quinta-feira, março 29, 2007

Se for citar informações ou textos deste blog, use a seguinte referência:

OLIVEIRA, Ivan Carlo Andrade de (Gian Danton). Título do texto. Idéias de Jeca Tatu. Disponível em: ivancarlo.blogspot.com. Acesso em: dia mês ano.

Mãe é mãe


Marquinhos ligou para a mãe no sábado.
- Tudo bem, meu filho?
Sim, tudo bem. Marquinhos tivera uma semana cansativa, mas já estava relaxando. Sim, estava tomando as vitaminas e se agasalhando e comendo na hora certa (a mãe sabia que era tudo mentira, mas ouvir isso era sempre um consolo). Por fim, Marquinhos avisou que precisava desligar. Tinha tomado um calmante e estava com sono. Além disso, os créditos do celular já estavam no fim.
Parecia tudo normal, mas mesmo assim a mãe não conseguia dormir. Alguma coisa estava errada, mas o quê?
No dia seguinte, acordou cedo e ligou para o filho. O telefone tocou, tocou, e nada.
- Ai meu Deus! O que está acontecendo? Calma, calma Zumira. É cedo ainda, ele não deve ter acordado. Ligo mais tarde.
Mais tarde o telefone caiu na caixa postal.
- Isso não está certo. Ele não costuma dormir tanto assim... e se aconteceu alguma coisa?
Ligou de novo. De novo na caixa postal e dessa vez a imaginação voou mais longe. Pensou no filho caído na cama, passando mal, sem ninguém ali, ao lado dele. Marquinhos dissera que estava tomando um calmante? E se ele tivesse tomado uma dose muito alta? E se tivesse dormido demais, ou pior, se o remédio tivesse tido efeito colateral? Não, não era nada disso, ele ligaria para ela... mas então a mãe lembrou-se do que ele dissera: os créditos estavam acabando. Talvez ele estivesse passando mal e não pudesse ligar por causa dos créditos.
- Ai, meu Deus, matei o meu filho!
O pior é que não tinha o telefone de nenhum amigo de Marquinhos. Não podia ligar para o trabalho dele. Era domingo. Decidida, entrou no carro e pegou a estrada.
- Preciso chegar enquanto ainda dá tempo!
Dirigiu nervosa, angustiada pelas mais pessimistas previsões. Calculou se daria tempo de chegar antes de seu querido Marquinhos ter morrido de fome e sede, incapaz de levantar da cama. Duas horas depois estacionou na frente do prédio. Nem fechou o carro. Não havia tempo para essas minúncias.
Já entrou gritando com o porteiro:
- Abra a porta do apartamento do meu filho. Ele está passando mal!
Foram o porteiro e o síndico, com uma chave mestra.
Ainda demoraram um pouquinho, pois o porteiro não sabia usar a chave. A mãe incetivava:
- Abre logo. Um minuto a mais pode ser tarde demais.
Deram com o Marquinhos sentado na poltrona, assistindo futebol, tomando cerveja e comendo salgadinhos.
Ele estava bem. Na verdade, estava ótimo, depois de uma magnífica noite de sono. O celular não atendia porque a bateria acabara e Marquinhos nem percebera. O síndico e o porteiro saíram rogando pragas.
A mãe, para não perder a viagem, ralhou:
- Onde já se viu? Em plena tarde de domingo você bebendo cerveja e comendo besteira! Se não fosse a sua mãe cuidar de você...

quarta-feira, março 28, 2007

Essa é para quem ficou curioso a respeito dos seriados e desenhos animados antigos. Tenho um amigo colecionador que me consegue seriados raros, que não foram lançados no mercado. O e-mail dele é magobardo@yahoo.com.
O brasileiro sempre encontra motivos para fazer piadas, até mesmo nos casos de escândalos. Dizem que uma das pessoas envolvidas no desvio de medicamentos do Estado (desvio que deu origem à operação Antídoto, da Polícia Federal) passou mal quando soube que ia ser preso e foi parar no Pronto Socorro. Lá, informaram: "Sinto muito, Doutor. Não vai dar para medicá-lo. O remédio que o senhor precisa é o que o senhor vendeu, mas não entregou para o governo...".

Case de Relações Públicas

Uma coisa que ensino aos meus alunos de Relações Públicas ou marketing é que um release deve ter interesse geral. Uma informação sobre uma empresa ou instituição só irá virar notícia se apresentar interesse para o público. Na prova, costumo colocar várias situações para que o aluno me diga qual delas daria um release. Por exemplo, uma ação social da empresa daria um release. Como exemplo de algo que não tem interesse público, o aniversário do dono da empresa. A realidade imita a anedota: um assessor de imprensa do Tribunal de Justiça fez um release justamente sobre o aniversário de um desembargador achando que isso daria notícia. O release virou piada e está sendo distribuido entre jornalistas e profissionais de marketing de Macapá como pérola. Um case, sem dúvida.
A mini-série Amazônia mostra algumas curiosidades sobre a nossa região. Uma delas: enquanto os serigueiros viviam uma vida miserável, as mulheres dos seringalistas mandavam lavar a roupa na Europa. Isso na época áurea da borracha, evidentemente.

segunda-feira, março 26, 2007

Da Amazônia
O jornalista acreano-amapaense, Élson Martins, vira personagem da minissérie “Amazônia”, na fase Chico Mendes. Élson como correspondente de grandes jornais do país divulgou a causa dos seringueiros e denunciou os crimes contra os seringueiros do Acre para o mundo. Fonte: Blog da Alcilene Cavalcante.

Ps: Gostei muito de ver, na minissérie, a criação a religião Santo Daime. Não é só as versões oficialescas que estão estão sendo mostradas pela autora.

Prometi falar do desenho animado do Planeta dos Macacos e aqui está. O desenho é uma verdadeira decepção, inclusive para aqueles que são fãs dos filmes. A animação é fraca, com muitas repetições de cena, embora isso necessariamente não seja um defeito grave. O desenho de Jornada nas Estrelas tem animação ruim, mas roteiro bom e o resultado final acaba sendo ótimo. Por outro lado, o filme Selvagem, da Disney, tem ótima animação, mas roteiro chato. Resultado: foi um fiasco de bilheteria.
O grande problema na animação dos macacos está no roteiro, com tantos furos que parece uma peneira.
Senão vejamos. O CD que tenho mostra a história aparentemente no segundo capítulo. A cronologia dos filmes é totalmente esquecida e é como se pela primeira vez uma nave fosse parar no planeta dos macacos. Um dos astronautas está sendo levado pelos gorilas, outro foi salvo por uma mulher selvagem. Uma vez na cidade, o astronauta foge. Todos, absolutamente todos os soldados macacos vão atrás dele, mas mesmo assim ele foge com facilidade impressionante e ainda encontra tempo para libertar todos os humanos presos pelos gorilas, pois encontra a prisão sem guarda. Aparentemente os macacos não aprenderam nada de segurança depois de tanto tempo...
Mas continuemos. Em uma seqüência posterior, os dois astronautas estão vistoriando uma região de montanhas quando vêm um grupo de militares simiescos se aproximando. A cena mostra o humano loiro enconstado numa pedra, olhando displicentemente para a frente e ele diz: “Parece que os macacos estão nos procurado”. E outro: “Se nos virem aqui, estamos ferrado!”. Qualquer um sairia correndo para se esconder, mas eles ficam lá parados, olhando o tempo. “É, parece que eles nos viram”. “Poxa vida, isso é horrível”, dizem eles, sem sair do lugar. Proatividade parece ser uma palavra desconhecida para esses dois homens. Fiquei imaginando a continuação do diálogo: “Eles estão a um quilômetro!” “Nossa, logo eles não vão nos alcançar se não corrermos”, “Agora eles já estão a cem metros!”, “Vamos fazer um lanche?”.
Mas os nossos heróis são salvos por uma montanha que se eleva na frente deles, escondendo-os, um artifício que os bons roteiristas chamam de Deus ex machina. Essa expressão significa algo exterior à história, que surge para salvar a situação. É chamada assim porque os dramaturgos gregos ruins constumavam baixar um deus no final da peça para costurar as pontas soltas ou para explicar situações não muito lógicas. Um Deus ex machina é quando o roteirista arranja uma saída totalmente desconhecida do leitor para salvar os heróis ou para resolver uma situação. É erro gravíssimo.
Depois dessa tremenda forçada de barra, os heróis ainda encontram uma porta secreta, por onde chegam ao mundo dos humanos subterrâneos. Nisso eles descobrem que estão na terra. O desenho foi feito no final da década de 1970, uma época em que todo mundo já sabia disso, mas mesmo assim o desenho faz um suspense desnecessário sobre isso.
No mundo dos subterrâneos eles encontram a terceira astronauta e fogem com ela num carrinho que corre por um trilho. Os subterrâneos têm duas formas de defesa: uma são ilusões, outra são raios emitidos pelos olhos. Então eles primeiro fazem aparecer uma parede de mentira e os heróis acham que vão bater, mas passam direto por ela. Depois acham que vão cair num buraco, mas, mais uma vez descobrem que é uma ilusão. Então eles se deparam com uma parede de fogo. Qualquer pessoa que tivesse passado pelas experiências anteriores aprenderia o bastante para saber que a parede é também uma ilusão, mas os nossos astronautas são burros como uma porta e morrem de medo do fogo. Quando passam por ele e descobrem que estão vivos, comentam entre si: “Quem diria, é uma ilusão!”. Será que eles aceitam pessoa com QI 0,1 na NASA?
Enquanto isso, os subterrâneos atiram neles com seus raios... e não acertam nada, nem os trilhos, nem os humanos, nem o carrinho. São quase cinco minutos de tentativa e nada. Uma impossibilidade matemática! Isso nos faz pensar que os subterrâneos aprenderam a atirar com um cego paralítico e epiléptico. Não acertar em absolutamente nada durante cinco minutos de tiroteio é mais difícil que ganhar na loteria, mas eles conseguem e os astronautas saem de lá sem um único arranhão.
O pior de tudo é que o episódio foi escrito por dois roteiristas. Será que nenhum deles percebeu os buracos no roteiro?

terça-feira, março 20, 2007

O início dos anos 1990 foram dourados para o rock paraense. Nessa época surgiram várias ótimas bandas nos mais variados estilos e Belém chegou a ter um festival que apresentava 24 horas de rock só com bandas locais. Entre todas as bandas, Mosaico de Ravena sempre se destaca por fazer um som inovador, que não conhecia limites. E eles eram muito bons de shows. Lembro de um desses que começava com um casal dançando tango e a banda aparecia atrás deles, o vocalista saindo de um caixão. A galera ia ao delírio. A música abaixo é do primeiro e, acho, único álbum. É interessante por discutir como o amor foi transformado em mercadoria numa sociedade consumista.

O amor, o cego e o espelho

Os leões de chácara encheram o amor de porrada e jogaram na calçada
ensangüentada calçada
A televisão mostrou o amor num lindo comercial de bronzeador
A polícia meteu o amor nas grades por suspeita de vadiagem
Os políticos meteram amor num livro e o povo linchou o amor
E o amor brotou no meio do asfalto e a escondido se multiplicou
Mateus foi na butique quando quis amar e saiu de lá com um lindo amor de seda javanesa
Mariana comprou um carro por amor e mostrou pras amigas seu amor azul-metálito
Márcia falou de amor com o filho e de como o amor poderia dar status
Mário andava sempre com muito amor na carteira
E Mônica se apaixonou pelo rádio gravador
E o amor brotou no meio do asfalto e a escondido se multiplicou

sexta-feira, março 16, 2007

Em sua coluna no site Bigorna, Gonçalo Jr, autor dos livros A Guerra dos Gibis e O Homem Abril, pergunta: por que os quadrinhos são a forma artística mais perseguida de todos os tempos? E responde: por que os quadrinhos são e sempre foram subversivos. Concordo, mas acrescentaria mais um detalhe: racismo. Os quadrinhos, no início, eram feitos quase que exclusivamente por judeus, de desenhistas, roteiristas a editores. Isso no auge do anti-semitismo. Então os gibis viraram "coisa de judeus", e, portanto, desprezíveis e dignos de perseguição.

Consegui com amigos algumas preciosidades: os desenhos animados de Jornada nas Estrelas, Planeta dos Macacos e Flash Gordon. Todos foram produzidos pela Filmation, a mesma que depois ficaria famosa com os desenhos de He-mam e She-ha.
A Filmation conseguia ser particularmente irritante quando queria fazer desenhos humorísticos. Alguns devem se lembrar de pelo menos umas três séries em que os personagens andavam duros e tocava uma musiquinha repetitiva de fundo, algo como íon íon íon...
Mas era uma boa produtora de desenhos mais sérios, especialmente de Ficção-científica.
O desenho de Flash Gordon é relativmente fiel à série de Alex Raymond, o que talvez seja um defeito. Flash Gordon é uma space opera, um tipo de ficção que se sustentava com um perigo a cada tira e um monstro a cada semana. Aprofundamento de personagens ou tramas mais elaboradas, nem pensar. A série da Filmation pega exatamente esse clima juvenil de catarse em que um herói vence todos os perigos e ainda conquista todas as moças bonitas que passam pela sua frente. Uma única mudança estranha é o visual da filha do vilão Ming. Nos quadrinhos ela é uma gata com saias esvoaçantes semi-transparentes. Nos desenhos ela parece um protótipo de She-ha.
Em Flash Gordon eles repetem à exaustão uma cena em que o herói corre na direção da câmera. Ela obviamente foi feita com uma técnica em que se filma atores e depois se desenha em cima, o que dá um ar realista. Ficou tão bom que depois eles repetiram a mesma cena em He-man e Tarzan, só mudando os personagens e o fundo.
Bem melhor é a série animada de Jornada nas Estrelas. Produzida pelo mesmo pessoal que fazia a série live-action, ela tem todos os elementos do original, mais o charme da animação. Há epsiódios pavorosos, como O vulcano infinito, que lembra muito um episódio da série original, o cérebro de Spock. Na história, seres vegetais raptam spock para cloná-lo em tamanho gigante e transformá-lo numa espécie de campeão da paz na galáxia. Lamentável. Mas também há bons episódios, como Perdido no esquecimento, que explora a infância de Spock e suas dúvidas sobre seguir mais sua origem vulcana ou humana. Há episódios divertidos, como O computador humorista, ou Mais pingos, mais problemas e outros mais críticos como A mágica de Megas-tu. Outros são muito criativos, como Paralelos, em que a Enterprise vai parar em uma dimensão em que tudo é ao contrário.
No final, entre mortos e feridos, salva-se todos. Pelo menos para os fãs.
Infelizmente o desenho só teve 22 episódios produzidos. As histórias, apesar de algumas concessões, eram adultas demais para crianças e os adultos não tinham costume de assistir a desenhos animados. Também pesou negativamente o fato de que a série foi transmitada em horário ruim, de manhã, na hora do trabalho, quando os fãs não podiam assistir.
Ainda não assisti ao desenho do Planeta dos Macacos. Quando assistir, digo aqui o que achei.
Compre o DVD com a série completa de Jornada nas Estrelas em desenho animado por R$ 79,90 no Submarino.

Minha filha pegou dengue. A doença já está tão banalizada em Macapá que, quando levamos no médico, ele disse: "Ah, é só uma denguezinha...". Enquanto isso, a Prefeitura faz campanhas, mas, parece-me de pouca utilidade. Do lado de nossa casa há um desses locais onde moram famílias ampliadas: cada agregado que chega vai aumentando a casa e no final já não sei nem mais quantas pessoas tem ali. E são porcos. Numa olhada rápida, percebemos sujeira, garrafas, copos jogados pelo chão, poças de água usada para lavar pratos... quando recebemos o pessoal dessas equipes da prefeitura, eu mostro o nosso quintal e depois de ouvir o mesmo "Seu quintal está limpo, não há nenhum foco de mosquito aqui", eu pergunto: "E os vizinhos aqui? É óbvio que se trata de um local propício para o mosquito da dengue", ao que a agente de saúde responde, balançando a cabeça: "A gente sempre fala com eles, mas não adianta...".

Não adianta nada colocar agentes na rua se eles não têm poder para fazer as pessoas limparem seus quintais. Multas para sujismundos talvez seja uma idéia. Outra idéia é voltar a passar os caminhões com veneno para o mosquito.

Se não forem tomadas medidas reais, drásticas, logo a dengue em Macapá será mais comum que a gripe...

quarta-feira, março 14, 2007

A revista O Pavio está fazendo sucesso. Segunda-feira começou a distribuição pelas bancas da cidade e os distribuidores encontraram várias pessoas nas bancas já querendo comprar. Hoje a revista foi notícia no Neorama de Quadrinhos. Ontem a publicação foi divulgada no blog da Alcilene Cavalcante.

O mesmo Neorama divulgou uma exposição dedicada ao meu compadre Joe Benett. O texto da exposição é de minha autoria.

terça-feira, março 13, 2007

Boas dicas de blogs sobre marketing:

Marketing de guerrilha

Blog de Marketing

Revista O Pavio chega às bancas

Já está nas bancas de Macapá a revista O Pavio. A publicação é voltada para o público universitário e pré-universitário e pretende tratar de temas de interesse desse segmento de forma divertida e descontraída.
A matéria de capa deste número fala sobre aqueles estudantes que não conseguem passar nas universidades públicas e não têm dinheiro para pagar uma particular. “O que fazer?”, pergunta a chamada de capa. O texto dá dicas que vão do FIES ao PROUNI passando por financiamentos das próprias faculdades e até a famosa vaquinha entre os familiares.
Há matérias também sobre a Universidade Estadual, sobre cursinhos gratuitos, sobre a faculdade de rock e sobre a polêmica entre a OAB e os cursos de Direito do Amapá.
Outro destaque da publicação é o encarte Lanchonete tira com fritas, voltado para charges de crônicas humorísticas. Personagens como o herói Capitão Albatroz, a banda Os disafinados da miséria e A desgraça desfilam pelo encarte arrancando risos dos leitores.
A revista é a primeira iniciativa a sair graças à Lei Estadual de Incentivo à Cultura e tem patrocínio da Monte Casa e Construção. A revista foi primeiramente analisada pela Comissão Técnica de Análise de Projetos (da Fundecap) e depois aprovada pela Comissão de letras do Conselho Estadual de Cultura.
O Pavio é dirigida pela jornalista Cíntia Souza e editada pelo professor Ivan Carlo. Elton Gomes é responsável pelo marketing, vendas e criação gráfica. Também participam do projeto as jornalistas Ana Girlene e Ronelli Aragão e os desenhistas Andrew, Honorato e Dinaelson.

quinta-feira, março 08, 2007

O jornal A Gazeta publicou, na coluna Gazetilha, uma nota sobre a polêmica OAB, que reproduzo aqui:
"A OAB do Amapá já declamou em prosa e verso que as faculdades de Direito do Amapá não têm qualificação. Mas, vale a pena uma reflexão. A instituição promoveu exame da ordem, passo necessário para que o bacharel possa exercer a advocacia, e dos 130 inscritos, só 25 foram aprovados na primeira fase. Ocorre que alguns bacharéis não classificados entraram com recurso questionando o gabarito da prova. Resultado: A OAB anulou doze questões da prova por ela elaborada. De 25 classificados, agora são mais de 70 os aprovados na primeira fase.
E agora a pergunta que não quer calar: é o ensino superior de Direito do estado que é fraco ou é a OAB que não tem competência para elaborar suas provas?"
BUSH GO HOME!

quarta-feira, março 07, 2007

Bush está chegando. Ele vem pedir para o Brasil moderar os países socialistas da América Latina e quer que passemos a tecnologia de produção de álcool para os países da América Central. Mas nem pensa em diminuir as taxas alfandegárias para o álcool brasileiro. Ah tá... só porque ele tem a cara do mascote da MAD...

terça-feira, março 06, 2007

A nova novela da Record despertou imediatamente comparações com a série Heroes, a de maior sucesso nos EUA atualmente, chamada de o novo Lost. Mas é bom lembrar que Heroes é baseado em várias histórias em quadrinhos, em especial Watchmen, Rising Stars e, claro, X-men.
Assisti hoje ao programa Café com Notícias (94,5 - às 7 horas). As duas apresentadoras, Márcia Corrêa e Ana Girlene, são minhas ex-alunas e dá muito orgulho ver o bom trabalho das duas.

segunda-feira, março 05, 2007

Quem é leitor assíduo deste blog deve lembrar que quase fui expulso de uma lista de discussão sobre roteiros de novelas quando comecei a postar mensagens fazendo uma relação entre o roteiro de novela e o roteiro de quadrinhos. Os integrantes mandaram em peso mensagens ao moderador pedindo para me tirar da lista. Agora leio no Universo HQ que o Tiago Santiago (o dramaturgo mais festejado da lista de discussão) vai escrever uma novela baseada nas histórias em quadrinhos. Tem até personagens super-poderosos. A vingança é doce...

domingo, março 04, 2007

O Neorama dos Quadrinhos publicou uma notícia sobre meu livro Robin Hood. Também através do Neorama eu fiquei sabendo de um blog que publicou uma biografia minha. Obrigado.

sábado, março 03, 2007


Quando eu era criança havia uma pilhéria segundo a qual os portugueses só tomavam banho aos sábados. É uma injustiça e uma inverdade histórica. Quem tinha o costume de tomar banho aos sábados eram os judeus. Os portugueses tomavam, quando muito, um banho por ano. Muitos passavam a vida sem tomar banho. Influência religiosa. Acreditava-se que o banho era um hábito que favorecia a promiscuidade e a doença. Pela crença dos séculos XV, XVI e XVII, o banho abria os poros, deixando aberto o caminho para doenças, levando até mesmo à morte. Se você vivesse nessa época e tivesse o costume de tomar banhos, digamos, semanais, corria o risco de ser preso e condenado pela Inquisição (essa mesma de que faz parte o atual Papa) por prática judaizante.