quarta-feira, agosto 21, 2024

Perry Rhodan – Céu sem estrelas


Imagine um planeta navegando sozinho por entre as estrelas. Esse é o mote do volume 95 da série Perry Rhodan, Céu sem estrelas. O título é uma referência ao fato de que um observador que estivesse entre as galáxias veria um cenário totalmente negro.

Esse volume, escrito por Clark Darlton, é continuação de outro, Vôo para o infinito, número 32 da série. Naquele volume, o ser imortal leva Rhodan para conhecer uma civilização cujo sol escapou da galáxia e que empreende um plano para voltar, acionando um mecanismo de propulsão no próprio planeta.

Na história em questão, o ser imortal, chamado Ele, ou Aquilo, não consegue mais sentir os pensamentos dos barconianos – e manda Rhodan, Wuriu Sengu e Gucky para verificarem o que está acontecendo.

A capa original alemã. 


Embora a história em si seja muito interessante, e repleta de mistérios – Rhodan e seus mutantes descobrem um mundo que parece invadidos pos seres invisíveis e intangíveis – o que realmente chama atenção é a descrição da viagem e o fascínio dos personagens com a grandiosidade do cosmo. Afinal, se nossa galáxia parece grande, ela é apenas uma das muitas galáxias no universo. “É pena que só tenhamos essa palavra”, diz Rhodan, à certa altura. “Ela nem de longe exprime o que queremos dizer. Um planeta é grande, um sol também. E também dizemos que o universo é grande... “

Outro trecho mostra como os personagens ficam abalados com essa visão:

“- Estamos percorrendo mais de um ano-luz por segundo. – disse Rhodan, em tom comovido. Sua voz tremia ligeiramente.

Pousou a mão sobre o ombro do rato-castor, que raramente ficava quieto. Porém agora estava tão abalado com a visão que se oferecia, que não conseguia pronunciar uma única palavra”.

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