sábado, agosto 26, 2017

Por que Auschwitz não foi bombardeada?


Desde o dia 7 de julho de 1944, aviões e bombardeiros norte-americanos e britânicos passaram a voar sobre as linhas ferroviárias que levavam a Auschwitz. Para bombardear as linhas ou o campo não seria necessário nem mesmo um desvio de rota. De julho a novembro de 1944, as áreas de Blechhammer e outros alvos próximos a Auschwitz foram atingidas dez vezes em operações que envolveram 2.800 aviões. No dia 20 de agosto, em uma operação com 227 aviões, 127 dos quais de grande porte, foram despejadas 1.336 bombas sobre a fábrica I.G. Farben-Monowitz, a menos de dez quilômetros a leste das câmaras de gás de Auschwitz. Estas permaneceram intactas. Entre os dias 7 e 20 de novembro, uma refinaria de petróleo, distante cerca de 75 km de Auschwitz, foi atacada dez vezes. O próprio campo foi atingido acidentalmente duas vezes. Muitas dessas missões voaram durante longo tempo sobre os trilhos da morte e bombardeá-los teria sido extremamente fácil. Os líderes judeus acreditavam, à época, que se fossem danificadas as estradas de ferro que levavam os judeus à Polônia haveria pelo menos um atraso nas deportações.
Então, surge a pergunta: por que os campos de concentração, ou as linhas ferroviárias que levavam até eles não era bombardeadas? Não faltavam apelos feitos pelas lideranças judaicas. Muitas pessoas que conseguiam fugir dos campos informavam os aliados sobre o que estava acontecendo e evidências mostram que Stalin, Roosevelt e Churchil já sabiam do holocausto desde 1942. Até mesmo fotografias foram tiradas dos campos de concentração.
Os comandantes aliados alegavam que os ataques aos campos não seriam viáveis e que a única forma de ajudar os judeus era apressando a derrota do III Reich. Além disso, argumentavam que ataques aos campos poderiam matar também os prisioneiros.

A verdade cada vez mais evidente é que não havia qualquer interesse por parte dos líderes Aliados em salvar judeus e outros povos perseguidos pelos nazistas. O único que parece ter se interessado pelo assunto foi Churchil, mas sua opinião não teve peso diante dos líderes da URSS e dos EUA.

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