Em 1961, eu era gerente e programador do Cine Centenário, um dos cinemas da elite de Ribeirão Preto, na época já uma das cidades mais importantes do interior do estado de São Paulo.
Certo dia, chegou às minhas mãos o cartaz e algumas fotos em tamanho gigante do filme La Maschera del Demonio.
Uma das coisas que me chamaram a atenção foi que se tratava de um filme de Horror italiano. Isso não era nada comum, na época. Até então, a Itália só tinha produzido uma única película de Horror: Os Vampiros, que aqui no Brasil não teve repercussão alguma. No que se refere ao cinema italiano, o que predominava eram as fitas dirigidas por Antonioni, Fellini, Pietro Germi, Vittorio De Sica, Giuseppe De Santis, Alesandro Blasetti, Mario Monicelli, Dino Risi, Alberto Lattuada, Mario Soldati, Roberto Rossellini e, entre outros, Luchino Visconti (ele dirigiu um clássico do Cinema: Noites Brancas, estrelado por Marcello Mastroianni e Maria Schell. É um poema cinematográfico, com cenas que tocam no fundo de nossa alma). Leia mais
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