O segundo número de Esquadrão Atari é uma edição morna, de preparação para a grande narrativa que viria a seguir. De fato, não acontece quase nada de relevante. Mas nem por isso é uma revista menos empolgante. Isso graças à maestria da dupla Gerry Conway e Garcia Lopez.
A trama é focada principalmente em Dart e Blackjack. Depois
de levarem o calote do general Ki, ambos aderem aos rebeldes, para desespero de
Blackjack, já que estes estão em desvantagem, sendo massacrados pela artilharia
no alto de um monte. Embora briguem o tempo todo, a química entre os dois é
óbvia, fazendo com que sejam dois dos personagens mais carismáticos num grupo
que só tinham personagens carismáticos.
A dinãmica entre os dois personagens era um dos pontos altos da série.
Após conseguirem derrotar a artilharia, os dois enfrentam um
novo inimigo, Necromius, um alienígena canibal enviado pelo misterioso vilão da.
A forma como Dart o vence é mais uma amostra da sintonia dela com Blackjack e,
ao mesmo tempo, a sintonia entre os dois criadores da série. A sequencia é
divertida, tem ação na medida certa, não é forçada e faz todo o sentido.
Só por imagens como essa a série já valeria a pena.
É nesse número que vemos, pela primeira vez, Martin Champion,
o pai de Tormenta. No passado ele conduziu a humanidade rumo a seu novo
planeta, mas agora é um cientista amargurado, crente que a humanidade irá
enfrentar sua maior ameaça.
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