terça-feira, julho 31, 2007
Ratatoing: cópia brasileira de Ratatouille é lançada em DVD
Por Marcus Ramone (31/07/07)"Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Cenário do Pão de Açúcar, do Corcovado, de Ipanema e… do Ratatoing, o restaurante mais refinado e especial da cidade, onde o chef é nada menos que… um rato! Todos são loucos para descobrir o segredo que Marcell Toing tem para preparar seus cobiçados pratos". O texto acima é um trecho da sinopse de Ratatoing, desenho animado brasileiro produzido na esteira do sucesso de Ratatouille, a mais nova animação da Disney/Pixar. Leia mais
Comentário: Que coisa! Essa produtora é especializada em cópias discaradas de filmes da Pixel. Mas devemos lembrar que os japoneses começaram copiando os norte-americanos e hoje fazem desenhos, quadrinhos e filmes originais.
Nicolas Cage e filho lançam livro de quadrinhos "Voodoo Child"
Por Marty Graham
SAN DIEGO (Reuters) - Weston Cage, filho do ator premiado com o Oscar Nicolas Cage, não está exatamente entrando para o ramo de seu pai, mas está chegando perto disso, tendo se unido a Nicolas para criar uma revista em quadrinhos. Leia mais
SAN DIEGO (Reuters) - Weston Cage, filho do ator premiado com o Oscar Nicolas Cage, não está exatamente entrando para o ramo de seu pai, mas está chegando perto disso, tendo se unido a Nicolas para criar uma revista em quadrinhos. Leia mais
Assisti Jornada da Alma, um belo filme sobre o psicólogo Jung e sua primeira paciente, Sabina Spielrein. Quando a encontrou, Sabina não comia e queria morrer, Jung curou-a usando a psicanálise, em gritante desafio aos métodos violentos da época. Depois de curada ela se forma em medicina e também se torna psicóloga e os dois têm um caso. Posteriormente, ela vai para a Rússia comunista, onde implanta uma creche para crianças usando com as crianças, os métodos psicológicos. O filme é interessante por mostrar a relação conflituosa entre Jung, Freud e Sabina, embora peque ao mostrar pouco a patologia da paciente e a forma como Jung a curou. Ainda assim, é um filme sensível e bonito. Recomendo.
domingo, julho 29, 2007
Produtores do filme dos Simpsons escondem surpresas até último minuto
A distribuidora 20th Century Fox atiçou as especulações sobre a qualidade de "Simpsons, o filme" mantendo-o guardado a sete chaves e recusando-se a exibi-lo para a crítica, ao que cedeu a poucos dias da estréia. Leia mais
sábado, julho 28, 2007
A árvore das idéias
Eu e Bené Nascimento, hoje Joe Benett, formamos durantes muitos anos uma das mais conhecidas e duradouras duplas dos quadrinhos nacionais. Na verdade, nós só paramos de colaborar um com o outro quando Bené começou a trabalhar para os EUA, e ficou sem tempo para nossos projetos em conjunto. Mesmo assim, de tempos em tempos ele me procurava para fazermos algo em conjunto. Mas quando os prazos da Marvel ou da DC começavam a apertar, ele voltava ao que dava dinheiro.
Nós tínhamos um método próprio de criação que lembra muito a parceria entre Stan Lee e Jack Kirby. O Bené aparecia quase todas as manhãs lá em casa. Como ele é enorme, ocupava quase todo o meu pequeno quarto, de modo que preferíamos ficar na frente da minha casa, debaixo de uma árvore da vizinha. E o Bené lembrava de uma lanchonete em Nova York que ficou famosa por ser o lcal em que Kirby e Lee criaram a maior parte de suas histórias, e dizia: “Um dia essa árvore também vai ficar famosa. Vão colocar uma placa aqui dizendo: Aqui Gian Danton e Bené Nascimento bolaram suas melhores histórias”.
Nós ficávamos lá debaixo da árvore, discutindo detalhes das HQs. Quando terminávamos, Bené ia para casa e depois me trazia um rafe sobre o qual eu colocava o texto e os diálogos. No começo ele, mais experiente, sempre dominava a criação e eu me limitava a dar alguns toques, a pedir algumas modificações. Com o tempo, fui ganhando domínio da linguagem e passei a dar mais idéias. O ponto alto desse processo foi na história “Noir”. Nós estávamos chateados com o conservadorismo dos editores de terror no Brasil. Enquanto o mundo lá fora pegava fogo com as histórias de terror sofisticadas de gente como Alan Moore (Monstro do Pântano) e Neil Gaiman (Sandman), no Brasil ainda se fazia terror nos moldes da década de 1960. Havia até uma regra implícita de que o protagonista sempre deveria virar monstro ao final da HQ de terror. Isso era feito com o objetivo de surpreender o leitor, mas mesmo o leitor mais obtuso, depois de ler três histórias, logo sacava a estrutura.
Outra estrutura era mostrar alguém muito mal, que era castigado por suas vítimas que voltavam do túmulo para se vingar. O quadrinista nordestino Luiz Eduardo já havia feito uma crítica disso na história “Mais do Mesmo”, e nós também queríamos expressar nossa revolta com essa camisa de força.
Então um dia eu sonhei com uma história completa. Quando acordei fiz um rafe e coloquei o texto. O Bené gostou tanto que seguiu rigorosamente o rafe. Na HQ eu mostrava um personagem que era, obviamente, John Constantine, andando por uma rua. À medida em que ele andava, apareciam monstros clássicos que eram eliminados da forma mais simples possível. Na verdade, para eliminá-los, Constantine usava apenas sua enorme sorte. Um vampiro, por exemplo, era atropelado por um carro. Ao final, ele encontrava com outro personagem, que mostrávamos na penumbra, mas dava para perceber que se tratava de Monstro do Pântano, e eles conversavam num papo que ecoava uma crítica ao terror clássico.
Surpreendetemente, essa história foi publicada na revista Mephisto, terror negro, uma das revistas mais conservadoras da época.
Uma outra exceção ao processo criativo da copa da árvore foi a história “Noir”, coincidentemente publicada também na revista Mephisto. O Bené tinha recebido um roteiro do editor, mas não gostou, achando o desenvolvimento óbvio demais. Estávamos discutindo isso no ônibus, quando o Bené me disse:
- Quer saber? Não vou ilustrar esse roteiro! Vamos criar outra coisa e mandar para eles! E vamos criar agora!
E assim começamos a conversar sobre como seria a história. Bené queria que ela tivesse um clima noir. Eu lembrei de um filme que tinha esse clima e que sempre esteve na minha relação dos 10 melhores: Coração Satânico, de Alan Parker.
Coração satânico tinha uma estrutura na qual um detetive procurava por um homem desaparecido. À medida em que a investigação avança, ele vai vendo todos os seus informantes sendo mortos. No final, ele descobre que o homem que ele procura é ele mesmo e o cliente é na verdade Lúcifer, para quem ele havia vendido a alma.
Imaginamos uma situação assim, mas com um contexto de vampiros, já que vampiros eram um tema clássico e, imaginávamos, iria agradar os editores. Assim, um detetive investigava assassinatos em séries cometidos por um vampiro e, ao final descobre que ele é o assassino.
Essa história foi barrada pelo Diretor de arte, Dagoberto Lemos, assim que chegou na editora. Ele argumentou que o desenho do Bené estava muito sujo e a história era incompreensível. Quem nos salvou foi a editora, Neuza de Castro Luz, que bateu o pé e foi falar com o dono da editora. Sua aposta valeu a pena: a revista, que antes vendia 40% da edição, pulou para 70% naquele número.
É um desses casos explicados pela teoria dos paradigmas: como não era da área, Neuza não percebeu que nossa HQ não se encaixava no terror anos 60, típico de revistas como Calafrio e Mephisto.
Eu e Bené Nascimento, hoje Joe Benett, formamos durantes muitos anos uma das mais conhecidas e duradouras duplas dos quadrinhos nacionais. Na verdade, nós só paramos de colaborar um com o outro quando Bené começou a trabalhar para os EUA, e ficou sem tempo para nossos projetos em conjunto. Mesmo assim, de tempos em tempos ele me procurava para fazermos algo em conjunto. Mas quando os prazos da Marvel ou da DC começavam a apertar, ele voltava ao que dava dinheiro.
Nós tínhamos um método próprio de criação que lembra muito a parceria entre Stan Lee e Jack Kirby. O Bené aparecia quase todas as manhãs lá em casa. Como ele é enorme, ocupava quase todo o meu pequeno quarto, de modo que preferíamos ficar na frente da minha casa, debaixo de uma árvore da vizinha. E o Bené lembrava de uma lanchonete em Nova York que ficou famosa por ser o lcal em que Kirby e Lee criaram a maior parte de suas histórias, e dizia: “Um dia essa árvore também vai ficar famosa. Vão colocar uma placa aqui dizendo: Aqui Gian Danton e Bené Nascimento bolaram suas melhores histórias”.
Nós ficávamos lá debaixo da árvore, discutindo detalhes das HQs. Quando terminávamos, Bené ia para casa e depois me trazia um rafe sobre o qual eu colocava o texto e os diálogos. No começo ele, mais experiente, sempre dominava a criação e eu me limitava a dar alguns toques, a pedir algumas modificações. Com o tempo, fui ganhando domínio da linguagem e passei a dar mais idéias. O ponto alto desse processo foi na história “Noir”. Nós estávamos chateados com o conservadorismo dos editores de terror no Brasil. Enquanto o mundo lá fora pegava fogo com as histórias de terror sofisticadas de gente como Alan Moore (Monstro do Pântano) e Neil Gaiman (Sandman), no Brasil ainda se fazia terror nos moldes da década de 1960. Havia até uma regra implícita de que o protagonista sempre deveria virar monstro ao final da HQ de terror. Isso era feito com o objetivo de surpreender o leitor, mas mesmo o leitor mais obtuso, depois de ler três histórias, logo sacava a estrutura.
Outra estrutura era mostrar alguém muito mal, que era castigado por suas vítimas que voltavam do túmulo para se vingar. O quadrinista nordestino Luiz Eduardo já havia feito uma crítica disso na história “Mais do Mesmo”, e nós também queríamos expressar nossa revolta com essa camisa de força.
Então um dia eu sonhei com uma história completa. Quando acordei fiz um rafe e coloquei o texto. O Bené gostou tanto que seguiu rigorosamente o rafe. Na HQ eu mostrava um personagem que era, obviamente, John Constantine, andando por uma rua. À medida em que ele andava, apareciam monstros clássicos que eram eliminados da forma mais simples possível. Na verdade, para eliminá-los, Constantine usava apenas sua enorme sorte. Um vampiro, por exemplo, era atropelado por um carro. Ao final, ele encontrava com outro personagem, que mostrávamos na penumbra, mas dava para perceber que se tratava de Monstro do Pântano, e eles conversavam num papo que ecoava uma crítica ao terror clássico.
Surpreendetemente, essa história foi publicada na revista Mephisto, terror negro, uma das revistas mais conservadoras da época.
Uma outra exceção ao processo criativo da copa da árvore foi a história “Noir”, coincidentemente publicada também na revista Mephisto. O Bené tinha recebido um roteiro do editor, mas não gostou, achando o desenvolvimento óbvio demais. Estávamos discutindo isso no ônibus, quando o Bené me disse:
- Quer saber? Não vou ilustrar esse roteiro! Vamos criar outra coisa e mandar para eles! E vamos criar agora!
E assim começamos a conversar sobre como seria a história. Bené queria que ela tivesse um clima noir. Eu lembrei de um filme que tinha esse clima e que sempre esteve na minha relação dos 10 melhores: Coração Satânico, de Alan Parker.
Coração satânico tinha uma estrutura na qual um detetive procurava por um homem desaparecido. À medida em que a investigação avança, ele vai vendo todos os seus informantes sendo mortos. No final, ele descobre que o homem que ele procura é ele mesmo e o cliente é na verdade Lúcifer, para quem ele havia vendido a alma.
Imaginamos uma situação assim, mas com um contexto de vampiros, já que vampiros eram um tema clássico e, imaginávamos, iria agradar os editores. Assim, um detetive investigava assassinatos em séries cometidos por um vampiro e, ao final descobre que ele é o assassino.
Essa história foi barrada pelo Diretor de arte, Dagoberto Lemos, assim que chegou na editora. Ele argumentou que o desenho do Bené estava muito sujo e a história era incompreensível. Quem nos salvou foi a editora, Neuza de Castro Luz, que bateu o pé e foi falar com o dono da editora. Sua aposta valeu a pena: a revista, que antes vendia 40% da edição, pulou para 70% naquele número.
É um desses casos explicados pela teoria dos paradigmas: como não era da área, Neuza não percebeu que nossa HQ não se encaixava no terror anos 60, típico de revistas como Calafrio e Mephisto.
(não tenho mais essa revista com a história Noir, por isso coloco aqui uma imagem de outra história, Íncubo, essa publicada pela Nova Sampa)
sexta-feira, julho 27, 2007
As mil e uma noites de Paulo Caruso
Paulo Caruso é um desses nomes que ficarão definitivamente marcados na história da charge brasileira. Além de ótimo cartunista, Caruso flerta constantemente com os quadrinhos, o que dá um diferencial a seu trabalho, colocando-o ao lado de nomes como Laerte e Angeli.
Esse estilo eclético pode ser conferido em As mil e uma noites (L&PM, 2007, 106 págs.), lançamento da coleção L&PM Pocket. As histórias da edição datam do início da década de 1980, quando o Jornal do Brasil abriu espaço para dez artistas nacionais confrontarem diariamente suas criações com dez artistas estrangeiros consagrados, distribuídos pelo King´s Features Syndicate.
O livrinho mostra que na maioria das vezes só o que falta aos brasileiros é a oportunidade de mostrar seu trabalho. Caruso optou por fazer um relato sobre a boemia carioca, por isso o título As mil e uma noites.
No começo, ele se limitou a fazer piadas de bares (como a do garçom que sobe na mesa quando o cliente pede a sobremesa) ou fazer piada com o leão do Imposto de Renda (o autor devia estar fazendo sua declaração anual). Mas depois foi avançando para temas menos convencionais e tramas mais complexas, flertando com o surrealismo.“Nossa, que cabeça” parece marcar essa transição. O personagem principal (que parece ser um alter-ego do quadrinista) quer botar a cabeça no lugar e anda pela cidade tentando descobrir o melhor lugar para a mesma. O que seria só um modo de dizer, vira, no traço de Caruso, realidade. O corpo anda pela cidade com a cabeça na mão. Esse é só um dos muitos trocadilhos da história.
Mas “Abismo de rosas” é o ápice dessa evolução. Caruso elabora uma prolongada trama baseada apenas em trocadilhos. Ir fundo nas coisas é mergulhar no mar. Homens que pulam de relacionamento em relacionamento são, de fato, pára-quedistas. Mulher bonita é avião, o casamento não é um mar de rosas e uma jovem pode levar um homem às nuvens, mas só até ser atingida pelo fogo antiaéreo das prendas domésticas.O traço de Caruso no livro está em plena forma e as histórias, embora não sejam de rachar o bico, são divertidas de se ler. A edição é cuidadosa, com boa impressão e textos explicativos. O único senão é o formato, que obriga o leitor a virar o livrinho de lado para ler as tiras, quebrando um pouco o ritmo da leitura. Mas esse item negativo é compensado pelo preço baixo da edição Pocket.
quinta-feira, julho 26, 2007
Recebi e agradeço:
Jukebox - uma revista bacana, em formato A5, com quadrinhos e textos. Quadrinhos legais na linha underground. Achei um interessante também um texto sobre Bety Page. Não sabia que as garotas alternativas e roqueiras em geral estavam adotando o visual da musa das pin-ups. Para pedir: revistajukebox@gmail.com.
Artelectos e Pós-humanos 2 - mais uma revista com trabalho do professor e quadrinista Edgar Franco. Como sempre, apresentando seus quadrinhos surrealistas e poéticos. Para pedir: smeditora@yahoo.com.br.
Assisti Sete Samurais, de Akira Kurosawa. O filme, de 1954, mostra sete samurais ajudando camponeses a se defenderem contra bandidos. Da mesma forma que Crepúsculo dos Deuses, é filme para assistir com o controle nas mãos, para parar e apreciar as belas cenas. Além disso, o roteiro é tão bom que serviu de inspiração para diversos outros filmes. Seis anos depois ele ganhou uma versão faroeste, com Sete Homens e um destino, mas as adaptações não declaradas são muitas. O desenho animado Vida de Inseto é um exemplo. Toda vez que você ver um desenho animado ou filme em que vários guerreiros, cada um com sua especialidade, unem-se para defender pobre e oprimidos, você estará vendo uma versão de Os Sete Samurais.
quarta-feira, julho 25, 2007
Vejam a atriz que interpretará Spectral do filme Watchmen, baseado na obra de Alan Moore e Dave Gibbons, uma das melhores histórias em quadrinhos já escritas.
Curso de quadrinhos com José Aguiar
Por Marcelo Naranjo, sobre o press release (25/07/07) Estão abertas as inscrições para os cursos de Histórias em Quadrinhos na Gibiteca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcante, 533 - Curitiba/PR), ministrados por José Aguiar, autor do álbum Folheteen, da Devir. Leia mais
terça-feira, julho 24, 2007
Campeões de leitura das bibliotecas do Metrô
Diariamente, a secretária Sirlea Maria dos Santos coloca a leitura em dia ao aproveitar o tempo que passa dentro do metrô de São Paulo quando se dirige ao trabalho. São quase três horas de viagem na rede metroviária paulista, divididas entre ida e volta, em três linhas: Vermelha, Azul e Verde. Ao todo já leu cerca de 120 livros, o que dá uma média de um exemplar por semana. Os títulos são emprestados da biblioteca Embarque na Leitura, instalada na estação Paraíso. Sirleia é sócia desta unidade desde sua inauguração, em setembro de 2004.
"Para quem gosta de ler, a biblioteca do metrô é uma grande oportunidade", afirma Sirleia. Ela conta que antes da abertura da unidade Paraíso, comprava livros em sebos. "Cheguei a procurar bibliotecas na região, mas a mais próxima era a Biblioteca Mario de Andrade e ficava fora do meu itinerário", diz.
"Para quem gosta de ler, a biblioteca do metrô é uma grande oportunidade", afirma Sirleia. Ela conta que antes da abertura da unidade Paraíso, comprava livros em sebos. "Cheguei a procurar bibliotecas na região, mas a mais próxima era a Biblioteca Mario de Andrade e ficava fora do meu itinerário", diz.
A biblioteca Embarque na Leitura faz parte do projeto Bibliotecas no Metrô, idealizado e gerido pelo Instituto Brasil Leitor (IBL). Além da estação Paraíso, o projeto está presente também nas estações Luz e Tatuapé, inauguradas, respectivamente, em 2006 e 2005. Juntas, as bibliotecas já emprestaram cerca de 150 mil livros. Ao todo, são 21.000 sócios, 67,5% pertencentes ao público feminino.
Recebi esse release por e-mail, pela lista do Digestivo Cultural. Olha que coisa legal. Enquanto tem gente se ocupando de sujar praias, outras estão se preocupando em melhorar o nível de leitura de nossa população. Parabéns para ONG Instituto Brasil Leitor.
Não costumo publicar comentários ofensivos, mas um comentário deixado por um leitor no meu texto "Marudá - diário de viagem" merece ser publicado por mostrar o nível intelectual daqueles que critico em minha crônica, os que fazem com que Marudá seja uma praia repleta de lixo e com o máximo de poluição sonora. São pessoas como esse indivíduo que transformam Marudá num lixo (como na foto acima):
"aff...pateta retardado fik em ksa trancado...se naum ker ouvir barulho nenhum!um lixo é esse teu blogblog escroto!e o dono então...sem comentarios...pra escrever tanta merda assim...professor?!hAUIHuiAHiuhaui "
Mas há que se desculpar. Deve ser mais um porco do planeta I-Mundo. Como se sabe, os porcos do planeta I-Mundo adoram qualquer tipo de poluição e são especialistas em jogar lixo na água.
Asssisti Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder, um dos melhores diretores norte-americanos de todos os tempos. Na história, um roteirista de Hollywood, fracassado, está fugindo de credores quando entra na mansão de uma estrela do cinema mudo. A dona da casa, ao descobrir que ele é um roteirista, contrata-o para revisar o roteiro de um filme que ela está escrevendo. Além do drama envolvendo a decadência de uma atriz, o filme chama atenção pelos ótimos diálogos e pela ótima direção. Lembro que, quando assisti pela primeira vez, fiquei tão fascinado pelo filme que decidi que meu primeiro terno seria exatamente como o do personagem principal (o que de fato aconteceu). Algo interessante é que o filme, embora não seja polícial, tem um visual e uma narrativa noir. Enfim, Crepúsculo dos Deuses é um filme para assistir diversas vezes, dando pause para apreciar melhor cada imagem.
segunda-feira, julho 23, 2007
Quem assistiu ao seriado Anos Incríveis deve lembrar da emocionante música de abertura. Trata-se de With a litle help from my friends, dos Bealtes, cantada de forma visceral por Joe Cocker. Acho que foi a primeira vez que uma versão ficou melhor que o original, e certamente é única vez em que uma versão de uma música dos Beatles ficou melhor que o original. Mérito maior o fato da música fazer parte do disco Sgt. Pepers. Acima a interpretação de Cocker durante o festival de Woodstock. Assista por conta própria. Se ao final, você chorar, a culpa não é minha.
A revista Mundo Estranho publicou uma matéria sobre os 10 reis mais pirados da história. Abaixo alguns deles:
NABONIDUS SÉCULO 6 A.C.BABILÔNIA
Nabonidus levou ao fundo do poço a poderosa civilização da Babilônia, que teve seu auge entre os séculos 18 a.C. e 6 a.C. Esquisitão, ele vivia escondido num oásis na Arábia enquanto seu filho administrava o reino. Para horror dos súditos, desprezava o culto a Marduk, o deus mais popular. Em vez disso, construiu um templo para si próprio, onde rolavam cerimônias comandadas por duas sacerdotisas: sua mãe e sua irmã – Freud explica...!
Maior loucura Trechos dos Pergaminhos do Mar Morto – achados em Israel a partir de 1947 – relatam que Nabonidus achava que era um bode e às vezes saía andando de quatro e comendo grama!
FREDERICO I 1657-1713 PRÚSSIA
Frederico I era totalmente obsessivo. Certa vez, resolveu detalhar como os funcionários públicos deveriam se comportar. Resultado: escreveu um calhamaço com 35 capítulos e 297 parágrafos! Acabaram sobrando regras rígidas até para seu filho. Desde os 6 anos, o coitado era acordado às 6 da matina ao som de canhões! Só para acostumar com a guerra!
Maior loucura Frederico amava a sua guarda imperial, formada só por caras acima de 1,80 m. A França quase declarou guerra à Prússia após Frederico mandar seqüestrar uns franceses altos...
IVAN, O TERRÍVEL 1530-1584 RÚSSIA
Desde pequeno, Ivan já mostrava sua natureza 'dócil', atirando cães e gatos das muralhas do Kremlin... Quando sua mulher morreu, Ivan achou que ela tinha sido envenenada e passou a matar nobres russos. Seu tesoureiro foi cozido num caldeirão! Depois das crueldades, Ivan batia a cabeça no chão em penitência... Maior loucura Um dia, Ivan espancou sua nora porque não gostou das roupas dela. Seu único filho vivo discutiu com o psicopata. Péssima idéia! O velho maluco bateu com um cetro de ferro na cabeça do coitado e o matou!
GEORGE III 1738-1820 INGLATERRA
Aos 50 anos,George III começou a ter violentos delírios. Agitado, suava em bicas e tirava as roupas onde estivesse. Após ir para um hospício, ele até se recuperou, reinando por mais 20 anos antes de ficar doente de novo. Nos últimos momentos de vida, conversou sozinho durante 58 horas até o coma final!
Maior loucura Certo dia, George se aproximou de uma árvore e lhe deu um vigoroso 'aperto de mão'. Quando perguntaram se ele estava bem, ele disse: 'Não me interrompa! Estou conversando com o rei da Prússia'...
GIAN DE MEDICI 1671-1737 FLORENÇA, NA ITÁLIA
Desde pequeno Gian era deprimido. Ficava meses na cama. Seu pai piorou as coisas ao lhe arrumar uma mulher feia de doer. Foi acusado de impotente pela mulher, mas o problema era o estímulo... Quando o casamento acabou, Gian voltou para sua amada cama, para onde começou a levar garotinhos. Com o tempo, sua saúde mental se deteriorou. No final, era na sua grande cama que ele fazia tudo: até defecar e vomitar...
Maior loucura Gian chegou a ter quase 400 pessoas em um 'estábulo sexual', na maioria jovens garotos.
1.IBRAHIM, O LOUCO 1616-1648 IMPÉRIO OTOMANO
Ibrahim levava uma vida de luxos e orgias. Uma vez, curioso com o órgão sexual de uma vaca, fez um molde das 'partes' da bichinha. Com ele na mão, rodou o reino até arrumar uma amante com as partes 'idênticas'. Achou Sechir Para, que pesava 150 quilos! Após afundar o reino em dívidas, foi deposto e enjaulado. Maior loucura Uma vez, Sechir Para contou que uma das 280 concubinas do rei havia pulado a cerca, mas não disse quem era ela. Ibrahim mandou pôr as 280 mulheres em sacos cheios de pedras e afogá-las no mar
Uma boa dica para professores e estudantes da área de administração: o Convibra 2007, congresso virtual de administração, que acontecerá nos dias 7 a 8 de dezembro de 2007. Maiores informações no site: http://www.convibra.com.br/2007/frontend/default.asp.
domingo, julho 22, 2007
- Ah aquele carnaval de 1930, em Petrópolis... Se não fosse a artrite, eu saía de madrinha da bateria este ano...
- Aí teve aquela loira que... não, a loira foi depois da morena... ou será que era ruiva? Nunca bebi tanto em minha vida...
É, carnaval sempre traz boas lembranças para todos e eu não seria exceção. Foi durante um carnaval que fui assaltado pela primeira vez...
Era Quarta-feira de cinzas e eu, por alguma razão desconhecida, resolvi devolver um livro na biblioteca.
Eu sei, eu sei. Bibliotecas não funcionam na Quarta-feira de cinzas, mas como eu poderia saber?
Diante da porta fechada, só me restou voltar para a parada e esperar o ônibus. Foi quando aconteceu o assalto.
Se eu tivesse sido avisado, teria me vestido adequadamente para a situação, mas os dois ladrões não tiveram essa preocupação. Acho que não eram pessoas muito educadas.Um deles segurava uma faca e tinha olhos tão vermelhos que eu poderia jurar ter ele mais sangue na cabeça que no corpo todo. Isso, em tese, o faria mais inteligente, mas estou cada vez mais convencido que as teorias não funcionam na prática. Tanto que ele só conseguia dizer:
- Passa, passa logo!
- Passa o quê? A carteira?
- Não, o negócio...Ele decididamente não sabia o que queria. Depois de um longo diálogo surrealista, consegui advinhar que ele cobiçava meu relógio.
Fiquei indignado! Logo no meu primeiro assalto e o ladrão se interessava apenas por um relógio mixuruca? Resolvi não colaborar.
Enquanto isso, o outro cavalheiro, armado com um revólver, rendia um taxista.
- Me dá o relógio!
- Não dou!
- Vai dar sim!
- Não mesmo!
- Vocês podem apressar isso aí? – gritou o outro, já dentro do taxi.
O assaltante resolveu apelar. Apontou a faca para o meu pescoço e perguntou:
- Você quer morrer?
Enquanto eu pensava no assunto, ele pegou o relógio e saiu correndo.
Essa foi a primeira vez que fui assaltado. A segunda foi na véspera de natal. A terceira no ano novo...Tudo isso me levou a desenvolver um gosto especial por ficar em casa nos dias festivos...
Asssisti Borat, do humorista inglês Sacha Baron Cohen. Borat é o segundo melhor repórter do glorioso país do Cazaquistão viajando para a América para aprender os hábitos locais e trazer benefício glorioso à nação do Cazaquistão. Na verdade, o filme, embora goze com o Cazaquistão, é, na verdade, uma crítica aos EUA. Rodado como um documentário, o filme expõe as verdadeiras opiniões dos norte-americanos. Quando Borat diz que no Cazaquistão os homossexuais são mortos, um senhor responde: "Estamos caminhando para isso aqui nos EUA". Ou quando, em um rodeio, Borat diz que Bush deve sugar o sangue de cada homem, mulher ou criança do Iraque e é aplaudido pela multidão. Mas a cena que realmente me fez rolar de rir foi quando o produtor disse que não queria viajar de avião com medo dos judeus repetirem os ataques de 11 de setembro. A cena do urso na geladeira no final também é de morrer de rir, mas só para quem estiver prestando muita atenção. Borat custou 18 milhões de dólares e arrecadou mais de 26 milhões só na semana de estréia.
Uma curiosidade: A polícia foi chamada 91 vezes durante a produção de Borat, devido a cenas rodadas por Sacha Baron Cohen. Em Nova York um mandato de prisão chegou a ser enviado ao ator.
sábado, julho 21, 2007
Quando acontecem acidentes aéreos, a norma de gerenciamento de crises manda que todas as companhias aéreas parem de anunciar, mesmo que precisem pagar por esse espaço que não será ocupado na mídia. A razão disso é que pode fazer um mal terrível para uma marca ser associada a um fato negativo e trágico. No caso do acidente do avião da TAM, o fato de ter sobrado apenas o leme do avião, com a logo da empresa será um dano terrível para a empresa. Toda matéria sobre o assunto mostrava a imagem da logo, associando o acidente ao nome da firma. Já sabia isso de cases e livros, mas percebi isso de fato quando cheguei no aeroporto e vi um avião da TAM. As imagens do acidente vieram imediatamente à minha mente.
Descobri que em Belém os gestores municipais ignoram os avanços da engenharia de trânsito de Macapá, pois ainda não adotaram os buracos que adornam todas as ruas de nossa cidade. Heresia das heresias, eu os vi recapeando ruas quase perfeitas para prevenir buracos. Espantei-me também ao descobrir, após uma chuva, que o asfalto não derretia, sinal de que ainda não estamos exportando nosso asfalto SONRISAL.
O capítulo 15 da série Mundo Dragão está disponível no site da Virtual Books. Uma boa pedida para ler com os filhos nas férias.
Fomos vítimas do apagão aéreo. Nosso vôo de Belém para Macapá atrasou mais de 5 horas. No meio da madrugada, o sistema dos controladores de vôo entrou em pane e nenhum avião decolou ou aterrissou na região norte. Imaginaram o perigo? Sem controladores, um acidente como o da Gol poderia voltar a acontecer... Felizmente, chegamos bem, mas foi uma noite sem sono no meio de um aeroporto lotado.
terça-feira, julho 17, 2007
Marudá - diário de viagem
No primeiro dia em que passamos em Marudá, um espírito de porco estacionou o carro na frente de nosso hotel e colocou o som na maior altura. Achei um absurdo, mas minha mulher insistiu que eu era um chato, que se tratava apenas de um fato isolado e que ele logo desligaria. Mal sabia ela que aquilo era uma apenas uma amostra do que viria. Um vislumbre do inferno.
Dali para a frente, a coisa só iria piorar, a começar pelo hotel. A proprietária não queria nos dar toalhas, nem roupa de cama. Dois dias depois, quando pedi para ela mandar limpar o quarto, ela me olhou com a cara de quem acaba de ser ofendido. Tivemos que comprar um lençol e dividir a mesma toalha.
Mas isso não era o pior.
O pior viria na noite de sábado. Percebi que não haveria limite nenhum quando um motorista bêbado parou no meio da avenida Beira-mar, abriu a porta do quarto, arriou as calças e mijou ali mesmo. Em seguida ele partiu a toda, quase batendo no carro da frente e, depois, ao dar a ré, no carro de trás. Nem um único guarda apareceu.
Mal começou a tarde e começaram a surgir carros com caixas de som. Um atrás do outro. Um ao lado do outro. Cada centímetro quadrado de som era disputado por um carro com alto-falantes imensos. Curiosamente, todos tocando brega, mas nenhum com a mesma música, de modo que a uma certa distância, você conseguia distinguir apenas barulho, muito barulho. Até carrinhos de pipoca tinham caixas de som. Parecia haver um esforço conjunto para fazer barulho.
Ali por 11:30 apareceu um som tão alto que fez parecer que os outros tinham abaixado o volume. Fomos na sacada do hotel e o que vi me fez tremer: era um carro de passeio, mas adaptado como uma aparelhagem. Além do porta-malas totalmente tomado, havia caixas de som ao lado em cima. O resultado disso fazia tremer as paredes do hotel.
Já era noite alta quando os porcos começaram a se afastar na direção da praia, levando as cachorras para o abate. Aí eu entendi porque a água de Marudá é tão gosmenta.
O som continuou por toda a noite, toda a madrugada, sem descanso. Os carros que não conseguiam estacionar desfilavam suas caixas de som pela avenida, numa tentativa vã de chamar atenção.
No dia seguinte, a praia amanheceu repleta de lixo: eram copos plásticos, garrafas, latinhas, sacos, e provavelmente algumas, não muitas, camisinhas. Os garis da prefeitura passavam limpando a calçada, mas nem olhavam para a praia, de modo que toda aquela sujeira ia para o mar. Alguns retardatários aproveitavam o fim da madrugada para aumentar o som e beber o que restava das garrafas e latinhas, jogando os restos na água cheia.
Desci para tirar fotos e um dos bêbados comentou:
- Olha só o otário tirando foto do lixo!
Sim, eu estava tirando foto do lixo. Queria uma imagem que representasse bem no que os porcos transformam Marudá.
Dali para a frente, a coisa só iria piorar, a começar pelo hotel. A proprietária não queria nos dar toalhas, nem roupa de cama. Dois dias depois, quando pedi para ela mandar limpar o quarto, ela me olhou com a cara de quem acaba de ser ofendido. Tivemos que comprar um lençol e dividir a mesma toalha.
Mas isso não era o pior.
O pior viria na noite de sábado. Percebi que não haveria limite nenhum quando um motorista bêbado parou no meio da avenida Beira-mar, abriu a porta do quarto, arriou as calças e mijou ali mesmo. Em seguida ele partiu a toda, quase batendo no carro da frente e, depois, ao dar a ré, no carro de trás. Nem um único guarda apareceu.
Mal começou a tarde e começaram a surgir carros com caixas de som. Um atrás do outro. Um ao lado do outro. Cada centímetro quadrado de som era disputado por um carro com alto-falantes imensos. Curiosamente, todos tocando brega, mas nenhum com a mesma música, de modo que a uma certa distância, você conseguia distinguir apenas barulho, muito barulho. Até carrinhos de pipoca tinham caixas de som. Parecia haver um esforço conjunto para fazer barulho.
Ali por 11:30 apareceu um som tão alto que fez parecer que os outros tinham abaixado o volume. Fomos na sacada do hotel e o que vi me fez tremer: era um carro de passeio, mas adaptado como uma aparelhagem. Além do porta-malas totalmente tomado, havia caixas de som ao lado em cima. O resultado disso fazia tremer as paredes do hotel.
Já era noite alta quando os porcos começaram a se afastar na direção da praia, levando as cachorras para o abate. Aí eu entendi porque a água de Marudá é tão gosmenta.
O som continuou por toda a noite, toda a madrugada, sem descanso. Os carros que não conseguiam estacionar desfilavam suas caixas de som pela avenida, numa tentativa vã de chamar atenção.
No dia seguinte, a praia amanheceu repleta de lixo: eram copos plásticos, garrafas, latinhas, sacos, e provavelmente algumas, não muitas, camisinhas. Os garis da prefeitura passavam limpando a calçada, mas nem olhavam para a praia, de modo que toda aquela sujeira ia para o mar. Alguns retardatários aproveitavam o fim da madrugada para aumentar o som e beber o que restava das garrafas e latinhas, jogando os restos na água cheia.
Desci para tirar fotos e um dos bêbados comentou:
- Olha só o otário tirando foto do lixo!
Sim, eu estava tirando foto do lixo. Queria uma imagem que representasse bem no que os porcos transformam Marudá.
domingo, julho 15, 2007
A crônica, no estilo gonzo-jornalismo, ainda está sendo escrita, mas o leitor deste blog pode ter uma idéia de minha opinião sobre Marudá na comunidade no Orkut "Eu odeio Marudá". Lá também tem link para algumas comunidades que mostram bem o primor que é esta praia, como a singela "Eu corri nu em Marudá" ou "Bêbados em Marudá"
segunda-feira, julho 09, 2007
Do blog do programa Café com Notícia:
Um dia de INTOLERÂNCIA MUNICIPAL!!!
O projeto parecia simples, mas acabou revelando um lado sombrio de alguns políticos amapaenses: a intolerância. Durante a discussão do projeto de lei de autoria do vereador Clécio Luiz (PSOL) que incluía no calendário de eventos do município de Macapá o Dia da Diversidade Sexual, o plenário da Câmara de Vereadores transformou-se num campo de batalha, bem ao estilo medieval. Para justificar seu voto contrário ao projeto, o vereador Charly Jhony usou de argumentos religiosos, transformando o debate sobre cidadania e reconhecimento às minorias numa discussão irracional e intolerante sobre convicções religiosas, que nada tem a ver com a nossa Constituição Federal e com a idéia do projeto. O pior é que ele foi acompanhado por mais seis vereadores, intimidados pela platéia de evangélicos que lotavam as galerias da casa, para quem Charly Jhony jogava confete.
Para ampliar a discussão sobre o que ocorrera na Câmara de Vereadores, realizamos uma mesa redonda lá no Café com Notícia. Acompanhe alguns momentos.
O Vereador Clécio Luiz disse que em nenhum momento foram debatidos aspectos da legalidade do projeto: "foi um absurdo, um dos momentos mais tristes que eu já pude presenciar nesses dois anos e meio em que sou vereador. Ele (Charly Jhony)conseguiu intimidar os demais vereadores. Lamentável!"
Veja as fotos do debate no programa.
Um dia de INTOLERÂNCIA MUNICIPAL!!!
O projeto parecia simples, mas acabou revelando um lado sombrio de alguns políticos amapaenses: a intolerância. Durante a discussão do projeto de lei de autoria do vereador Clécio Luiz (PSOL) que incluía no calendário de eventos do município de Macapá o Dia da Diversidade Sexual, o plenário da Câmara de Vereadores transformou-se num campo de batalha, bem ao estilo medieval. Para justificar seu voto contrário ao projeto, o vereador Charly Jhony usou de argumentos religiosos, transformando o debate sobre cidadania e reconhecimento às minorias numa discussão irracional e intolerante sobre convicções religiosas, que nada tem a ver com a nossa Constituição Federal e com a idéia do projeto. O pior é que ele foi acompanhado por mais seis vereadores, intimidados pela platéia de evangélicos que lotavam as galerias da casa, para quem Charly Jhony jogava confete.
Para ampliar a discussão sobre o que ocorrera na Câmara de Vereadores, realizamos uma mesa redonda lá no Café com Notícia. Acompanhe alguns momentos.
O Vereador Clécio Luiz disse que em nenhum momento foram debatidos aspectos da legalidade do projeto: "foi um absurdo, um dos momentos mais tristes que eu já pude presenciar nesses dois anos e meio em que sou vereador. Ele (Charly Jhony)conseguiu intimidar os demais vereadores. Lamentável!"
Veja as fotos do debate no programa.
Do site do Correa Neto:
O trabalhador rural Joanir Pereira voltou à 3ª Vara de Trabalho de Cascavel, no oeste do Paraná, para audiência com o juiz Bento Luiz de Azambuja Moreira. Em 13 de junho, o magistrado suspendeu a sessão porque o trabalhador usava chinelo de dedos, por considerar o calçado "incompatível com a dignidade do Poder Judiciário". Para evitar novo constrangimento, o trabalhador vestiu a sua melhor roupa e calçou um par de sapatos emprestados. No fim da audiência, que resultou em acordo, o juiz reconheceu o erro, pediu desculpas e ofereceu um par de sapatos usados ao trabalhador, mas este recusou o presente. >>> Nem tudo está perdido. Ainda há quem assuma os próprios erros e peça desculpas por eles.
O trabalhador rural Joanir Pereira voltou à 3ª Vara de Trabalho de Cascavel, no oeste do Paraná, para audiência com o juiz Bento Luiz de Azambuja Moreira. Em 13 de junho, o magistrado suspendeu a sessão porque o trabalhador usava chinelo de dedos, por considerar o calçado "incompatível com a dignidade do Poder Judiciário". Para evitar novo constrangimento, o trabalhador vestiu a sua melhor roupa e calçou um par de sapatos emprestados. No fim da audiência, que resultou em acordo, o juiz reconheceu o erro, pediu desculpas e ofereceu um par de sapatos usados ao trabalhador, mas este recusou o presente. >>> Nem tudo está perdido. Ainda há quem assuma os próprios erros e peça desculpas por eles.
Hermafroditas
Um tema que sempre intrigou as pessoas é hermafroditas. Já vi gente instruída procurar a palavra na letra “E”. Nada disso. É hermafrodita, mistura de Hermes com Afrodite. Conta a lenda que o filho dos dois se uniu a uma ninfa, dando origem a um ser que era tanto homem quanto mulher.
Existem alguns animais que são hermafroditas por natureza. Parece-me que esse é o caso das minhocas – assim, se você não consegue distinguir uma minhoca fêmea de uma macho, não se preocupe: elas também não conseguem.
Certas crenças pregam que o ser humano, no início dos tempos, era uma mistura dos dois sexos, sendo um semi-deus, já que trazia em si a unidade. Já pensaram? Um indívíduo capaz de achar a chave do carro dentro de casa e, ao mesmo tempo capaz se andar pela cidade sem se perder? Seria invencível! Os deuses, preocupados, resolveram separá-lo em dois: homem e mulher (Os homens ganharam o pátrio poder, mas as mulheres, em compensação, ficaram com o orgasmo múltiplo).
Até há pouco tempo, muitos estudiosos rechaçavam a idéia de que um ser humano pudesse ter dois sexos. Atualmente parece consenso que os hermafroditas realmente existem, mas eles perderam muito da áurea divina que tinham no princípio.
Nos dias atuais não deve ser muito fácil ser hermafrodita. Já imaginaram o medo de tirar a roupa na frente de outras pessoas? Eles também não devem ir para a cama com qualquer pessoa. Aliás, eles devem ir para a cama com pouquíssimas pessoas. Casos de preconceito devem existir aos montes. Sem falar na crise de identidade: O que vou ser quando crescer? Pugilista ou bailarina?
Agruras à parte, o negócio até que deve ter seu lado bom. Afinal, os hermafroditas são como bombril: têm mil e uma utilidades. Podem se relacionar tanto com homens quanto com mulheres. O conceito de homossexual não se aplica a eles. Homossexual é alguém que se relaciona com uma pessoa do mesmo sexo. Os hermafroditas nunca se relacionam com uma pessoa do mesmo sexo. Afinal, eles têm dois. Um de estepe.
Aliás, já imaginaram se, seguindo a evolução da espécie, a humanidade se tornasse hermafrodita?
Haveria confusões.
Batem na porta. Alguém atende. O vendedor, com a pasta na mão, pede:
- Posso falar com o homem da casa?
O marido olha para a esposa, a esposa olha para o marido, e um dos dois diz:
- Vamos ter de discutir isso.
A paternidade ia ser um problema.
Com oito meses, o bebê abre os braços gordinhos, mexe os dedos no ar e gagueja a primeira palavra:
- Mamãe!
- Ih, não olha pra mim que eu sou seu pai.
- Que conversa é essa? Você disse que ia ser mãe dele hoje!
- Nada disso. A gente combinou que eu ia ser mãe na Segunda, Quarta, e Sexta. Você na Terça, Quinta e Sábado...
- Esquecemos o Domingo!
Com o tempo, até a língua ia se modicar. Os substantivos, por exemplo, perderiam o gênero. Ia ser cadeire, armarie, etc....
Seria um mundo brilhante... os homens não poderiam mais explorar as mulheres e elas não poderiam mais reclamar dos homens. Só com isso já se eliminava metade dos problemas do mundo...
Enquanto a evolução não acontece, fico imaginando a situação dos pais que têm um filho hermafrodita. Os problemas devem começar na maternidade:
- E agora? Que nome a gente coloca? João Antônio ou Maria Joaquina?
Existem alguns animais que são hermafroditas por natureza. Parece-me que esse é o caso das minhocas – assim, se você não consegue distinguir uma minhoca fêmea de uma macho, não se preocupe: elas também não conseguem.
Certas crenças pregam que o ser humano, no início dos tempos, era uma mistura dos dois sexos, sendo um semi-deus, já que trazia em si a unidade. Já pensaram? Um indívíduo capaz de achar a chave do carro dentro de casa e, ao mesmo tempo capaz se andar pela cidade sem se perder? Seria invencível! Os deuses, preocupados, resolveram separá-lo em dois: homem e mulher (Os homens ganharam o pátrio poder, mas as mulheres, em compensação, ficaram com o orgasmo múltiplo).
Até há pouco tempo, muitos estudiosos rechaçavam a idéia de que um ser humano pudesse ter dois sexos. Atualmente parece consenso que os hermafroditas realmente existem, mas eles perderam muito da áurea divina que tinham no princípio.
Nos dias atuais não deve ser muito fácil ser hermafrodita. Já imaginaram o medo de tirar a roupa na frente de outras pessoas? Eles também não devem ir para a cama com qualquer pessoa. Aliás, eles devem ir para a cama com pouquíssimas pessoas. Casos de preconceito devem existir aos montes. Sem falar na crise de identidade: O que vou ser quando crescer? Pugilista ou bailarina?
Agruras à parte, o negócio até que deve ter seu lado bom. Afinal, os hermafroditas são como bombril: têm mil e uma utilidades. Podem se relacionar tanto com homens quanto com mulheres. O conceito de homossexual não se aplica a eles. Homossexual é alguém que se relaciona com uma pessoa do mesmo sexo. Os hermafroditas nunca se relacionam com uma pessoa do mesmo sexo. Afinal, eles têm dois. Um de estepe.
Aliás, já imaginaram se, seguindo a evolução da espécie, a humanidade se tornasse hermafrodita?
Haveria confusões.
Batem na porta. Alguém atende. O vendedor, com a pasta na mão, pede:
- Posso falar com o homem da casa?
O marido olha para a esposa, a esposa olha para o marido, e um dos dois diz:
- Vamos ter de discutir isso.
A paternidade ia ser um problema.
Com oito meses, o bebê abre os braços gordinhos, mexe os dedos no ar e gagueja a primeira palavra:
- Mamãe!
- Ih, não olha pra mim que eu sou seu pai.
- Que conversa é essa? Você disse que ia ser mãe dele hoje!
- Nada disso. A gente combinou que eu ia ser mãe na Segunda, Quarta, e Sexta. Você na Terça, Quinta e Sábado...
- Esquecemos o Domingo!
Com o tempo, até a língua ia se modicar. Os substantivos, por exemplo, perderiam o gênero. Ia ser cadeire, armarie, etc....
Seria um mundo brilhante... os homens não poderiam mais explorar as mulheres e elas não poderiam mais reclamar dos homens. Só com isso já se eliminava metade dos problemas do mundo...
Enquanto a evolução não acontece, fico imaginando a situação dos pais que têm um filho hermafrodita. Os problemas devem começar na maternidade:
- E agora? Que nome a gente coloca? João Antônio ou Maria Joaquina?
Compre livros sobre sexo no Submarino.
sexta-feira, julho 06, 2007
Tenho ouvido muito essa música na rádio 99.9 e gostei muito tanto da letra quanto da melodia, com uma batida legal. É do meu amigo Sandro:
Pra não dizer que eu não falei do açaí
Dizem que a minha música é complicada demais para ser popular.
Dizem que eu deveria ser um pouco mais regional pra ganhar festival.
E nesse meio termo eu vou compondo assim...Músicas com significados só pra mim.
Mas se você pensa igual, então já é importante. Qualquer outro detalhe fica insignificante.
Pois a personalidade não se muda com a pressão e a minha regionalidade nem sempre vem exposta na canção.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
Os nomes podem mudar de região pra região mas na verdade tem o mesmo significado.
O que hoje a nossa molecada chama de rebeldes. Para minha geração eram chamados rebarbados.
E nessa miscigenação global de uma só língua mundial quem sabe a gente não encontre por aí.
Um índio japonês de descendência afro-greco americana debruçado num pirão de açaí.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
O açaí que eu tomo aqui também eu tomo no sudeste e graças a exportação tomá-lo-ei em Budapeste.
E nessa teia rizomática onde está tudo ligado, vou tomar meu açaí com adoçante importado.
Ou enviá-lo para Europa para ser beneficiado, depois transformado em pó e por eu mesmo ser comprado.
Por um preço superior, pois foi industrializado com embalagem do Japão no processo de ser enlatado. Então...
Não me venha falar em regional. Se até o seu produto típico já é multinacional.
Não me venha falar... Em regional.
Dizem que a minha música é complicada demais para ser popular.
Dizem que eu deveria ser um pouco mais regional pra ganhar festival.
E nesse meio termo eu vou compondo assim...Músicas com significados só pra mim.
Mas se você pensa igual, então já é importante. Qualquer outro detalhe fica insignificante.
Pois a personalidade não se muda com a pressão e a minha regionalidade nem sempre vem exposta na canção.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
Os nomes podem mudar de região pra região mas na verdade tem o mesmo significado.
O que hoje a nossa molecada chama de rebeldes. Para minha geração eram chamados rebarbados.
E nessa miscigenação global de uma só língua mundial quem sabe a gente não encontre por aí.
Um índio japonês de descendência afro-greco americana debruçado num pirão de açaí.
você pode até morar nos states e de repente curtir o cd do Osmar.
Assim como eu posso curtir Pink Floyd sem nunca ter saído aqui do Amapá.
Esses são os milagres da globalização que infelizmente ainda convivem com a discriminação
que muitas vezes vem do próprio que se diz discriminado. Cultiva o linear sem perceber que hoje tudo está linkado.
O açaí que eu tomo aqui também eu tomo no sudeste e graças a exportação tomá-lo-ei em Budapeste.
E nessa teia rizomática onde está tudo ligado, vou tomar meu açaí com adoçante importado.
Ou enviá-lo para Europa para ser beneficiado, depois transformado em pó e por eu mesmo ser comprado.
Por um preço superior, pois foi industrializado com embalagem do Japão no processo de ser enlatado. Então...
Não me venha falar em regional. Se até o seu produto típico já é multinacional.
Não me venha falar... Em regional.
O Alexandre empolgou mesmo com o seu blog Medal of honor e já fez várias postagens, inclusive uma sobre o filme Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, que assistimos ontem. Ah, e ele participou do programa Café com Notícia na quarta-feira. Essa foto aí em cima é dele no estúdio.
O programa Café com notícias foi muito bom, com o debate sobre a homofobia. Estiveram presentes o vereador Clécio e vários representantes de entidades. E, pela primeira vez, falei mais que a Girlene.
Para quem não estava atento, o vereador Clécio Luis apresentou um projeto de instituir o dia da diversidade sexual, um dia de luta contra o preconceito sexual. E foi surpreendido pela atitude do vereador Charlie Johnny, que não só votou contra, como fez um veemente discurso contrário ao projeto, citando a bíblia a cada momento. Chegou ao ponto de dizer que, embora o estado seja laico, ele é composto de cristãos, pessoas de bem, com moral íntegra... e sugeriu que os homossexuais seriam os principais responsáveis pela propagação da AIDS.
Além de confundir a vida pública com a privada, o vereador se mostrou totalmente desinformado, já que hoje em dia o grupo que menos transmite a AIDS é justamente os homossexuais.
Além disso, é lamentável que uma pessoa que pertence a uma religião que foi muito perseguida pelo preconceito (na Europa chegou a haver massacre de milhares de protestantes) torne-se preconceituosa. Aliás, há pessoas que tiram boas lições do que lhes acontece, e outra que tiram más lições. Há a criança cujo pai espancava a mãe e que, quando cresce, passa a espancar também a esposa e há aquele que, quando cresce, torna-se um militante contra a violência doméstica. Da mesma forma há aqueles que, vítimas de preconceito, tornam-se precoceituosos na primeira oportunidade que se apreseta e há aquele que passam a lutar contra o preconceito.
Quanto à intromissão da fé nas questões públicas, é lamentável que não se use a fé raciocinada. Fé sem raciocínio é campo fértil para fanatismo.
Como dizia Voltaire, no Tratado sobre a tolerância:
"O grande meio para diminuir o número de maníacos é de entregar essa doença ao domínio da razão, que esclarece lentamente, mas infalivelmente os homens"
quinta-feira, julho 05, 2007
Hoje fui fazer compras no supermercado Yamada Lagoa e, como sempre, um garoto veio me pedir para reparar o carro. Já dentro do supermercado, ele me abordou e pediu que eu pagasse um pacote de biscoitos. É uma situação complicada. Você fica entre dar e não dar, já que isso pode ser um incentivo. Mas acabei comprando o biscoito para ele. Isso fez com que a caixa puxasse conversa comigo. Ela me disse que esse garoto passa o dia inteiro lá há meses e que agora começou a passar a noite também. O menino, assim como os outros, tem família, mas nem mãe nem pai jamais os procurou lá. Perguntei se o pessoal da Yamada já tinha acionado o conselho tutelar. "Sim", respondeu ela. "Mas não adiantou nada".
Fiquei preocupado com essa falta de ação por parte do conselho tutelar. Essas crianças estão em situação de extremo risco, não estudam, não têm nenhum tipo de assistência. Elas ainda estão numa encruzilhada. De um lado a marginalidade, do outro, os estudos e uma vida decente. O poder público pode ser a diferença entre um e outro caminho. É mais fácil salvar agora uma criança do que punir um adulto amanhã.
Por outro lado, e essas mães e esse pais? Será que eles têm idéia do que estão fazendo aos seus filhos? Um pai ou uma mãe que abandonam os filhos desse jeito não valem o que comem.
Fiquei preocupado com essa falta de ação por parte do conselho tutelar. Essas crianças estão em situação de extremo risco, não estudam, não têm nenhum tipo de assistência. Elas ainda estão numa encruzilhada. De um lado a marginalidade, do outro, os estudos e uma vida decente. O poder público pode ser a diferença entre um e outro caminho. É mais fácil salvar agora uma criança do que punir um adulto amanhã.
Por outro lado, e essas mães e esse pais? Será que eles têm idéia do que estão fazendo aos seus filhos? Um pai ou uma mãe que abandonam os filhos desse jeito não valem o que comem.
Brasil tem péssimo índice de internet escolar
O relatório "Lápis, Borracha e Teclado - Tecnologias da Informação na Educação no Brasil e América Latina" foi elaborado pela organização intergovernamental Rede de Informação Tecnológica Latino-americana (RITLA), que integra a Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o Ministério da Educaçãoe com o Instituto Sangari. O levantamento envolveu mais de 200 países, sendo Argentina, Brasil, México, Nicarágua, Panamá e Venezuela as nações questionadas na América Latina, e mediu o acesso às tecnologias de informação especialmente a partir da educação. Leia mais
Já está virando moda...
Atores da Globo são acusados de agredir garota de programa
RIO - Os atores da Rede Globo Rômulo Arantes Neto e Lui Mendes são acusados de terem roubado e agredido uma prostituta. Eles podem ser indiciados ainda por exposição a perigo de vida, já que a moça contou que foi jogada do carro por Mendes. O caso ocorreu na madrugada de quarta-feira, na zona sul do Rio. Leia mais
Jovem é preso após atear fogo a prostituta em SJC
SÃO PAULO - O desempregado Rafael Máximo Santana, de 24 anos, foi preso, por volta da 0h30 desta quinta-feira, 5, após tentar queimar a garota de programa Josete dos Santos Barbosa, de 26 anos, em São José dos Campos. Leia mais
RIO - Os atores da Rede Globo Rômulo Arantes Neto e Lui Mendes são acusados de terem roubado e agredido uma prostituta. Eles podem ser indiciados ainda por exposição a perigo de vida, já que a moça contou que foi jogada do carro por Mendes. O caso ocorreu na madrugada de quarta-feira, na zona sul do Rio. Leia mais
Jovem é preso após atear fogo a prostituta em SJC
SÃO PAULO - O desempregado Rafael Máximo Santana, de 24 anos, foi preso, por volta da 0h30 desta quinta-feira, 5, após tentar queimar a garota de programa Josete dos Santos Barbosa, de 26 anos, em São José dos Campos. Leia mais
Trilha sonora
Existem certas músicas que são como que trilhas sonoras de nossas vidas, músicas que nos definem e nos emocionam. São músicas, que embora não tenham sido feitas por nós, parecem expressar nossas próprias palavras, como se nós e o autor tivéssemos nos conectado espiritualmente. Assim, de certa forma, cada pessoa é uma canção, ou várias. Nesse sentido, as novelas acertam com a vida ao eleger uma trilha sonora para cada personagens... e em determinados momentos isso é tão bem feito que não conseguimos lembrar determinado personagem sem lembrar de sua música-tema.
Se você fosse uma música, qual seria?
Eu já tive muitas músicas com as quais me indentifiquei, cada uma delas expressava um momento, uma situação, um sentimento.
No momento, as músicas abaixo poderiam ser minha trilha sonora. Há incoerência entre uma e outra, mas são as incoerências da própria vida.
Sereníssima
(Legião Urbana)
Sou um animal sentimental
Existem certas músicas que são como que trilhas sonoras de nossas vidas, músicas que nos definem e nos emocionam. São músicas, que embora não tenham sido feitas por nós, parecem expressar nossas próprias palavras, como se nós e o autor tivéssemos nos conectado espiritualmente. Assim, de certa forma, cada pessoa é uma canção, ou várias. Nesse sentido, as novelas acertam com a vida ao eleger uma trilha sonora para cada personagens... e em determinados momentos isso é tão bem feito que não conseguimos lembrar determinado personagem sem lembrar de sua música-tema.
Se você fosse uma música, qual seria?
Eu já tive muitas músicas com as quais me indentifiquei, cada uma delas expressava um momento, uma situação, um sentimento.
No momento, as músicas abaixo poderiam ser minha trilha sonora. Há incoerência entre uma e outra, mas são as incoerências da própria vida.
Sereníssima
(Legião Urbana)
Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Ilegal, Imoral ou Engorda
(Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
Vivo condenado a fazer o que não quero
(Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
Vivo condenado a fazer o que não quero
De tão bem comportado às vezes eu me desespero
Se faço alguma coisa sempre alguém vem me dizer
Que isso ao aquilo não se deve fazer
Restam meus botões...
Já não sei mais o que é certo
E como vou saber
O que eu devo fazer
Que culpa tenho eu
Me diga amigo meu
Será que tudo o que eu gosto
É imoral, é ilegal ou engorda?
COMO diria Bob Dylan (Zé Geraldo)
Hei você que tem de 8 a 80 anos
Não fique aí perdido como ave sem destino
Pouco importa a ousadia dos seus planos
Eles podem vir da vivência de um ancião
ou da inocência de um menino
O importante é você crer
na juventude que existe dentro de você
Meu amigo meu compadre meu irmão
Escreva sua história pelas suas próprias mãos
COMO diria Bob Dylan (Zé Geraldo)
Hei você que tem de 8 a 80 anos
Não fique aí perdido como ave sem destino
Pouco importa a ousadia dos seus planos
Eles podem vir da vivência de um ancião
ou da inocência de um menino
O importante é você crer
na juventude que existe dentro de você
Meu amigo meu compadre meu irmão
Escreva sua história pelas suas próprias mãos
HQ nacional recebe prêmio de literatura
Por Marcus Ramone (04/07/07)O quadrinhista brasileiro Estevão Ribeiro, criador do personagem Tristão, está comemorando a segunda colocação de Contos Tristes, obra de sua autoria, no Prêmio Capixaba de Literatura, em cerimônia realizada no último dia 26 de junho, na cidade de Vitória/ES. Leia mais
Kevin Feige fala sobre os projetos cinematográficos da Marvel
Por Sérgio Codespoti (04/07/07)Segundo Kevin Feige, presidente de produção do Marvel Studios, David Self está escrevendo o roteiro do filme Capitão América. Feige também revelou que Thor tem roteiro de Mark Protosevich. Leia mais
quarta-feira, julho 04, 2007
Engraçado. Este blog passou quase um ano com média de cinco a dez leitores diários. Depois que fomos indicados pelo weblogger, esse número aumentou muito, até que os diversos problemas daquele provedor impedissem as atualizações. Quando passamos para o blogger, tivemos que começar do zero. Voltamos aos nosso cinco leitores. Mas aos poucos fomos ganhando público e hoje temos uma média de mais de 200 visitas diárias, com picos de até 400 em alguns dias. Agora começou a acontecer uma coisa interessante: pessoas que entram no blog e deixam comentários que são apenas propagandas de seus blogs, numa tentativa de ganhar um pouco da audiência do Idéias de Jeca-tatu. Nesses casos, tenho deletado os comentários sem dó nem piedade.
Hoje o clima esquentou no programa Café com Notícia. Falamos sobre a mineradora MMX com o doutorando Marcos Chagas e com o deputado estadual Manoel Brasil.
O vereador Clécio Luis ligou e chamou atenção para um outro assunto, que, em decorrência do tempo, ficou sem desenvolvimento. Ele apresentou na câmara de vereadores de Macapá o projeto de instituir o Dia do Orgulho Gay. O projeto foi rejeitado. Até aí, tudo bem, mas o que preocupou foi o discurso homofóbico de alguns vereadores. Sabe-se hoje que a homofobia surge justamente da incapacidade das pessoas lidarem com sua sexualidade. Ou seja, geralmente quem é homofóbico, é homossexual enrustido.
Um exemplo: durante o nazismo os gays eram duramente perseguidos, sendo enviandos para campos de concentração. Pesquisas recentes do historiador Lothar Machtan mostram por que isso acontecia. No livro O Segredo de Hitler ele afirma que o ditador alemão era homossexual, por isso perseguia os homossexuais.
Pessoalmente, conheci vários homofóbicos que depois se revelaram gays...
A razão disso é simples: a melhor forma de fazer com que as pessoas não desconfiem que você é gay é se dizendo radicalmente contrário aos gays. Se você conhecer uma pessoa que tem discursos muito radicais a esse respeito, pode ter certeza: ela está escondendo algo. Pode ser o mesmo segredo de Hitler...
terça-feira, julho 03, 2007
Marketing viral da Natura
A idéia por trás do marketing viral é fazer o próprior consumidor repassar a propaganda da empresa. De olho nisso, a Natura criou uma divertida campanha para o perfume Humor em que dois frascos de perfume, um representando a mulher e o outro o homem, conversam. Mas a sacada foi colocar a possibilidade do próprio consumidor criar uma charge com os personagens, enviando-a aos amigos ou para o namorado/namorada. E quem visita o site, além de criar sua charge, pode também ler a dos outros internautas. Numa delas a mulher diz: "Você nunca concorda comigo", ao que ele responde "Não é verdade!". Ou seja, uma campanha que tem tudo para virar case de marketing viral...
O Universo HQ publicou um artigo sobre o sistema de distribuição de quadrinhos nos EUA e como esse sistema estaria matando os comics. É que lá os gibis não vão mais para as bancas, mas para lojas de quadrinhos e isso estaria impedindo o surgimento de novos leitores, já que as lojas são normalmente frequentadas por quem já é fã. Acompanhe a polêmica.
TRE irá apurar possível suborno a juízes no Caso Roriz
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal, desembargador Otávio Augusto Barbosa, divulgou uma curta nota oficial em que anuncia a adoção das "providências de rigor necessárias no caso de serem efetivamente verificados desvios de conduta de membros desta Corte". A nota é uma referência à denúncia de que dois integrantes do tribunal teriam recebido propina para a votar, em um processo, a favor do ex-governador e atual senador do PMDB Joaquim Roriz (DF).
A nota do desembargador não esclarece o tipo de investigação que será feita sobre o suposto pagamento de propina. Segundo reportagem da revista "Veja", os R$ 2,2 milhões que Roriz teria tomado emprestados do empresário Nenê Constantino teriam sido usados para pagar propina a dois juízes do TRE, que teriam garantido a absolvição de Roriz. No processo, adversários pediam a cassação do registro da candidatura de Roriz ao Senado por propaganda ilegal. O julgamento foi feito em duas etapas e chegou a ficar empatado em três votos a três, mas o desembargador José Luiz Cunha, que já havia votado contra Roriz, mudou seu voto, o que foi decisivo para absolver o senador. Leia mais
Comentário: Em 2004, Roriz foi inocentado pelo Ministro do Supremo Tribunal Carlos Veloso. Será que existe alguma relação com os dois milhões de reais? Fica a pergunta.
A nota do desembargador não esclarece o tipo de investigação que será feita sobre o suposto pagamento de propina. Segundo reportagem da revista "Veja", os R$ 2,2 milhões que Roriz teria tomado emprestados do empresário Nenê Constantino teriam sido usados para pagar propina a dois juízes do TRE, que teriam garantido a absolvição de Roriz. No processo, adversários pediam a cassação do registro da candidatura de Roriz ao Senado por propaganda ilegal. O julgamento foi feito em duas etapas e chegou a ficar empatado em três votos a três, mas o desembargador José Luiz Cunha, que já havia votado contra Roriz, mudou seu voto, o que foi decisivo para absolver o senador. Leia mais
Comentário: Em 2004, Roriz foi inocentado pelo Ministro do Supremo Tribunal Carlos Veloso. Será que existe alguma relação com os dois milhões de reais? Fica a pergunta.
segunda-feira, julho 02, 2007
Lula vai investir em favelas do Rio para "competir" com tráfico
Por Carmen MunariReutersEm São Bernardo do Campo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o governo vai investir 3,23 bilhões de reais em saneamento e urbanização no Estado do Rio de Janeiro.
Lula afirmou que esses recursos vão priorizar obras localizadas em áreas dominadas pelo crime organizado, como o Complexo do Alemão.
"Se o Estado não cumprir com seu papel de dar condições ao povo, o narcotráfico dá, o crime organizado dá", disse Lula em discurso nesta manhã, em solenidade realizada em uma fábrica do ABC paulista. Mais tarde, ele embarcou para o Rio de Janeiro, onde faz ainda nesta tarde o anúncio oficial do investimento. Leia mais
Comentário: Parece que finalmente o Governo acordou: de fato, o tráfico se consolidou nas favelas graças à omissão do poder público. Num lugar em que não entra nem carteiro, os traficantes é que providenciam o que os moradores precisam.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o governo vai investir 3,23 bilhões de reais em saneamento e urbanização no Estado do Rio de Janeiro.
Lula afirmou que esses recursos vão priorizar obras localizadas em áreas dominadas pelo crime organizado, como o Complexo do Alemão.
"Se o Estado não cumprir com seu papel de dar condições ao povo, o narcotráfico dá, o crime organizado dá", disse Lula em discurso nesta manhã, em solenidade realizada em uma fábrica do ABC paulista. Mais tarde, ele embarcou para o Rio de Janeiro, onde faz ainda nesta tarde o anúncio oficial do investimento. Leia mais
Comentário: Parece que finalmente o Governo acordou: de fato, o tráfico se consolidou nas favelas graças à omissão do poder público. Num lugar em que não entra nem carteiro, os traficantes é que providenciam o que os moradores precisam.
'Malha aérea foi para o espaço', diz presidente da Infraero
Pereira defendeu a criação de um plano aeroviário consolidado no país. Nesta segunda, ele teve que esperar três horas para embarcar de Brasília para o Rio. Leia mais
Mais uma jogada de marketing...
A Marvel matou o Capitão América, numa dessas jogadas de marketing que envergonham Philiph Kotler. Na década de 1990 a DC matou o Super-homem, apenas para ressuscitá-lo poucos meses depois. A história de sua morte ficou marcada como a pior HQ do personagem em todos os tempos.
O Capitão América, da mesma forma que o Superman, foi criado por uma dupla de artistas judeus, Joe Simon e Jack Kirby e, evidentemente, surgiu para combater os nazistas. Na época suas características ideológicas eram tão óbvias que a Prefeitura de Nova York precisou colocar policiais na frente da editora, para evitar atentados de simpatizantes do nazismo.
O personagem entrou em decadência após a guerra, por razões óbvias: seu principal inimigo, Hitler, havia morrido. Nos anos seguintes chegou a ter versões que combatiam o comunismo, sem sucesso, até que na década de 1960 o personagem foi revitalizado por Stan Lee de Jack Kirby. Nessa nova versão, o verdadeiro Capitão havia sido congelado durante a guerra e renascera na década dos hippies, passando a questionar o militarismo norte-americano.
Todo mundo que era criança na minha época lembra do desenho animado decalcado da maravilhosa arte de Kirby que mostrava o Capitão enfrentando nazistas enquanto de fundo tocava uma música que parecia uma marcha militar:
Capitão América é um grande lutador
Contra os seus inimigos sai sempre vencedor...
Violent Cases, de Neil Gaiman e Dave McKean, e outras novidades da HQM Editora
Por Marcelo Naranjo (02/07/07)Durante a 12ª Fest Comix, realizada neste último final de semana em São Paulo, os responsáveis pela HQM Editora conversaram com o público e divulgaram algumas novidades para este ano de 2007. Leia mais
domingo, julho 01, 2007
Do blog do Bonfim Salgado:
OS RAPAZES ALEGRES
Considero o cúmulo do cinismo - uma vergonha! - esse episódio da agressão à uma empregada doméstica, perpetrado por seis jovens de classe média alta. Tive ânsias de vomitar, ao ver as declarações (idiotas) dos pais de alguns deles, tentando justificar o crime dos pupilos, alegando que eles são "Conhecidos, têm endereço certo e estudam em faculdades.". Na certa, orientados por advogados. Ora, nada do que possam dizer, diminui a gravidade do ato, covarde, brutal e petulante que cometeram, agredindo uma mulher, indefesa, num ponto de ônibus, apenas para se divertir.O Brasil está assim. As elites perderam o rumo e, pior, o sentido dos valores morais. Para eles, vale tudo e tudo é - supostamente - permitido. Para os pobres e os que estão do lado de cá do balcão, valem os rigores da lei.
Comentário: concordo em gênero, número e grau.
OS RAPAZES ALEGRES
Considero o cúmulo do cinismo - uma vergonha! - esse episódio da agressão à uma empregada doméstica, perpetrado por seis jovens de classe média alta. Tive ânsias de vomitar, ao ver as declarações (idiotas) dos pais de alguns deles, tentando justificar o crime dos pupilos, alegando que eles são "Conhecidos, têm endereço certo e estudam em faculdades.". Na certa, orientados por advogados. Ora, nada do que possam dizer, diminui a gravidade do ato, covarde, brutal e petulante que cometeram, agredindo uma mulher, indefesa, num ponto de ônibus, apenas para se divertir.O Brasil está assim. As elites perderam o rumo e, pior, o sentido dos valores morais. Para eles, vale tudo e tudo é - supostamente - permitido. Para os pobres e os que estão do lado de cá do balcão, valem os rigores da lei.
Comentário: concordo em gênero, número e grau.
A era do alimento barato pode estar no fim
Patrícia Campos Mello
Os catastrofistas avisam: acabou a era da comida barata. O boom dos biocombustíveis e o enriquecimento dos chineses estão por trás do mais recente bicho-papão dos economistas, a “agflação”, termo que descreve a inflação de produtos agrícolas. Historicamente, a tendência dos preços dos alimentos é de queda, por causa dos ganhos em produtividade provenientes de avanços tecnológicos. Mas o aumento da demanda por grãos para produzir biocombustíveis e o crescimento no consumo de proteínas na China podem ter acabado com essa fase de pechinchas. Leia mais
Os catastrofistas avisam: acabou a era da comida barata. O boom dos biocombustíveis e o enriquecimento dos chineses estão por trás do mais recente bicho-papão dos economistas, a “agflação”, termo que descreve a inflação de produtos agrícolas. Historicamente, a tendência dos preços dos alimentos é de queda, por causa dos ganhos em produtividade provenientes de avanços tecnológicos. Mas o aumento da demanda por grãos para produzir biocombustíveis e o crescimento no consumo de proteínas na China podem ter acabado com essa fase de pechinchas. Leia mais
Brasileiro trabalha sete dias para pagar CPMF; movimento pede fim do imposto
SÃO PAULO - O brasileiro trabalha cerca de cinco meses apenas para pagar tributos. Quando o assunto é a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, o período é de sete dias. A informação foi apresentada nesta quinta-feira (28) durante o lançamento da "Frente Parlamentar Contra a CPMF e pela redução da Carga Tributária Brasileira", realizada na Assembléia Legislativa.
Participaram da mobilização representantes da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Organização dos Advogados do Brasil (OAB-SP), o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, e outros 25 deputados estaduais.Ficou definido que, na próxima quarta-feira (04), será realizado um encontro com o grupo de trabalho da organização para estabelecer calendário de ações.
A idéia é impedir que o governo federal prorrogue a incidência da alíquota de 0,38% sobre transações financeiras, que terminaria em dezembro, até 2011.
ImpactoConforme a calculadora do movimento Xô CPMF, até as 16 horas desta quinta, os ganhos do governo com esse imposto ultrapassavam os R$ 16,1 bilhões. No ano passado, a mordida do imposto ficou na ordem de R$ 32 bilhões. Em 2005, conforme a soma do movimento, foram recolhidos pouco mais de R$ 29 bilhões.Estudos apresentados na assembléia legislativa mostraram que, quanto menos o brasileiro ganha, maior é o impacto do tributo em seu orçamento. Àqueles com renda mensal de até dois salários mínimos, a mordida é de 1,8%, enquanto que os que recebem mais de 20 mínimos sentem 1,2% de seus ganhos serem recolhidos. Leia mais
Participaram da mobilização representantes da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Organização dos Advogados do Brasil (OAB-SP), o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, e outros 25 deputados estaduais.Ficou definido que, na próxima quarta-feira (04), será realizado um encontro com o grupo de trabalho da organização para estabelecer calendário de ações.
A idéia é impedir que o governo federal prorrogue a incidência da alíquota de 0,38% sobre transações financeiras, que terminaria em dezembro, até 2011.
ImpactoConforme a calculadora do movimento Xô CPMF, até as 16 horas desta quinta, os ganhos do governo com esse imposto ultrapassavam os R$ 16,1 bilhões. No ano passado, a mordida do imposto ficou na ordem de R$ 32 bilhões. Em 2005, conforme a soma do movimento, foram recolhidos pouco mais de R$ 29 bilhões.Estudos apresentados na assembléia legislativa mostraram que, quanto menos o brasileiro ganha, maior é o impacto do tributo em seu orçamento. Àqueles com renda mensal de até dois salários mínimos, a mordida é de 1,8%, enquanto que os que recebem mais de 20 mínimos sentem 1,2% de seus ganhos serem recolhidos. Leia mais
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