serem populares. Mostrou também que a popularidade não significa falta de qualidade.
Aos 19 anos eu já conhecia algo de música, mas ainda não havia sido apresentado aos Beatles. Um dia uma professora de redação jornalística (ela sempre reclamava que meus textos eram muito pessoais) me convidou para ir na casa dela. Chegando lá me deparei com uma enorme coleção de CDs e LPs. Eu nunca tinha visto um CD. "Escolhe um disco", ela encorajou. Escolhi Sgt Peppers, dos Beatles, até hoje o meu disco predileto do quarteto de Liverpoll.
Nunca poderia imaginar o êxatase que me arrebatou ao ouvir os acordes. Era como se, ao embalo de Lucy in The Sky With Diamonds, eu viajasse nos acordes. Legião Urbana e Raul Seixas eram bons, mas Beatles eram divindades que compunham músicas com poder sobrenatural.
Lembro que pouco tempo depois conversei com um amigo sobre o assunto e ele riu: "Agora que você descobriu os Beatles?!". Antes tarde do que nunca.
Juntei o pouco dinheirinho que tinha e comprei, em loja, os três grandes discos do quarteto: Sgt. Peppers, Revolver e Magical Mistery Tour em fita cassete (sim, naquela época vendia-se discos em fitas cassete).
A capa da revista Veja desta semana é o deputado Fernando Gabeira, um dos poucos políticos éticos e coerentes que permaneceram na política brasileira. No final da matéria, a revista dá algumas dicas para identificar um mau candidato. A dica número 1 é compara o que o candidato diz com o que ele fala, pesquisando no google (aí eu entendi porque alguns candidatos entraram com ação na justiça para censurar o Google). Outra dica é não votar em candidato que se diz democrata, mas aplaude ditadores ou toma medidas autoritárias.
quinta-feira, setembro 21, 2006
Lost Girls, de Alan Moore, tem tiragens esgotadas
Por Thiago Augusto (19/09/06)
As obras de Alan Moore são ricas em citações e referências, em especial as relacionadas à literatura. Tanto que ele já retratou vários personagens saídos dos livros nas páginas da Liga Extraordinária.
Em sua última obra pela Top Shelf , a graphic novel Lost Girls, o roteirista revela toda sua irreverência ao abordar a vida sexual três protagonistas de clássicas obras infantis. Moore deixou ao cargo de Melinda Gebbie a responsabilidade de materializar suas idéias. . Leia mais
Nostalgia do Terror: site resgata HQs do gênero no Brasil
Por Marcelo Naranjo (21/09/06)
O site Nostalgia do Terror tem como proposta resgatar as revistas em quadrinhos deste gênero publicadas no Brasil desde a década de 1950. Leia mais
O site Nostalgia do Terror tem como proposta resgatar as revistas em quadrinhos deste gênero publicadas no Brasil desde a década de 1950. Leia mais
quarta-feira, setembro 20, 2006
Gibihouse comemora os 30 anos de Kripta
Por Sidney Gusman (18/09/06)
Foi no dia 17 de setembro de 1976, que a RGE (atual Globo) lançou a revista Kripta, com HQs de terror, suspense e ficção científica produzidas nos Estados Unidos pela Warren Publishing, de James Warren que, em 1964, tirara do limbo as revistas de horror naquele país. Para comemorar os 30 anos do lançamento no Brasil, o Gibihouse, um site dedicado à memória virtual das revistas em quadrinhos brasileiras, mantido por Paulo Ricardo Abade Montenegro, colocou no ar todas as 60 capas de Kripta e também as da Shock, a revista "irmã" de Kripta, dos almanaques, superalmanaques e edições especiais. No total, são 74 imagens que foram escaneadas pelo colecionador Gérson Ribeiro Fasano. Leia mais
Foi no dia 17 de setembro de 1976, que a RGE (atual Globo) lançou a revista Kripta, com HQs de terror, suspense e ficção científica produzidas nos Estados Unidos pela Warren Publishing, de James Warren que, em 1964, tirara do limbo as revistas de horror naquele país. Para comemorar os 30 anos do lançamento no Brasil, o Gibihouse, um site dedicado à memória virtual das revistas em quadrinhos brasileiras, mantido por Paulo Ricardo Abade Montenegro, colocou no ar todas as 60 capas de Kripta e também as da Shock, a revista "irmã" de Kripta, dos almanaques, superalmanaques e edições especiais. No total, são 74 imagens que foram escaneadas pelo colecionador Gérson Ribeiro Fasano. Leia mais
Imagem sugestiva. Existem poderosos e ditadores que mandam e desmandam no mundo, verdadeiros vilões de histórias em quadrinhos. Mas, como nos quadrinhos, surgem aqueles dispostos a desafiá-los, apesar do perigo que correm.
HQs da Turma da Mônica utilizadas no Ensino Fundamental
Por Marcus Ramone (20/09/06)
No final do mês passado, Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, esteve no Colégio Puríssimo Coração de Maria, em Rio Claro/São Paulo, e ministrou uma palestra para cerca de 1500 pessoas. O quadrinhista prestigiou a escola que vem usando as HQs da Turma da Mônica na educação dos alunos de 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Fundamental. Leia mais
terça-feira, setembro 19, 2006
O Universo HQ criou um espaço para divulgação de teses acadêmicas sobre quadrinhos coordenado pela professora Sônia Luyten. Confira.
segunda-feira, setembro 18, 2006
Jornal pode, blog não
Por um lado a Justiça eleitoral do Amapá decide que blogs não podem falar de política. Não podem defender ou criticar candidatos. Mas, por outro lado, Os principais jornais do estado estampam propagandas (algumas nas capas) de candidatos. "Coincidentemente" os jornais defendem os candidatos que anunciam neles. Que tipo de insenção terá um jornal desses? Jà que blogs não podem fazer propaganda positiva de candidatos, essa regra não deveria se aplicar também aos jornais?
A palestra de ontem no Centro Espírita foi sobre Fé Raciocinada. Pesquisando na net, descobri um ótimo artigo sobre o assunto. Trecho:
"o codificador publicou em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" um axioma que se tornou famoso nos meios doutrinários espíritas: "Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da Humanidade". Nessa proposição, Allan Kardec nos remete a uma percepção histórica, processual, do fenômeno da crença, delimitando, com o rigor que lhe era próprio, a característica especial e profundamente inovadora da fé espírita."
De fato, admito que não poderia encarar uma fé que não raciocina, não dialoga com a ciência e a filosofia, pois essa seria uma fé cega, que nega as evidências lógicas ou empíricas. A Igreja Católica, por exemplo, só muito recentemente admitiu que a Terra gira ao redor do Sol. Até então, a fé se contrapunha a todas as evidências.
Para o autor, "a crença espírita é basicamente uma fé que admite dúvida e com ela convive, durante todo o tempo. Trata-se, pois, de uma fé aberta, dialogal, disposta a modificar as próprias opiniões ou o objeto de sua manifestação como crença, desde que satisfeitas as condições do livre exercício da razão".
Kardec foi um homem da época iluminista, em que se procurava fugir das trevas da ignorância e da superstição. Óbvio que sua doutrina deveria seguir o mesmo espírito, de livre expressão de pensamento e de diálogo. Nesse espírito, a dúvida tem fator fundamental, talvez único conceito da filosofia cartesiana que permanece íntegro e atual. Descartes dizia que deviamos duvidar sempre de tudo que não conhecessemos evidentemente como tal. Nesse sentido, a fé cega é a negação da lógica e da condição humana.
Claro que o conhecimento científico e o religioso são diferentes e cada um tem sua característica, mas o mundo só tem a ganhar com o diálogo entre esses dois tipos de conhecimentos.
"o codificador publicou em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" um axioma que se tornou famoso nos meios doutrinários espíritas: "Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da Humanidade". Nessa proposição, Allan Kardec nos remete a uma percepção histórica, processual, do fenômeno da crença, delimitando, com o rigor que lhe era próprio, a característica especial e profundamente inovadora da fé espírita."
De fato, admito que não poderia encarar uma fé que não raciocina, não dialoga com a ciência e a filosofia, pois essa seria uma fé cega, que nega as evidências lógicas ou empíricas. A Igreja Católica, por exemplo, só muito recentemente admitiu que a Terra gira ao redor do Sol. Até então, a fé se contrapunha a todas as evidências.
Para o autor, "a crença espírita é basicamente uma fé que admite dúvida e com ela convive, durante todo o tempo. Trata-se, pois, de uma fé aberta, dialogal, disposta a modificar as próprias opiniões ou o objeto de sua manifestação como crença, desde que satisfeitas as condições do livre exercício da razão".
Kardec foi um homem da época iluminista, em que se procurava fugir das trevas da ignorância e da superstição. Óbvio que sua doutrina deveria seguir o mesmo espírito, de livre expressão de pensamento e de diálogo. Nesse espírito, a dúvida tem fator fundamental, talvez único conceito da filosofia cartesiana que permanece íntegro e atual. Descartes dizia que deviamos duvidar sempre de tudo que não conhecessemos evidentemente como tal. Nesse sentido, a fé cega é a negação da lógica e da condição humana.
Claro que o conhecimento científico e o religioso são diferentes e cada um tem sua característica, mas o mundo só tem a ganhar com o diálogo entre esses dois tipos de conhecimentos.
A coisa está feia para os cartunistas. Depois da crise das caricaturas do profeta Maomé, depois dos recentes fatos no Amapá, agora um cartunista brasileiro está sendo ameaçado de morte por israelenses de direita. Leia a história no site Melhores do Mundo.
sexta-feira, setembro 15, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
Cálice
Cálice letra e música: Gilberto Gil, Chico Buarque1973
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
segunda-feira, setembro 11, 2006
Estava lendo a minissérie 1602: novo mundo (continuação da ótima série de Neil Gaiman) e encontrei nela uma fala do rei James, da Escócia, que deve ser o lema do dono do Amapá:
"Em verdade, eu concordo que um rei mau possa ser enviado por Deus como maldição para o povo, como uma praga pelos pecados cometidos; porém, que seja legítimo que o povo se desvencilhe, pelas próprias mãos, de tal maldição lançada por Deus, isso eu nego."
domingo, setembro 10, 2006
Assistimos Kinsey - vamos falar de sexo, cinebiografia do cientista que, no início da década de 1940 sacudiu a América ao mostrar em suas pesquisas que a variedade é mais comum que a uniformidade quando se fala em sexo. Ele entrevistou milhares de norte-americanos e descobriu números que contrariavam tudo que os moralistas diziam. Se a maioria faz uma coisa, isso não pode ser considerado errado, dizia Kinsey. Num país que tinha leis proibindo o sexo oral, Kinsey foi perseguido por conservadores e puritanos. Um detalhe interessante é que o filme quase foi proibido nos EUA, justamente pelos fanáticos religiosos que haviam perseguido Kinsey. Se há alguma lição em Kinsey é de que os censores estão sempre tentando esconder algo sobre si mesmos. Incapazes de lidar com seus desejos e impulsos, esses censores voltam-se para o externo, censurando tudo que não dominam. Censores são sempre figuras inseguras, mas que não assumem essa insegurança. Criam para si uma máscara de auto-domínio e segurança, enquanto são açoitados por dentro pela dúvida. Parece que figuras desse tipo são cada vez mais comuns...
A revista Época fez uma eleição entre especialistas para saber quem foi o maior brasileiro de todos os tempos. O resultado foi constragedor: Rui Barbosa, um advogado que tinha como lema a lei de Gerson (Você gosta de se dar bem, certo?) e tem como caso mais famoso a história do açougueiro que foi reclamar que o cachorro de Rui Barbosa havia lhe comido um naco de carne. Rui Barbosa concordou em pagar a indenização, mas cobrou o dobro pela consultoria jurídica. Quando perdeu a eleição para a presidência, Rui Barbosa virou advogado de Pasqual Farquar, o dono do Amapá (sim, naquela época o dono do Amapá era outro...).
O eleito pelos internautas foi ninguém menos que Chico Xavier, um resultado bem menos polêmico...
O eleito pelos internautas foi ninguém menos que Chico Xavier, um resultado bem menos polêmico...
sábado, setembro 09, 2006
A pedidos, mais uma receita de bolo de cenoura. Delícia!
Bolo de cenoura
INGREDIENTES:
1/2 xícara (chá) de óleo
3 cenouras raladas
4 ovos
2 xícaras (chá) de açúcar
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó Cobertura
1 colher (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou Nescau
1 xícara (chá) de açúcar
Se desejar uma cobertura molinha coloque 5 colheres de leite
Bolo de cenoura
INGREDIENTES:
1/2 xícara (chá) de óleo
3 cenouras raladas
4 ovos
2 xícaras (chá) de açúcar
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó Cobertura
1 colher (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou Nescau
1 xícara (chá) de açúcar
Se desejar uma cobertura molinha coloque 5 colheres de leite
O blog do Spyk publicou um texto muito lúcido sobre a crise provocada pelo PCC em São Paulo. Vale uma lida.
Assistimos De porta em porta. Emocionante história de um rapaz, Bill Porter, vítima de paralisia cerebral que decide ser vendendor. Como o gerente não quer contrata-lo, ele pede a pior rota, aquela que nem um outro vendedor quer. Com persistência e paciência, ele não só consegue vender produtos, como ganha a amizade e confiança de todo o bairro. Um belo filme sobre superação de limites, indicado especialmente para profissionais de marketing. Bill mostra que ninguém vende produtos. Ninguém nunca comprou um sabão ou um amaciante. As pessoas compram a satisfação de suas necessidades... e muitas vezes é uma necessidade mais psicológica que física... a necessidade de ser escutado, de ter alguém que o compreende. No marketing, geralmente valem mais a percepção e os sentimentos que as qualidades físicas dos produtos.
Ainda falando sobre espiritismo, recentemente tive oportunidade comprar num sebo o livro O que espiritismo, escrito pelo próprio Alan Kardek. O livro mostra o diálogo de Kardek com críticos do espiritismo e tem uma interessante introdução contando sua biografia. A linguagem, como sempre, é antiquada (ninguém aí nunca pensou em fazer uma edição revista dos livros de Kardek, com uma linguagem mais adequada aos dias de hoje?), mas fiquei muito impressionado com Kardek e senti uma certa empatia. Ele era como eu, um questionador, que não acreditava de primeira, mas também não ia com o espírito armado. Quando soube do fenômeno das mesas girantes, começou a comparecer às reuniões e a fazer perguntas e mais perguntas, mas perguntas muito diferentes das futilidades que normalmente eram indagadas. Depois, quando os espíritos passaram a se manifestar diretamente, através da psicografia ou de médiuns que falavam por eles, Kardek se viu com milhares de páginas de transcrições. Ele catalogou, comparou respostas, analisou, desconsiderou os relatos contraditórios e como resultado escreveu O livro dos Espíritos.
Banco
Engenheiros do Hawaii
(Deve haver alguma coisa que ainda te emocione)
Tudo errado no teu banco de dados
Futuro presetado...passado deletado
Eu sinto te informar: tú estás mal informado!
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Uma garota, um bom combate, um gol aos 46
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Te vejo sentado no banco dos réus
Pra falir a banca bancando o coitado
Quanto mais culpado melhor o advogado
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Um cavalo em disparadaPijamas...nada pra fazer
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Tudo guardado num banco americano
A sete chaves, o sétimo céu
Eu sinto te informar: o banco foi roubado!
É o velho jogo: pedra, tesoura e papel
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Um vinho tinto...um copo d'água
A chuva no telhado...um pôr-de-sol
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
(Deve haver alguma coisa que ainda te emocione)
Tudo errado no teu banco de dados
Futuro presetado...passado deletado
Eu sinto te informar: tú estás mal informado!
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Uma garota, um bom combate, um gol aos 46
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Te vejo sentado no banco dos réus
Pra falir a banca bancando o coitado
Quanto mais culpado melhor o advogado
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Um cavalo em disparadaPijamas...nada pra fazer
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Tudo guardado num banco americano
A sete chaves, o sétimo céu
Eu sinto te informar: o banco foi roubado!
É o velho jogo: pedra, tesoura e papel
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Um vinho tinto...um copo d'água
A chuva no telhado...um pôr-de-sol
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
quarta-feira, setembro 06, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Fahrenheit 451
Em Fahrenheit 451, Ray Bradbury fala de uma sociedade autoritária que se formou naturalmente a partir da idéia de pensamento único. Toda e qualquer comunicação que fugisse de uma média inofensiva era motivo de processo. Pessoas de uma determinada religião ou de de determinada ideologia processavam mensagem que consideravam ofensivas a seus pontos de vista. Isso uniformizou a mídia e a levou a adotar um padrão adocicado e inofensivo. Como diz Bradbury, a civilização se resumiu a mulheres de palha, assistindo a intermináveis programas de TV totalmente desprovidos de conteúdo ou polêmica.
Os livros foram proibidos, pois toda literatura real é instigante e faz pensar. A literatura, como a arte de forma geral, não pretende conformar, mas incomodar.
Recentes casos judiciais no Brasil me fazem temer que estejamos nesse caminho. Lembro dos parentes de Garrincha, que conseguiram proibir o livro Estrela Solitária, de Ruy Castro por causa de um comentário do autor sobre o dote sexual do jogador. O livro ficou quase um ano fora das livrarias por causa dessa disputa jurídica.
Até mesmo blogs, que pareciam ser um meio relativamente livre já não são tão livres. Fatos recentes deixaram claro que blogs não podem tratar de política, por exemplo... e políticos envolvidos com escândalos têm tentado tirar do ar sites que mostrem sua atuação parlamentar e processos movidos contra eles.
Tais fatos deixam a abertura para uma uniformização de pensamento perigosa. Militares poderiam processar livros de história que falam de tortura ou repressão no período da ditadura militar, aliás, militares poderiam processar livros que sequer mencionassem o termo ditadura militar, já que a nomeclatura que eles consideram correta é revolução.
Meus textos sobre psicopatas poderiam ser alvo de ações judiciais de psicopatas, que se sentiriam ofendidos.
Até mesmo a literatura ficcional pode ser alvo. Recentemente estava relendo o romance de um político importante do Amapá, cujos personagens são prostitutas e garimpeiros, e vi nele uma trama que poderia ofender inimigos da liberdadede expressão. Mal sabem eles, os inimigos da liberdade de expressão, que a grandeza da literatura está justamente em aprofundar a experiência humana nas suas diversas facetas. Mas uma literatura assim, verdadeira, não poderia existir numa sociedade de pensamento único.
Como em Fahrenheit 451, um site religioso poderia ser processado por pessoas que professam outra religião.
Até mesmo um blog de um torcedor de um time pode, pela lógica Fahrenheith 451, ser objeto de um processo por parte de torcedores do time rival.
Um cineasta poderia processar um resenhista que fizesse uma crítica negativa de seu filme, alegando que tal crítica lhe provoca prejuízos.
Recentemente uma novela da rede Globo apresentou um casal homossexual, o que provocou uma grita geral por parte de pastores. Muitos falaram em processar a Globo. Para essa poderosa empresa, pouco importa, pois ela conta com ótimos advogados, que certamente fariam ver ao judiciário que a televisão tem por obrigação mostrar variados pontos de vista, que vão da religião à opção sexual, passando pelas diversas opiniões políticas. Mas e se tais defensores da moral resolvessem processar um jovem homossexual que criou um blog para nelee colocar suas inquietações? Teria ele condições de resistir a um processo? Teria dinheiro para pagar uma advogado para defendê-lo?
A se alastrar o processo, tanto a mídia de massa quanto meios mais pessoais, como os blogs, as cartas e as mensagens no Orkut e a arte em geral serão dominados por uma uniformização generalizante, um cuidado excessivo de não ofender nada ou a ninguém.
Não me refiro aqui a atitudes que configuram crime, como o incentivo à pedofilia ou ao consumo de drogas, certamente condenáveis, mas a casos, como o da comunidade "Eu odeio fanáticos religiosos", que provocou protestos de fanáticos religiosos, que só não tiraram a comunidade do ar porque ela está hospedada em outro país, mas que levaram um hacker (que se auto-intitula Anjo do Orkut) a deletar a comunidade.
Claro que a justiça tem de agir e estar atenta para evitar calúnias e difamações, mas também deve cuidar para que a liberdade de expressão seja preservada, pois, de determinado ponto de vista, qualquer coisa ofende e qualquer coisa pode ser censurável, do livro que tem como personagem prostitutas e garimpeiros ao blog do jovem homossexual, que publica nele suas inquietações existenciais. Sem liberdade de expressão, caminharemos em passo firme para uma sociedade de mulheres e homens de palha, sem conteúdo ou opiniões.
Em tempo: Fahrenheit 451 é a temperatura em que se queimavam os livros nas fogueiras do nazismo e do machartismo, dois períodos negros da história, em que foi eliminda a liberdade de expressão.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Os fatos recentes me deixaram de orelha em pé com essa questão de processos... e fiquei preocupado com o post abaixo. Será que alguém de outra religião pode me processar por estar falando do espiritismo? Se falar de política e, por exemplo, declara voto a um candidato, pode dar processo, talvez o mesmo valha para questões religiosas... Há algum advogado entre os meus leitores que possa me esclarecer? É só deixar um comentário...
Não costumo falar muito de religiões ou de crenças, até porque não quero ser confundido com um dogmático, que quer converter pessoas. Mas ocorre que nos últimos tempos tenho tido algumas experiências...
Há quase dois anos freqüento o centro espírita, o que é muito estranho para mim, pois sou um céptico, que tem como lema o primeiro princípio de Descartes: duvidar sempre, começar da dúvida. Duvidar sempre, duvidar de tudo... e já duas entidades (ou espíritos) com os quais conversei me disseram que duvido demais, que não se pode duvidar de tudo.
Na verdade sou metade incrédulo, metade crente. Como uma mistura de Scully (que só acredita no que tem provas empíricas) e Molder (que tem em seu escritório um quadro com os dizeres EU QUERO ACREDITAR). Aliás, era essa dualidade que fazia o sucesso de Arquivo X, o que demonstra que mais pessoas além de mim passam por essa dualidade.
Céptico ou não, a verdade é que fica difícil ignorar certos fatos, certos indícios... e uma das formas de aplacar essa curiosidade é a leitura (por isso os espíritas estão entre os grandes leitores), assim, vou comentar algumas leituras mais espirituais, a partir de agora.
Recentemente ganhei de presente da minha mãe (não, ela não é espírita, ela é católica) o livro Muitas vidas, uma só alma. O livro é escrito pelo psicólogo Brian Weiss, que, nas sessões certa vez se deparou com uma paciente que se lembrava de fatos de suas vidas passadas e, com o tempo, começou a acreditar na reencarnação e passou a usar a terapia de vidas passadas com seus pacientes. O livro não é espírita (pelo menos não no sentido Kardecista) e parece mesmo que alguns espíritas acham perigosa a técnica e regressão, que pode revelar segredos sobre vidas passadas antes que a pessoa esteja preparada.
Weiss escreve bem, mas, se queria que seu livro fosse visto com mais seriedade, poderia ter sido mais cuidadoso, organizando melhor as informações e evitando as digressões. Na verdade, parece que ele pensou “Dane-se! Nenhum cientista vai acreditar mesmo, então para que tomar todos esses cuidados?”.
Há algumas viagens, como de um paciente que vivia em Atlândida e outra que diz ter se encontrado com Cristo, o que parece um pouco de auto-promoção, inclusive para o autor (que aliás, diz também ter conhecido Jesus em uma vida passada). Mas e se for mesmo? É impossível que alguém do círculo de amizades de Jesus tivesse renascido? Não de todo. Mas tudo isso só demonstra que o assunto é como qualquer religião: você precisa de fé para acreditar.
É ler e decidir por si mesmo.
Sobre o assunto, talvez a melhor atitude seja uma mistura de religião com filosofia e ciência. Fé irrefletida e que ignora as descobertas científicas é fanatismo.
Há quase dois anos freqüento o centro espírita, o que é muito estranho para mim, pois sou um céptico, que tem como lema o primeiro princípio de Descartes: duvidar sempre, começar da dúvida. Duvidar sempre, duvidar de tudo... e já duas entidades (ou espíritos) com os quais conversei me disseram que duvido demais, que não se pode duvidar de tudo.
Na verdade sou metade incrédulo, metade crente. Como uma mistura de Scully (que só acredita no que tem provas empíricas) e Molder (que tem em seu escritório um quadro com os dizeres EU QUERO ACREDITAR). Aliás, era essa dualidade que fazia o sucesso de Arquivo X, o que demonstra que mais pessoas além de mim passam por essa dualidade.
Céptico ou não, a verdade é que fica difícil ignorar certos fatos, certos indícios... e uma das formas de aplacar essa curiosidade é a leitura (por isso os espíritas estão entre os grandes leitores), assim, vou comentar algumas leituras mais espirituais, a partir de agora.
Recentemente ganhei de presente da minha mãe (não, ela não é espírita, ela é católica) o livro Muitas vidas, uma só alma. O livro é escrito pelo psicólogo Brian Weiss, que, nas sessões certa vez se deparou com uma paciente que se lembrava de fatos de suas vidas passadas e, com o tempo, começou a acreditar na reencarnação e passou a usar a terapia de vidas passadas com seus pacientes. O livro não é espírita (pelo menos não no sentido Kardecista) e parece mesmo que alguns espíritas acham perigosa a técnica e regressão, que pode revelar segredos sobre vidas passadas antes que a pessoa esteja preparada.
Weiss escreve bem, mas, se queria que seu livro fosse visto com mais seriedade, poderia ter sido mais cuidadoso, organizando melhor as informações e evitando as digressões. Na verdade, parece que ele pensou “Dane-se! Nenhum cientista vai acreditar mesmo, então para que tomar todos esses cuidados?”.
Há algumas viagens, como de um paciente que vivia em Atlândida e outra que diz ter se encontrado com Cristo, o que parece um pouco de auto-promoção, inclusive para o autor (que aliás, diz também ter conhecido Jesus em uma vida passada). Mas e se for mesmo? É impossível que alguém do círculo de amizades de Jesus tivesse renascido? Não de todo. Mas tudo isso só demonstra que o assunto é como qualquer religião: você precisa de fé para acreditar.
É ler e decidir por si mesmo.
Sobre o assunto, talvez a melhor atitude seja uma mistura de religião com filosofia e ciência. Fé irrefletida e que ignora as descobertas científicas é fanatismo.
QUANDO... Rubens C. Romanelli
Filho meu !
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a FORÇA capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito;
QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim: eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim: eu sou a ALEGRIA, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;
QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim: eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: eu sou o PERDÃO, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;
QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;
E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrêla que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da vida, e a harmonia da Natureza: chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.
Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minhalma, que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.
Filho meu !
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a FORÇA capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito;
QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim: eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim: eu sou a ALEGRIA, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;
QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim: eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: eu sou o PERDÃO, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;
QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;
E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrêla que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da vida, e a harmonia da Natureza: chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.
Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minhalma, que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.
Quem assistiu Extermínio deve ter se apavorado com a visão de uma sociedade sendo vítima de um vírus que se alastra de forma incontrolável. Agora vai ser feito um segundo filme, continuando a história.
Alan Moore, embora tenha abandonado o mercado norte-americano, continua em plena atuação no mercado alternativo e europeu. Sua série erótica Lost Girls vai bem de vendas, embora custe uma fortuna (eu comprei os dois primeiros números quando o dólar estava barato e a edição não era de luxo!). Lost Girls conta versões eróticas das histórias de Peter Pan, Alice e O mágico de Oz. Ou, melhor dizendo, não são versões eróticas das histórias. A HQ conta a vida erótica desses personagens depois que eles cresceram.
domingo, setembro 03, 2006
O Super-homem da década de 70
O Superman de Brian Singer me deixou curioso para ver o Super do Richard Donner, lançado em 1978. O filme de Singer é uma homenagem a Donner. E, de fato, o homem dirigiu Superman com maestria. O primeiro filme é um ótimo exemplo de como uma história de super-heróis pode dar uma boa obra se houver respeito ao personagem. As cenas iniciais, em Kripton, são antológicas e belíssimas. E é um bom personagem, que ecoa no imaginário popular. Na vida real, os vilões (os corruptos, coronéis, autoritários) sempre vencem. Mas nas histórias do Super-homem, por mais poderosos que sejam os vilões, eles sempre perdem para um cara normal (Clark Kent), que tem um lado que poucos conhecem de heroismo e valentia. Não é à toa que tanto Donner quanto Singer usaram a simbologia de Cristo em seus filmes. No filme de Singer, por exemplo, quando o Superman cai, quase morto por causa da vilania de Luthor, ele cai no formato de cruz. Outra grande atração do filme de 1968 é Christopher Reeve. Ele consegue ser um herói perfeito quando está de Super-homem e um absoluo bobão, quando está de Clark Kent. Como dizia um ditado chinês, o maior esperto é o que faz os outros pensarem que ele é um bobo...
sábado, setembro 02, 2006
Frases do vovô Simpson
Para espantar a nuvem negra da tristeza e da depressão, nada melhor que um pouco de humor, especialmente se for o humor inteligente dos Simpsons. Abaixo algumas das melhore frases desse personagem (retiradas do site Melhores do Mundo):
5º Lugar:
Na nona temporada, em O Saxofone de Lisa, a família relembra de como Lisa Simpson conseguiu seu primeiro saxofone há 5 anos, e o vovô Simpson fala:
- Eu lembro desse dia, foi em 1906, e a molecada só ouvia na rádio uma música chamada "o vovô doidão" que era assim: "eu sou o vovô doidã..." ROOOOONC!
E cai no sono em pé mesmo.
4º Lugar:
Em Palhaço Sem Piedade, na A Casa da Árvore dos Horrores III, da quarta temporada, após Homer dar um boneco de Krusty, o palhaço, para Bart de aniversário, vovô alerta:
- Esse brinquedo é diabólico, estou dizendo! Diabólico! DIABÓLICOOOO!!!
Marge: Vovô, você está dizendo isso para todos os brinquedos!
Vovô: Ah, eu só quero chamar a atenção!
3º Lugar:
Continuando na quarta temporada, em O Grande Dia, Lisa após esconder todas as cobras que estavam sendo caçadas pelo povo de Springfield fala:
- Como podem fazer isso com as cobras depois de tudo que elas fizeram por vocês?
Vovô então chega e fala "Eu sou velho! Eu odeio tudo, menos novela... ih! Falando nisso, já começou!" e vai embora.
2º Lugar:
Na sétima temporada, em Vovó Simpson, agentes do FBI invadem a casa da família em busca da mãe procurada de Homer:
Agentes: Parem todos vocês!
Vovô: Ok! Eu confesso! Eu sou o bebê de Fulano de Tal! Gu-gu! Dá-dá!
Agente: Você é esclerosado ou só está tentando ganhar tempo?
Vovô: Um pouco da coluna A... um pouco da B...
1º Lugar:
E o primeiro lugar vai para o diálogo entre Lisa e vovô quando ela estava deprimida por causa da morte de Murphy Gengivas Sangrentas, no episódio A Volta de Springfield, da sexta temporada.
Vovô: A morte está em toda parte!
Lisa: Vovô!!!
Vovô: Mas é verdade! Eu a vejo em qualquer lugar e... AH! A MORTE!!!
Lisa: Essa é a Maggie!
Vovô: Ufa! Como eu estava dizendo... AH! A MORTE!!!
Lisa: Mas esse é o gato!
Vovô: Ainda be... AH! A MORTE!!!
Lisa: Mas é a Maggie de novo!
0,5º Lugar:
E a posição 0,5 aconteceu em Lisa, a Rainha da Beleza, na quarta temporada, porque era um diálogo onde o vovô não tinha nada a ver com ela, mas com essa frase se tornou a melhor piada do episódio inteiro! Na cena, Homer tenta motivar sua filha que está se achando feia.
Homer: Filhinha, o quê que houve?
Lisa: Eu sou horrível!
Homer: Não é verdade! É bonitinha como uma borboleta!
Lisa: Os pais sempre dizem essas coisas!
Homer: Pai!!! Eu sou bonito como uma borboleta?
Vovô: Não! Você é feio como uma mula!
Compre DVDs dos Simpsons no Submarino.
Ás vezes a gente escreve um texto e ele viaja mais do que podemos imaginar. Estava pesquisando imagens para uma palestra que vou ministrar sobre propaganda subliminar na semana do administrador do CEAP e me deparei com um texto que escrevi sobre subliminares, reproduzindo num site que eu nem conhecia. Como está devidamente creditado, sem bronca. E até que o autor do site foi cuidadoso, colocando imagens para ilustrar o texto:
OS SUBLIMINARES E O DEMÔNIO
Você alguma vez já comprou algo que não precisava e depois se perguntou por quê? A razão pode estar nas propagandas subliminares. Subliminar é tudo aquilo que vai direto para o inconsciente. É uma percepção abaixo do nível de consciência. Estudos recentes têm mostrado que essa técnica tem sido cada vez mais utilizada por publicitários para vender os mais variados tipos de produtos.
A explicação fisiológica para os subliminares está na estrutura do olho. Nossa pupila é formada por células bastonetes, que ficam na periferia, e a fóvea, que fica no centro. O que é captado pela fóvea é percebido conscientemente. O que os bastonetes captam, fica como subliminar. Neste momento, por exemplo, sua fóvea está focada nas letras, enquanto seus bastonetes captam o que está em volta (o banner e o menu lateral, por exemplo).
A pesquisa sobre o assunto tornou importante classificar os tipos de subliminares. Descobriu-se que há dois tipos: os sintáticos e os pragmáticos. Leia mais
OS SUBLIMINARES E O DEMÔNIO
Você alguma vez já comprou algo que não precisava e depois se perguntou por quê? A razão pode estar nas propagandas subliminares. Subliminar é tudo aquilo que vai direto para o inconsciente. É uma percepção abaixo do nível de consciência. Estudos recentes têm mostrado que essa técnica tem sido cada vez mais utilizada por publicitários para vender os mais variados tipos de produtos.
A explicação fisiológica para os subliminares está na estrutura do olho. Nossa pupila é formada por células bastonetes, que ficam na periferia, e a fóvea, que fica no centro. O que é captado pela fóvea é percebido conscientemente. O que os bastonetes captam, fica como subliminar. Neste momento, por exemplo, sua fóvea está focada nas letras, enquanto seus bastonetes captam o que está em volta (o banner e o menu lateral, por exemplo).
A pesquisa sobre o assunto tornou importante classificar os tipos de subliminares. Descobriu-se que há dois tipos: os sintáticos e os pragmáticos. Leia mais
sexta-feira, setembro 01, 2006
Alegria de pobre dura pouco. Em homenagem ao dia do blog, publiquei minha lista de blogs prediletos. Logo o primeiro era o da Alcinéa Cavalcante. Antes que terminasse o dia, o blog foi retirado do ar pelos censores. Quem será o próximo? Macapá tem alguma embaixada de um país democrático para os blogueiros pedirem asilo?
Texto de uma aluna da FAMA. Bonito e sensível:
A BONECA VELHA
Tereza Cristina Sampaio Lima
De baixo de um escaldante, as três da tarde, o homem parecia não se incomodar com a demora do transporte, mas estava atento ao menor sinal que o ônibus pudesse dar.
A sacola de supermercado junto aos pés calçados por uma velha chinela de dedo, não tinha forma alguma, e por isso não dava para identificar o seu conteúdo, mas pelo suor que lhe escorria pelo rosto, sabia-se que naquela sacola existia algo muito precioso, pois pesada parecia estar e mesmo ao chão ele a protegia como um excelente cão de guarda. Com certeza era fruto de seu esforço em algum trabalho pesado.
O rosto cansado, envelhecido com o tempo, já não tinha mais expressão alguma, mas sim um alívio por mais um dia cumprido de trabalho e a tão esperada volta para casa, depois de dois sem ver a família.
Ao olhar para as mãos ansiosas, cheias de calos e sujas, certifiquei-me que já era velho, um senhor de idade.
Mais meia-hora naquele sol, e o ônibus passava-lhe pela frente ignorando o seu sinal...
Não é a primeira vez que isso acontece, mas o que fazer diante do pouco caso que muitos motoristas dos coletivos, fazem ao ver um idoso ou uma pessoa humilde nas paradas?
Posso afirmar que me senti me senti tão ofendida quanto aquele pobre senhor.Não é por ser velho, pobre, sujo, que um ser humano deva ser tratado com indiferença.
Pesquisas são feitas demonstrando a quase extinção do preconceito e do racismo em nosso país, mas será mesmo?
Alguns minutos foram o suficiente para saber que o senhor José, pedreiro, pobre, pai de quatro filhos, estava fora de casa há dois dias, pois arranjara um emprego como ajudante de pedreiro aos 52 anos de idade, para conseguir cem reais para ajudar em casa, e levara como presente para filha pequena, uma velha boneca que ganhara da filha do seu patrão, aquela boneca seria o presente de aniversário de 8 anos da menina, que lhe esperava ansiosa em casa pelo presente que o senhor José lhe havia prometido.
Foram cinco minutos, avistei o ônibus que eu iria pegar, e subi, enquanto ao senhor José não sei quantas meia-horas mais ele ainda teve que esperar para ir para casa dá o presente da pequena Rita.
Blog Day
Hoje é o Blog Day e a idéia é cada um colocar aqui os seus cinco blogs favoritos. Alguns dos meus favoritos eram os da Alcilene e do Walter Júnior, mas como eles foram censurados, vou colocar os outros (antes que eles também saiam do ar):
Alcinéa Cavalcante
Por um punhado de Pixels
Marcelo Tas
Leo Santana
Antônio Eder
Alcinéa Cavalcante
Por um punhado de Pixels
Marcelo Tas
Leo Santana
Antônio Eder
Blogs do dia
Objeto abjeto
Bom visual, bom texto. Recomendo.
Crônista Urbano
O crônista urbano tem um ótimo texto sobre uma jornalista e escritora que está processando pessoas que plagiam seus textos. Seria bom se mais gente fizesse isso.
Crônicas informais
Um blog divertido. Boa a piada da Brasília (tomara que Lula não processe ele...)
Bom visual, bom texto. Recomendo.
Crônista Urbano
O crônista urbano tem um ótimo texto sobre uma jornalista e escritora que está processando pessoas que plagiam seus textos. Seria bom se mais gente fizesse isso.
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